quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

REVERTÉRIO

O dado é oficial: cerca de 3,5 milhões de brasileiros voltaram ao nível da pobreza, depois de ensaiarem uma temporada de ascensão social. E são muitos, muitos mesmo, os brasileiros que ainda não têm como fazer três refeições (básicas) por dia, ou seja, passam fome. Para onde foi a mudança, senhores?
O vergonhoso caos da saúde pública assola a sede do governo
Brasília vive caos no sistema de saúde, também.
Nem só Rio de Janeiro, Maranhão, Pará, Amapá e outros estados, conforme denúncias recentes, vivem o vergonhoso caos na saúde pública.
Em Brasília, as seis UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) estão superlotadas e centenas de pacientes voltam para casa sem atendimento. Quem consegue ser atendido, espera, em média, 2h44min. As UPAs, ironicamente, foram instaladas em 2011 com o objetivo de atender àqueles que não conseguem consulta nem tratamento nos hospitais públicos, também vivendo caos no Distrito Federal.
Dados do próprio governo do DF informam que a média de médicos para cada UPA seria entre 30 a 40 profissionais, mas, hoje, essa média é de apenas 17, sendo que em NENHUMA da UPAs existe um pediatra sequer.
A propósito dos médicos (I)
Fica no ar a perguntar que nunca quis calar: de que adiantou, afinal, contratar a peso de ouro milhares de médicos cubanos através do programa Mais Médicos?
Bem, deve ter sido muito bom para os cofres do governo dos “hermanos” (isc) cubanos. E só.
A propósito dos médicos (II)
No Rio de Janeiro, mais um absurdo tipicamente brasileiro (e carioca), revelado em denúncia do Jornal Nacional: “Gilberto de Oliveira Lima, além de médico da rede pública, é vereador e presidente da Comissão de Saúde Pública do Rio. O anestesista, mais conhecido como Doutor Gilberto, é vereador pelo PTN. No último fim de semana, estava na escala de plantão de 24 horas na emergência do Hospital Rocha Faria e não foi encontrado pela reportagem. Funcionários afirmaram que ele nunca vai aos fins de semana.” Sem maiores comentários...
A crise na Polícia Federal (I)
A propósito de comentários desta coluna, recebi as seguintes observações:
“A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), entidade que representa os Agentes, Escrivães e Papiloscopistas, entende que o corte de R$ 133 milhões no orçamento da Polícia Federal para o ano de 2016 pode ser administrado internamente com medidas de gestão, como ‘racionalização de gastos’ e ‘eliminação da burocracia’
Para o presidente da Federação Luís Antônio Boudens, não é necessária a autonomia financeira e orçamentária da Polícia Federal para manter a efetividade das operações, mas sim a racionalização de gastos e a eliminação da enorme burocracia.” 
 A crise na Polícia Federal (II)
“O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Federais da Bahia (Sindipol/BA), José Mário Lima, também compartilha do mesmo pensamento. É necessário discutir assuntos importantes que ajudem a população. ‘Autonomia a braço armado do estado? Então teríamos os poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Policial?! Com o momento econômico que o país vive, todos estão passando por contingenciamento, inclusive os genuínos poderes da República. Mas será que a polícia é superior? Precisamos discutir assuntos que ajudem a população, como por exemplo o Ciclo Completo de Polícia. Há, no mínimo, um sério equívoco nessa pretensa autonomia proposta.”

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