O fato de o
governo federal não ter incluído informações sobre a epidemia de zika vírus ou
alertas para mulheres grávidas na campanha anual de Carnaval do Ministério da
Saúde, que custou R$ 14 milhões aos cofres públicos, é vista por especialistas
como um "equívoco".
Para os médicos
infectologistas e sanitaristas, embora a campanha
foque tradicionalmente nas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), HIV e
hepatites virais, o governo "falhou" ao não incluir nada sobre o zika
diante da epidemia que atinge o país, dos alertas internacionais sobre o tema,
da potencial ligação com casos de microcefalia e dos fatores complicadores do
Carnaval para o contágio.
O Ministério da
Saúde informou que a campanha de Carnaval focada em DSTs e Aids é divulgada paralelamente
à de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Lançada nesta
quinta-feira no Rio de Janeiro, a campanha do Carnaval será veiculada nos meios
de comunicação até o dia 6 de fevereiro, com o slogan "Deixe a Camisinha
Entrar na Festa". Serão peças para TV e rádio, vídeos para redes sociais e
versões estendidas da música para veiculação em trios elétricos e carros de
som.
Na visão dos
especialistas, apesar de já haver uma campanha com mensagens educativas para a
dengue e o combate ao mosquito Aedes aegypti –
criada antes do início da epidemia de zika, portanto sem menções ao problema
atual – a situação é emergencial, e todas as oportunidades de informar e
alertar sobre o novo vírus deveriam ser aproveitadas.
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