O legado da
Rio 2016 trará poucos benefícios para a população mais carente - esse é o tom
de diversas reportagens críticas sobre a Rio 2016 que circulam na imprensa
internacional nesta terça-feira.
Já um outro
artigo sobre os "brasilionários" olha para um lado menos conhecido
das obras realizadas no contexto dos Jogos: a relação entre as empreiteiras e
as poderosas famílias que as controlam e os recentes escândalos de corrupção.
O britânico Guardian
dedica a capa de seu caderno 2 a uma coletânea de diários escritos ao longo
de um ano por três jovens moradores das favelas do Alemão, Rocinha e Maré. Uma
das frases destacadas é: "Espero que os Jogos Olímpicos terminem logo,
porque o único legado será a repressão, a militarização e a guerra."
Em seus
textos, os jovens relatam um cotidiano de violência, mortes nas mãos de
policiais e traficantes, negligência e abandono.
'Limpeza'
No site da
rede de TV americana ABC, uma reportagem dá voz a ativistas de direitos humanos
segundo os quais a proximidade dos Jogos trouxe um "aumento
alarmante" no número de mortos pela polícia carioca.
Para a organização Anistia Internacional, os
policiais estão fazendo uma "limpeza" antes do evento que colocará a
capital fluminense sob os holofotes do mundo nas próximas semanas.
Citando uma
reportagem da BBC no ano passado, a rede ABC observa que associações de
policiais também apontam para o alto número de policiais mortos. Click aqui e leia mais no BBCBrasil
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