Passadas as eleições, feito o balanço político,
comenta-se que cerca de 300 candidatos, ditos de fora, foram votados em Feira
de Santana, desviando daqui milhares de votos. O resultado disso é que não
elegemos nenhum deputado federal e ainda perdemos um estadual. Quanto aos
federais, o irmão Lazaro que foi eleito com muitos votos em Feira de Santana,
quer ocupar o posto de representante político da cidade. Mas, para isso, ainda
precisa demonstrar alguma afinidade e trabalho pela cidade, porque, por
enquanto, apesar de morar em Feira há 10 anos, ainda vota e tem domicilio
eleitoral em Salvador.
Entre os estaduais, José de Arimateia é membro
de um grupo religioso, e pode ser transferido da cidade ou até mesmo do estado
a qualquer momento. Targino Machado apesar de ter transferido seu domicilio
eleitoral para Feira de Santana, ainda não mostrou serviço que justifique os
votos que recebe aqui. Temos então apenas Carlos Geilson e Zé Neto como deputados
genuinamente feirenses.
Não se trata de xenofobia da minha
parte. Mas, apenas de constatação de fatos. Aliás, a xenofobia em Feira de
Santana se manifesta de forma conveniente. Vejamos o caso de Fernando de
Fabinho que foi praticamente expulso da política da cidade por tantos ataques
injustos que sofreu, culminando com sua exclusão como candidato a prefeito em
2008. Fernando quando se candidatou a deputado, embora tendo sido prefeito de
Santa Barbara, já morava em Feira de Santana, onde tinha empresas, estudava na
UEFS e suas filhas estudavam em colégios locais. Além disso, mantinha escritório político em
Feira, Santa Barbara e Salvador. O seu rápido crescimento político, que o levou
à Câmara Federal e o credenciou como candidato a prefeito de Feira, despertou a
xenofobia no seio dos políticos locais e seus seguidores.
A derrota de Paulo Souto, quer se admita
ou não, abala o prestigio do prefeito Jose Ronaldo que, queira ou não, terá o
seu nome atrelado a essa perda de representatividade política que a cidade
sofreu. É bem verdade que eleição de prefeito e vereador é diferente da de
governador e deputados. Temos dois anos pela frente até as eleições municipais de
2016. Quem quiser se eleger vai ter que “ralar” muito e mostrar muito trabalho político
e administrativo para obter sucesso.
Ah! E gastar muito dinheiro também.
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