quarta-feira, 25 de novembro de 2015

CUIDADO!

Os consumidores devem redobrar os cuidados com as ofertas dessa tal Black Friday. Num rápida caminha em um shopping da cidade, notei alguns preços bastante “exagerados” em roupas e outros produtos e a suspeita que tenho é que eles tenham sido reajustados exatamente para “maquiar”  supostos descontos durante a liquidação. Afinal, estamos no Natal, mas só acreditado mesmo em Papai Noel para crer em descontos de 80%. Hum...

Incompetência, descaso e cinismo permeiam as atitudes em relação ao desastre de Minas

Um festival de incompetência e cinismo
Tenho acompanhado, até mesmo por conta da minha profissão, praticamente todo o noticiário sobre o desastre ecológico que começou em Minas Gerais e já atingiu o Oceano Atlântico, no litoral do Espírito Santo. E o que vejo são reações pífias, improvisadas e muitas vezes cabotinas diante da magnitude do evento, que já está na lista de um dos cinco maiores desastre ecológicos do MUNDO.
Do lado da empresa, a Vale, atitudes patéticas e, creio, de puro efeito teatral, como a instalação de barreiras ridículas diante do volume de lama tóxica e sua avassaladora correnteza. Não seguraram coisa alguma, claro.
Fala-se em indenizações também patéticas e há uma série de “encontrões”, por assim dizer, no vai e vem de atitudes tomadas e anunciadas. Enfim, todo mundo feito barata tonta.
E o governo, como veremos em nota a seguir, agindo de maneira cabotina. É a cara do Brasil!

Ainda sobre o desastre
A medida da presidente Dilma assinando decreto onde considera o evento como “desastre natural” simplesmente credencia os responsáveis diretos pela tragédia a defenderam multas e indenizações muitíssimo aquém do que seria o justo.
Não foi um “desastre natural”, presidente. Foi uma tragédia gerada pela irresponsabilidade das empresas e a absoluta falta de capacidade do governo, tanto política como técnica, de fiscalizar de verdade a atividade mineradora no País.

Um juizado paralisado (I)
O Juizado Especial (ou Pequenas Causas) localizado no campus da UCSal na Federação é conhecido por ser o mais lento de Salvador. Lá, audiências são marcadas para prazos de até seis meses.
Não bastasse isso – ou talvez por causa disso -, um processo que caiu na 11ª Vara Especial de Defesa do Consumidor, naquele local, onde há juiz designado mas que só atende pela manhã.
O processo em questão caiu na 11a Vara Especial de Defesa do Consumidor, onde há juiz designado, mas que funciona apenas pela parte da manhã. A despeito da alegação do advogado de que se trata de caso de extrema urgência (saúde), nada andou.
Um juizado paralisado (II)
Na primeira vez que o advogado esteve lá, foi na parte da tarde, e uma das servidoras afirmou que o atendimento para a 11a Vara só era feito no período da manhã. Diante da alegação de que era caso de extrema urgência e o dia era uma sexta-feira, a resposta foi chocante: "Você ainda deu sorte que seu processo caiu numa vara que funciona pela manhã. Nas varas que atendem pela parte da tarde estamos SEM JUIZ". Nada mais absurdo!
Urge que o Tribunal de Justiça verifique o que está acontecendo naquele Juizado.

Burocracia anacrônica
O cidadão foi comprar um simples aparelho de DVD, que custa R$ 110, em um hipermercado da cidade.
Após pagar no balcão específico para eletro-eletrônicos, foi instruído a dirigir-se a outro balcão, desta feita para retirar a nota fiscal.
Havia fila, houve muita demora, inclusive para a impressão da nota, e o consumidor saiu indignado. Ele entende que é preciso fiscalizar, mas não compreende como, nos tempos de hoje, isso não pode ser feito no ato específico do pagamento e o porquê de tanta demora.

Até quando serão ilegais?
A Câmara Municipal de Salvador caminha para o último ano do atual mandato, mas, junto com a prefeitura, não conseguiu regulamentar a profissão de mototaxista.
E o que se vê a proliferação de pontos ilegais e cada vez mais pessoas pilotando motos como loucos, invadindo sinais e fazendo piruetas no trânsito. É demais!

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