quarta-feira, 31 de março de 2010

No caminho com Mayakovsky

"Na primeira noite, eles
se aproximam e colhem
Uma flor de nosso jardim
E não dizemos nada".

"Na segunda noite já não
Se escondem,
pisam as, Flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada".

"Até que, um dia o mais
Frágil deles, entra sozinho
Em nossa casa, rouba-nos
A lua e, conhecendo o nosso medo,
Arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissemos nada, já não
Podemos dizer nada".

terça-feira, 30 de março de 2010

Programação da Semana Santa na Catedral de Santana

A arquidiocese de Feira de Santana divulgou a programação da Semana Santa, que teve início no domingo passado, com uma missa campal na praça da Catedral Metropolitana de Santana, pelo advento do “Domingo de Ramos. Milhares de membros de todas as paróquias da Arquidiocese lotaram a Praça, numa bela demonstração de fé e religiosidade. Segue a programação da Catedral:
Segunda-feira, às 20 horas, Celebração Penitencial para as mulheres. Terça-feira, às 20 horas, Celebração Penitencial para os homens. Quarta-feira, às 20 horas, Procissão do Encontro. Quinta-feira, às 8:30, Missa do Crisma e Bênção dos óleos. Às 18 horas, Missa do Lava Pés, e às 20 horas, Procissão do Fogaréu, saindo da capela Nossa Senhora da Piedade, do Hospital Dom Pedro de Alcântara até a Catedral de Senhora Santana.
Sexta-feira, às 16 horas, Celebração da Paixão e Morte de Cristo e Procissão. Sábado, às 20 horas, Vigília Pascal. Domingo de Páscoa, Missa às 07 e às 19 horas.
O Arcebispo Metropolitano Dom Itamar Vian vai presidir todas as celebrações da Semana Santa, na Catedral.

Procissão do Fogaréu

A centenária e tradicional procissão do Fogaréu sairá nesta quinta-feira (02) da capela Nossa Senhora da Piedade, ao lado do Hospital Dom Pedro da Alcântara (HDPA, às 19 horas, tendo à frente o arcebispo metropolitano de Feira de Santana, D. Itamar Vian, o pároco da Capela, Padre Vianey, o pároco da Catedral, Padre Pedro Júnior, e o provedor da Santa Casa de Misericórdia, Dr. Outran Borges. A procissão é organizada pela irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana.
A procissão reconstitui a noite da prisão de Jesus, traído por Judas, que com um beijo o entregou aos soldados romanos. Antigamente apenas homens participavam da procissão, mas, há alguns anos conta com a participação de mulheres. Hoje em dia, segundo o arcebispo, as tochas que as pessoas carregam durante a procissão representam a luz de Cristo para o mundo. Por isso, é um evento que deve contar com a participação não só de homens e mulheres, mas, de toda a família.
Saindo da Capela, a procissão segue para a avenida Maria Quitéria e toma a direção da avenida Getúlio Vargas. Dali segue em direção à Igreja Senhor dos Passos, onde faz uma primeira parada. Depois segue pela avenida Senhor dos Passos em direção à Igreja dos Remédios, onde faz a segunda parada. Segue então pela Rua Conselheiro Franco em direção à Catedral Metropolitana de Santana.
Na Catedral, o arcebispo tece algumas considerações sobre a procissão e Semana Santa e, depois, a multidão se dispersa, pronta para os eventos da Paixão de Cristo, Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa.

Ecos da Feijoada NoiteDia








sábado, 27 de março de 2010

Essa gente vota (descoheço o autor)

Um sujeito comprou uma geladeira nova e pra se livrar da velha,
colocou-a em frente à casa com o aviso: "De graça. Se quiser, pode
levar". A geladeira ficou três dias, sem receber um olhar dos passantes. Ele
chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia
bom demais pra ser verdade, e ele mudou o aviso: "Geladeira à venda
por R$ 50,00". No dia seguinte, ela tinha sido roubada!
Esse tipo de gente vota!

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Olhando uma casa para alugar, meu irmão perguntou à corretora de
imóveis de que lado era o Norte, porque não queria que o sol o
acordasse todas as manhãs. A corretora perguntou: "O sol nasce no norte?".
Quando meu irmão explicou que o sol nasce no Leste (aliás, há um bom
tempo isso acontece), ela disse: "Eu não me mantenho atualizada a
respeito desse tipo de coisa".
Ela também vota!

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Antigamente, eu trabalhava em suporte técnico num centro de
atendimento a clientes em Manaus. Um dia, recebi um telefonema de um
sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu disse a ele: "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana." Ele perguntou: "Pelo horário de Brasília ou pelo horário de Manaus?". Pra acabar logo com o assunto, respondi: "Horário de Manaus".
Ele vota!

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Meu colega e eu estávamos almoçando no restaurante self-service da
empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falando a
respeito das queimaduras de sol que ela havia tido, ao ir de carro ao litoral.
Estava num conversível, por isso "não pensou que ficaria queimada,
pois o carro estava em movimento".
Ela também vota!

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Minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, projetada para cortar o cinto de segurança, se ela ficar presa nele. Ela guarda a
ferramenta no porta-malas!
Minha cunhada também vota!

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Meus amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa, e notamos que os engradados tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, compramos 2 engradados. O caixa multiplicou 10% por 2 e nos deu um
desconto de 20%.
Ele também vota!

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Saí com uma amiga e vimos uma mulher com um aro no nariz, atrelado a um brinco, por meio de uma corrente. Minha amiga disse: "Será que a corrente não dá um puxão a cada vez que ela vira a cabeça?". Expliquei que o nariz e a orelha de uma pessoa permanecem à mesma distância, independente da pessoa virar a cabeça ou não.
Minha amiga também vota!

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Eu não conseguia achar minhas malas na área de bagagens do aeroporto. Fui então até o setor de bagagem extraviada e disse à mulher que
minhas malas não tinham aparecido. Ela sorriu e me disse para não me
preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em
boas mãos. "Apenas me informe: o seu avião já chegou?".
Ela também vota!

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Esperando ser atendido numa pizzaria, observei um homem pedindo uma pizza para viagem. Ele estava sozinho e o pizzaiolo perguntou se ele
preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6. Ele pensou
algum tempo, antes de responder: "Corte em 4 pedaços... Acho que não
estou com fome suficiente para comer 6 pedaços".
Adivinha?? Isso mesmo, ele também vota!

