sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Médicos criticam ausência de alerta à zika em campanha de Carnaval do Ministério da Saúde

O fato de o governo federal não ter incluído informações sobre a epidemia de zika vírus ou alertas para mulheres grávidas na campanha anual de Carnaval do Ministério da Saúde, que custou R$ 14 milhões aos cofres públicos, é vista por especialistas como um "equívoco".
Para os médicos infectologistas e sanitaristas, embora a campanha foque tradicionalmente nas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), HIV e hepatites virais, o governo "falhou" ao não incluir nada sobre o zika diante da epidemia que atinge o país, dos alertas internacionais sobre o tema, da potencial ligação com casos de microcefalia e dos fatores complicadores do Carnaval para o contágio.
O Ministério da Saúde informou que a campanha de Carnaval focada em DSTs e Aids é divulgada paralelamente à de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Lançada nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, a campanha do Carnaval será veiculada nos meios de comunicação até o dia 6 de fevereiro, com o slogan "Deixe a Camisinha Entrar na Festa". Serão peças para TV e rádio, vídeos para redes sociais e versões estendidas da música para veiculação em trios elétricos e carros de som.
Na visão dos especialistas, apesar de já haver uma campanha com mensagens educativas para a dengue e o combate ao mosquito Aedes aegypti – criada antes do início da epidemia de zika, portanto sem menções ao problema atual – a situação é emergencial, e todas as oportunidades de informar e alertar sobre o novo vírus deveriam ser aproveitadas.
Click no link  e leia matéria completa no BBCBrasil 


Nenhum comentário: