Aos 29 anos de idade – 25 deles nas
piscinas –, a atleta irá disputar no Rio sua quarta Olimpíada. Mas para
conseguir isso, até hoje ela trava uma luta diária consigo mesma –
diagnosticada com depressão, Joanna luta contra a doença há anos. O trauma vem
de muito tempo: aos 9, quando ainda estava começando a trajetória no esporte,
um técnico abusou sexualmente dela.
Por anos, Joanna não conseguiu
contar a ninguém o que havia sofrido e deu um jeito de "fugir" do
treinador para se livrar do abuso. Mais tarde, quando se viu capaz de lidar com
a situação, resolveu se dedicar à luta para que casos como o dela não se
repetissem.
Em 2014, ela criou a ONG Infância
Livre, que auxilia crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. No
entanto, mais do que uma punição aos abusadores, a nadadora defende uma ação
efetiva no combate a esse crime: a educação sexual.
"Mais importante do que desmascarar
o pedófilo é educar sexualmente as crianças. É preciso ter uma educação sobre
isso, sobre qual carinho pode, qual não pode, o que são certas coisas. É
preciso falar disso em casa e na escola", afirmou Joanna Maranhão, em
entrevista à BBC Brasil. "É importante dar liberdade para a criança, para
que, se acontecer algum abuso, ela saiba identificar. No meu caso, no momento
que ele fez, eu achava que era errado, sabia que era doloroso, mas não sabia o
que era."
(Click
aqui e leia matéria completa no BBCBrasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário