Um alienígena que nos visitasse e examinasse os dados demográficos do
século XX pensaria que a humanidade dominou o processo de
envelhecimento. De fato, nossos números impressionam. Em 1900, a
expectativa média de vida
do brasileiro ao nascer era de 33 anos. Hoje, é de 68, mais que o
dobro. Nos Estados Unidos, saltou de 47 para 75 anos, no mesmo período.
“Em breve”, pensaria o alien, “esses terráqueos viverão centenas de
anos”. O extraterrestre ficaria ainda mais impressionado se conhecesse
as técnicas antienvelhecimento que vários profissionais de saúde
oferecem por preços módicos. “A imortalidade está ao alcance das posses
de qualquer um!”, diria o ET.
Nada mais enganoso. Apesar de ser uma das mais antigas preocupações
da humanidade, presente em escritos de mais de 5 000 anos, o
envelhecimento só é estudado a sério, com rigor científico, há algumas
décadas. E ainda não temos muitas certezas a respeito.
Mas há avanços. Na verdade, nosso conhecimento sobre o tema nunca
evoluiu tanto, graças a dois fatos. O primeiro foi a explosão da
população idosa que, nos países ricos, ultrapassou o número de jovens
menores de 14 anos. Para dar bem-estar a essa multidão é preciso
entender o que ocorre com ela. O avanço da pesquisa genética também
ajudou, especialmente depois que o genoma humano foi desvendado. O que
você vai ler nas próximas páginas é um resumo do que se sabe e do que
ainda falta saber sobre o assunto.
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