A presidente
afastada Dilma Rousseff leu nesta terça-feira uma carta destinada ao povo
brasileiro e aos senadores, em uma derradeira tentativa - possivelmente inócua
- de evitar sua cassação.
Na mensagem,
Dilma reconheceu ter errado e se comprometeu em apoiar a antecipação da eleição
presidencial, caso seja absolvida do julgamento pelo Senado. O processo deve
ser concluído até início de setembro - ela precisa dos votos de 28 dos 81
senadores para ser absolvida e hoje só conta com 21.
Apesar de
pesquisas de opinião indicarem que a maioria da população deseja que o pleito
de 2018 seja adiantado, a realização de eleições antecipadas exigiria a
aprovação de uma emenda constitucional, com apoio de três quintos dos
parlamentares. Hoje, porém, a maioria apoia o governo de Michel Temer.
Click no link
e veja os principais pontos da carta de Dilma. O documento foi lido no Palácio
do Alvorada, com a presença de ex-ministros do seu governo, como Eleonora
Menicucci, Jaques Wagner e Aloizio Mercadante - todos com semblante bastante
cabisbaixo. A imprensa não pôde fazer perguntas.
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