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*Pronto! Agora você já sabe QUEM elege os políticos.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Procissão do Fogaréu na próxima quinta-feira

A centenária e tradicional procissão do Fogaréu sairá na próxima quinta-feira (02) da capela Nossa Senhora da Piedade, ao lado do Hospital Dom Pedro da Alcântara (HDPA, às 19 horas, tendo à frente o arcebispo metropolitano de Feira de Santana, D. Itamar Vian, o pároco da Capela, Padre Vianey, o pároco da Catedral, Padre Pedro Júnior, e o provedor da Santa Casa de Misericórdia, Dr. Outran Borges.
A procissão reconstitui a noite da prisão de Jesus, traído por Judas, que com um beijo o entregou aos soldados romanos. Antigamente apenas homens participavam da procissão, mas, há alguns anos conta com a participação de mulheres.
Saindo da Capela, a procissão segue para a avenida Maria Quitéria e toma a direção da avenida Getúlio Vargas. Dali segue em direção à Igreja Senhor dos Passos, onde faz uma primeira parada. Depois segue pela avenida Senhor dos Passos em direção à Igreja dos Remédios, onde faz a segunda parada. Segue então pela rua Conselheiro Franco em direção à Catedral Metropolitana de Santana.
Na Catedral, o arcebispo tece algumas considerações sobre a procissão e Semana Santa e, depois, a multidão se dispersa, pronta para os eventos da Paixão de Cristo, Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa.

Coluna da semana




Crime e castigo I
Um gari, que ganha cerca de R$ 700, 00 por mês, ao que parece, caiu em tentação e comprou 40 pedras de crack, por R$ 100,00, para revender, podendo faturar aí cerca de R$ 300,00, livre. Porém, foi preso. Deverá perder o emprego. Conforme lei federal, sua família deverá receber cerca de R$ 700,00, de “Auxílio Reclusão”, enquanto ele permanecer preso. Ao sair da cadeia, não terá mais o emprego, mas terá aprendido mais sobre o mundo do crime.

Crime e castigo II
Tivesse eu autoridade para decidir sobre o destino deste gari, em sendo ele réu primário, devolveria sua liberdade e o seu emprego, sob condição de que, em caso de reincidência, ir direto para o presídio. Creio que, dessa forma, se recupera para a sociedade um cidadão que, num momento de fraqueza, caiu em tentação. Mas, quem está ligando pra isso?

Deu no Blog do Noblat:
FRASE DO DIA

“Sou grato, também, a S. Excia. o Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e ao seu governo, sem cujo apoio não teríamos feito tudo que fizemos”.
José Roberto Arruda, ao anunciar que se conforma com a cassação do seu mandato de governador do DF.

Comentário
Comentário de uma leitora do Jornal NoiteDia: “Li sua matéria no Jornal a respeito do novo secretário municipal de saúde e concordo plenamente. Afinal se não dermos uma chance não vamos conhecer a capacidade dele. É muito fácil atirar pedras. Não o conheço mas torço para que ele dê certo, pois todos nós iremos ganhar. A respeito disso tenho um exemplo embaixo do meu nariz: Quando Dr. Outran assumiu a Colônia eu achava que ele ou era louco ou competente demais e destemido, pois um pediatra que não tinha nenhuma experiência em saúde mental assumir um hospital daquele porte, era coragem em demasia. E deu tão certo que ele passou oito anos e só saiu porque quis (lamento até hoje essa saída) e ele calou a boca de todos que falaram, e mostrou com trabalho que sabia e tinha capacidade. Então esperamos que o mesmo aconteça com o nosso secretário para o "bem de todos e felicidade geral da população". (Diana Soares)

Serviços sexuais
Com propriedade a Câmara Municipal rejeitou projeto do vereador David Neto que proibiria anúncio de serviços de sexo, prostituição, oferta de acompanhante, tele-sexo, e atividades congêneres, nos classificados de jornais, revistas e outras publicações, em Feira de Santana, O autor da proposta, acredita que esse tipo de mídia estimula, inclusive, a exploração sexual de jovens menores de idade. Porém, não é com proibições, mentiras e hipocrisias que se educam os jovens para uma vida sexual sadia.

Senador
O ex-prefeito José Ronaldo deverá decidir antes da Micareta se será candidato a senador ou deputado federal. Segundo ele, a discussão está sendo feita normalmente entre as lideranças do partido (DEM) e ele deverá tomar o rumo que o partido indicar. Contudo, nos bastidores, há quem afirme que ele será mesmo candidato ao Senado.

Novos tempos, velhas táticas
O Superior Tribunal Federal desencavou um processo contra o deputado federal Fernando de Fabinho, do tempo em que o mesmo era prefeito de Santa Bárbara. Lá se vão mais de 15 anos e o Supremo nunca aceitou a denúncia. Só lembraram dele porque deixou o DEM e foi para a base do governo Wagner? Não dá em nada, mas chateia. É prática comum entre políticos. Na Bahia, principalmente, os “carlistas”.

Micareta
Já está no ar o site oficial da Micareta de Feira de Santana, que acontece de 15 a 19 de abril, exclusivo com notícias sobre o maior Carnaval fora de época do Brasil. Na página na Internet os internautas podem obter informações atualizadas com frequência sobre assuntos diversos relacionados à festa, desde seu histórico até a programação. Pode ser acessado pela pagina da Prefeitura Municipal, (www.feiradesantana.ba.gov.br) clicando no banner alusivo ao evento, ou direto pelo endereço http://www.feiradesantana.ba.gov.br/micareta2010. Também pode ser visitado clicando no banner ao lado.

Feijoada
Neste sábado (27) todos os caminhos levam à Mansão 888, na Santa Mônica, onde será realizada, a partir do meio dia, a Feijoada NoiteDia. Ainda há camisas à venda no Boulevard Shopping, na Alameda Eurico Alves. A festa terá como atrações a banda Negra Cor e o Trio Universitário 3 U. Estaremos lá.

Philosopher
“Não me venha com a problemática, que eu tenho a solucionática”. (Dadá Maravilha)

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Por hoje é só que agora eu vou ali comer o feijão se Zé Coió

Um pelo outro, não quero volta


Esta semana ouvi um vereador numa emissora de rádio falando de um colega que trocou de partido, como se isso fosse a coisa mais absurda. Ora, meu caro, hoje em dia se troca de partido como se troca de camisa. Foi-se o tempo em que os partidos tinham doutrina e ideologia, e seus membros defendiam com unhas e dentes os programas partidários.

Na verdade, defendiam não por fidelidade, mas porque temiam que, trocando de partido, perderiam credibilidade junto ao eleitorado. Boa parte dos políticos eram democratas de meia tigela. Obedeciam as diretrizes partidárias e as orientações dos seus líderes, por puro medo de cair em desgraça. Com o passar do tempo, foram perdendo a pouca vergonha que tinham, e descobriram que os eleitores não eram tão intolerantes assim com os “vira-casaca”. Bastava acenar com um favorzinho aqui, um empreguinho ali, que tudo se arranjava, como acontece até hoje.

