quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Quer ouvir música boa?


         Li um artigo do crítico de música Tarik de Souza onde ele, reportando-se a versos de Gilberto Gil, diz que “quase só se transmite e propaga o já sabido, mastigado, clonado, copiado e colado”. Segundo ele (e eu concordo) “há mais de três décadas não surge um movimento de baixo para cima, revelando artistas como Renato Russo, Lobão, Leo Jaime, ou, ou grupos como Blitz, Titãs, Paralamas, Legião, Barão, Kid Abelha, Engenheiros, Capital Inicial, Ira, Ultraje a Rigor, e tendências ou linguagens com tão ampla repercussão popular. O movimento mangue beat e suas consequências (Chico Science & Nação Zumbi, Mundo Livre s/a, Mestre Ambrósio, Siba, Otto, Cordel do Fogo Encantado e Lira) já bateu no guichê do mercadão fechado a inovações, tal como acontecera um pouco antes com a chamada vanguarda paulista do Premeditando o Breque, Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, Grupo Rumo, Língua de Trapo, Eliete Negreiros, entre outros. Vedar o acesso do experimentalismo à mídia principal equivale a fechar os laboratórios que impulsionam o avanço das descobertas científicas e tecnológicas. O grande público precisa entrar em contato com propostas diferentes, aptas a abrir horizontes estéticos. Abaixo o tabu redutor que confina as classes menos favorecidas economicamente ao brega acachapante! Boa parte da sofisticação da MPB foi erigida graças a luminares proletários, como o pedreiro Cartola, o PM Nelson Cavaquinho, o sanfoneiro da zona do meretrício Luiz Gonzaga, o padeiro Jackson do Pandeiro, o peão de obra João do Vale, o motorista da limpeza urbana Geraldo Pereira, o chofer de ambulância Moreira da Silva, a táxi-girl Elizeth Cardoso, a favelada Elza Soares, o apontador do jogo do bicho Zeca Pagodinho, a filha de porteiro Dóris Monteiro. É lugar comum dizer-se que a MPB parou no tempo, vive de nostalgia. Confunde-se a proibição implícita do acesso de artistas com propostas novas a mídia principal com o crepúsculo da chamada linha evolutiva, que pode seguir diversos caminhos, quase nunca cartesianos. Há uma pujante nova geração de artistas de sintaxes variadas em febril atividade em muitas capitais e cidades brasileiras. A pergunta é: Por que frequentam apenas a compreensível pulverização dos sites, blogs e redes sociais da internet, e estão banidos da mídia central? Até quando”? Em suma. Se queremos ouvir música boa não é no rádio ou na TV que vamos encontrar.

Dá-lhe Macri
         O presidente da Argentina, Maurício Macri, acaba de descredenciar os médicos cubanos (380) e proibiu o credenciamento dos argentinos formados em Cuba. “Não vamos financiar ditaduras”, disse ele que, anteriormente já havia demitido centenas de funcionários fantasmas contratado pelo governo passado e deu substancial aumento aos policiais. Enquanto isso, aqui na terrinha...
Censura?
         Quando ouvi a notícia do descredenciamento dos médicos cubanos na Argentina, dada por Alexandre Garcia em seu comentário diário no programa Bom Dia Feira, na Rádio Princesa FM, dei busca através do google para colher mais informações. As páginas estavam lá, mas, todas bloqueadas. Já começou a censura aos meios de informação?

Socorreu-me o amigo Dr. Pedro Gantóis
Argentina: ministro inhabilita 380 profesionales de la salud formados en Cuba / Aporrea / 4 Ene. 2016 –
         El ministro Jorge Lemus anunció un reajuste en la cartera de atención médica dejando afuera a los profesionales formados en la República de Cuba. La medida afecta el"Artículo 4° del Protocolo Adicional al Convenio de Cooperación Educativa? suscripto en el año 2007 cuando las dos naciones firmaron el reconocimiento recíproco y la habilitación para el ejercicio profesional a los títulos de grado universitarios obtenidos en los países. Lo cual trae consigo la inhabilitación laboral a más de 380 profesionales, entre médicos y técnicos de la salud, formados mediante programas de becas en la isla caribeña."No más médicos de Cuba?, refirió el titular de la salud al expresar que en nuestro país existen profesionales suficientes para desplegar un sistema de salud acorde y debidamente capacitado en nuestras universidades legítimamente certificadas. Estos galenos prestaban sus servicios en muchas de las zonas más desfavorables de la Argentina por lo que de esta manera el año comenzará con menor disponibilidad de médicos para la población que más lo necesita.


Con Información de Aporrea



Deu na coluna de Vera Magalhães
         “Apesar de o Ministério da Justiça ter assegurado que o corte do orçamento da Polícia Federal não atingiria as operações em curso, as restrições de recursos já se fazem sentir na principal delas, a Lava-Jato, informa Rodrigo Rangel. Até a conta de luz da superintendência de Curitiba, base da operação, estava atrasada. Os policiais federais estavam correndo risco de ter a energia do prédio cortada. O superintendente precisou pedir ajuda ao juiz Sergio Moro, que usou parte dos recursos arrecadados com as condenações da Lava-Jato até aqui para repassar para a PF quitar a conta. O repasse, segundo pessoas ligadas à PF, foi de 400 mil reais para pagar a conta de luz e outras despesas”. Nenhuma surpresa. Afinal, os ladrões controlam o fluxo de verbas.

Gilbert Lucas
         “Tem um Blog em Feira de Santana que de maneira irresponsável postou que sou suposta candidata a vereadora. Gostaria de esclarecer que não sou filiada à partido nenhum, não tenho pretensões de ser candidata. Trabalho com dedicação e responsabilidade na Gestão Pública, sou formada em ADM com três especializações, formanda em Direito e tenho 18 anos de Gestão no serviço público. Se esse Blog queria me expor ou prejudicar só tenho a dizer: Vamos nos aprofundar no conhecimento com notícias necessárias e verdadeira para a população”! Tá explicado Gilbert. Nem sei qual foi o blog, mas confiamos em você. Na verdade, fiquei surpreso quando ouvi isso numa emissora de rádio.

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

Por hoje é só que agora eu vou ali continuar minha cruzada contra a censura, a mentira, a intolerância e a ditadura.

Nenhum comentário: