sábado, 26 de novembro de 2016

Parece que eles não notaram que o tempo da arrogância e do “trator” está acabando no Brasil

Nem de longe terei a pretensão – até porque estaria contrariando a minha modesta opinião neste comentário – de ser o único a pensar ou dizer alto e bom som: “Eu não disse?”, em relação ao “affair” Geddel Vieira Lima. Nos primeiros momentos da denúncia do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, senti logo no ar que o desfecho seria o que se viu ontem, ou seja, a saída de Geddel.
E por quê? Bem, minha dedução baseia-se em duas situações claramente antagônicas que a sociedade brasileira vive hoje e que a velharia (no sentido mental e ético) da política nacional não percebeu ou finge que não notou: de um lado, uma população ávida por se ver livre da corrupção e da política arrogante do “trator”, do “faço e aconteceu e não dá nada” etc. Do outro, uma Justiça que finalmente começa (eu disse: começa!) a fazer valer a essência da sua classificação.

Os dinossauros da política (e, repito, não falo de idades, mas de mentalidade) insistem em fazer a politicagem escrota, maldosa, arrogante, enfim, em se acharem donos do País quando, na verdade, deveriam estar lá para obedecer à vontade daqueles que, de forma vergonhosamente obrigatória, têm que ir ás ruas referendar seus postos.

PÉSSIMO
Enquanto o metrô, embora ainda “calça curta”, esbanja conforto, pontualidade e segurança, o sistema de transporte coletivo com ônibus, em Salvador, vai mal.
A despeito de toda a tecnologia implantada pela prefeitura, há atrasos, e, pior que isso, muito motorista dirigindo feito doido, “jogando” os passageiros de um lado para outro, para frente e para trás, e cobradores mal-educados. Uma selva. Até quando, gente?

Ainda sobre os dinossauros (I)
Não resisto em relembrar a boçalidade incrível de Renan Calheiros que, ao falar à imprensa, ANTEONTEM, sobre o caso Geddel, disse, com  aquele ar de total arrogância, de uma forma peremptória vil, que “isso é página virada.”
Virada para quem, cara pálida?


Ainda sobre os dinossauros (II)
E como, elo visto, os dinossauros da política não têm assessores que pensem, pois do contrário teriam evitado muitos vexames, eles tentam seguir mudando leis na calada da noite em benefício próprio e preocupados, ÚNICA e EXCLUSIVAMENTE, em se locupletar à custa do dinheiro arrecadado de impostos que uma população cada vez mais menosprezada, sofrida, batalha dia e noite para levar aos cofres públicos.

Ainda sobre os dinossauros (III)
Para encerrar, gostaria de lembrar que é simplesmente patético um presidente da República que assumiu através de “impeachment”, com a missão de”reconstruir” o País, se envolva em situação ridículas por causa de interesses em torno de um prédio em construção. Haja saco!

Lula deve estar gargalhando
E com razão. Afinal, fizeram tanto auê (de forma correta, aliás, devo dizer), com seu triplex, e foi um prédio inteiro, de alto luxo, que derrubou o principal ministro de Temer. É como disse um petista, ontem, em histeria com a queda de Geddel: “O triplex virou tripinha.”

FRASE:
"Não seja arrogante com os humildes. Nunca seja humilde com os arrogantes."  (Jefferson Davis, 1808-1889, presidente dos EUA durante a Guerra Civil)

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