Aliás, não só os políticos trocam de partido como os partidos trocam de políticos. Com o advento do pluripartidarismo no Brasil, as legendas navegam ao sabor dos ventos. Aliados hoje são adversários amanhã, e vice versa. Os partidos trocam de nome também, e creio que aqui na Bahia o campeão do troca-troca seja o Democratas. Quando da revolução de 1964 a União Democrata Nacional (UDN), virou Aliança Renovadora Nacional (Arena). Depois, virou Partido Democrata Social (PDS). Mais tarde virou Partido da Frente Liberal (PFL). E por fim, Democratas (DEM), também carinhosamente chamado pelos adversários de DEMO.

Justiça seja feita, alguns poucos políticos mantêm-se fiéis aos seus partidos e aos seus princípios doutrinários e ideológicos. Mas a maioria, democratas de araque, não aceita decisões de maioria. E quando o partido não atende mais aos seus interesses, se apressam em mudar para outra agremiação, que os aceitam de braços abertos. A história recente de Feira de Santana está cheia de exemplos.

Antigamente era comum se ouvir discursos inflamados, discussões entre adversários políticos e até brigas. Famílias inteiras ficavam inimigas por conta de divergências partidárias. Havia chefes de família que não aceitavam casamentos entre seus filhos, se não fossem de famílias aliadas. E os eleitores (Ah! Os eleitores) chegavam e se matar para defender os seus líderes políticos.

O curioso nisso tudo é que pouca gente percebe que eles, os políticos, mesmo trocando de partido, continuam políticos, com seus cargos e privilégios, continuam no poder, mudando apenas o discurso conforme a doutrina do seu novo partido.
E nós, os eleitores, continuamos na mesma, reclamando das mesmas coisas, vivendo a mesma vida dura que o destino reserva para aqueles que não tiveram a sorte de se eleger. Pra nós não muda nada!

Forrest Lula

Finalmente alguém abordou o tema com uma simplicidade franciscana, foi direto ao ponto. O melhor de tudo é que o autor é docente de uma grande universidade onde, via de regra, a grande maioria é de esquerda, festiva, burra e eleitora de Lula.

“Todos conhecem o filme Forrest Gump , que narra a história de um imbecil que sobe na vida auxiliado por circunstâncias a ele absurdamente favoráveis.Pois nós brasileiros temos aqui nosso Forrest Lula, pelas razões que apresentarei abaixo:

1) Ele pensa que chegou a presidente pela competência, mas foi por uma junção entre sua persistência malufiana e o 'mudancismo' do eleitor, que só pelo desejo de mudar nem se sabe o quê vota alternadamente em candidatos como Collor e Maluf, e depois em Lula & companhia.

2) Ele pensa que é respeitado lá fora, mas não passa de uma curiosidade zoológica, como o mico-leão dourado. A esquerda romântica de lá acha lindo um operário do terceiro mundo ter virado presidente: Se ele é competente ou não, o terceiro mundo que se dane. Ele recebe essa corda toda e acredita.

3 ) Ele pensa que trouxe programas sociais, mas a única coisa que o PT fez foi proteger os terroristas sem-terra, e transformar o bolsa-escola em bolsa-esmola.

4) Ele pensa que faz sucesso com a imprensa, mas na verdade contou, pelo menos até os recentes escândalos, com uma imprensa domesticada e cordial.


5)
Ele pensa que não existe ninguém que possa questioná-lo tanto em ética quanto em política, mas isso só acontece por que ele nunca se expôs a entrevistas coletivas sérias, com jornalistas especializados, onde teria de dar uma satisfação objetiva de seu desempenho.

6) Ele pensa que é imune a essa crise porque seu percentual de aprovação ainda é alto, mas as pessoas que ainda confiam nele são aquelas tão avessas à leitura quanto seu presidente, e por isso nem sabem o que acontece.

7)
Ele pensa que é responsável pelo sucesso da política econômica, mas isso aconteceu porque a diretriz econômica foi a única herança do governo anterior que ele não estragou.

8) Ele pensa que causou o aumento das exportações, embora isso tenha sido conseqüência de uma série de fatores anteriores a seu governo, mais as circunstâncias favoráveis no cenário internacional.
9) Ele pensa que não sofrerá impeachment por estar acima de tudo o que acontece, embora Collor tenha sido defenestrado por muito menos. Na verdade, ele só vai ficar lá porque não interessa a ninguém transformá-lo em mártir, dando-lhe chance de retornar à cena política, ao mesmo tempo que ninguém quer ver o escroto do Alencar tomar o poder e arruinar a política macro-econômica”.

Wagner Valenti* Professor da USP / Departamento de Biologia Aplicada ' ..

Bom prof. de Biologia, pois, mostrou que entende bem de moluscos, vermes e parasitas. A natureza quando agredida não se defende; porém, ela se vinga. Repassar este artigo é uma obrigação patriótica, pois a podridão que atualmente impera em nossa política está arruinando o país e isto é o mínimo que se pode fazer.

Prefeitura vai reduzir despesas

A contingência de 15% no orçamento da Prefeitura de Feira de Santana resultou em diversas medidas de economia anunciadas pelo prefeito Tarcízio Pimenta, em reunião com o secretariado. A redução de despesas vai atingir os mais variados segmentos da administração, em todas as secretarias e autarquias.

O secretário da Fazenda, Wagner Gonçalves, fez uma explanação sobre os motivos que levaram o governo municipal a decretar o contingenciamento, na semana passada. A principal delas foi uma redução R$ 10,5 milhões no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), nos três primeiros meses deste ano.

Em seguida, ele apresentou o elenco de atitudes que devem ser adotadas pelos secretários, para a concretização da necessária economia nas despesas da máquina pública municipal. Elas serão divulgadas depois de uma redação final que já está sendo elaborada após as discussões da reunião do secretariado.

“As medidas já estão decididas, não têm volta. Elas irão satisfazer um interesse maior, que é o equilíbrio das finanças públicas com mais racionalidade ainda na aplicação do dinheiro público, reduzindo mais ainda as possíveis gorduras”, salientou o prefeito Tarcízio Pimenta.

