segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O que diz a ciência sobre o risco de transmissão sexual do vírus da zika?

A possível transmissão sexual do vírus da zika ainda não foi comprovada cientificamente, mas também não pode ser descartada, com base em dois casos citados pela literatura científica.
Apesar de destacar a transmissão pelo mosquito como a via principal de contágio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admite que a compreensão a respeito de outras vias é limitada.
"O zika foi isolado no sêmen humano, e um caso de possível transmissão sexual foi descrito. No entanto, mais provas são necessárias para confirmar se o contato sexual é um meio de contágio", disse a organização em um documento divulgado nesta segunda-feira.
Médicos ouvidos pela BBC Brasil dizem que, diante desta dúvida a respeito da transmissão sexual, o melhor caminho é a proteção.
"Essa não seria uma forma principal de infecção, mas é importante se prevenir", diz o microbiólogo Davis Ferreira. O uso de preservativo durante a relação sexual é recomendado para grávidas para impedir o contágio de doenças que também podem afetar o feto, como a sífilis e a herpes genital.
Os dois casos a que a OMS se refere não são conclusivos, mas geram cautela.
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