segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O calendário radical que quer mudar o mundo das finanças - e os feriados

Se dependesse do físico e astrônomo Richard Henry e de seu colega economista Steve Hanke, ambos professores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, não teríamos recém-comemorado a entrada em 2016.
            Os dois pesquisadores desenvolveram um calendário que, segundo eles, simplificaria dia a dia de empresas ao facilitar operações de contabilidade e agendamento de tarefas, hoje "atrapalhadas" pelo fato de cada mês e cada trimestre terem durações diferentes e por cada data cair em um determinado dia a cada ano.
            Pelo Calendário Permanente Hanke-Henry, cada data cairia sempre no mesmo dia da semana todos os anos. E mais: eles defendem a adoção do novo calendário em todo o mundo a partir de 1º de janeiro de 2017, a próxima vez em que o primeiro dia do ano coincidirá com um domingo.
            No novo calendário, dois meses de 30 dias são seguidos por um de 31 dias. A cada cinco ou seis anos, uma semana extra chamada Xtr seria acrescentada para compensar a sazonalidade.

Sem confusões
            Os dois professores afirmam que seu calendário é uma versão melhorada de outros que já foram propostos no passado porque mantém a ideia de um ano de 12 meses e uma semana de sete dias, eliminando o que eles chamam de "confusão de calendário".
            Como no novo formato as datas não mudam de dia a cada ano, eventos como férias, início e fim do ano letivo e eventos esportivos só precisariam ser planejados uma vez e nunca mais modificados. O Dia de Natal, por exemplo, cairia sempre em um domingo.
            Henry e Hanke também argumentam que a contabilidade seria simplificada em várias áreas. Os cálculos de taxas de juros geralmente se baseiam em um mês de 30 dias, o que, segundo eles, resulta em erros nos meses com 28 ou 31 dias. "Nosso calendário resolve esse problema", defende Hanke.
            Leia matéria completa no BBCBrasil.

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