Secom

sexta-feira, 19 de março de 2010

Casa cheia no Happy Hour Tracajá/Filhos da Pauta






A boate do bar Resenharia ficou pequena para o público que compareceu ao Happy Hour realizado pelos blocos Tracajá e Filhos da Pauta, na noite de quinta-feira passada (18). Com a animação capitaneada pelo cantor Cescé e a Banda Pé de Lagedo, diversos artistas locais se revezaram no palco. MPB, Samba de Roda, Forró e outros ritmos constou do repertório. Foi uma amostra do que será o bloco na avenida, com muita alegria e valorização da cultura regional.
O destaque da noite foi a cantora Marizélia, do grupo Marizélia e os Coisinhas, que acompanhada pelo violão de Cescé, deu um show à parte com seu belo repertório de MPB da melhor qualidade. Ela reviveu canções como O Bêbado e a Equilibrista e diversos outros sucessos dos anos 80/90. Com apresentação do radialista Tanúrio Brito, Marizélia foi coroada Rainha do Tracajá 2010 pelo secretário de Comunicação Edson Borges.
A festa contou também com a participação dos filhos do cantor Ninha (Timbalada), que tocaram sambas, batucadas e músicas carnavalescas. Além de Cescé, outros artistas locais se apresentaram como Timbaúba, Neném do Acordeom, Roberto Kuelho, Dito Leopardo, Zequinha de Abril, entre outros.
Jornalistas, políticos, empresários, artistas e autoridades prestigiaram o evento, que contou com o apoio de Leudo Roberto (Kamy’s), Dr. Outran Borges, radialista Carlos Geilson e os empresários Tertuliano Barros e Nivaldo Vieira, aos quais os promotores do evento agradecem.

Século XXI


Eu não sei se foi Rubem Braga, Fernando Sabino, ou outro menos votado, quem escreveu uma crônica sobre este assunto. O fato é que eu a li já fazem mais de 20 anos e, quando li, ela já havia sido escrita há outros tantos 20. Falava de um sujeito, profissional liberal bem sucedido, que recebeu de presente, de um cliente morador da zona rural, uma galinha. Isso mesmo. Uma galinha, cheia de penas, ao vivo e em cores, fazendo “có, có, có” e tudo mais.
Naquele momento, lhe bateu saudade no coração e, no estômago, uma comichão. Lembrou dos tempos de menino, morando no interior, quando a preta velha, quituteira da casa, preparava uma galinha ao molho pardo de se comer e lamber os beiços (e os dedos, depois de chupar os ossinhos). Pensou consigo mesmo: “Hoje eu mato a saudade, e a fome, no capricho”.
O dia ficou comprido. As horas, os minutos, os segundos foram contados até o momento de ir para casa, entregar a galinha para a mulher e sentenciar: “Para a panela!”
Nem a mulher, nem a empregada, nem a vizinha. Ninguém queria ou sabia matar uma galinha. O filho menor então, nunca tinha visto uma galinha assim, ao vivo.
Quando eu li aquela crônica, eu nunca imaginei que um dia aquilo pudesse acontecer comigo. “Mas quá! – pensei – Vê lá se isso é possível? Nem daqui a cem anos”.
Não foram bem cem anos. Faz pouco tempo que eu ganhei uma galinha de presente e levei, todo contente, pra casa, entreguei pra mulher e sentenciei: “Molho pardo!”
Ela entortou o nariz e disse: “Quem vai matar? Eu não mato”. Minha filha, pela mesma forma, negou-se, alegando que tinha “pena”. De nada adiantou eu observar que quem tinha penas, era a galinha, e não ela. A empregada, claro, já havia acabado as tarefas do dia e ido embora. Graças a Deus, meu filho, ao contrário do filho do sujeito da crônica, já tinha visto uma galinha ao vivo, mas também não sabia que “aquilo” se comia.
O jeito foi eu mesmo cometer o assassinato. Puxei pela memória, lembrei como é que a preta velha lá de casa fazia quando eu era menino, e lá fui eu pro altar dos sacrifícios. Lembrei do caso que ela contava, do moleque que foi matar uma galinha, cortou a cabeça fora e depois ficou, em riste, faca numa mão, cabeça de galinha na outra, todo sujo de sangue e a galinha a correr pelo quintal, se debatendo e jorrando sangue pra todo lado.
Eu não. Fiz tudo direitinho. Prendi as pernas com o pé direito, as asas com o esquerdo, segurei a cabeça com a mão esquerda e, com a direita, manejando a faca, retirei algumas penas do pescoço. Bati com o lado da faca pra “chamar o sangue”, e corri o fio da faca pela jugular (ou carótida, sei lá) da penosa, aparando o sangue numa tigela. Só cometi um pequeno erro. Não coloquei vinagre, pra evitar que o sangue coalhasse. Mas nada que a mulher não pudesse dar um jeito, batendo o sangue coagulado, com vinagre, no liquidificador. Se não ficou uma galinha ao molho pardo “ética”, pelo menos ficou genérica ou similar.
Quando eu contei esse caso a amigo, ele me disse que algo parecido havia acontecido com ele, quando ele foi morar numa chácara. Ele comprou umas galinhas e levou pra casa. Quando quis comer uma, ninguém queria ou sabia matar. Apenas uma sua tia se prestou ao serviço, mas só se fosse de revólver. Entendia ela que, de tiro, era “menos penoso” (olha a pena aí de novo).
Entrou em casa, pegou um tresoitão na bolsa (que esta violência anda desenfreada), e partiu para cometer o crime. Ela mirava, virava o rosto pra não ver e apertava o gatilho: Bang, bang, bang. Era ela correndo atrás e a galinha na frente, esbaforida, soltando penas e gritando: Có, có, (socorro) có, có.
Aí eu fiquei pensando. Nós estamos no topo da cadeia alimentar. Somos carnívoros, reis do planeta, acima de todos os seres vivos da Terra. E quando não houver mais galinhas, perdizes, pacas, veados, antílopes, etc. , o que nós, predadores por natureza, iremos caçar?
Será que seremos predadores de nós mesmos, dos nossos semelhantes? Já pensaram que talvez isto já esteja acontecendo?

*Crônica escrita em 2003. Publicada no livro A Levada da Égua.



Baixeza
O deputado ACM Neto, através de nota da sua assessoria, pediu ao ex-governador Waldir Pires que pare de falar do seu avô, o falecido senador ACM, que era seu adversário político. Olha gente, depois de ter entregue a Bahia a “Nilo Boi”, por conta de um acordo espúrio, e ter deixado a Bahia envolvida num caos administrativo, o mínimo que eu esperava, em termos de dignidade, do ex-governador Waldir Pires, é que ele se recolhesse à sua vergonhosa, insignificante e triste figura. Mas, xingar quem já faleceu, quem não está mais aqui para se defender, é muita baixeza.

