sexta-feira, 29 de outubro de 2010




Tropa de Elite

O primeiro filme foi sucesso de público e o segundo parece que vai superar o primeiro. Não assisti a nenhum dos dois e não vou assistir. De violência me basta a que presencio diariamente aqui mesmo em Feira de Santana. Não creio que um filme desse tipo tenha a nada a acrescentar aos meus conhecimentos. Mais depressa, quando tenho tempo, assisto a uma boa comédia ou ficção científica. Adoro filme de culhuda. Para me distrair, melhor a fantasia inocente que a realidade comovente.

Tropa de celulite
Essa tem me preocupado. Eu a vejo desfilando pelas principais avenidas da cidade todas as manhãs e fins de tarde, justamente quando o movimento de veículos é intenso e naquelas artérias só se respira dióxido de carbono. Não é saúde que estão procurando, mas sim desfilar suas vaidades, sem o mínimo constrangimento em exibir suas banhas e barrigas protuberantes. Aliás, por falar nisso, alguém deveria pesquisar para descobrir porque as meninas estão exibindo volumosas barriguinhas antes mesmo de parir ou de completar 20 anos.

Barriga
Antes que alguém mais afoito fale, eu mesmo digo: sou barrigudo sim. E daí? Sempre fui e isso não me incomoda. Mesmo após um tratamento feito à base de alho, que me fez emagrecer bastante, e depois que deixei de beber, ainda continuo com a barriga saliente. Repito: E daí? Eu me aceito como eu sou.

Poluição

Estão jogando lixo no Rio Jacuípe. O secretário municipal do Meio Ambiente, diz que nada pode fazer, pois compete ao Estado tomar as devidas providencias, através do Instituto do Meio Ambiente (IMA). O órgão tem escritório em Feira de Santana, mas é totalmente inoperante, pois não dispõe de recursos humanos e materiais para realizar a fiscalização. Há pouco mais de um ano fiz matéria ouvindo o diretor do órgão sobre a atuação do mesmo em Feira de Santana, e ele me dizia que nada tinha a relatar. Quando publiquei isso, ele se aborreceu. Deveria se aborrecer com quem entregou a ele a “galinha pulando”.

Corrupção

Descobriram que há corrupção nos baixos escalões do governo municipal. Onde está a novidade? Uma pobre senhora teve sua barraca retirada do local e seu ponto vendido para outra pessoa. O secretário da pasta diz que não autorizou. Quem foi então? Com qual interesse? Uma vez me disseram que havia gente cobrando R$ 2.000,00, em espécie, para liberar trios elétricos já vistoriados para a Micareta. Eu não acreditei, é claro. Porque não tinha provas. Yo no creo en las brujas. Pero que los hay, hay.

Graveto é que derruba panela
Motoristas, caseiros e ex-mulheres sempre foram uma pedra no sapato de políticos e já derrubaram muitos deles. Eu tive acesso a um documento dando conta de volumosos saques feitos por um motorista numa agência bancária da cidade. É bom o patrão dele botar as barbas de molho.

“Educassão”

A pergunta, bem simples, seria de uma prova de língua portuguesa. Eu acho que é invenção, mas, lá vai: Qual a função do apóstrofo? A resposta do aluno: “Apóstrofos são os amigos de Jesus que se juntaram naquela jantinha que Michelangelo fotografou”. Sem comentários.

Atenção crianças!
Não repitam esta besteira. Apóstrofo é o sinal gráfico, semelhante a uma vírgula, utilizado para suprimir letras. Ex: Copo D’água. Apóstolo significa enviado. Propagador de qualquer idéia ou doutrina. Jesus formou um grupo de doze apóstolos e os enviou pelo mundo para evangelizar os povos. Antes de ser preso pelos romanos, reuniu-se com os apóstolos numa taverna para aquela que ficaria conhecida como “a última ceia”. Leonardo da Vinci (e não Michelangelo) imaginou a cena e a imortalizou pintando-a num dos seus mais famosos quadros (a fotografia ainda não fora descoberta). Sempre Livre também é cultura.

Anotem aí

Neste domingo se registrará o maior índice de abstenção da história dos pleitos eleitorais deste país.

Pára Choque de Caminhão

“Aonde as mães aprenderam as coisas que proíbem as filhas de fazerem”? (coletado pela professora Lélia Vitor)

Philosopher

“Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive”. (anônimo)

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Por hoje é só que agora eu vou ali passear que voto não dá camisa a ninguém.

Inversão de valores



"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos...
Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Votar pra que?



No Brasil o voto é obrigatório. Quem não comparece às urnas no dia da eleição pode ter problemas no futuro quando for obter um emprego, contrair empréstimo em instituições financeiras federais, prestar concurso público e outras admoestações previstas em Lei. Mas, quem não votar, sempre pode justificar, de graça, preenchendo um formulário e entregando em qualquer secção eleitoral da cidade onde estiver em trânsito.
Se não fizer isso, também não tem problema. Basta pagar a multa num cartório eleitoral, cujo valor varia a cada eleição. Em algumas cidades o valor da multa chega a ser inferior ao valor de uma passagem em coletivo urbano. Quer dizer, sai mais barato não votar. E se não votou e não se justificou também não tem problema: Dirija-se ao cartório eleitoral e solicite a regularização. Será cobrada uma multa, arbitrada pelo juiz eleitoral, referente a cada eleição em que você deixou de votar e, após a apresentação do comprovante do pagamento, receberá Certidão de Quitação Eleitoral.
O cientista político Malco Braga diz que “parte dos que optam por não comparecer ou votar branco ou nulo estariam sinalizando alienação. Neste caso também está incluído quem opta por se abster de votar. Este é o pior para a democracia, porque ao não participar do processo político não se repensa como cidadão e como eleitor e, desta forma, não contribui em nada para que tenhamos instituições melhores com o passar do tempo”.
Outro tipo de não participação, ainda segundo Malco Braga, é o voto branco e o nulo por protesto. “Este voto tem papel importante, porque é uma forma de questionar e dizer não, protestando contra aquele sistema. Isto significa que este eleitor tem informação e decide por não escolher ninguém por achar que nenhum daqueles é apto ou merece a sua escolha. Este eleitor, portanto, seria mais importante do que o que simplesmente se nega a participar do processo político”, afirma.
Nas eleições municipais o nível de abstenção cai, porque o eleitor se sente mais estimulado a votar já que essas eleições interferem diretamente no dia a dia. Não é o caso da eleição deste domingo, quando será eleito o presidente da República. Neste caso justifica-se a preocupação da militância dos dois candidatos, porque, por conta do feriadão de terça-feira (Dia de Finados), quando muita gente viaja e “enforca” a segunda-feira.
Hoje mesmo a cidade já deve começar a ficar deserta. Quem tem seus sítios, fazendas, casas de praia ou até mesmo parentes para visitar, viaja e pouca importância está dando para o fato de este ou aquele candidato se eleger ou não. A total descrença nos políticos faz a maioria das pessoas pensar que o resultado em nada vai alterar nas suas vidas. Ou melhor: Vai mudar sim. Como sempre, para pior.
Então, pra que votar?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Papo de jacaré



