domingo, 3 de abril de 2016

PALHAÇADA


É o mínimo que posso dizer a respeito dos números relativos ao público das manifestações que ora se realizam no País. Os organizadores falam, por exemplo, em 100 mil pessoas, e a PM diz que são 10 mil, enquanto o Datafolha fala, hipoteticamente, de 40 mil. Afinal de contas, não existem parâmetros confiáveis para medir isso? Ou será que está tudo ao sabor da política? O pior é que a grande mídia, por interesses confessáveis ou não, embarca nessa. Ai, ai...


A História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo. (Napoleão Bonaparte)

Bala para todo lado, morte a granel. De onde vêm as armas?
Continuo sendo surpreendido por mim mesmo ao ficar pasmo diante de fatos costumeiros e, contraditoriamente, surreais. Refiro-me, neste momento, às notícias sobre crimes de morte no País, na Bahia, em Salvador.
A TODO momento, vemos pessoas serem mortas a bala, em tiroteios, chacinas, massacres, crimes de mando, a zorra toda.
A TODO momento, ouvimos delegados, secretários de Segurança Pública, comandantes de PMs, e tudo isto a que chamamos de “autoridade da segurança pública”, relatarem casos como quem já sabia de tudo, ou pelo menos tem a consciência de como tudo acontece, e sempre redundando em conclusões óbvias, mas sobre as quais as investigações raramente, muito raramente, chegam a um termo.
E sempre se trata de tiroteio, de balas. Pergunto, sem qualquer esperança de resposta, de que valeram as operações de desarmamento da população honesta, feitas por FHC, Lula e Dilma? Há muito mais revólveres, pistolas e escopetas nas mãos do crime, do que pode imaginar a nossa vã filosofia. Isso aí...

Então, vamos soltar todos
Insisto nesta tecla: já que os ditos petistas radicais, que vão às ruas defender a indefensável Dilma et caterva, querem transformar o juiz Sérgio Moro em “Judas” e coisas que tais, cabe sugerir que TODOS os presos por ordem dele sejam libertados. Inclusive, claro, os donos de empreiteiras, os doleiros e toda a corja que segue na cadeia. Ou não?

E tem mais, senhores (I)
Para quem defende o atual governo, e seu pretérito recente, devemos ainda perguntar: como você tem sido atendido em hospitais públicos? Como você analisa a situação da segurança pública? Se a respostas para estas e outras perguntas pertinentes for que está “tudo bem”, então vocês estão vivendo em outro país ou ganhando muito dinheiro para defender o que aí está.

E tem mais, senhores (II)
E antes que meia dúzia de patrulheiros venham me assacar, devo dizer que tudo o que aí está sempre esteve ruim, sob Collor, Sarney, Itamar, FHC e o resto.
A questão é: quem votou no PT, acreditou em mudança. E onde está ela?

Momento de bom humor
Vamos seguir tentando relaxar, lembrando aqui os chavões patéticos da mídia que tenho visto e ouvido há décadas. Por exemplo:
“A cirurgia foi considerada um sucesso”.
“Ele lutava contra um câncer”
“Não resistiu aos ferimentos e...Morreu!”
“A família da vítima pede justiça”
“A polícia está investigando o crime”
Pois é: o inferno, as mentiras, estão aqui, parodiando Sartre 

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