Depreciando

Por falar no deputado ACM Neto, ele anda dizendo que o DEM vai exigir na justiça o mandato do deputado Fernando de Fabinho, porque o mesmo foi para a base de sustentação do governo Wagner. Ao mesmo tempo, ele anda dizendo que Fabinho é “carta fora do baralho”, que não tem mais votos, nenhuma densidade eleitoral. Se é assim, então para que ele quer o mandato do deputado? Aí eu me lembro do saudoso João Bostinha: Ele está é botando defeito na mercadoria para levar mais barato.

Esfacelamento

Eu sempre ficava a imaginar qual seria o destino dos “carlistas” quando ACM morresse. Minhas previsões bateram certinho. Alguns tentaram substituir o velho cacique no comando. Outros se contentaram com espaços mais modestos. Outros tantos, cansados do sistema do chicote e do dinheiro, e sem querer se submeter a uma nova onda do “carlismo”, comandada pelos familiares do falecido senador, debandaram para outras hostes, onde se respiram ares mais democráticos, ainda que impregnados de velhas práticas nada éticas, morais ou honestas. Mas, é como num terremoto. A terra se sacode, mas se acomoda. Até um novo tremor.

Surrupiadores de idéias
A prática não é nova. Deixar alguém parir uma idéia e dela se apropriar como se fosse o “pai da criança”. Mas nos últimos nove anos a coisa se intensificou no âmbito do governo municipal. Se eu contar quantas idéias já foram roubadas, inclusive minhas, por diretores dos diversos setores do governo, vocês se surpreenderiam. Um amigo meu me contou, chorando, um episódio recente, ocorrido com ele. Eu, como não me incomodo que roubem minhas idéias, desde que elas sejam postas em prática, pelo bem de todos, eu fico de cá, rindo da pose dos larápios de idéias. Pobres coitados, medíocres, desprovidos de idéias.

Argentina
O vereador Ângelo Almeida retirou de pauta um projeto de sua autoria que pretendia dar o nome da compositora e cantora Mercedes Sosa à praça recém inaugurada, em frente ao Colégio Estadual. Não sabia ele que os diretores, professores e alunos do colégio já haviam escolhido o nome do ex-professor Acioly para a praça, o que foi acatado pelo prefeito Tarcízio Pimenta. Ademais, em ano de Copa do Mundo, pegaria mal dar o nome de uma argentina a uma das nossas praças.

Senador
Esta coluna recebeu de fonte fidedigna a informação de que o ex-prefeito José Ronaldo deverá ser mesmo candidato ao Senado, na chapa majoritária do DEM, encabeçada pelo ex-governador Paulo Souto. É uma cartada arriscada, mas, pelo menos, acomoda as coisas entre os candidatos a deputado federal do partido.

Plano de Vôo
Para quem gosta da voz de Mairi Monte Alegre, é bom saber que ele deixou a banda “Vôo Rasante” e montou sua própria banda, a “Plano de Vôo”, com Gilson Reis e Vilson Carssil. Os telefones para contato são: (75) 9143-2020 / 8148-7433 / 3481-4584 / 9119-7119.

Grande pedida
Na próxima quarta-feira (24), será apresentado o espetáculo “Conto o Canto de Minas” com Mano Gavazza e convidados, projeto musical em homenagem a Minas Gerais. Será às 19 horas, no teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), com entrada franca.
Com uma linguagem cenográfica baseada em Minas Gerais, a apresentação inclui canções, poemas, participação de instrumentistas e cantores, projeção de imagens que remetem a grandes nomes de cultura e cidades mineiras, pincelados com histórias, emblemas e momentos marcantes do Brasil.
No foyer no teatro, antecedendo a abertura do espetáculo, haverá um momento de degustação de cafés e petiscos típicos de Minas contextualizando a apresentação, que reúne canções de compositores e artistas da região como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Tunay. Drummond, entre outros.

Cordel
“Água gelada para todos/ E de boa qualidade/ Essa é uma atitude de muita dignidade/ E como se não bastasse/ Mobiliário novo tem/ Para combinar com o prédio/ E agradar também”. Os versos de um cordel são da professora da Escola Municipal Nossa Senhora do Rosário, localizada no povoado do Rosário, distrito de Jaíba, Eliane Marques, em agradecimento aos investimentos da Prefeitura de Feira de Santana na unidade de ensino.

171

Sempre foi praxe das empresas estatais fornecedoras de serviços, como água, energia, etc., jogar barro na parede para ver se cola. Tipo assim: Enviam uma correspondência para o usuário do serviço informando que nos arquivos deles não consta o pagamento de uma conta do mês tal, do ano tal. Se o usuário não tiver o comprovante do pagamento, é obrigado a pagar sob pena do corte no fornecimento. Aí, quem não guarda recibos pagos, dança. Como os usuários estão ficando espertos, e guardam suas contas pagas indefinidamente, a Coelba inovou. Alegou que contou errado o consumo e está enviando contas astronômicas aos seus clientes. Pobres coitados, que pagam mensalmente contas e R$ 10, 15 Reais, receberam contas de mil Reais ou mais.

Philosopher
“Dê umas férias a sua língua e trabalhe mais com a cabeça”. (anônimo)



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Por hoje é só que agora eu vou ali vender uma idéia que tive.

Ter tempo é uma questão de preferência


Esta semana Frei Monteiro fez uma reflexão sobre a música “Me Esqueci de Viver”. A letra diz, entre outras coisas, que: “Me esqueci que na vida se vive um momento/De tanto querer ser em tudo o primeiro/Esqueci de viver os detalhes pequenos”. E mais ainda: “De tanto correr pra roubar tempo ao tempo/Esquecendo até dos melhores amigos/ me esqueci de Viver”.
Eu tenho dito a alguns amigos, até com certa insistência e chateação, que precisamos viver. Estamos envelhecidos, mas não velhos nem doentes. Precisamos viver os detalhes pequenos. Alguns bons amigos, algumas viagens, alguns espetáculos, alguns esportes, algumas aventuras, algumas brincadeiras. Sim, brincadeiras. Vamos brincar de viver.
Muitos concordam comigo, mas quando os chamo para brincar, mudam o discurso, inventam dificuldades e nunca têm tempo. Eu fico triste porque percebo que eles estão velhos, tristes, adoecidos. Conheço alguém que até não muito tempo, brincava, e muito, de viver. Organizava festas, excursões, montava espetáculos. E no final, trazia na bagagem mil estórias para contar, muitas emoções e muito mais experiência acumuladas. Cada vez que ele voltava, eu via o brilho nos seus olhos e a perspectiva de uma nova aventura para breve.
Hoje ele põe culpa no tempo, nos filhos, nos netos, nas dificuldades financeiras. Não aceito. Sempre foi difícil ganhar dinheiro, principalmente para os jovens, sem experiência. Mas nós, homens maduros, sabemos como driblar as dificuldades, como economizar tempo e dinheiro. Mas não estamos sabendo o que fazer com ele, e muitos se tornam escravos dele.
Não, meus amigos. Eu não vou sucumbir ao tempo. Não vou aceitar a tirania dos familiares que nos impõem necessidades que não temos, obrigações que não são mais minhas. Filhos que se virem. E quem pariu Mateus que balance. Minha parte eu já fiz, e agora eu quero mais é aproveitar, gozar de tudo que conquistei e conquistar o que ainda desejo.
Podem me chamar de irresponsável, de extravagante, de maluco. Tudo bem, eu posso até ser um pouco excêntrico, mas, acreditem, tenho mais momentos de felicidade que de tristeza. Ainda posso cometer erros, cair e me levantar, pronto para cair de novo. É essa a graça da coisa, a motivação para tocar a vida em frente.
Mas peço, por favor, que não me arrastem com vocês. Se estão velhos, tristes, cansados, doentes, não me imponham este estado de ânimo. Se não puderem acompanhar o meu ritmo, tudo bem, mas não me queiram impor o de vocês. Eu estou com 56 anos, mas ainda tenho algumas brincadeiras e aventuras pela frente. Estou planejando agora mesmo uma viagem ao Norte do Brasil, á única região que ainda não conheço. Estou decidindo entre o Festival de Parentins, no Amazonas ou a Festa do Sairé, em Santarém, no Pará.
Quem quer ir comigo?

