As comemorações estão espalhadas em toda parte, a nossa realidade vira
uma rotina diferente em seu jeito de ser.
Para muitas pessoas o Natal é um período de festas, brincadeiras, trocas de
presentes, reunião em família e exaustivas idas aos shoppings e centros
comerciais da cidade. As comidas, as bebidas, os enfeites natalinos, uma linda
árvore repleta de adereços, as inúmeras confraternizações, ou simplesmente
esperar pela chegada do bom velhinho para realizar o sonho de alguma criança.
Esta é uma ideia atual e muito presente na maioria das pessoas, este é o Natal de cada um. De fato, sabemos que o Natal tornou-se uma das mais evidentes festas comerciais em todo o mundo ocidental, fazendo com que as expectativas dos comerciantes sejam turbinadas pelos muitos lucros e pela possibilidade de grandes ganhos materiais. É. Mas, considerando que a ideia fundamental do Natal faz alusão a um dia natalício, ou seja, de nascimento, eu pergunto a você: e o aniversariante, onde fica?
Esta é uma ideia atual e muito presente na maioria das pessoas, este é o Natal de cada um. De fato, sabemos que o Natal tornou-se uma das mais evidentes festas comerciais em todo o mundo ocidental, fazendo com que as expectativas dos comerciantes sejam turbinadas pelos muitos lucros e pela possibilidade de grandes ganhos materiais. É. Mas, considerando que a ideia fundamental do Natal faz alusão a um dia natalício, ou seja, de nascimento, eu pergunto a você: e o aniversariante, onde fica?
Ficou totalmente ofuscado por um velhinho obeso, de barbas brancas, vestido de
vermelho, vindo da Lapônia, em um trenó puxado por renas, voando pelo espaço,
“trazendo brinquedos para todas as crianças”. Hoje, esse velhinho é o símbolo
da festa e atração principal no aniversário que nem sequer é dele.
Quando vejo nestas decorações de lojas e shoppings uma imagem do simples
presépio, eu penso: Onde é que ficou perdido este Natal? Aquele em que
lembramos da cidade de Belém, de José e Maria em uma simples estrebaria repleta
de animais que estavam ao lado do menino Jesus, o Rei que não possuía palácios
e nem usava uma rica coroa igual a dos reis Baltazar, Melquior e Gaspar. Este
rei que nasceu neste dia para nos mostrar a humildade em reconhecermos a nossa
inferioridade, em aprendermos com ele que em tudo é possível perdoar, a sermos
diferentes por pensarmos assim.
Este Natal que mostra nascimento, mudanças interiores e promessas de um mundo
melhor. Este ainda é o meu Natal e é o que eu quero mostrar a minha família,
amigos, conhecidos e a todos que Natal é todo dia.
É
interessante observar como muitas pessoas, de várias maneiras, alimentam o
momento mágico do Natal para as crianças e esquecem de alimentar a si mesmas,
como se o Natal fosse uma festa infantil, um direito de sonhar exclusivo da
infância. Entretanto, a magia também pode concretizar-se e ser vivenciada pelo
adulto, de uma maneira muito especial. Basta que ele queira dar mais do que
receber e que o presente ofertado seja o afeto. Esse é um movimento
mágico que só o adulto é capaz de fazer...
A verdade é que, independente da idade, existe uma criança dentro de cada um de nós e ela precisa de sonhos e de magia. Aquela magia que dá cor à vida e que é parceira da fé, daquilo que não se pode ver, mas que alimenta a alma e é capaz de renovar esperanças. Resgate sua fé no que pode fazer ao acolher alguém, no abraço, no momento que une a família, nas brincadeiras que podem ser criadas.
A verdade é que, independente da idade, existe uma criança dentro de cada um de nós e ela precisa de sonhos e de magia. Aquela magia que dá cor à vida e que é parceira da fé, daquilo que não se pode ver, mas que alimenta a alma e é capaz de renovar esperanças. Resgate sua fé no que pode fazer ao acolher alguém, no abraço, no momento que une a família, nas brincadeiras que podem ser criadas.
Acima de tudo, resgate sua fé lembrando-se do aniversariante e seguindo os seus
ensinamentos.
Feliz Natal!
PS: Publicado em 2012.
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