Se dependesse do físico e astrônomo Richard Henry e
de seu colega economista Steve Hanke, ambos professores da Universidade Johns
Hopkins, nos Estados Unidos, não teríamos recém-comemorado a entrada em 2016.
Os dois
pesquisadores desenvolveram um calendário que, segundo eles, simplificaria dia a dia de empresas ao facilitar operações de contabilidade e
agendamento de tarefas, hoje "atrapalhadas" pelo fato de cada mês e
cada trimestre terem durações diferentes e por cada data cair em um determinado
dia a cada ano.
Pelo
Calendário Permanente Hanke-Henry, cada data cairia sempre no mesmo dia da
semana todos os anos. E mais: eles defendem a adoção do novo calendário em todo
o mundo a partir de 1º de janeiro de 2017, a próxima vez em que o primeiro dia
do ano coincidirá com um domingo.
No
novo calendário, dois meses de 30 dias são seguidos por um de 31 dias. A cada
cinco ou seis anos, uma semana extra chamada Xtr seria acrescentada para
compensar a sazonalidade.
Sem confusões
Os
dois professores afirmam que seu calendário é uma versão melhorada de outros
que já foram propostos no passado porque mantém a ideia de um ano de 12 meses e
uma semana de sete dias, eliminando o que eles chamam de "confusão de
calendário".
Como
no novo formato as datas não mudam de dia a cada ano, eventos como férias,
início e fim do ano letivo e eventos esportivos só precisariam ser planejados
uma vez e nunca mais modificados. O Dia de Natal, por exemplo, cairia sempre em
um domingo.
Henry
e Hanke também argumentam que a contabilidade seria simplificada em várias
áreas. Os cálculos de taxas de juros geralmente se baseiam em um mês de 30
dias, o que, segundo eles, resulta em erros nos meses com 28 ou 31 dias. "Nosso calendário resolve esse problema",
defende Hanke.
Leia matéria completa no BBCBrasil.
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