quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sem larvicida, Feira precisa pedir ajuda para combater chikungunya

Em Feira de Santana, cidade com o maior número de casos de chikungunya, o produto para matar larvas do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença, da dengue e do zica vírus, está em falta. O problema começou há 15 dias. Sem estoque, a prefeitura conseguiu 10 kg com a cidade vizinha, Serrinha. Bem menos do que os 60 kg do produto, que usa a cada 45 dias.
A aplicação do produto ajuda a combater a larva do mosquito e evitar que ela se desenvolva. O tempo de ação do larvicida é de cerca de 45 dias. Após esse período, o agente deve voltar às casas e fazer novamente o tratamento. No entanto, os agentes de endemias enfrentam problemas para desenvolver os trabalhos. Segundo eles, a prefeitura não tem tido estoque suficiente de larvicida para combater os focos do mosquito.
"O larvicida já se encontra no Brasil, está no Rio de Janeiro, que é central nacional de distribuição. Quarta-feira da próxima semana vai ser liberado em nível nacional. Mas a gente ainda não tem uma data precisa para esse larvicida chegar ao estado da Bahia", afirma Edy Gomes, diretor do Núcleo Regional de Saúde.
Para tentar dar continuidade aos trabalhos de controle do mosquito, o centro de endemias pediu ajuda ao municipio de serrinha, que cedeu 10 kg do larvicida. "É muito pouco, porque hoje nós trabalhamos a cada ciclo com quase 60 kg. Então 10 kg hoje é só um paleativo", conta o coordenador do Centro de Endemias, Edilson Matos. Caso o produto não chegue nos próximos dias, segundo o Centro de Endemias, o trabalho de combate ao aedes aegypti pode ficar comprometido. (G1)


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