Em Feira de
Santana, cidade com o maior número de casos de chikungunya, o produto para
matar larvas do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença, da dengue e do
zica vírus, está em falta. O problema começou há 15 dias. Sem estoque, a
prefeitura conseguiu 10 kg com a cidade vizinha, Serrinha. Bem menos do que os
60 kg do produto, que usa a cada 45 dias.
A aplicação do
produto ajuda a combater a larva do mosquito e evitar que ela se desenvolva. O
tempo de ação do larvicida é de cerca de 45 dias. Após esse período, o agente
deve voltar às casas e fazer novamente o tratamento. No entanto, os agentes de
endemias enfrentam problemas para desenvolver os trabalhos. Segundo eles, a
prefeitura não tem tido estoque suficiente de larvicida para combater os focos
do mosquito.
"O
larvicida já se encontra no Brasil, está no Rio de Janeiro, que é central
nacional de distribuição. Quarta-feira da próxima semana vai ser liberado em
nível nacional. Mas a gente ainda não tem uma data precisa para esse larvicida
chegar ao estado da Bahia", afirma Edy Gomes, diretor do Núcleo Regional
de Saúde.
Para tentar dar
continuidade aos trabalhos de controle do mosquito, o centro de endemias pediu
ajuda ao municipio de serrinha, que cedeu 10 kg do larvicida. "É muito
pouco, porque hoje nós trabalhamos a cada ciclo com quase 60 kg. Então 10 kg
hoje é só um paleativo", conta o coordenador do Centro de Endemias,
Edilson Matos. Caso o produto não chegue nos próximos dias, segundo o Centro de
Endemias, o trabalho de combate ao aedes aegypti pode ficar comprometido. (G1)
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