Perdoem-me os leitores, mas, tenho que voltar ao tema ecologia. É que esta semana apareceu um jacaré numa casa próxima a uma lagoa e quase se dá uma comoção nacional. Foi uma festa. Fotos, vídeos, entrevistas, tudo mostrando como os heróicos homens do corpo de bombeiros dominaram a “besta fera” e levaram embora, presa e amarada, para depois devolvê-la às tranqüilas águas do rio Jacuípe.
Em casa eu ouvi o intrépido reporter Paulo José (PJ, para os íntimos) dando conta de que o bicharoco media 1,80 metro e pesava cerca de 200 Kg. “Um jacaré obeso”, pensava eu. Sim, porque um jacaré desse tamanho dificilmente atingiria os 100 Kg. Mais comedido, o comandante da “Operação Jacaré” declarou que ainda não tinha pesado o animal. Mais tarde, observando os vídeos, vi que se tratava de um jacaré comum, magro até (que alimento tá difícil nestes rios e lagoas poluídas), ostentando, inclusive, uma verdadeira “barriguinha de jacaré”.
E, pensando bem, era até um animal tranqüilo, de boa índole. Pois apesar da fome que devia estar sentindo, foi incapaz de comer o cachorro que lhe aporrinhou a noite toda, latindo e rosnando para ele.
Brincadeiras à parte, a ocorrência de jacarés se dá em todas as regiões quentes do Brasil, onde existam rios, lagos, riachos ou alagadiços, que é o seu habitat natural. E eles costumam andar à noite, migrando de um lugar para outro. Ninguém costuma vê-los porque eles se camuflam bem na água e não costumam ficar se exibindo por aí. A escassez de alimentos (peixes e aves), ou falta de água, faz com que se desloquem e, vez por outra costumam aparecer em zonas urbanas. Afinal, nós invadimos seu território, haja vista o grande número de casas construídas em lagoas aterradas ou locais alagadiços.
Alguém poderá dizer: Ah, Cristóvam, deixa de ser chato. Valeu pela folia, pelo inusitado do acontecimento, pela resenha nos escritórios e mesas de bar. Tudo bem. Só que eu acho que há muita coisa séria a se considerar em torno do fato de um jacaré deixar o seu habitat para se aventurar na zona urbana. Se o IBAMA, o IMA, ou até mesmo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente quiserem, pode desenvolver uma pesquisa e vai descobrir quantos jacarés existem nos nossos rios, riachos e lagoas.
Conheço gente que sempre tem um jacaré fresquinho no freezer, recém abatido, para comer com os amigos ou vender a algum dono de bar. Alguns são mortos tão pequenos que mal dá para um tira gosto. Eu aço graça quando eu ouço alguma “autoridade” no assunto dizer que está diminuindo o comércio de animais silvestres abatidos. Claro que diminuiu, assim como está diminuindo a existência deles. Não são mais encontrados tão facilmente, tal é a sanha predatória dos caçadores.
Eu só quero lembrar a essa gente que a natureza não se defende. Ela se vinga. E da fúria da mãe natureza, eu tenho medo. Mais do que de jacaré.



Militantes de PSDB e PT se enfrentam

Militantes do PT e do PSDB, identificados por bandeiras e adesivos, se enfrentaram durante uma caminhada do candidato tucano à Presidência da República, José Serra, em Campo Grande, na zona oeste do Rio.
O candidato chegou a ser atingido por um objeto na cabeça, segundo sua assessoria. A confusão começou quando um grupo de funcionários da Fundação Nacional de Saúde, conhecido como "mata mosquitos", começou a chamar Serra de assassino. Este grupo foi demitido no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Houve empurra-empurra, confusão e militantes dos partidos entraram em confronto no centro comercial de Campo Grande, sem intervenção da polícia. "Esta é a tropa de assalto do PT. Lembra da tropa de assalto dos nazistas? Isso é típico dos fascistas. O PT tem tropa de choque, eles fazem isso no piloto automático", disse Serra. "Parece uma manifestação articulada pelo PT e se eles estão brigando é porque estão com medo da virada", disse o deputado federal e presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ).
(informações de Rodrigo Viga Gaier)

Em Brasília

O Arcebispo Metropolitano dom Itamar Vian, durante esta semana, estará em Brasília a serviço da CNBB para preparar a Assembléia Nacional dos Bispos do Brasil que acontecerá em Aparecida, São Paulo, no mês de abril do próximo ano. Dom Itamar retorna a Feira de Santana na próxima segunda-feira (25).

Leis
Dois projetos de lei voltados para a segurança pública foram aprovados pela Câmara Municipal. Uma das proposições torna obrigatório, em shoppings e galerias que tenham a partir de 20 lojas, a utilização de detector de metais. O outro projeto, de iniciativa do vereador determina aos bancos que instalem equipamento bloqueador de telefonia celular em suas agências. Vários vereadores discursaram em direção contrária ao projeto que diz respeito às galerias e shoppings. Mais leis que não serão cumpridas.

Provocação

Declarações dadas à imprensa local pelo deputado estadual eleito Targino Machado, sobre o prefeito Tarcízio Pimenta, repercutem na Câmara Municipal e vereadores de oposição fazem provocações ao chefe do Executivo. O futuro deputado, que tem domicílio eleitoral em São Gonçalo dos Campos e obteve mais de oito mil votos em Feira de Santana, disse em duas emissoras de rádio que o prefeito de Feira não cumpre palavra. O fato suscitou diversas provocações na Câmara Municipal. O vereador Roberto Tourinho iniciou as provocações. Segundo ele, o deputado o deputado teria dito “que o que ele (Tarcízio) assina sentado não sustenta de pé”.

Corpo mole
Vereadores da base de sustentação do governo estão insatisfeitos com alguns membros do 1º e 2º escalões que, segundo eles, estão prejudicando o governo do prefeito Tarcízio Pimenta. “Tem secretário aí que não está rendendo nem 20% do que rendia no governo de José Ronaldo”, afirmou um vereador, cobrando do prefeito a substituição de quem está fazendo “corpo mole”.

Audiências suspensas
As audiências públicas com o prefeito Tarcízio Pimenta estão suspensas até o próximo ano. A administração está aguardando o termino das eleições presidenciais para reiniciar as audiências públicas principalmente nos bairros e distritos de Feira de Santana. A medida visa respeitar uma determinação legislativa, relacionado a lei eleitoral, pois poderá haver uma interpretação de que o prefeito estaria promovendo determinadas audiências públicas, nas quais receberia um enorme fluxo de pessoas com o objetivo político.