Santa Casa terá missa pelos 151 anos

Na próxima quinta-feira (25), às 17 horas, será celebrada uma missa na Capela do Hospital D. Pedro de Alcântara, pela passagem dos 151 anos da Santa Casa de Misericórdia. O celebrante será o arcebispo metropolitano, D. Itamar Vian.
Na oportunidade será descerrada uma placa dando o nome do falecido pároco da igreja Matriz, Padre Mário Bahiense Pessoa, ao Centro de Velórios do HDPA.
Monsenhor Mário Pessoa dedicou toda a sua vida à Santa Casa de Misericórdia e foi ele também quem deu início à construção do Asilo Nossa Senhora de Lourdes, entre outras realizações. Era muito querido na comunidade feirense.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Falha nossa

O bloco Filhos da Pauta se concentra na quarta-feira e não na quinta como foi publicado. Tá feito o reparo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Happy Hour Tracajá/Filhos da Pauta

Acontece nesta quinta-feira (17), a partir das 18 até às 20 horas, no bar Resenharia, o Happy Hour dos blocos Tracajá e Filhos da Pauta. Artistas locais estarão animando o evento que terá bebida gratuita. Porém, acabado o estoque adquirido pelos promotores do evento, o fornecimento gratuito será suspenso.
O bloco Tracajá reúne foliões de todos os matizes e é animado por bandas carnavalescas, samba de roda, forrozeiros e quem mais se achegar. Não tem inscrição, não tem cordão nem fantasia. Cada qual sai como quiser (só não pode ir nu por causo da puliça) , porém, são vendidas camisas do bloco. Um trenzinho alegórico transporta crianças e idosos. O Bloco sai no domingo de Micareta, ao meio dia.
Já o bloco Filhos da pauta reúne profissionais da Imprensa e convidados, e é animado por uma bandinha carnavalesca, também conhecida como “Furiosa” ou “Chupa Catarro”. O Bloco não desfila, concentra-se no Ponto do Zequinha, na quinta-feira de Micareta, a partir das 20 horas. Também são vendidas camisas do bloco.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Artigo da Semana


Um advogado na Saúde. Por que não?

O Dr. José Antônio Barbosa, médico bem sucedido nos seus empreendimentos na área de Saúde, me disse certa vez que, graças a Deus, teve a humildade de se reconhecer incompetente para gerir os seus negócios. Por isso, contratou profissionais para ocupar as áreas mais importantes das suas empresas. Médicos em geral, acreditam que entendem de tudo, sabem de tudo e podem tudo. Em geral quebram a cara. Podem ser excelente médicos, mas, geralmente são péssimos gestores, com raríssimas exceções e, neste caso, nem sempre são bons médicos.
O advogado Rafael Cordeiro tem 27 anos de idade é formado em Direito pela Faculdade de Direito. Foi aluno de intercâmbio da Faculdade de Direito de Coimbra/Portugal, é especializado em Direito Administrativo pela PUC/SP, onde atuou como professor assistente; é Membro Participante da Comissão de Direito Criminal da OAB, sub-secção de São Paulo, na sub-área de "Crimes Contra a Administração Pública"; atuou em estágio obrigatório na Defensoria Pública do Estado da Bahia e foi consultor em diversas prefeituras do Estado de São Paulo na área de Direito Administrativo, e já foi subprocurador fiscal do município de Feira de Santana. Com um currículo desses, há que se dar um crédito de confiança ao jovem advogado.
Mas o problema, não só da Saúde, mas de todos os setores do governo, está do segundo escalão para baixo. E é aí que a porca torce o rabo. Com o passar dos anos diversos funcionários foram contratados, por indicação de políticos de diversos matizes. Algumas peças foram trocadas de lugar, mas permanecem imutáveis. E assim sendo, não se sabe quem é quem. Quem cumpre com suas obrigações, quem não gosta de trabalhar, quem é inimigo do governo.
Então, monta-se um sistema de eficientização da máquina administrativa, dota-se ela de tecnologias e equipamentos de ponta, deixa-se a máquina pronta para funcionar de forma eficiente e produtiva. Mas, quem opera a máquina? Lá do gabinete o gestor não sabe o que está se passando nas oficinas. E funcionário quando quer sabotar o patrão faz coisas do arco da velha. Principalmente funcionário público.
Cabe ao bom administrador identificar os preguiçosos, os sabotadores e demiti-los. Eu mesmo já tive sérios problemas para resolver pequenas questões junto a setores do governo municipal, nesta e em outras administrações. Por diversas vezes tive que ir direto ao secretário ou ao prefeito, porque alguém, lá no segundo escalão, tinha má vontade em resolver coisas simples.
Alguns colegas chamam isso de tráfico de influência. Se for, vamos traficar quantas vezes sejam necessárias para defender interesses dos nossos amigos e os próprios. Até que as coisas funcionem com deve ser.



Ano Acadêmico
A Academia Feirense de Letras está convidando para a um sarau cultural que marcará a abertura do Ano Acadêmico 2010, com a seguinte programação: Lançamento da Revista Acadêmica nº 4; lançamento do CD Poetas Feirenses III; Lançamento do CD Poetas Feirenses Especial: “Poesia Enquanto é Tempo; Declamações de poemas e cantoria, com a participação dos presentes. O evento ocorrerá na próxima quinta-feira (1*), às 19 horas, no Centro de Cultura Amélio Amorim.

