quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Não pode mesmo

       
 Um amigo me dizia que uma brasileira que está morando na Suíça disse que voltaria ao Brasil porque não suporta mais “aquele país do não pode”. Segundo ela, “não se pode sequer estacionar o carro sobre a calçada, mesmo que seja apenas duas rodas”. É isso aí. Estamos tão acostumados a infringir as regras básicas de civismo e civilidade que não nos acostumamos mais a obedecer estas regras. Isso porque o Brasil perdeu o bonde da história e está anos luz atrasado em relação ao mundo civilizado onde existem lei, ordem, cidadania e verdadeiros cidadãos. Melhor que ela volte mesmo. O barbarismo que predomina nas Américas do Sul e Central já contaminou demais os centros civilizados. É por estas e outras que eles não nos querem por lá.

Ufanismo e retaliação de bestas
         Algum panaca dirá que América do Norte e Europa tiraram muito de nós no passado, e que devemos mesmo “dar o troco”, ou seja, ir lá e esculhambar os países deles. Não nego que, no passado, quando das grandes navegações e descobrimentos, houve muita carnificina e saque por parte dos europeus. Mas aquele tempo passou. Nós deixamos de ser colônia portuguesa para ser uma nação. Conquistamos a nossa liberdade, mas não fizemos bom uso dela. Passamos por ditaduras e reconquistamos nossa liberdade, e continuamos a não saber o que fazer com ela. Agora, muito provavelmente, cairemos novamente numa ditadura, e creio que dessa vez nossa liberdade não será reconquistada sem sangue, suor e lágrimas. Mas, quem sabe assim, aprendemos a valorizar a nossa liberdade, respeitando e fazendo com que nos respeitem.

Dia dos Pais

           O comércio de Feira de Santana está funcionando em horário especial para atender à demanda voltada para o Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo do mês (9), uma das datas comemorativas que tradicionalmente aumentam as vendas. Até esta sexta-feira, as lojas estarão abertas até as 19h e no sábado funcionarão até as 15h.
 
IMAgina só
         Soube que Messias Gonzaga foi empossado como diretor do Instituto do Meio Ambiente (IMA), na unidade do órgão estadual em Feira de Santana. Ele já dirigiu a unidade anteriormente, e na oportunidade fez o favor de fechar um posto de combustível para abastecimento de aeronaves que funcionava no aeroporto João Durval Carneiro, o que levou a oficina de reparos em pequenas aeronaves, que funcionava no local, a fechar as portas e se transferir para Recife. Sem motivos para manter o posto fechado, ele teve que liberar a licença. Mas demorou tanto que quase a fábrica de aviões Paradise, que estava se instalando no local, desistia de Feira de Santana e se implantaria em outro estado. Aliás, Gonzaga passou também cerca de 20 anos na Câmara Municipal, se elegendo à custa de denúncias vazias, nunca provadas. Ele jogava pra torcida.

Sobre o IMA
         Quando ainda na minha atividade de jornalista, certa vez entrevistei um diretor deste órgão em Feira de Santana. Estava eu preparando um caderno alusivo ao Dia do Meio Ambiente para o jornal Tribuna Feirense, e queria saber sobre as ações do IMA no município. Ele não tinha nada a relatar. Pelo visto, a não ser por denúncias e acusações vazia, vai continuar do mesmo jeito. Meus pêsames.

Câmara
         Ouvi num programa de rádio a chamada para uma matéria sobre o projeto de um vereador em abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a invasão de imóveis em Feira de Santana. Por um instante cheguei a pensar que alguém teria enfim a coragem para abrir a caixa preta dos cartórios onde escrituras são passadas à revelia dos verdadeiros proprietários de imóveis. Qual o que! O edil está interessado em apurar invasões de imóveis públicos. Que me conste, até há alguns anos havia terrenos “dando sopa” na cidade, e foram invadidos por populares “sem teto” e alguns empreendedores, que construíram alguns edifícios. Os terrenos da Leste Brasileiro são um exemplo. Mas atualmente o que há é invasão de áreas institucionais em conjuntos habitacionais populares ou loteamentos, nos quais a Prefeitura deveria construir alguma coisa. Praça, escola, posto de saúde, etc. Como não constrói, volta e meia aparece algum espertinho que invade. Mas, se o departamento jurídico da Prefeitura quiser, pode fazer a reintegração de posse. Não precisa de CPI para apurar isso. Mas se o corajoso edil Alberto Nery quiser, pode, por exemplo, abrir uma CPI para apurar quem invadiu uma vasta área na estação de transbordo do Tomba e construiu galpões para alugar.

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Por hoje é só que agora eu vou ali preparar minha mudança para a Suíça que isto aqui não tem mais jeito.

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