Meio Ambiente
Na semana passada escrevi um artigo afirmando que os órgãos oficiais de proteção ao meio ambiente ajudam pouco e ainda atrapalham. Esta semana recebi uma informação que reafirmou o que eu disse. Um casal idoso tinha um papagaio que estava na família desde filhote. Quando começou esta onda ambientalista, receosos de sofrer alguma punição, eles foram ao IBAMA e solicitaram autorização para ficar com a ave, pois ela não se adaptaria mais ao meio ambiente, haja vista o longo tempo em cativeiro. Conseguiram a licença, com a condição de renová-la periodicamente (Sabe lá Deus por que). Agora, anos depois, quando foram renovar a licença, esta lhes foi negada, deixando o casal inconsolável. Não ajudaram em nada e ainda fizeram um casal de idosos sofrer.

Olha quem está falando!

Após sua verborragia de palanque, jactando-se inclusive de “tirar o povo da merda”, Lula reclamou do “baixo nível” da campanha...

Pára Choque de Caminhão

“Antes casada arrependida do que freira aborrecida” (coletado pela professora Lélia Vitor)

Philosopher

“Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. Isso é racismo, pois transmite a idéia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus defendidos". (Danilo Gentili)

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Por hoje é só que agora eu vou ali visitar uma freira que anda muito deprimida

Brincadeira tem hora


Todo mundo gosta de brincar, se divertir. E uma das diversões prediletas dos adultos é pregar peças nos amigos. As famosas “pegadinhas”. Tudo é muito bom, muito divertido, mas, às vezes, as brincadeiras podem ter consequencias desagradáveis, quando não trágicas. Mas, deixemos as tragédias de lado e vamos nos ater às coisas boas, como quando daquela vez em que fui pregar uma peça num amigo que tentava tirar a Carteira de Habilitação, e graças a minha brincadeira, ele conseguiu.
Era pra ser uma pegadinha, mas deu tão certo que ele terminou se dando bem. Mas nem sempre tudo são flores. Uma brincadeira, principalmente quando é de mau gosto, pode dar maus resultados. Por exemplo: um amigo nosso montou um ranário. Tudo ia muito bem. A clientela aumentava a cada dia, pois ele, caprichoso que era, cuidava bem das rãs e só criava animais de boa qualidade.
Mas um belo dia um amigo (mui amigo) quis lhe pregar uma peça e espalhou entre a garotada da vizinhança que o ranário estava comprando sapos. Sim, sapos, daqueles bem grandes, chamados “Cururus”. Quando a meninada chegou ao ranário levando sacos cheios de sapos para vender, não houve explicação no mundo que convencesse aos clientes que estavam no balcão de que tudo não passava de uma brincadeira. O ranário fechou.
Outras vezes a brincadeira nem traz más intenções, mas o resultado pode ser desastroso. Foi o que aconteceu com um amigo meu. Ele tinha uma loja de confecções e havia marcado com um fornecedor um encontro, às 18 horas, para discutir negócios. No horário marcado o sujeito não apareceu e não deu qualquer satisfação. Já passava das 20 horas quando ele desistiu. Ligou para uma namorada e marcou um encontro.
Deixou a loja, apanhou a namorada e seguiu logo para um motel. Quando chegou lá e desceu do carro, notou que a porta da garagem do apartamento em frente ao seu estava entreaberta e reconheceu lá dentro o carro do cidadão que havia marcado o encontro com ele. Seu primeiro impulso foi bater na porta do apartamento e tirar um sarro com a cara do sujeito. Mas, desistiu do intento ao notar que o vidro do carro estava aberto e, lá dentro, um daqueles antigos toca fitas removíveis, estava “dando sopa”.
Para sacanear o amigo ele retirou o toca fitas e levou para o seu carro, pensando: “Amanhã quando ele vier justificar porque faltou ao encontro, eu desmascaro a desculpa e ainda tiro um sarro com a cara dele”. E assim foi. Terminou a noitada e foi para casa levando o toca-fitas do amigo.
No outro dia, como era de se esperar, o cidadão apareceu na loja e, com ar abatido, se desculpou: “Rapaz, você não imagina o que aconteceu. Quando eu cheguei em casa fui tomar um banho e não avisei à mulher que eu ia sair. Ela pegou o meu carro e foi até a casa de uma costureira provar uma roupa que ela mandou fazer. O resultado foi que arrobaram o carro e levaram o toca-fitas. E eu ainda perdi um tempão indo até uma delegacia para prestar queixa”.
Diante dessa revelação, ele não teve dúvidas. Na primeira oportunidade foi até a ponte do Rio Jacuípe e de lá jogou em baixo a prova do “crime”.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010




Pensou pequeno
Ao tentar defender o apoio de lideranças locais a candidatos de fora, e justificar os “benefícios” que estes últimos trazem para a cidade, o presidente da Câmara Municipal, Carlito do Peixe, pensou pequeno. Segundo ele, um dos candidatos apoiados por lideranças locais colocou R$ 1 milhão em verbas orçamentárias para obras no bairro Irmã Dulce, aliás, reduto político do presidente. Deputados locais trariam muito mais verbas para a cidade, isso sem se falar na força da nossa representatividade política na defesa dos nossos interesses no Congresso Nacional.

Tá se achando
A expressiva votação obtida, que o levou a ser o único representante feirense na Câmara dos Deputados, está levando o deputado Fernando Torres a assumir o papel de grande líder, orientador até o próprio prefeito Tarcízio Pimenta. Esta semana ele chamou a atenção do prefeito para o fato da Prefeitura estar com a folha de pessoal “inchada”. O deputado teria aconselhado o prefeito a demitir gente. Só não se sabe se ele disse quem deveria ser demitido.

A escolha de Sofia

Sofia foi uma judia prisioneira dos campos de concentração alemães na Segunda Guerra Mundial, obrigada pelos nazistas a escolher qual dos seus dois filhos deveria morrer. O caso visou histórico sinônimo de dilema, onde qualquer escolha feita terá conseqüências graves para quem escolhe. É mais ou menos, guardadas as devidas proporções, como se encontra o prefeito Tarcízio Pimenta, obrigado a escolher a quem apoiar para presidente no segundo turno. A Primeira Dama, eleita deputada estadual pelo PR, vai ter que apoiar Dilma, que é a candidata apoiada pelo seu partido. Mas o prefeito é do DEM, que apóia Serra. E aí, prefeito. Serra ou Dilma?

Nota Pública

“Em absoluto pretendo ou penso em deixar de cumprir o mandato que me foi dado pelo povo da Bahia. Jamais participei ou participarei de acordos espúrios. Não acredito que essa informação tenha partido de meu filho, o prefeito João Henrique, porque só uma pessoa que não me conhece e desinformada politicamente poderia sugerir algo tão estapafúrdio.”, teria declarado o senador João Durval ao tomar conhecimento da suposta articulação feita por seu filho João Henrique, para que ele se licenciasse do Senado, dando lugar ao seu vice.

Rompimento

Tem um monte de gente doida pra ver o circo pegar fogo entre o ex prefeito José Ronaldo e o prefeito Tarcízio Pimenta. Calma, pessoal. Depois da eleição do presidente as coisas vão começar a acontecer.

Sozinho

Quando o senador ACM faleceu deflagrou-se um processo sucessório dentro do DEM da Bahia. Carlistas históricos e até de última hora, começaram a disputar a liderança do partido. Mas o deputado ACM Neto, prepotente e arrogante como o avô, reivindicou para si a herança, o que desagradou a gregos e baianos. Começou então a revoada para outros partidos. Até o senador Cesar Borges, cria de ACM, voou para os braços de Jaques Wagner. Findas as eleições, um novo alinhamento político vai acontecer, com mais gente saindo do DEM e indo para outras legendas. O que se pode observar é que o deputado ACM Neto vai ficar sozinho. Dá até pra imaginar o quadro. Ele sentado num banquinho dentro da sede do partido, vazia, olhando para o retrato do avô na parede e perguntando: “Onde foi que eu errei”?

Quem paga o pato?

Durante a greve dos bancários, ouvia-se sempre o pessoal do Sindicato da categoria afirmando na imprensa que os clientes e usuários do serviços bancariam poderiam reivindicar seus direitos e não pagar multas por falta de pagamento de suas contas, cartões de credito, prestações e tudo que não pode ser pago porque os bancos estavam fechados. Finda a greve, vem um gerente de banco e diz que todo mundo vai ter que pagar multas e juros. “Não tem acordo”, afirmou o tal gerente ao repórter Ed Santos. Como disse o radialista Itajay Júnior: “Nesta briga entre o mar e o rochedo, só quem sofre é o marisco”.

Bancários
Por falar em bancários, eu fico pasmo ao ouvir sindicalistas da categoria berrando no rádio contra os banqueiros, que ganham verdadeiras fortunas lesando os usuários do sistema, e não querem pagar salários dignos para os funcionários. Eles mesmos afirmam que “nunca os banqueiros lucraram tanto quanto no governo Lula”. Porém, todos votaram em Lula e votam na sua candidata. Se isso não é incoerência...

Pára Choque de Caminhão

“A mulher foi feita da costela, imagine se fosse do filé” (coletado pela professora Lélia Vitor)

Philosopher

“Todo mundo é muito bom, mas meu casaco sumiu”. (Anônimo)

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Por hoje é só que agora eu vou ali procurar um agasalho. Me enrole, que eu tô com frio.

Quem é essa mulher?


Não podemos ter uma presidenta sobre a qual não sabemos absolutamente nada, a não ser pela boca do Presidente, seu inventor e mentor político. Chega de boatos, de “ouvi dizer”. Quero fatos, com provas, sobre a vida de Dilma Roussef. Tudo que sabemos sobre ela é o que Lula diz que ela é. E tudo que ela diz que fez, quem fez foi Fernando Henrique, que Lula pongou, e que ela diz que foi coisa dela.
Seria bom que nos mostrassem alguma fotos, documentos, recortes de jornais e revistas, vídeos (profissionais ou amadores), alguma coisa que nos dê uma idéia de quem realmente Dilma é o que, em verdade, ela já fez. Gostaria de saber o por que desse “Apagão Biográfico da Dilma”.
Bastariam coisas simples, tais como: Fotos dela lutando pela democracia. Por exemplo: uma foto dela no movimento “Diretas Já” ou em uma passeata pela “Anistia Ampla, Geral e Irrestrita”; Dilma em algum evento pela Constituinte Livre e Soberana; Dilma no movimento pelo Impeachment do Collor; Foto ou vídeo, que mostre Dilma indignada com o Mensalão ou com a história do dinheiro nas cuecas, nas malas, nas meias, etc.; Foto ou vídeo de algum trabalho social de que ela já tenha participado; Foto ou vídeo em que ela se mostre autêntica e naturalmente simpática.
E quanto à vida familiar dela? Uma foto com o marido ou ex marido. Com os filhos, com pai e mãe, irmãos. Quem são os parentes da Dilma? E na escola? Onde estão seus ex colegas, professores. Vida profissional. Ela fez o que na vida para ganhar o seu sustento? Religião. Ela tem? Ela cr~e em que mesmo?
Tudo que sabemos dessa mulher é que ela foi guerrilheira no Araguaia, planejou e participou de roubos, seqüestros e assassinatos, juntamente com o grupo que queria implantar o Comunismo no Brasil e que hoje forma essa quadrilha que assalta o País.
Finalmente, quem é, na verdade, essa mulher?

No século XXI

No mais, o século XX, admirável mundo novo, acabou com um dos sentimentos essenciais ao ser humano – o espanto. Espanto, nunca mais. No século XX criaram-se o automóvel, o cinema, o avião, a televisão, a cura da poliomielite, a homossexualidade triunfante, o computador, o celular, o câncer no duodeno, a viagem à Lua, a aids, a internet, a cópula sem erotismo, a imprensa desintelectualizada, a fotografia do átomo numa fração 32 milhões de vezes menor do que o nanossegundo. Assim o século XX pôde rir do século XIX, que não acreditou na luz elétrica, não acreditou na mecanização em massa, não acreditou no tear (vide luditas), não acreditou que o automóvel ia substituir o cavalo nem percebeu que o cavalo era meio burro. Mas o século XXI, este já está rindo do século XX como o século dos babacas. Acreditaram em tudo. Até no nazismo, no fascismo, e no comunismo. Por medo de parecerem velhos, retrógrados ou reacionários. Tiveram medo até de entrar numa instalação de excrementos e, diante de uma pintura fecal, resumir sua crítica: "Como fede!". Mas, espanto, nunca mais. (A não ser que a tecnologia crie um chip de espanto).

