quarta-feira, 20 de maio de 2015

Indonésias têm de provar que são virgens para entrar no Exército

Na Indonésia, uma jovem que queira ingressar nas Forças Armadas precisa submeter-se ao que vem sendo chamado de algo "cruel, degradante e humilhante": um teste de virgindade.
Até pouco tempo atrás, esse exame também era obrigatório para noivas de militares.
Agora, a prática vem sendo alvo de críticas de diversos setores, e a ONG de direitos humanos Human Rights Watch (HRW), que entrevistou muitas dessas mulheres, vem fazendo uma campanha para que o governo do país coloque um fim a esses testes.
Os testes também foram alvo de críticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirmou que os exames deveriam ser banidos, “por não terem nenhum validade científica”.
As provas de virgindade são obrigatórias para as recrutas militares e para as jovens que queiram entrar na Polícia Nacional, segundo a jornalista da BBC Josephine McDermott.
Segundo a HRW, governos locais e alguns serviços públicos civis também vêm defendendo o uso do teste na hora da contratação.
Há quem vá além: em fevereiro, as autoridades na Província de Java Oriental divulgaram um plano que obriga garotas a certificar sua virgindade antes de se formarem na escola secundária.
No exame, um médico usa dois dedos para abrir a vagina da mulher para tentar deduzir o estado do hímen e “frouxidão” vaginal

"As Forças Armadas da Indonésia devem, imediatamente, colocar um fim ao uso do chamado teste de virgindade, que viola as leis internacionais de direitos humanos, que proíbem o tratamento cruel, desumano e degradante. Esse exame é uma forma de violência de gênero”, afirmou a ONG em um comunicado. Você pode ler a matéria completa no BBCBrasil

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