Será que a classe média terá
que pagar tamanha tortura. É o que pergunto diante da total ineficácia do
governo em corrigir os erros terríveis do site do ESocial, aquele que serve,
principalmente, para regularizar a situação de empregados domésticos perante da
Receita. Ou seja, é dinheiro para o governo. Mas nem isso comove os que
controlam a informática do Planalto, e o que se vê é o site dando os mesmos
problemas do início, quando da primeira regularização. Um caos. Mas é Brasil.
“O que leva uma garota
festeira a colocar uma bomba no seu corpo jovem e explodir a si mesma?”
Atentados suicidas e
tudo mais. É assim meso e acabou...
Não estou apoiando, e,
diga-se de passagem, nem mesmo condenando. Mas a realidade é que, conforme
artigo de Paulo Nogueira no blog Tribuna da Imprensa ontem, o complemento à
pergunta contida na frase de destaque desta coluna começa com “todos os relatos
sobre Hasna Aitboulahcen, a jihadista de 26 anos morta dias
depois dos atentados de Paris numa ação policial, coincidem em que ela era como
tantas outras mulheres novas destes tempos.
Gostava de festas. Bebia para
se divertir. Fazia sexo sem maiores problemas. Era vaidosa ao se vestir.
Apreciava pequenas delícias como tomar banho de imersão com espuma e bolas de
sabão.
Nada, enfim, que seja
diferente do que todos nós vemos todos os dias.
E em pouco tempo ela está no
noticiário de todo mundo. Passara a cobrir o corpo com véus, se radicalizara e
estava pronta para matar e para morrer. É uma transformação muito forte para
que possamos acreditar na versão corrente, na mídia ocidental, de que Hasha foi
submetida a uma lavagem cerebral.”
Ainda sobre
terroristas (I)
O comentarista prossegue: “A
rigor, é uma explicação feita para que nada seja questionado.
O problema é que, enquanto
não forem encontradas razões reais para o caso de Hasna e de
milhares de outros jovens muçulmanos, o ciclo de violência insana vai
perdurar.”
Ainda sobre
terroristas (II)
E segue: “Responder apenas com
bombas ao lastimável episódio de Paris não vai resolver nada. Traz um
sentimento de vingança, ajuda na popularidade de líderes ocidentais diante de
eleitores assustados e vamos parando por aí.
O fato é que a situação dos
países muçulmanos é, há muito tempo, uma fábrica de extremistas e de
terroristas.
O alegado mentor dos ataques
a Paris, um quase garoto de 27 anos, ilustrou isso perfeitamente numa frase que
postou num vídeo alguns meses antes de morrer. “A minha vida toda vi jorrar
sangue de muçulmanos”, disse ele.
Ainda sobre
terroristas (III)
E finaliza: “As atrocidades
ocidentais nos países muçulmanos são virtualmente desconhecidas entre nós. Não
são notícia.
As bombas despejadas dos
infames drones levam terror a crianças, mulheres, velhos. As mortes estão longe
de se circunscrever a terroristas.
Mas nada chega a nós.
Só que os relatos de horror
entre os muçulmanos circulam velozmente entre eles mesmos, graças à internet.”
Um momento de humor
Para descontrair, vamos a
momentos de humor.
O primeiro foi ouvir, numa discussão
entre funcionárias de uma determinada empresa (e fui testemunha), alguém dizer:
“Nada, isso é coisa de gente que fica ouvindo Fulana, Sicrana e BETÂNIA”.
E outro: “Ah, ele nem sabe
fazer um A com o copo.” Tchau e bênção.
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