Quem não viu o filme “Ghost – Do
outro lado da vida”?
Até aqueles que não acreditam na espiritualidade
devem ter se perguntado; um espírito tem condições de agir daquela maneira ou
tudo aquilo foi fantasia cinematográfica? Hoje, isso não é mais questão de
acreditar ou não na espiritualidade. É estar bem informado.
Para quem não está familiarizado
com o assunto, posso garantir que só aqui na Bahia existem pessoas que
desencarnaram na época de Tomé de Souza e até hoje continuam participando da
vida pensando que ainda estão vivas. Isso sim é que é ignorância, mas é a pura
verdade.
Essa interação com o mundo
espiritual com o mundo material deveria ser matéria de escola como é
matemática, geografia, português, ciências ou outra da sua grade curricular.
Muitos desencarnados estão andando
por aí em estado próximo a loucura por pura ignorância. Ninguém pense que é
fácil perceber essa diferença por que não é não.
Os espíritas costumam dizer; quando
eu desencarnar eu vou para uma colônia espiritual ou alguma cidade tipo nosso
lar. Poucos nem imaginam que no desencarne pouquíssimas pessoas, e põe
pouquíssimas nisso, vão perceber a diferença entre estar no mundo espiritual ou
no mondo dos encarnadas. Já aconteceu
caso de até presidente de centro espírita chegar em uma mediúnica sem saber que
tinha desencarnado. Ainda bem que muitos centros espíritas desenvolvem esse
trabalho de esclarecimento aos desencarnados, o que falta agora é estender esse
conhecimento aos encarnados.
Os religiosos que pensam que o
homem, essa obra de arte feita por Deus, é material de “segunda” que quando dá
defeito tem que ser descartado como uma dessas peças vinda do “Paraguai”, que
me desculpem os paraguaios, esses religiosos, ao desencarnarem, são os que padecem
mais.
Outro dia um médium me falou que
estava sendo censurada porque ela descreveu um grupo de religiosos que estão
orando em uma igreja, lá no plano espiritual, e o líder, que também era um
desencarnado, insistia que esse negócio de vida após a morte é conversa dos endemoniados.
Outro dia alguém perguntou a um
espírita de longas quilometragens; porque no mundo espiritual não havia criança
menor de três anos. Ele ficou indignado e respondeu categoricamente. Se existem
crianças de seis, sete, doze ou mais anos é porque eles cresceram, portanto, é
impossível não existir crianças menores de três anos no mundo espiritual.
Isso já é o suficiente para que espiritualismo,
sem nenhum caráter religioso, apenas filosófico, seja inserido na grade
curricular escolar, como qualquer outra matéria.
Quanto a assunto de não existir
crianças no mundo espiritual é um fato científico e devemos observar que
espiritismo é uma ciência moderna que pode ser aglutinada a um evento religioso,
porém não é religião. A conferencista internacional Anete Guimarães bate
bastante nessa tecla.
Os centros espíritas, sozinhos, não
conseguirão esclarecer a todos que desencarnam como se comportar no plano
espiritual.
Conrado Dantas
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