Os políticos brasileiros sofrem de esquizofrenia ou mau
caratismo. Enquanto o país agoniza e o povo sofre, não se vê uma atitude do Congresso,
da Câmara, ou das Assembléias estaduais pra reduzirem suas mordomias e
economizarem.
Aqui
na Bahia não é diferente, afinal, cada deputado pode contratar até 30
funcionários. Todo ano, Marcelo Nilo, presidente da Assembleia Legislativa,
repete o mesmo ritual de pressionar o governo para pedir mais dinheiro.
Incapaz de administrar com austeridade o orçamento de 2015 de, pasmem, R$440
milhões, ele vai com ansiedade aos cofres baianos pedindo suplementação. Rui
Costa, muito acertadamente, está negando os R$17 milhões. Espero que
sustente sua escolha e não ceda a mais esta investida de um presidente que já
deveria ter sido excluído da liderança.
Câmara e Uefs
Pressionado pela Sociedade e a crise, Evandro, reitor da Uefs,
veio à Câmara de Vereadores – que agiu muito corretamente ao convidá-lo –falar
sobre a UEFS. Pelo que li mostrou dados evolutivos – naturais - da
universidade. Ressalto que o atual reitor recebeu a galinha pulando e tem
sido acessível e educado em suas posições. Apesar de lamentar que só agora a
Uefs venha a público, saindo do isolamento a que estava condenada, reconheço um
começo.
É
incrível que 88% do orçamento estejam comprometidos com pessoal, por isso mesmo
é muito salutar uma severa auditoria do governo estadual. Talvez as duas
cotas de custeio devolvidas no início da reitoria passada tenham impactado no
repasse de recursos.
A
UEFS ainda nos deve custos específicos de pós, prestadores, vestibular, curso
de Direito para MST implantado sem discussão com a Sociedade e, talvez, sem
previsão de recursos, custos de permanência, entre tantos outros.
Abertura
total dos dados é a única forma de reconquistar a confiança da população. A
verdade é que a crise já vinha se apresentando e as opções administrativas, lá
atrás, talvez, não tenham levado em conta esta previsão. Agora, cabe qualificar
o gasto e sobreviver.
Ambulatório no CSU
Projeto que se arrasta desde quando coordenei o curso de
Medicina, o ambulatório no CSU, recebeu verba da Secretaria de Saúde e iniciou
suas obras, mas empacou na reta final. Falta empenhar uns R$ 100 mil,
climatizar, informatizar e mobiliar.
Este
é um equipamento essencial para os cursos de Saúde e melhoraria o atendimento
secundário na cidade, hoje com quase toda demanda reprimida, além de facilitar
o Reconhecimento dos cursos. Esperamos que o reitor e a classe política
de Feira mobilizem-se se para esta conclusão, urgente.
Venezuela
Os opositores estão presos; Maduro ameaça os candidatos e rejeita
fiscalização brasileira. Suprema Corte foi aparelhada. É assim a eleição
na Venezuela. Com inflação de 150% a ditadura estertora. E, o Brasil, cúmplice,
se cala. É preciso uma curvatura moral sem tamanho para continuar apoiando este
bolivarianismo primitivo, totalitário, medíocre, violento e histriônico.
Política
A inflação já ronda os 10%, o varejo fecha lojas, a indústria
demite, estamos em recessão com um PIB negativo de 3% e o Congresso se converte
em uma casa imoral e chantagista que se serve da anomia presidencial pra
extorquir vantagens. Enquanto a presidente desesperada e escanteada por Lula
tenta apenas se manter no governo, em declarações cheias de delírio, como a de
que seu governo não está envolvido em corrupção, o Brasil segue sem rumo. É
lamentável.]
Aberrações
Há certos indivíduos que precisam ter sua gênese estudada, pois
algum gene deve ter sido afetado. Um é Pimentel, governador de Minas; outro é o
baiano Gabrielli, que chegou ao cinismo de dizer que o roubo na Petrobrás é
pequeno diante do tamanho da empresa.
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