quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Comentário

         Há muito tempo não leio ou ouço um comentário sobre economia tão lúcido, tão didático, quanto o artigo “Rumo ao limbo”, publicado por Alexandre Versignassi, na revista  Super Interssante, e republicado aqui no nosso blog. Até eu, que não sou economista nem falo economês, entendi tudo direitinho. O autor faz comparações sobre o que está acontecendo agora no Brasil como o que já aconteceu antes na história da economia, aponta o caminho para uma saída mas também deixa transparecer a sua falta de confiança nos nossos governantes para levar o nosso país a um porto seguro em meio a esta tormenta. Vale a pena ler. 



Violeiros
Neste sábado, a partir das 19 horas, será realizado no Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), o 41º Festival de Violeiros de Feira de Santana. O evento, idealizado pela dupla de violeiros feirenses, Dadinho e Caboquinho, foi realizado pela primeira vez em 1975. Nestes 41 anos nunca deixou de ser realizado, ao contrário de outros eventos iniciados no mesmo ano, que já deixaram de existir ou falharam em alguns anos. Dadinho, Pai de Caboquinho, já faleceu, mas Caboquinho continuou a dupla com o irmão, João Ramos, e juntos continuaram à frente da realização do Festival. É um evento que não reúne grandes massas, ao contrário do que acontece nas demais cidades do Norte e Nordeste, mas tem um bom público, principalmente, entre as numerosas colônias de pernambucanos e paraibanos que aqui habitam. Como ninguém fica pra semente, eu temo pelo destino do evento quando Caboquinho e João Ramos partirem, porque não vejo herdeiros que possam sustenta-lo com a mesma garra, com o mesmo amor à arte nordestina que Dadinho, Caboquinho e João Ramos.

Quem pagou vai ver
         Profissionais da Imprensa, comprometidos com seu dever de informar, orientar, alertar, as comunidades em que vivem, de forma séria e honesta (acreditem, ainda existem alguns), há tempos fazem referências aos claros sinais sobre o risco do caos em que o Brasil tende a mergulhar, inclusive de uma guerra civil. Quem não deu ouvidos e pagou pra ver, agora vai ver. O líder da Central Única dos Trabalhadores, entidade ligada ao PT, reafirmou esta semana a sua disposição de ir às ruas de arma em punho para defender a presidente Dilma de um impeachment. Segundo suas próprias palavras, será “uma guerra civil”. Está tudo pronto. As Forças Armadas desaparelhadas, os cidadãos desarmados, o crime mais organizado do que nunca, e grupos pro governo como a própria CUT, os Sem Terra, algumas ONGs de fachada e outros que tais, armados e treinados para o combate. Isso sem falar nos guerrilheiros cubanos que aqui desembarcaram travestidos de médicos. Não foi por falta de aviso. Como diz meu amigo Paulo José. Quem paga pra ver, vê demais.

Ministério Público
         Na minha santa ignorância eu entendia que o Ministério Público deveria defender os cidadãos contra os malfeitos de determinados governantes, e até auxiliassem os governos na solução de algumas querelas jurídicas. Agora eu já não entendo mais nada. Porque no meio do pandemônio causado na cidade, pelo próprio Ministério Público, impedindo que a Prefeitura tomasse medidas para resolver o problema do Transporte Público, sob as mais diversas justificativas, agora ameaça anular uma licitação já ocorrida e com as empresas vencedoras tomando providências necessárias para realizar o trabalho ao qual se propuseram. O curioso, é que qualquer denúncia, qualquer recurso, impetrado por quem quer que seja, contra a Prefeitura, é acatado pelo Ministério Público e trava o funcionamento da máquina administrativa, em prejuízo da comunidade. Sinceramente, não entendo mais nada. Gostaria que alguém me explicasse.

Cartas marcadas
         Como eu já disse anteriormente, esporte que envolve muito dinheiro, é um jogo de cartas marcadas. Eu disse aqui que o Chile seria campeão da Copa América, foi o que aconteceu. Estava na cara. Era só observar as atitudes dos árbitros nas partidas da seleção chilena ou naquelas cujo resultado interessava aos chilenos. Agora eu afirmo: O Corinthians será campeão do Brasileirão. Mas há um plano B. Se não puder ser o Corinthians, com certeza será uma equipe de São Paulo. Escrevam aí e falem comigo quando o campeonato terminar.

Até que enfim
         Eu ouvi uma propaganda no rádio, mas não prestei atenção no nome da empresa que veiculava o comercial (lamento). De toda sorte, foi bom saber que alguém descobriu que a língua que falamos é a Portuguesa. É que em vez de auto service, como soe acontecer nestas plagas tupiniquins, estava lá em bom Português: Autosserviço. Assim é que se fala.

Cacófato
         Volta e meio eu flagro algum coleguinha do rádio falhando com a língua portuguesa. Acontece com qualquer um, mas que fica engraçado, isso é verdade. Essa semana Dilton Coutinho fazia um testemunhal sobre preços da carne bovina, e tascou lá: “Alcatra com maminha, X Reais”. Sacaram o cacófato? Alcatra como a minha. KKKKKKK....

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Por hoje é só que agora eu vou ali assistir ao Festival de Violeiros

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