segunda-feira, 23 de novembro de 2015

TORTURA?

Será que a classe média terá que pagar tamanha tortura. É o que pergunto diante da total ineficácia do governo em corrigir os erros terríveis do site do ESocial, aquele que serve, principalmente, para regularizar a situação de empregados domésticos perante da Receita. Ou seja, é dinheiro para o governo. Mas nem isso comove os que controlam a informática do Planalto, e o que se vê é o site dando os mesmos problemas do início, quando da primeira regularização. Um caos. Mas é Brasil.


“O que leva uma garota festeira a colocar uma bomba no seu corpo jovem e explodir a si mesma?”

Atentados suicidas e tudo mais. É assim meso e acabou...
Não estou apoiando, e, diga-se de passagem, nem mesmo condenando. Mas a realidade é que, conforme artigo de Paulo Nogueira no blog Tribuna da Imprensa ontem, o complemento à pergunta contida na frase de destaque desta coluna começa com “todos os relatos sobre Hasna Aitboulahcen, a jihadista de 26 anos morta dias depois dos atentados de Paris numa ação policial, coincidem em que ela era como tantas outras mulheres novas destes tempos.
Gostava de festas. Bebia para se divertir. Fazia sexo sem maiores problemas. Era vaidosa ao se vestir. Apreciava pequenas delícias como tomar banho de imersão com espuma e bolas de sabão.

Nada, enfim, que seja diferente do que todos nós vemos todos os dias.
E em pouco tempo ela está no noticiário de todo mundo. Passara a cobrir o corpo com véus, se radicalizara e estava pronta para matar e para morrer. É uma transformação muito forte para que possamos acreditar na versão corrente, na mídia ocidental, de que Hasha foi submetida a uma lavagem cerebral.”

Ainda sobre terroristas (I)
O comentarista prossegue: “A rigor, é uma explicação feita para que nada seja questionado.
O problema é que, enquanto não forem encontradas razões reais para o caso de Hasna e de milhares de outros jovens muçulmanos, o ciclo de violência insana vai perdurar.”

Ainda sobre terroristas (II)
E segue: “Responder apenas com bombas ao lastimável episódio de Paris não vai resolver nada. Traz um sentimento de vingança, ajuda na popularidade de líderes ocidentais diante de eleitores assustados e vamos parando por aí.
O fato é que a situação dos países muçulmanos é, há muito tempo, uma fábrica de extremistas e de terroristas.
O alegado mentor dos ataques a Paris, um quase garoto de 27 anos, ilustrou isso perfeitamente numa frase que postou num vídeo alguns meses antes de morrer. “A minha vida toda vi jorrar sangue de muçulmanos”, disse ele.

Ainda sobre terroristas (III)
E finaliza: “As atrocidades ocidentais nos países muçulmanos são virtualmente desconhecidas entre nós. Não são notícia.
As bombas despejadas dos infames drones levam terror a crianças, mulheres, velhos. As mortes estão longe de se circunscrever a terroristas.
Mas nada chega a nós.
Só que os relatos de horror entre os muçulmanos circulam velozmente entre eles mesmos, graças à internet.”

Um momento de humor
Para descontrair, vamos a momentos de humor.
O primeiro foi ouvir, numa discussão entre funcionárias de uma determinada empresa (e fui testemunha), alguém dizer: “Nada, isso é coisa de gente que fica ouvindo Fulana, Sicrana e BETÂNIA”.
E outro: “Ah, ele nem sabe fazer um A com o copo.” Tchau e bênção.


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