terça-feira, 18 de agosto de 2015

O que suas músicas favoritas dizem sobre o funcionamento do seu cérebro

Por que você adora certos tipos de música e detesta outros? A resposta pode estar na forma como o seu cérebro processa a informação.
Os psicólogos já sabem que as preferências musicais estão associadas à personalidade, mas um novo estudo descobriu que o seu gosto musical também está associado com a sua maneira de pensar.
Um estudo da Universidade de Cambridge, que foi publicado quarta-feira no jornal online PLOS One, descobriu que pessoas que têm muita empatia preferem música "suave" - incluindo R&B/soul, música contemporânea para adultos e soft rock - enquanto que aquelas com mentes mais analíticas tendem a preferir música "intensa" - como o punk, heavy metal e hard rock.

Taylor Swift ou AC/DC?
Para o estudo, os pesquisadores britânicos recrutaram mais de 4.000 participantes usando um aplicativo no Facebook. Os participantes preencheram questionários de personalidade, e, em seguida, foram convidados a ouvir e avaliar 50 canções diferentes de gêneros variados.
Os pesquisadores descobriram que indivíduos empáticos ("empatizadores") tendem a preferir música mais emocional, enquanto pessoas com mentes mais analíticas ("sistematizadores") tendem a gostar de música com maior complexidade sonora.
"Os empatizadores, que têm desejo de entender os pensamentos e sentimentos dos outros, preferem música... é a que tem como característica uma menor energia, as emoções negativas (tais como tristeza) e profundidade emocional", disse David Greenberg, candidato a Ph.D. em Cambridge e principal autor do estudo, ao jornal The Huffington Post por email. "Por outro lado, sistematizadores, que desejam compreender e analisar os padrões que sustentam o mundo, a música preferida... é a que não apresenta só como característica maior energia e emoções positivas."
 Por quê? Os pesquisadores acreditam que as pessoas procuram músicas que reflitam e reforcem os seus próprios estados mentais. "As escolhas musicais das pessoas parecem ser um espelho de quem elas são", disse Greenberg.


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