sexta-feira, 29 de abril de 2016

SÃO DONOS?

Está coluna já denunciou e volta a lembrar a omissão da Sucom que fez com que a impunidade seja parceira da ilegalidade: já às 7hs da manhã comerciantes usam 100 metros das ruas à esquerda e à direita da sede do IPS, em frente ao colégio Central, como propriedade suas, prejudicando moradores da área que não podem estacionar seus carros. Colocam cones (todo mundo pode ter um cone “de trânsito” nesta cidade) e privilegiam o espaço que deveria ser público. Até quando a Transalvador e Sucom vão permitir esta baderna? Ou será que fecham os olhos de propósito?

A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições, enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações. (Winston Churchill)
Afinal, por que MTST e MST ainda lutam por moradia e terra, depois de 13 anos?
Vejo em diversas capitais protestos contra o impeachment de Dilma. Democráticos, sem dúvida. Todos têm o direito de dizer o que pensam. O que me chama a atenção é que os protagonistas de tais protestos – e, ontem, foram minúsculos grupos fechando avenidas com pneus queimados – são sempre os mesmos, os eternos sem teto e sem terras.
Protestam a favor de um governo que, nos últimos 13 anos, tiveram chance de reduzir a praticamente zero o déficit de moradias e de terras neste País, porém concentraram-se no programa Minha Casa, Minha Vida, que gerou oportunidades de corrupções diversas, como sempre, e na distribuição de terras a uns poucos, que, como se noticiou fartamente em tempos recentes e é alvo de investigação do próprio governo, acabaram por beneficiar poucos com fazendas enormes e privilégios mil.
A verdade massa pobre, miserável, que vai às ruas protestar a troco de algumas dezenas de reais ou de pedaços de pão e pratos de sopa, continua sem teto e sem terras. Teria sido um acaso? Um erro? Nada disso me convence: mantenho a minha opinião de que é NECESSÁRIO, para os populistas e aprendizes de ditador ter nas mãos essas massas miseráveis, revoltadas, e usá-las como milícias. Ora, ora...
Um privilégio e tanto!
Veja esta: o Senado e a Câmara dispõem de um tomógrafo ultramoderno, para que Suas Excelências não precisem sequer se deslocar dos prédios quando necessitarem de exames deste tipo.
Enquanto isso, tomógrafos encaixotados em hospitais públicos enferrujam por não terem sido instalados e mesmo assim o número deles é ridículo diante da demanda. É de lascar...
E por falar em saúde...
Na verdade, pelo que tenho visto nas telas da TV, nossos (lá deles!) parlamentares estão precisando mesmo de cuidados com a saúde. A maioria está gordíssima, obesa (vide Sarney Filho, cujo rosto só cabe em telas com mais de 45 polegadas). Devem estar comendo muito, enquanto o Fome Zero desapareceu até dos discursos. Cada uma!
A carnificina das motos (I)
Cerca de 12 mil pessoas morrem por ano, no Brasil, em acidentes de moto. A carnificina pode ser ainda maior, já que muitas outras mortes podem ocorrer após o registro imediato do acidente.
O número de pessoas sequeladas, algumas inválidas para sempre, é de dezenas de milhares.
Ignorância e irresponsabilidade dos motociclistas, aliadas à selvageria dos motoristas de veículos de quatro rodas, são as causas principais.
A carnificina das motos (II)
No entanto, como no capitalismo selvagem o que interessa é ganhar dinheiro, seja como for, não se fazem campanhas permanentes advertindo as pessoas em relação aos tremendos perigos da moto.
Dizem as más línguas que legisladores e o próprio governo silenciam para satisfazer os fabricantes de tais veículos, pois se a verdade sobre o perigo, principalmente em um trânsito selvagem como é o brasileiro, for mostrada, as vendas caem. É o fim da picada!
Trânsito sem controle
No Largo das Sete Portas, NUNCA há um agente de trânsito sequer, a pé, para controlar o fluxo e evitar, de forma simples, o travamento infernal e diário que congestiona toda a Djalma Dutra.
Em Brotas, no trecho em volta do GBarbosa e a Panilha, e alguns açougues, a carga e descarga é feita a qualquer hora, tomando metade das já engarrafadas pistas.
Como se vê, as autoridades de trânsito continuam debochando do cidadão e só se movem para multar quem bebe, porque é a multa mais cara. Ordenar o trânsito e educar os motoristas? Nem pensar...

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