São muitas as histórias de
anônimos que alcançaram a fama por meio da internet. O petista André Guimarães
tem planos ambiciosos nessa direção. Criador da RedePT13, uma organização
virtual formada por perfis falsos e blogs apócrifos usados para atacar aqueles
que são considerados inimigos do partido, ele já é uma celebridade entre seus
pares. Se é preciso espalhar uma mentira para difamar alguém, Guimarães é acionado.
Se for apenas para ridicularizar um oponente, o rapaz conhece todos os caminhos
sujos.
Na visita da blogueira Yoani
Sánchez, ele trabalhou como nunca. A rede postou montagens fotográficas,
incentivou os protestos e difundiu um falso dossiê produzido contra ela pela
embaixada cubana. O problema é que o “ciberguerrilheiro” petista sustenta sua
atividade criminosa com dinheiro público, dinheiro do contribuinte. André
Guimarães é funcionário do Congresso. Está lotado e recebe salário no gabinete
do deputado André Vargas, o atual vice-presidente da Câmara e secretário
nacional de comunicação do PT.
Reportagem veiculada pela
revista Veja o acusa de coordenar uma rede virtual para difamação de
adversários políticos. André Guimarães também estaria vendendo o serviço para
prefeitos e vereadores. Vargas minimizou a denúncia, classificando-a como um
conjunto de “ilações” do autor da reportagem.
Ainda segundo a reportagem,
André Guimarães estaria percorrendo municípios do país ofertando a políticos
petistas a possibilidade de atacar seus adversários. O custo do serviço
variaria entre R$ 2 mil e R$ 30 mil.
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