Um
dos maiores clássicos da literatura brasileira, Macunaíma, de Mário de Andrade,
entrou em domínio público este ano. Isso acontece porque o primeiro dia do ano
é "tradicionalmente" o Dia do Domínio Público e as obras podem ser
usadas livremente por qualquer pessoa, sem restrições ou necessidade de
pagamento ou autorização. Isso significa que a obra poderá ser copiada,
xerocopiada, reproduzida e adaptada livremente, assim como todas as outras
obras do autor modernista.
As regras de domínio público variam
conforme o país. No Brasil, de acordo com a legislação, as obras ficam livres
de direitos autorais no primeiro dia do ano seguinte em que se completam 70
anos da morte do autor. Logo, todas as obras de Mário de Andrade entram em
domínio público neste ano.
Mário
de Andrade
O escritor brasileiro morreu em
fevereiro de 1945. Ele foi a figura central do movimento de vanguarda de São
Paulo e figura-chave do movimento modernista que culminou na Semana de Arte
Moderna de 1922. O escritor foi um dos integrantes do “Grupo dos Cinco”, que
deu início ao modernismo no Brasil, formado também por Oswald de Andrade, Anita
Malfatti, Tarsila do Amaral e Menotti Del Picchia.
A descentralização da cultura é um
dos objetivos do Modernismo e pode ser percebida na obra de Andrade. Suas obras
mais conhecidas são o livro de poesias Pauliceia
Desvairada, que inspirou a Semana Moderna, e os romances Amar, verbo intransitivo, de 1927,
e Macunaíma, de 1928.
Seu livro mais conhecido, Macunaíma, busca uma valorização da
cultura nacional. A obra foi adaptada para o cinema por Joaquim Pedro de
Andrade em 1969, com Grande Otelo interpretando o protagonista. (Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário