O deputado frisou que o jornalista se
baseou exatamente em dados da própria Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e
do DATA SUS (banco de dados do SUS) para trazer a público “uma realidade
extremamente cruel que está sendo vivida pelos baianos, principalmente os mais
necessitados”, destacou Carlos Geilson.
Baseado nos dados publicados por Pablo
Reis, o parlamentar revelou que aconteceram 26.543 mortes no ano passado e até
maio deste ano, 2015, foram 11.444. Carlos Geilson reproduziu no discurso um
trecho da matéria, segundo o qual “Os próprios especialistas consideram
aceitável que 80% se referem a pedidos de alta complexidade. Em outras
palavras, mais de 2000 baianos, a cada mês, encontram a morte antes de ganharem
uma vaga em um leito de alta complexidade.”
“Em uma tarde, observando a tela do software
que monitora a regulação, é possível ver 134 registros vermelhos de pessoas em emergência, aguardando transferência para UTI, cirurgia ou qualquer outro
procedimento de alta complexidade, quando o número de vagas é zero”, diz outro
trecho da denúncia de Pablo Reis, que o deputado Carlos Geilson citou no
discurso.
Radialista, o parlamentar feirense pregou a união de
todas as forças político-administrativas da Bahia para reverter esta situação: “Temos
que nos unir, temos que nos mobilizar porque não pode haver justificativa, não
pode haver explicação para tantas mortes. Tem que haver é uma ação prioritária,
emergencial, solidária, cristã, para livrar tantos baianos de um índice tão
elevado de mortes por falta de assistência”, frisou.
O parlamentar ainda disse que o atual secretário de
Saúde do Estado, Fábio Vilas Boas não tem culpa da atual situação que se
encontra a saúde pública da Bahia. “Ele não tem culpa dessa realidade. Ele
herdou uma herança maldita da antiga gestão, do próprio Partido dos
Trabalhadores”, concluiu. (Assessoria)
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