segunda-feira, 8 de agosto de 2016

No meio de um show que às vezes beirou o surrealismo, uma situação inédita no poder

Afinal, quem é o presidente do Brasil? Muito provavelmente esta dúvida ter pairado na mente daqueles que vieram do exterior para assistir aos Jogos Olímpicos, principalmente dos que compareceram à abertura do evento, no Maracanã, na última sexta-feira.
É que lá estava um presidente interino que sequer foi anunciado pelos alto-falantes do estádio, já que tentava preservar-se ao máximo das inevitáveis vaias. Fora da festa, mas lamentando-se publicamente por não estar participando “de uma festa que nós preparamos ao longo de anos”, está a presidente afastada Dilma Rousseff.
Bem, quanto a Michel Temer, ele teve que falar, ainda que de forma muito sucinta, declarando que os Jogos estavam abertos, e mesmo assim foi alvo de vaias. Também não custa lembrar que Dilma foi estrepitosamente vaiada no Itaquerão (São Paulo), na abertura da Copa do Mundo, em 2014, além de ser xingada.
Bem, constrangimentos à parte, é sempre bom lembrar Nelson Rodrigues que disse, certa feita: “No Maracanã, o público vaia até minuto de silêncio”. É isso aí.

Apagão
Ainda pairam sobre os motoristas algumas dúvidas sobre a obrigatoriedade de dirigir com farol baixo aceso durante o dia, nas rodovias. Por exemplo, muitos ficam sem saber como fazer no trecho urbano da Estrada do Coco, em Lauro de Freitas, já a partir do aeroporto. Outra queixa diz respeito à falta de placas de advertência no início das rodovias, lembrando ao motorista que deve acender os faróis. Verdade que a medida foi bastante divulgada, mas, até todos se habituarem, bem que caberia um a sinalização chamativa.

Suprema ironia, senhores! (I)
A notícia: “A sala de imprensa do Centro Nacional de Tiro dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foi alvo de uma bala perdida na tarde deste sábado (6), durante a disputa da classificatória da PISTOLA de ar 10m (tiro ao alvo). Ainda não se sabe de onde veio o disparo que perfurou a tenda de imprensa.”  Será que quem atirou está querendo também uma medalhinha?

Suprema ironia, senhores! (II)
Aliás, por falar em prova de tiro ao alvo na Olimpíada, por que o Brasil admite esta modalidade, já que tem horror (sic) às armas, proibindo até mesmo a venda de brinquedos que imitem revólveres, fuzis etc.?
Ora, se é para radicalizar na “pacificação” do povo, o governo deveria proibir terminantemente este “péssimo” exemplo de tiro ao alvo. Onde já se viu?!

Abater para cair onde? (I)
A todo momento, a mídia televisiva mostra caças da Força Aérea Brasileira voando sobre o Rio e lembra que, como parte do rígido sistema de segurança a fim de evitar atos terroristas, os pilotos militares estão autorizados até mesmo a abater aviões estranhos que não obedeçam a ordem de afastar-se.
Tudo bem. Funciona assim mesmo. Mas a pergunta que fica é: vão abater e os abatidos cairão onde?! Em cima do público?

Abater para cair onde? (II)
O temor não é de todo paranóico, visto que os resultados de perseguições policiais terrestres, no Brasil, é quase sempre calamitoso, devido à falta de técnicas mais apuradas para agir em tais momentos.
Imagina-se que no ar a situação chega a ser ainda mais delicada. Vai daí que...

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