quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Alexandre Garcia

     
   Tenho algumas restrições quanto ao caráter e ao profissionalismo dele, mas até que compartilhamos em algumas opiniões. Mas, esta semana, ouvindo um dos seus comentários, em que ele protestava pelo fato dos brasileiros maltratarem turistas, eu achei por bem meter a minha “colher de pau”. Garcia faz parte de um minúsculo grupo de jornalistas que fez fortuna e isso o deixa um tanto deslumbrado e boçal. Por isso, em muitas questões que envolvem povo ele é equivocado. No caso do turismo no Brasil, o governo até que investe, mas investe para beneficiar grandes conglomerados, muitos, inclusive, estrangeiros, que exploram o turismo no mundo inteiro, como é o caso de Costa do Sauípe, aqui na Bahia. Isso para beneficiar megaempresários, latifundiários e políticos (sempre eles) que metem as suas mãos sujas em tudo que envolve dinheiro no Brasil, seja em obras públicas ou privadas. “Não se põe uma pedra numa rua sem que antes tenha rolado uma propina”, já disse um empreiteiro, prenhe de razão. Enquanto países avançados facilitam as coisas para pequenos empreendimentos, como agricultura familiar, pequenas usinas geradoras de energia ou de tratamento de água, pequenas pousadas e hotéis, o Brasil investe em megaempreendimentos onde são necessários grandes volumes de dinheiro, o que facilita o desvio de verbas, o superfaturamento, a propina e toda sorte de fraude e corrupção. Se o povo trata mal os estrangeiros, recebe mal, engana, rouba, é porque os governos no Brasil fazem isso com a população desde os tempos de Cabral. Garcia tá com o burro dele na sombra, e o povo brasileiro se defende como pode.

Porteira aberta
         Inspirado em seu principal mentor, o PT tem uma predileção por gente que não presta. Haja vista que tão logo subiu ao poder, Lula tratou de trazer para perto dele Sarney, Collor, Maluf e outros canalhas como ele, da política nacional. E defenestrou quem ousou discordar dele, como Heloísa Helena e Marina Silva. Traiu descaradamente todos os princípios que pregava durante as campanhas, para júbilo e gaudio das hostes dos fora da lei. Acolheu e defendeu com firmeza notórios bandidos internacionais como Cesare Batisti, e trouxe, disfarçados de médicos, guerrilheiros cubanos para morar no Brasil, e ainda lhes paga por isso.  Simpatiza e se alia com facilidade a ditadores como os irmãos Castro, de Cuba, Chavez e Madura, da Venezuela, e se baba todo com os tiranos da África, da Ásia e do Oriente Médio. Agora, aproveitando as Olimpíadas que serão realizadas aqui no ano que vem (valha-nos Deus!), vai abrir as porteiras para a entrada de todo tipo de gente ruim, ao não exigir visto nem ter nenhum controle sobre quem entra ou sai pelas nossas fronteiras, portos e aeroportos. Parece assim dizer: “Venham! Venham todos! Terroristas, ditadores, bandidos internacionais. Aqui serão bem acolhidos e o campo é vasto para todo tipo de más ações, pois nosso povo não passa de um rebanho de bovinos e carneiros a serem dominados e abatidos”.

Vida de gado
         “...porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata, mas, com gente é diferente”. Isso era na década de 60. Fosse nos dias de hoje, Geraldo Vandré certamente não comporia estes versos. O controle absoluto e a submissão total do povo é o sonho de todo ditador. Há muito tempo os sucessivos governos brasileiros tentam alcançar estas metas. Alguns mais outros menos, mas, sempre tentaram. Mas nem a ditadura militar conseguiu. Agora, contando com a tecnologia e a ignorância que predomina no país, o governo está bem perto disso. Chips de rastreamento, geralmente usados em objetos como veículos e mercadorias, já estão sendo testados em pessoas. É claro que a propaganda governamental vai mostrar os benefícios, como pais saberem onde estão os filhos, localizar pessoas sequestradas, controlar a movimentação de prisioneiros, e coisas assim. Mas não vai falar sobre a invasão da privacidade das pessoas nem no cerceamento do seu direito de ir e vir. George Orwel previu isso em 1948, mas errou a data (1984), pois só está acontecendo agora. Quando acontecer pra valer, espero já estar morto, pois sei que neste dia irei morrer ou matar o canalha que tentar colocar um “chocalho” em mim. Gado é a puta que o pariu!

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Por hoje é só que agora eu vou ali ler “A Revolução dos Bichos”, de George Orwel.

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