Millor Fernandes

Ajudam pouco e ainda atrapalham


Em todo o Brasil órgãos de defesa do meio ambiente ajudam muito pouco e ainda atrapalham quem quer fazer alguma coisa. Ganhou notoriedade nacional o caso do caboclo que adentrou a mata para colher ervas para fazer um chá para sua esposa doente. Flagrado por fiscais do Instituto do Meio Ambiente (IBAMA), foi preso em flagrante por crime inafiançável.
Por outro lado, principalmente em questões que envolvem muitos investimentos (dinheiro), são inúmeras as barreiras impostas aos projetos, mesmo que sejam de grande relevância para o progresso. Aqui em Feira de Santana a fábrica de aviões Paradise quase não seria instalada por simples birra política do então diretor do Instituto de Meio Ambiente (IMA), Messias Gonzaga.
Abater ou retirar animais silvestres do seu habitat natural é crime, mas, quantas pessoas já foram presas por essa prática? Poucas, muito poucos, considerando-se que em qualquer feira livre, principalmente de pequenas cidades, se encontra animais abatidos ou vivos expostos para comercialização, sem que ninguém importune o vendedor. Isso porque são poucos os fiscais e são muitos os vendedores e compradores.
Contudo, quando alguém se propõe a criar animais silvestres em cativeiro, como se cria gado para o abate, são inúmeras as barreiras e exigências feitas pelos órgãos de proteção ao meio ambiente, seja em instancia municipal, estadual ou federal. Tantas, que na maioria dos casos o pretenso criador/investidor, desiste.
O ser humano é predador por natureza. A caçada está impressa no seu subconsciente desde os tempos em que viviam em cavernas. Entendendo isso, e também sabendo que na natureza tem que haver equilíbrio, e por isso existem predadores e presas, os países mais avançados desenvolveram sistemas de “guarda caça”, que cataloga, credencia caçadores e pescadores, e controla a matança de acordo com as épocas de procriação, espécies e tamanhos dos animais que podem ser caçados ou pescados sem correrem o risco de extinção.
Sei que em algumas regiões do Brasil esse controle tem sido bem executado, mas, para um país de dimensões continentais como o nosso, isso ainda é muito pouco, é uma situação, diria eu, embrionária ainda. Antes de qualquer coisa é preciso se desenvolver uma campanha educacional sobre o assunto, e depois contratar fiscais suficientes e treinados para dar cobertura aos vastos territórios de caça e pesca. Mas, qual governo, qual político, pretende investir nisso?
E enquanto não se toma uma decisão séria sobre a questão, a coisa acontece ao sabor do humor e dos interesses, políticos ou financeiros, das ditas “autoridades” do setor.
Mas o cidadão não deve tomar a iniciativa de derrubar uma árvore que está para cair sobre sua casa. Isso pode resultar em multa ou cadeia.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sem discussões

Escrevi um artigo comentando a movimentação de fiéis de uma religião para outra. Opinei e declarei a minha posição perante a questão, inclusive declarando-me um católico que freqüenta centros espíritas. Isso suscitou inúmeros comentários através de e-mails, telefonemas ou mesmo conversas nas ruas. Publiquei, inclusive, um comentário que postei no blog.
Porém, a coisa desandou, porque as pessoas passaram a tentar discutir religião comigo. Como eu sei que assim como política e futebol, religião não se deve discutir (a fé é uma coisa íntima de cada ser humano), resolvi parar por aí. Portanto, não vou discutir nem publicar mais comentários sobre o assunto.
Quero, entretanto, deixar claro algumas coisas: Eu não sou ateu, acredito num ser supremo; Fui batizado na Igreja Católica, por ela tenho respeito, embora não concorde em diversos pontos da sua doutrina nem compactuo com comportamentos de diversos dos seus membros, inclusive do Papa; Sou seguidor dos ensinamentos cristãos; Não aceito nenhum policiamento ideológico, porque sou livre para pensar e agir, conforme o livre arbítrio do qual Deus dotou todos os seres humanos; Por fim, se estou certo ou errado, cabe apenas a Deus julgar, como certamente o fará com todos os seus filhos.
Isto posto, dou por encerrado o assunto.



Estranharam-se
Dilton Coutinho perguntou a José Ronaldo o por que dele não ter transferido votos para Lulinha, Sargento Joel e Borges Júnior, tidos como seus candidatos. Como todo político, que vê armadilhas em cada palmo do caminho, Ronaldo achou a pergunta capciosa e insinuou que Dilton estaria formulando uma pergunta feita por outra pessoa. Dilton reagiu mal e por pouco não resulta em bate boca. No ar. Mas acabou tudo bem.

Explicação

Após a rusga inicial, Ronaldo argumentou que não lançou candidatura de ninguém e que também não impediu ninguém de se candidatar. Deixou a entender que cada um foi responsável por sua própria candidatura e pela votação que tiveram, sem nenhuma influencia dele. Então, estamos combinados assim.

Quem foi?
O vereador Marialvo Barreto disse que “a sociedade de Feira tem que procurar saber quem foi que transferiu votos daqui. Foram 7.433 votos para ACM Neto, 7.390 para Marcio Marinho, 4.600 para Tonha Magalhães, 4.284 para Marcos Medrado, 3.647 para Valmir e 3.116 para José Nunes, ajudando a tirar candidatos feirenses do páreo. São 30.470 votos a menos para os nossos candidatos, contabilizou ele.


Aldo Matos: - Desses aqui, quantos você matou?
Bandido: - Foi só três.
Sem comentários.

Haja candidato

Depois de Eliana Boaventura e Carlos Geilson e simpatizantes de Zé Ronaldo anunciarem suas candidaturas a prefeito de Feira de Santana em 2012, o prefeito Tarcízio Pimenta teria afirmado com todas as letras que é candidato a reeleição. E ainda tem Colbert, Sérgio Carneiro, Zé Neto. Como diria o radialista Paulo José: jaaaaaaaaa...

Rei Nelsinho

“entrei tarde na política, mas não vou desisitir”. Palavras do empresário Nelson Roberto, o Rei Nelsinho, avaliando o seu desempenho nas eleições, quando não obteve sucesso na disputa por uma vaga na Assembléia Legislativa. Provavelmente, disputará uma vaga na Câmara Municipal nas próximas eleições.

Viúvas
Comenta-se que têm sido vistos na cidade adesivos com as seguintes frases: “Volta Ronaldo”; “Fica Tarcízio”. Acredito que nenhum dos dois políticos têm nada a ver com isso. Parece-me coisa de gente que perdeu o “carnê” e daqueles têm medo de perder o dito cujo. Mamar nas tetas da viúva é ótimo.

Paul McCartney

A lista de exigências de Paul McCartney para seus shows no Brasil surpreende pela simplicidade. De acordo com a coluna “Página 3” do jornal “O Dia”, para o camarim, o ex-Beatle pediu água, chás e frutas. Nos traslados, o recomendado é um único carro blindado e muita discrição. Ainda segundo a coluna, em relação ao palco, a coisa muda de figura: a equipe de Paul quer checar in loco cada detalhe. As informações são do Ego.

Livros de D. Itamar

O arcebispo de Feira de Santana, dom Itamar Vian, acaba de receber a informação que três livros de sua autoria foram selecionados por livrarias do Brasil para serem apresentados na Feira do Livro que acontecerá em Frankfurt, Alemanha, de 6 a 10 de outubro próximo. Os livros são os seguintes: Abrindo Caminhos, Histórias de Vida e Do Jeito Certo.