Filatelia

Está para ser fundada em Feira de Santana uma Associação de Filatelistas (colecionadores de selos). Isso deveria ter ocorrido no início deste mês, mas não foi possível porque o Coronel Prudente, que é o articulador da Associação, esteve enfermo, Uma nova data será marcada oportunamente. Colecionar selos, além de ser um hobby agradável, é um modo de adquirir conhecimento, principalmente para os jovens. E tem mais. Selos raros valem uma nota preta no mercado filatelista.

Amigos Ouvintes

Ganhei de presente do meu amigo Luiz Figueiredo, o livro de Arnaldo Jabor “Amigos Ouvintes”, contendo textos dos seus comentários diários na Rádio CBN, AM e FM. Eu recomendo a leitura, principalmente para os jovens estudantes de jornalismo. Creiam, vale a pena.

Traíra I

Creio que o que os vereadores Getúlio Barbosa e Eremita Mota disseram sobre a deputada Eliana Boaventura seja verdade. Observando-se o comportamento da deputada ao longo da sua carreira política, nota-se que ela não se acomoda por muito tempo num mesmo lugar e viaja ao sabor dos ventos do poder.

Traíra II
Faz-me lembrar uma letra de um forró: “Dizem que o seu coração/voa mais que avião/dizem que o seu amor/só tem gosto de fel/vai trair o marido/em plena lua de mel”.

Fazenda Esperança
Todos os dias morrem jovens vítimas do tráfico de drogas. Os governantes prometem soluções, arrotam valentia, cria-se até uma Secretaria de Combate à Violência (mais um cabide de empregos), sem que se veja efetivos resultados. Enquanto isso, a Fazenda Esperança, que luta na recuperação de jovens drogados, anda mendigando um veículo para auxiliar no trabalho dos voluntários, e, passado mais de ano e meio, ainda não conseguiu sensibilizar os empresários locais. Apelou-se até para o judiciário para conseguir um daqueles tantos veículos amontoados e se deteriorando no pátio do Complexo Policial, mas, foi em vão.

Philosopher

“Ladrões! Parem de sabotar a modernização do Brasil, pois, se o país melhorar vocês poderão roubar mais”. (Arnaldo Jabor)

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Por hoje é só que agora eu vou ali pescar uma traíra (peixe) para fazer uma moqueca.

“Rei Nelsinho” candidato


Desde as eleições de 2004 que se ensaia uma candidatura do empresário Nelson Roberto, o “Rei Nelsinho” há algum cargo eletivo. Segundo ele, um grupo de amigos o quer candidato a qualquer cargo. “Eu acho que ainda estou verde. Tenho que me preparar melhor”, diz ele. Porém, os amigos encomendaram uma pesquisa e nesta o empresário aparece bem cotado para deputado estadual. Além disso, numa enquete feita por um programa de rádio FM, dos 117 ouvintes que ligaram, 58 citaram o nome dele, que ficou à frente de lideranças como o deputado Zé Neto, Carlos Geilson, Humberto Cedraz e Eliana Boaventura.
“Os amigos estão animados e querem que eu seja candidato a deputado estadual. Eu diria que, neste momento, eu estou com 50%. De chance de sair candidato. Mas vamos esperar mais um pouco para tomar esta decisão”, revela o Rei Nelsinho.

De que país Lula é presidente?

Ou o Brasil acaba com esse governo do Lula ou esse governo do Lula acaba com o Brasil.

Brasil perdoa 95% da dívida de Moçambique

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva , e de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, assinaram em Brasília um acordo em que o Brasil perdoa 95% da dívida do país africano - no valor de US$ 315 milhões. Lula acompanhou o gesto de um comentário dirigido elipticamente às metrópoles desenvolvidas: "Eu penso que isso pode servir de exemplo para que outros países da mesma magnitude do Brasil tenham o mesmo gesto com outros países pobres do mundo, que muitas vezes têm uma dívida que todo mundo sabe que é praticamente impagável, mas que funciona como uma espécie de espada na cabeça dos devedores".
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Brasil perdoa mais da metade de dívida da Nigéria

O Brasil vai receber apenas US$ 67,3 milhões da dívida de US$ 150,4 milhões que a Nigéria contraiu com o país, há mais de 20 anos, em financiamentos e seguros de exportações. Os outros R$ 83,1 milhões serão cancelados, conforme acordo assinado pelo ministro interino da Fazenda, Murilo Portugal, e pela ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala.
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Brasil perdoa dívida de US$ 52 mi da Bolívia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o perdão de uma dívida de US$ 52 milhões que a Bolívia tinha com Brasil. O anúncio foi feito durante uma breve visita do presidente brasileiro à Bolívia, para onde viajou depois do final da Cúpula do Mercosul, em Puerto Iguazú, na Argentina. Além de demonstrar seu apoio político a Mesa e perdoar dívidas do país, Lula anunciou a abertura de uma linha de crédito do BNDES para que a Bolívia possa construir uma rodovia ligando Puerto Suarez (cidade boliviana na fronteira com o Brasil, perto de Corumbá/MS) a Santa Cruz de La Sierra.
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Brasíl perdoa dívida de 4 milhões de dólares a Cabo Verde


O Brasil vai perdoar ao Estado de Cabo Verde a dívida de 4 milhões de dólares que este acumula junto das instituições daquele país.
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Brasil perdoa dívida da Nicarágua
O presidente nicaragüense, Enrique Bolaños, agradeceu a decisão do Brasil de perdoar 95% da dívida nicaragüense com esse país, estimada em 141 milhões de dólares.
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Brasil vai perdoar dívida de Cuba

Brasil e Cuba devem assinar acordo para amortizar a dívida do governo cubano com o governo brasileiro, que já chega aos 40 milhões Euros. O pagamento da dívida será suavizada com a redução de 20% dos alores de alguns produtos comprados pelo Brasil. Cuba ainda tem uma dívida com o setor privado brasileiro no valor de R$ 10 milhões. Lula chegou em Cuba com presente econômico Pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 mi do país com o BB Será facilitado; usina terá R$ 20 mi do BNDES Havana (AF) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Cuba com presentes econômicos para o ditador Fidel Castro. Será facilitado o pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 milhões do país com o Banco do Brasil e serão investidos R$ 20 milhões do BNDES na construção de uma usina de álcool combustível.
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OAB critica perdão de Lula à dívida do Gabão

O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Aristoteles Atheniense, criticou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de perdoar a dívida do Gabão com o Brasil, calculada em US$ 36 milhões. O perdão foi anunciado durante viagem presidencial ao país africano.
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ENQUANTO ISSO NO BRASIL.....

