Se você é um especialista em informática e está
interessado em ganhar milhares de dólares do conforto de sua casa, algumas
iniciativas de várias companhias tecnológicas e governos podem te interessar.
Neste
mês o governo dos Estados Unidos anunciou a abertura, pela primeira vez, de um
programa para "caçadores" de erros de software (os chamados "bug
hunters", em inglês), oferecendo uma recompensa de US$ 150 mil (cerca de
R$ 540 mil) para quem conseguir detectar falhas nos sites do Departamento de
Defesa antes que os hackers consigam fazê-lo.
Ataques
não autorizados de hackers têm grande repercussão e podem ter consequências
catastróficas para a organização que for vítima do ataque, então muitos
recorrem a terceiros para ajudar na segurança além de empregar seus próprios
especialistas, oferecendo recompensas financeiras como incentivo.
Este
é um negócio potencialmente milionário.
No
mês passado, o Uber anunciou que também estava se engajando na arena das
recompensas por bugs de software, enquanto empresas como Facebook e Microsoft
já vêm fazendo isso há anos. A recompensa máxima oferecida pela Microsoft é
atualmente de US$ 100 mil (R$ 360 mil), para "técnicas explorativas
realmente inovadoras contra proteções incluídas na última versão de nosso
sistema operacional" - ou qualquer coisa que consiga driblar os sistemas
de segurança do Windows.
Geralmente
um programa de recompensa como esses paga um prêmio baseado na relevância da
falha encontrada. O Facebook até hoje já pagou quase US$ 1 milhão (R$ 3,6
milhões) em recompensas, mas o prêmio médio em 2015 foi de US$ 1.782 (R$ 6.400)
por bug. Os caçadores de falhas mais prolíficos vieram da Índia, do Egito e de
Trinidad e Tobago, segundo a empresa.
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