Maçonaria
Um grupo formado por maçons das diversas lojas maçônicas de Feira de Santana, liderado pelo Venerável Pedro Neto, esteve visitando o Hospital D. Pedro de Alcântara na semana passada para ver de perto o trabalho que ali tem sido realizado pela diretoria da Santa Casa de Misericórdia. A maçonaria feirense pretende, de alguma forma, contribuir com aquele trabalho, possivelmente, auxiliando na construção de uma sala para cirurgias oncológicas. Durante a visita, o grupo foi ciceroneado pelo provedor. Dr. Outran Borges e pela diretora administrativa do HDPA, Sandra Peggy.

Pára Choque de Caminhão
“A mulher chora sempre antes do casamento. O marido, depois” (coletado pela professora Lélia Vitor)

Philosopher
“Não acrescente dias a sua vida, acrescente vida aos seus dias”. (Anônimo)

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Por hoje é só que agora eu vou ali ouvir um pouco de Paul Mc Cartney para limpar meus ouvidos

Refletindo sobre as eleições




Feira de Santana perdeu representatividade e força política nesta eleição, quando elegeu quatro deputados estaduais e apenas um federal. Pesou, e muito, a grande quantidade de candidatos vindos de fora, muitos deles apoiados por políticos e lideranças locais.
A imprensa bem que tentou alertar aos eleitores sobre a necessidade de se votar em candidatos locais. Mas, na cabeça da maioria dos eleitores, está o interesse pessoal, em detrimento do coletivo, e o pragmatismo de resultados imediatos como empregos, promoções, entre outras benesses prometidas em campanhas. Mas é muito difícil, quase impossível, devido ao nível político/intelectual do eleitorado, fazê-lo entender a importância da representatividade política do município para o bem da coletividade.
Além disso, no salve-se quem puder da “guerra” política travada hoje em dia, onde idealismo, espírito público, ética e moral ficam de fora (é coisa para otários) até mesmo políticos com mandatos (detentores de representatividade lhes confiada pelo povo) não hesitam em apoiar candidatos que lhes ofereçam mais qualquer coisa, independente de onde vierem, compromissados com a cidade ou não.
O resultado é desastroso. Sem força política na Câmara Federal e no Senado, fica difícil reivindicar investimentos para Feira de Santana. Os políticos de fora, que aqui recebem votos, nos colocam em segundo plano nas suas prioridades, pois devem primeiramente obrigações com seus municípios e regiões. Alguns ainda aparecem vez em quando, trazendo alguma coisa nas mãos. Outros apenas nos visitam. E a grande maioria, nem isso.
Contudo, os eleitores (são poucos) dotados de senso crítico, devem refletir muito sobre isso e, numa próxima eleição, cobrar, principalmente dos vereadores em quem votaram, apoio para os candidatos locais. Aos derrotados cabe uma revisão sobre seus conceitos e posturas políticas, até porque os tempos são outros e muitos ainda não se aperceberam disso. O povo ainda se deixa levar por promessas, mas já consegue lembrar-se de quem não as cumpre. Coerência política também tem sido cobrada pelos eleitores.
A grata surpresa ficou por conta da eleição de Carlos Geilson, que muitos analistas políticos não acreditavam. A má surpresa foi a não reeleição do deputado Colbert Martins.
A título de registro, para quem não sabe, o ex-deputado Jairo Carneiro, em nove meses de mandato, trouxe mais verbas para Feira de Santana do que todos os outros juntos. Mas ele não soube capitalizar isso em seu favor, porque é um teimoso, cabeça dura, que mesmo quando cercado de bons assessores não lhes dá ouvidos.

Dois pesos, duas medidas


A Vigilância Sanitária de Feira de Santana tem sido muito eficiente na retiradas de barracas e interdição de bares e restaurantes, que não se enquadram nos requisitos necessários ao funcionamento, principalmente no que diz respeito à higiene, instalações e localização.
Mas o departamento usa de dois pesos e duas medidas em diversas situações, como é o caso desta barraca, que funciona sem o mínimo critério de higiene e localização, encravada dentro da área do hospital D. Pedro de Alcântara, próximo ao ambulatório e colada com o centro de cardiologia.
Como explicar isso?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Reflexos de uma eleição


Finda a eleição para governadores, deputados e senadores, contabilizados os números, os resultados nos levam a algumas reflexões. A cidade, que já teve cinco deputados federais, ficou reduzida a apenas um representante na Câmara Federal. Quatro estaduais foram eleitos, sendo que, dois são neófitos. Figuras carimbadas ficaram de fora e alguns receberam votação pífia. Pesou, e muito, a grande quantidade de candidatos vindos de fora, muitos deles apoiados por políticos e lideranças locais.
A imprensa bem que tentou alertar aos eleitores sobre a necessidade de se votar em candidatos locais. Mas, na cabeça da maioria dos eleitores, está o interesse pessoal, em detrimento do coletivo, e o pragmatismo de resultados imediatos como empregos, promoções, entre outras benesses prometidas em campanhas. Mas é muito difícil, quase impossível, devido ao nível político/intelectual do eleitorado, fazê-lo entender a importância da representatividade política do município para o bem da coletividade.
Alem disso, no salve-se quem puder da “guerra” política travada hoje em dia, onde idealismo, espírito público, ética e moral ficam de fora (é coisa para otários) até mesmo políticos com mandatos (detentores de representatividade lhe confiada pelo povo) não hesitam em apoiar candidatos que lhes ofereçam mais qualquer coisa, independente de onde vierem, compromissados com a cidade ou não.
O resultado é desastroso. Sem força política na Câmara Federal e no Senado, fica difícil reivindicar investimentos para Feira de Santana. Os políticos de fora, que aqui recebem votos, nos colocam em segundo plano nas suas prioridades, pois devem primeiramente obrigações com seus municípios e regiões. Alguns ainda aparecem vez em quando, trazendo alguma coisa nas mãos. Outros apenas nos visitam. E a grande maioria, nem isso.
Contudo, os eleitores (são poucos) dotados de senso crítico, devem refletir muito sobre isso e, numa próxima eleição, cobrar, principalmente dos vereadores em quem votaram, apoio para os candidatos locais.
É bem verdade que esse quadro pode mudar, com o governador Jaques Wagner puxando alguns eleitos para compor o secretariado estadual e abrindo vagas para suplentes. Ainda assim não passaríamos de dois ou três deputados federais. Muito pouca representatividade para uma cidade com 600 mil habitantes.
Aos derrotados cabe uma revisão sobre seus conceitos e posturas políticas, até porque os tempos são outros e muitos ainda não se aperceberam disso. O povo ainda se deixa levar por promessas, mas já consegue lembrar-se de quem não as cumpre. Coerência política também tem sido cobrada pelos eleitores.
A grata surpresa ficou por conta da eleição de Carlos Geilson, que muitos analistas políticos não acreditavam. A má surpresa foi a não reeleição do deputado Colbert Martins, eleito até algumas horas antes do fim da apuração.
A título de registro, para quem não sabe, o ex-deputado Jairo Carneiro, em nove meses de mandato, trouxe mais verbas para Feira de Santana do que todos os outros juntos. Mas ele não soube capitalizar isso em seu favor, porque é um teimoso, cabeça dura, que mesmo quando cercado de bons assessores não lhes dá ouvidos e ainda pensa política como antigamente.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010




