sábado, 13 de agosto de 2016

A ganância insaciável dos bancos e a tortura sobre os clientes, sempre inseguros

Vejo notícia nesta Tribuna sobre o aumento dos valores das taxas que os bancos cobram dos seus clientes, como forma de compensar “a queda nos lucros”.
Sinceramente, eis algo que me deixa chocado, revoltado.
Os bancos, no Brasil, lucram mais do que em qualquer outro país, proporcionalmente falando.
Desde Sarney, passando por FHC, Lula, Dilma e agora com Temer, este é um setor que ganha fortunas fabulosas, lucrando bilhões e bilhões de reais por ano e influenciando diretamente o governo.
E são protegidos como se fossem caso de segurança nacional.
A contrapartida que dão aos seus clientes comuns, aqueles do dia a dia, que pagam contas, recebem salários através dos bancos, enfim, fazem dezenas ou centenas de transações que geram fortunas, é o desprezo: enormes filas, TOTAL insegurança, um horror!
Os bancos lucram tanto que estão se lixando para os caixas eletrônicos explodidos diariamente em todo o País e retiraram, até, os seguranças que ficavam no autoatendimento das agências após o fechamento destas.
Tratam bem, APENAS, os chamados clientes VIP, que têm até agências específicas para eles.
E tratam pessimamente seus funcionários.
Não têm, enfim, essas instituições, o menor respaldo para aumentar tarifas alegando “prejuízos”.
Quem é dono delas sabe EXATAMENTE do que estou falando.

Comprometimento

É impressionante como a chamada grande mídia está comprometida com o grande negócio dos esportes, o que se pode perceber claramente em eventos como Copa de Futebol e, atualmente, Olimpíada.

Bem, só hoje, às 22 horas, saberemos de verdade.
Senhor prefeito de Salvador: motoristas desta cidade continuam aguardando que o senhor  DETERMINE ao chefe da Transalvador que, ao lado da aplicação milionária de multas, faça alguma coisa para o trânsito fluir melhor, em pontos críticos.
A overdose de cobertura da Olimpíada está torrando o saco da MAIORIA dos telespectadores comuns, aqueles que usam somente a TV aberta.
Aliás, por falar em cobertura de Olimpíada, em certos momentos chego a pensar que a minha TV virou um aquário: só tem piscina, para todo lado.


Nem mesmo os comentaristas estão livres para dizer o que realmente pensam.
Fracasso e erros óbvios viram lances “de má sorte” e coisas que tais.
Olha, chega a dar náusea assistir a certas transmissões, principalmente de futebol.
Mas grana é grana...

Eu cantei a pedra. Será?
Mas eu disse aqui, há pelos uma semana, que o dito craque Neymar não iria jogar até o fim desta Olimpíada.
Como sempre, “arranjaria” uma contusão para não correr o risco de participar de uma derrota fragorosa.
Bem, anteontem ele já saltou do ônibus, em São Paulo, capengando.
Caso esteja fora hoje, será mais um exemplo da sua fuga em defender o Brasil, como fez na Copa do Mundo e na Copa América.

Insisto no trânsito
Não aguentamos mais ver a cidade sem UM PREPOSTO sequer do órgão (salvo em Copa e Olimpíada) nas ruas, orientando e facilitando o trânsito.
É um deboche!

A TV fechada agradece (I)
Com isso, essas redes vêm prestando excelente serviço à TV por assinatura, que, com o barateamento de seus custos para o cliente, têm conquistado cada vez mais clientes.

A TV fechada agradece (II)
Olha, o grande erro – e digo isso sem nenhuma pretensão – dos editores televisivos da rede aberta é pensar que TODO mundo só quer saber de Olimpíada.

Por que não fazem – e aqui parabenizo nosso diretor de Redação e editor chefe da Tribuna, meu amigo Paulo Sampaio – como esta folha, que, em meio a muito destaque em relação aos jogos, prioriza manchetes com assuntos mais sérios e que nos interessam de verdade?

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