terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Cinco lições dos países com a melhor educação do mundo



Mais uma vez os países da Ásia ocupam os primeiros lugares no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) - e Cingapura, uma cidade-estado pouco maior que o Vaticano e Mônaco onde a maioria da população é de origem chinesa, é líder indiscutível.

A prova coordenada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi aplicada no ano passado em mais de 500 mil jovens de 15 a 16 anos em 70 países e territórios, incluindo o Brasil.

O Pisa mediu o desempenho em Ciências, Leitura e Matemática. Os dez lugares com os melhores resultados foram Cingapura, Japão, Estônia, Taiwan, Finlândia, Macau, Canadá, Vietnã, Hong Kong e China.

A avaliação acontece a cada três anos e oferece um perfil básico de conhecimentos e habilidades dos estudantes, reúne informações sobre variáveis demográficas e sociais de cada país e oferece indicadores de monitoramento dos sistemas de ensino ao longo dos anos.

Apesar de alguma melhora em Ciências e Matemática em lugares como o Peru e a Colômbia, os países da América Latina seguem apresentando um desempenho muito distante das nações que lideram a avaliação.
A melhor posição entre os latino-americanos foi para a cidade de Buenos Aires - um 38º lugar em ciências. A pior foi a da República Dominicana, 70º - e último - lugar em Ciências e Matemática.

OCDE explicou que o Pisa não trouxe um resultado geral para a Argentina porque o pequeno número de colégios participantes da avaliação no país não permitiu que fossem obtidos resultados estatísticos consistentes.

Andreas Schleicher, diretor de educação da OCDE e coordenador das provas do Pisa, destacou À BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, cinco mudanças que o Brasil e a América Latina em geral devem fazer para melhorar sua educação.Confira aqui.



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