Comentário no Blog
Publico, na íntegra, comentário postado no Blog, sobre o texto “Quem tiver ouvidos, ouça”: “Senhor Cristóvam, gostaria de retificar algumas informações dessa coluna. 1)O papa Bento XVI não está preocupado com fiéis que abandonam a Igreja, (só os infiéis fazem isso), ele está preocupado é com a mediocridade da evangelização no Brasil, pois o povo está longe de conhecer a profundidade da doutrina e ortodoxia católica, por isso, o papa pediu aos bispo do nordeste que aprofundem a evangelização do povo no Brasileiro. 2)Bem, sabe-se que jornal só se vende com escânda-los, tragédias e senssacionalismo, então não é por acaso que um padre que comete um crime, dá mais notícia do que os outros 500000 que evangelizam, e a imprensa vive disso. 3)As Igrejas evangélicas e neo-evagélicas nada tem haver com o protestantismo, e a Assembleia de Deus não é do senhor Edir Macedo. 4)Espiritismo realmente não é uma religião, o próprio Chico Xavier não confiava nela, e nunca se submenteu a uma intevenção cirurgica espírita. Também não há uma organização no espiritismo que aponte o espiritismo como uma religião. 5)O nível de esclarecimento das pessoas que frequentam o espiritismo é basicamente o mesmo que frenquenta qualquer religião ou igreja, mesmo porque o nível de esclarecimento dos participantes não é certidão de verdade para ninguem, eu imagino quantas pessoas bem esclarecidas são atéias, eu imagino quantas pessoas podem saber muito de medicina e nada de religião. 6)“espirtólicos”, “espiritantes” e similares são exatamente o grupo desinformado e relativista que não pode ser descrito como católicos ou protestantes, mas como membros da religião do relativismo ou grupo da mediocridade da identidade cristã. 7)Os novos tempos descritos no texto nada tem de novo, mas a mediocridade e superficialidade da vida moderna torna cada vez mais difícil ensinar a verdade cristã que não está sujeita as mudanças da modernidade pois Deus é imutável, e a verdade não está sujeita a tendências, por isso a Igreja não deve mudar, mas oferecer desafios aos jovens, a que se aprofunddem no conhecimento do pensamento católico. Em Cristo, Alex Ribeiro”

Igreja I
O bispo Emérito da Diocese Itabira/Coronel Fabriciano, Dom Lélis Lara, revelou que a Igreja Católica mundial adota dois ritos (maneira de celebrar a liturgia e de organizar a vida da Igreja) distintos: o rito latino e o rito oriental, sendo que na Igreja Católica oriental existem padres casados exercendo o ministério, o que não é admitido pela disciplina da Igreja Católica Latina. Esta postura, de dois ritos distintos, de acordo com o Bispo, é em respeito às grandes tradições e costumes dos orientais católicos.

Igreja II

Quando falo de novos tempos, falo destes tempos em que a sociedade ocidental já não se conforma que padres não possam se casar, o que gera as distorções reveladas pelos escândalos de pedofilia e homossexualidade que frequentemente abalam a Igreja Católica. Em tempo: Eu sou católico e freqüento centros espíritas.

Eleições I
No dia 07 de maio deste ano eu publiquei uma nota dizendo o seguinte: “Acredito na eleição dos deputados federais Colbert Martins e Sérgio Carneiro. E no estadual Zé Neto. Alguns, como Fernando Torres, Carlos Geilson e Arimatéia, são possibilidades. Quanto a Jairo Carneiro e Eliana Boaventura, a tarefa é difícil. Dificílima. Anotem aí e depois confiram a minha margem de erro”. Hoje, ás vésperas da eleição, mantenho o que disse, apenas com uma variação: Fernando Torres é uma certeza, Sérgio Carneiro uma possibilidade. Acrescento ainda o nome de Graça Pimenta como possível eleita.

Eleições II
Passadas as eleições, aquele “fogo de monturo” que vem queimando há muito tempo, em relação ao governo municipal, vai se levantar em altas labaredas.

Avião
Eu vou falar, porque é uma boa idéia. Mas, tenho até medo, porque até as boas idéias os políticos conseguem estragar. É o seguinte: viajando na idéia do avião da Globo, que percorreu o País, mostrando o verdadeiro Brasil, bem que o Congresso Nacional podia pedir emprestado (não precisa comprar outro) o avião do presidente, e colocar a bordo um deputado estadual um federal e um senador, e mandá-los percorrer o Brasil, juntos, conhecendo de perto cada estado, avaliando como vive a população, o seu desenvolvimento e suas carências. A cada viagem eles poderiam apresentar um relatório, conjunto, do que observaram, in loco, para daí apresentar sugestões de ações ao governo federal. Digo isso porque cada político desse só conhece a realidade da sua própria região e a maioria tem uma visão distorcida do verdadeiro Brasil.

Gil Oliveira

A rodovia que liga a BR 116 Norte à sede do distrito Matinha, cuja obra está sendo realizada, deverá ter o nome do falecido empresário feirense Gil Oliveira. É o que propõe requerimento aprovado pela Câmara Municipal. O autor da proposição é o vereador Carlos Alberto Costa Rocha (Frei Cal). Gil Oliveira como era mais conhecido, foi morador do distrito Matinha durante muitos anos. Embora tivesse atividade comercial no centro de Feira de Santana, no ramo de ótica, residia em uma chácara naquele distrito. Homenagem mais do que justa.

Frase
Está circulando na Internet um trecho de uma fala atribuída à candidata Dilma Rousseff, na qual ela teria afirmado: “Nem Jesus Cristo me tira essa eleição”. Isso é que é confiança.

