segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

CARESTIA

Bares, restaurantes, shoppings? Onde estaria manifestada a mais eficaz rebordosa da inflação, neste Verão? Nada disso. Nas praias. De Alagoas ao Rio Grande do Sul, passando, claro, pela Bahia, os preços estão mais que exorbitantes. No Nordeste, então, resolveram meter a mão no bolso do turista, de verdade!
Prefeitos e governadores preferem, mesmo, as obras de fachada.
Em São Paulo, o exemplo do que o Brasil não deve ser
Insisto em comentar os alagamentos que remontam a décadas e, claro, são absolutamente previsíveis, nas chuvas de Verão na maior cidade do País.
Os mesmos locais, pelos mesmos (e sanáveis) motivos, ficam entupidos, com alagamentos que ameaçam a todos. No entanto, não se veem obras para solucionar o problema, que existem e podem ser feitas.
A questão é a mesma de sempre: prefeituras e governos preferem, claro, realizar obras de fachada, aquelas que aparecem em orlas, prédios e coisas que tais, em vez de fazer o básico: saneamento e escoamento (implícito) de águas pluviais.
E não venham me dizer que é “impossível”, pois Tóquio, capital do Japão, não fica alagada nem mesmo com tornados. Tudo resultado de obras preventivas, porém subterrâneas, e que, assim, não aparecem diretamente ao público, como é necessário que sejam as obras no Brasil, para angariar votos.
Ainda sobre enchentes
O curioso, para dizer o mínimo, é ouvir no noticiário locutores e repórteres falarem sobre “o grande volume de água em curto espaço de tempo”, para justificar cheias históricas.
Sempre houve “grande volume de água em curto espaço de tempo”, senhores. E também sempre houve grande volume de verbas em curto espaço de obras sérias. Ah, me batam um abacate.
Crimes nunca apurados (I)
Estatísticas sérias mostram que mais de 90% dos crimes de morte cometidos no Brasil não são devidamente apurados.
Para quem duvida disso, basta ter o trabalho de vasculhar o noticiário, digamos, dos últimos seis meses, e procurar saber quais os crimes, de cadáveres aparecidos aqui e ali (todos de gente pobre e negra, claro), chegaram realmente a um termo.
Crimes nunca apurados (II)
Isso para não falar nos crimes cometidos pela Polícia, que, estes sim, JAMAIS chegam a um termo nas investigações.
Sempre dão prazos longos, 30 ou 60 dias, e nunca mais se fala sobre o assunto. É isso aí: é o Brasil.
Uma atitude fascista
Que os taxistas comuns têm o direito de reagir ao Uber ou coisas que tais, não resta dúvida.
Porém, quando isso é feito de forma fascista, com agressões, espancamento e até mesmo tentativas de morte, é execrável. Na verdade, só faz depor contra esses taxistas. O tempo dirá quem está certo...

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