terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Os segredos de Cingapura, apontado como o país com a melhor educação do mundo



Cingapura dominou os resultados do Programa de Avaliação Internacional de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), divulgados nesta terça-feira.

Cerca de 540 mil estudantes de 15 anos em 70 países participaram do exame, realizado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"As provas não só avaliam se o estudante pode reproduzir os conhecimentos adquiridos, mas se é capaz de ir além do que aprendeu e aplicá-los em situações pouco familiares e fora da escola", diz o comunicado do Pisa.


Isso requer a habilidade de "explicar fenômenos científicos, interpretar dados e realizar experimentos." Com base nestes critérios de avaliação, Cingapura ficou em primeiro lugar nas três disciplinas avaliadas: Ciências, Matemática e Leitura.

O Brasil obteve posições baixas em todas elas, com um desempenho inferior à avaliação de 2012, e abaixo da maioria dos países da América Latina que também fizeram parte do teste: foi o 59º em Leitura, 63º em Ciências e 65º em Matemática.

Já Cingapura ganhou posições nas três. Em 2012, havia sido o segundo em Leitura e Matemática e o terceiro em Ciências.

Mas o que explica esse excelente desempenho dessa ilha-Estado do Sudeste asiático? Brandew Jeffreys, editora de Educação do site da BBC, foi até lá conferir. Confira seu relato:

"Se você pensa que Matemática é difícil, não vai conseguir aprender", diz Hai Yang, de 10 anos.  Junto a outros alunos da turma 4D da escola primária Woodgrove, ele está explicando as aulas da disciplina que eu estava acompanhando.

A classe trabalhava em um problema. Os estudantes se revezavam, levantando-se para dizer como haviam resolvido a questão. E faziam isso em inglês, uma das diversas línguas faladas em Cingapura.


No fim das contas, havia mais de uma solução correta. O mais impressionante era sua dedicação para entender exatamente como fazer isso. "Se apenas copiarmos a resposta dada pelo professor, quando crescermos talvez a gente não saiba mais como resolvê-lo", diz outra aluna, Megna. Click no link e leia mais no BBCBrasil

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