Pára Choque de Caminhão
“Alegria de baixinho é beber pra ficar alto” (coletado pela professora Lélia Vitor)

Philosopher
“O horário político é o único momento em que os ladrões ficam em
cadeia nacional”. (Anônimo)

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Por hoje é só que agora eu vou ali conhecer o verdadeiro Brasil

O fim dos tempos


Eu às vezes fico pensando como tudo começou. Imagino um grupo de seres, lá atrás, na alvorada da humanidade, travando a sua eterna luta pela sobrevivência. Tiveram que se organizar. Um grupo saia para caçar, outro ficava á postos para defender a tribo de algum ataque inimigo ou de alguma fera. Mulheres cuidavam dos filhos e das tarefas caseiras. Tudo muito simples e eficaz. Deveria haver também aqueles sujeitos esquisitos, que não faziam quase nada, passavam horas andando pela floresta, meditando, descobrindo coisas novas. Novas armas, novas ervas medicinais e/ou condimentares.
As tarefas, as responsabilidades, eram divididas de acordo com as habilidades de cada um. E todos tinham a consciência de que qualquer negligencia poderia ser fatal, tanto para si quanto para a coletividade. Os mais velhos, mais experientes e mais sábios, se reuniam para deliberar sobre os problemas que surgiam, e suas decisões eram acatadas, sem contestações, pela maioria.
Até meados do século passado a coisa ainda funcionava assim. Os homens saiam para trabalhar e as mulheres cuidavam dos afazeres domésticos. Mas alguém precisava estar sempre a postos para defender o território de possíveis ataques e invasões inimigas. Por isso, precisávamos das forças armadas, como até hoje em dia, aliás.
Mas foi na hora em que precisamos delegar poderes para que alguém fizesse por nós o que não tínhamos tempo para fazer que a coisa começou a degringolar. De início, me parece, tudo ia muito bem, até porque os nossos representantes no “Grande Conselho dos Cidadãos” tinham plena consciência das suas responsabilidades e que, qualquer vacilo, poderia resultar em graves consequências para si e para a coletividade das comunidades onde viviam.
Chegando aos tempos atuais eu fico a me perguntar: Onde foi que erramos? Como deixamos a situação chegar a esse ponto? No próximo domingo teremos que ir às urnas para eleger os nossos representantes nos “grandes Conselhos dos Cidadãos”. Mas, quando olho a lista de candidatos me dá vontade de chorar.
E isso acontece porque sei que, mesmo aqueles que ainda guardam algum resquício de honestidade e responsabilidade, fatalmente serão contaminados ou, no mínimo, destruídos pelos demais. Vivemos a época do salve-se quem puder, quando os interesses de poucos prevalecem sobre os interesses da grande maioria. Os membros das comunidades estão se isolando, vivendo em pequenas aldeias familiares, cercados de grades e cercas elétricas, acreditando que sozinhos se defendem melhor. É a época da individualidade, do egoísmo.

Problemáticas e solucionáticas


“Não me venha com a problemática, que eu tenho a solucionática”. A frase é atribuída ao jogador de futebol Dario, o folclórico Dadá Maravilha, ou Dadá Peito de Aço, Dadá Beija-flor, ou quantos nomes mais ele tenha. O que ele queria dizer é que ele resolvia qualquer problema, inclusive gramaticais, criando o neologismo “solucionática” para se expressar.
Resolver problemas é um sério desafio para qualquer pessoa dotada de capacidade mental, senso crítico, critérios e ética. Mas, para a grande maioria, tudo parece muito fácil. Não por acaso todo brasileiro é um técnico de futebol. Pode perguntar a qualquer cidadão no meio da rua como escalar a seleção brasileira de futebol que ele tem a escalação e a tática na ponta da língua.
Às vezes, a solução de um problema por quem não tem capacidade para fazê-lo resulta em tragédia. Foi um caso de um cidadão que chamou um amigo seu, eletricista, para resolver um problema de falta de energia elétrica na rua em que morava. Chegando lá, o profissional constatou que houve o desligamento da rede, pois uma “canela” havia caído, provavelmente por conta de alguma sobrecarga ou circuito na rede.
- Isso aí só o pessoal autorizado pode resolver. Não posso fazer nada – disse o profissional.
Não satisfeito, o sujeito foi em casa, apanhou uma escada um alicate, e foi ele mesmo repor a “canela” no lugar. O choque elétrico de 11 mil volts o matou instantaneamente.
Quando não resulta em tragédias, a solução de problemas de forma intempestiva pode resultar em situações, no mínimo, hilárias. Um amigo meu trabalhava no setor administrativo de um hospital psiquiátrico, onde a população de gatos havia aumentado consideravelmente, causando transtornos diversos.
Além da algazarra noturna, incomodando os pacientes, os bichanos começaram a invadir a cozinha e roubar comida nas prateleiras e panelas. Pragmático, esse meu amigo decidiu resolver o problema. Conseguiu com o colega que trabalhava na farmácia do hospital uma boa quantidade de Diazepan, remédio usado para acalmar malucos.
Esperando acalmar os gatos, ele misturou o medicamento na comida da gataria. O resultado não poderia ser mais desastroso. O remédio fez efeito contrário e os bichanos se tornaram agressivos, inclusive mordendo e arranhando funcionários e pacientes.
Contam que certa vez, na Austrália, a população de coelhos aumentou demasiadamente. Decididas a resolver o problema, as autoridades locais mandaram construir uma cerca que isolaria os coelhos em determinada área do país. Quando a cerca ficou pronta, tinha coelho dos dois lados.
Por falar em pragmatismo, já viram categoria mais pragmática que a militar? Eles resolvem qualquer problema. Aquela unha encravada tá difícil de sarar? Amputa o dedo do soldado. Tá tendo infestação de carrapato no curral? Mata o gado. A pintura do carro está fosca? Passa lã de aço pra dar brilho. O papagaio não fala? Bota ele no pau-de-arara. E por aí vai.
Aí eu lembro aquele caso clássico da patroa que reclamava da empregada porque ela deixara uma boca do fogão acesa. Pragmática, ela respondeu de pronto: A senhora não disse que era pra economizar fósco?

IX Encontro de Figuras Populares não teve apoio de órgãos públicos










Apesar de constar do calendário de festas populares do Município, o Encontro de Figuras Populares, teve a sua IX edição no domingo passado (26) sem contar com apoio de nenhum órgão público. A ausência de políticos, inclusive do prefeito Tarcízio Pimenta, figuras carimbadas nestes quase dez anos do Encontro, não compareceram. Apear de tudo, o evento teve uma participação de público e artistas populares.
O Encontro de Figuras Populares foi idealizado pelo presidente das Organizações Tracajá, o foto jornalista Reginaldo Pereira, que apesar de tudo conseguiu reunir na sede social da Euterpe Feirense, uma boa quantidade de artistas que representam a cultura popular. Lá estiveram o contador de Casos e Causos, Seu Julio, o escultor Domingos Santeiro, o cordelista Jurivaldo Alves da Silva, o cantador, repentista e cordelista, João Ramos, além de cantores como Cescé, Djalma Ferreira, Marizélia e Timbaúba, entre outros. Na oportunidade, o cantor Dito leopardo esteve lançando o seu novo álbum com CD e DVD.
Os radialistas Beto Souza e Elcimar Ponde foram os animadores e mestres de cerimônia do evento.