segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Saúde inviabilizada

O sistema de saúde seja suplementar ou público dá mostras de inviabilidade.  O progressivo aumento do custeio, os avanços tecnológicos (há tratamentos em hepatite que custam R$500 mil, em Oncologia, do mesmo valor, entre outros) e as mudanças no perfil de idade e doença da população, levam a progressivo aumento destes custos.
Nos planos de saúde, o abuso de médicos, hospitais, pacientes e operadoras mal geridas tem levado a importante desgaste destes sistemas.
No público, sem nenhum tipo de moderação de uso, há um evidente subdimensionamento, que é cruel, genocida, fatal.  A ideia de um sistema universal sem limites, sem regulação, sem referenciamento não se sustenta diante de nossa realidade.
É preciso contar ainda com o custo dos acidentes por álcool, da explosão do uso de moto que superlota emergências e Terapias Intensivas, das vítimas das drogas, seja como usuários ou traficantes, que oneram de forma importante o orçamento da saúde. 
Como está não é mais suportável. É preciso uma reavaliação e revisão completa de nosso sistema de saúde antes que o colapso faça mais vítimas do que as milhares que já faz.

Epidemias

Temos 100 mil casos notificados das viroses que vão da dengue à zika, passando pela perigosa Guillan-Barré. A grande maioria dos casos, provavelmente, não está notificada, pois tem gente que nem vai ao posto ou hospital. É um vexame. Um vexame. Perigoso. E vexaminoso. 

Greve nas universidades estaduais
Greve de professor - em qualquer nível - deveria ser tratada como emergência. A interrupção da formação de alunos é uma crueldade que resulta em uma perda que nunca é corrigida completamente. O prolongamento da greve - 80 dias - das universidades estaduais fragiliza as instituições e impõe perdas muito caras aos alunos.  É preciso estar na mesa de negociação de forma obrigatória todos os dias e não apostar no cansaço como arma estratégica. Evidente que os professores sabem que o estado está quebrado, que ele expandiu a rede universitária sem ter condições de fazer o custeio adequado e devem estar dispostos a negociar. Mas o estado não pode penalizar as universidades pela administração que levou a Bahia à falência. Professores precisam ser valorizados pela mão de obra que formam. 

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