2016 foi o ano que Ronaldo consolidou o estilo administrativo e
venceu mais uma eleição caminhando para 20 anos de domínio absoluto do
poder local.
O governo de Tarcísio Pimenta- um presente que Ronaldo pediu aos
eleitores-, foi uma espécie de viúva de Roque Santeiro - a que era sem
nunca ter sido-, e, que, apesar das múltiplas denúncias feitas contra o
prefeito, que chegou esfacelado a eleição, não resultou em prejuízo ao
prestígio de Ronaldo.
Ronaldo sempre foi o favorito para esta eleição, mas um prefeito
conseguir mais de 70% dos votos válidos, com sua maior aprovação após
tantos mandatos é sinal de uma capilaridade impressionante. A rigor, a
oposição deu sinal de vida apenas com Jairo Carneiro. As demais
campanhas apenas marcaram espaço e cumpriram tabela, antes do
rebaixamneto.
Tamanho domínio administrativo e controle absoluto sobre todas as
demais lideranças mantidas sob o sapato- e sem grito-, credenciou
Ronaldo para ser peça do jogo sucessório baiano, seja como candidato,
vice, Senador, ou futuro secretário de um eventual governo ACM Neto,
afinal, ninguém larga a administração do orçamento de Feira para cumprir
pauta de partido na Assembleia.
O futuro da política baiana a Deus e a Lava Jato, pertencem, mas sem dúvida que 2016 foi o ano que Ronaldo lacrou.
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