O alerta foi dado na prestigiosa revista
Science e foi direcionado aos
líderes mundiais: para conter o desenvolvimento de superbactérias, aquelas
resistentes a todos os tipos de antibióticos, a população geral não deve tomar
mais de 8 doses diárias de antibióticos ao ano.
A pesquisa foi enviada às Nações Unidas,
para que vire recomendação oficial. "Nenhum país deve consumir mais do que
a dose média global: 8,5 doses diárias per capita ao ano. Calculamos que
isso poderia diminuir o consumo de antibióticos em 17,5% no mundo todo",
diz o estudo. O número, claro, é uma médias Pessoas saudáveis deveriam
evitar totalmente os antibióticos, para que quem precise puder tomar do
que 8 doses.
A recomendação veio depois do aumento no
consumo de antibióticos e na prescrição sem necessidade. Esse tipo de remédio
não é eficaz em casos de gripe (que é uma doença viral) e na maior parte das
inflamações da garganta, por exemplo. Cada vez que alguém toma um
antibiótico sem motivo, acaba matando a fauna natural de bactérias protetoras
juntos com as malignas - e deixa sobreviver apenas as mais fortes. Isso pode
causar o surgimento de superbactérias.
Mortes por superbactérias são comuns
dentro de hospitais, onde as pessoas já estão com a saúde debilitada. O medo é
que esse tipo de doença possa se espalhar também pela população comum - e aí a
ciência não teria como se defender. Casos de superbactérias aconteceram no
fim de 2015 em três fazendas britânicas, por exemplo.
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