terça-feira, 16 de agosto de 2016

De admissão de erro a proposta de plebiscito, a carta de Dilma em seis pontos

A presidente afastada Dilma Rousseff leu nesta terça-feira uma carta destinada ao povo brasileiro e aos senadores, em uma derradeira tentativa - possivelmente inócua - de evitar sua cassação.
Na mensagem, Dilma reconheceu ter errado e se comprometeu em apoiar a antecipação da eleição presidencial, caso seja absolvida do julgamento pelo Senado. O processo deve ser concluído até início de setembro - ela precisa dos votos de 28 dos 81 senadores para ser absolvida e hoje só conta com 21.
Apesar de pesquisas de opinião indicarem que a maioria da população deseja que o pleito de 2018 seja adiantado, a realização de eleições antecipadas exigiria a aprovação de uma emenda constitucional, com apoio de três quintos dos parlamentares. Hoje, porém, a maioria apoia o governo de Michel Temer.

Click no link e veja os principais pontos da carta de Dilma. O documento foi lido no Palácio do Alvorada, com a presença de ex-ministros do seu governo, como Eleonora Menicucci, Jaques Wagner e Aloizio Mercadante - todos com semblante bastante cabisbaixo. A imprensa não pôde fazer perguntas.

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