Aumento dos aposentados é vetado...
Não há verbas para a Escola Pública...
Não há verbas para a Saúde Pública
Não há verbas para a Segurança Pública
Doentes agonizam por falta de atendimento em hospitais...

Quanta hipocrisia. De um lado usa-se dinheiro do contribuinte para desafogar dividas de outros paises como Cuba, Gabao, Bolivia, Nicaragua, Cabo Verde,Mocambique. O BNDES do governo emprestou milhões de dólares para a VENEZUELA do palhaço HUGO CHAVEZ para a construção do METRÔ, gerando empregos para milhares de venezuelanos. Para o emprego de brasileiros, nada.
O BNDES emprestou milhões de dólares a BOLÍVIA para que fosse construída uma estrada com 100% em território boliviano, que liga "lugar nenhum" a "porra nenhuma" só para dar emprego a milhares de bolivianos.
O BNDES emprestou 450 milhões de dólares para o ditador FIDEL CASTRO para diversas obras em CUBA, para dar empregos aos cubanos. O governo anistiou a dívida do assassino FID EL CASTRO, de Cuba, de 150 milhões de dólares.
O governo anistiou a dívida de diversos PAISES AFRICANOS,todos governados por DITADORES, 700 milhões de dólares. O governo pagou mais de 55 milhões de dólares por um avião nababesco, ao nível dos marajás das arábias. O governo gasta, anualmente, mais de 10 milhões de reais com cartões de créditos corporativos distribuidos aos ministros O governo está fazendo uma LOTERIA para que os clubes de futebol possam pagar as suas dívidas com o INSS.
E, PARA FINALIZAR, LEVA UMA "TROLHA" DE EVO MORALES, "ÍNDIO COCALEIRO", PRESIDENTE DA BOLÍVIA
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ATÉ QUANDO O POVO BRASILEIRO VAI CONTINUAR PAGANDO ESSA CONTA ? ? ? ALÔ CONGRESSO NACIONAL, ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO, CHAMEM A POLÍCIA! O BRASIL NÃO PERTENCE AO "G-7". PERTENCE, NA REALIDADE, AO G-171.
ACORDA, BRASIL!

Alheias ao perigo, crianças nadam em canal de drenagem


Uma grande obra de drenagem pluvial está sendo executada na avenida Medeiros Neto, próxima ao bairro do Tomba, entre o Sítio Matias e o conjunto Oyama Figueiredo. Com as chuvas que caíram no final de semana passado, o canal se encheu e ainda formou um pequeno lago. Foi o suficiente para atrair a criançada que se esbaldava nadando no lago.
O detalhe é que a água, além de suja de lama, pode estar contaminada por esgotos que correm a céu aberto no local. Um perigo para a saúde dos meninos, que, alheios às consequencias, curtem o banho. Sobre a avenida passam linhas de transmissão de energia de alta tensão, e, por baixo, tubos do gasoduto da Bahiagás. Como a avenida não é pavimentada, quando chove vem a lama e tanto os tubos do gasoduto quanto dos esgotos sanitários, ficam expostos, e podem se romper com a passagem de veículos, o que já aconteceu, segundo moradores do local, com os esgotos sanitários.
Não identificamos uma placa no local para saber de quem é a responsabilidade da obra, mas tudo leva a crer que é do governo do Estado.

Ziraldo vem à Feira



A Prefeitura Convida todos os diretores e coordenadores da rede municipalde ensino para participarem deste evento que marca um novo tempo na educação municipal de Feira de Santana.
Nesta sexta-feira (12) , às 14 horas, solenidade com Ziraldo, lançamento do projetoPlaneta leitura - Ziraldo e Seus Amigos, no Spazio Eventos. O escritor vai explanar sobre a leitura, sua importancia na escola e a necessidade do aluno ter o livro em mãos.

Sábado (13), a partir das 09 horas, com palesteas e oficinas. Tema: A Formação de Leitores de Literatura na Escola. Para os 750 professores da rede municipal. Seis Palestras e ofinicas, de )9 às 12 horas e das 14 ás 17 horas.
Participe!

terça-feira, 9 de março de 2010

Roberval Pereyr lança novo livro de poemas



“É uma poesia centrada na condição humana, com muita atenção para o rigor formal, e poemas de formas variadas,”. Assim resume o poeta Roberval Pereyr sobre seu novo livro, cujo lançamento está marcado para quinta-feira (11/3), às 20h, no Museu de Arte Contemporânea (MAC).
O título do livro, “Acordes”, na visão do poeta, “talvez tenha a ver com essa concepção, com a sua musicalidade e a exploração do ritmo dos poemas, onde procuro não repetir recursos formais”. A publicação contém ilustrações do autor, do fotógrafo Edson Machado e do artista plástico Juraci Dórea, que assinam a capa.
O livro é uma publicação da Editora Tulle, que marca no portifólio seis títulos. O último, “Amálgama – Nas praias do avesso e poesia anterior”, foi lançado em 2004. Roberval mantém a editora também para dar suporte à publicação de ensaios de graduandos da Universidade Estadual de Feira de Santana.

Dia Internacional da Mulher


100 anos em busca de igualdade


Comemoramos no dia 08 de março de 2010, Dia Internacional da Mulher, 100 anos em busca da igualdade de direitos entre homens e mulheres e de combate às violências e discriminações. Mulheres à frente do seu tempo vislumbraram a necessidade de uma data para evidenciarmos valores como solidariedade, diversidade e igualdade. Esta realmente deve ser uma data para fazermos uma avaliação e não apenas para recebermos flores, mensagens melosas, jóias ou coisa que o valha.

Acredito que da época em que as mulheres ficavam restritas ao espaço doméstico, sem direito à escolaridade e ao voto avançamos bastante. As conquistas são fruto de muita organização das mulheres que, de maneira corajosa e ousada, quebraram preconceitos e exigiram dignidade. No Brasil, organizadas nos partidos políticos, nos sindicatos, nos movimentos sociais, elas empunharam a bandeira da democracia. Posicionaram-se por melhores condições de trabalho, de saúde e educação para seus filhos. E estão mobilizadas contra a violência doméstica. A prova disto está nos números crescentes de queixas nas Delegacias da Mulher.

Tivemos avanços, sim. A inclusão das mulheres no mercado de trabalho e o seu reconhecimento profissional é uma realidade. Mas, lamentavelmente, constatamos as desigualdades salariais entre homens e mulheres, mesmo para ocupar a mesma função. As mulheres têm a sobrecarga da múltipla jornada de trabalho, pois há questões culturais a serem superadas. A representação das mulheres nos espaços de poder também está longe do ideal. Apesar de representarmos 51,5% do eleitorado, o Brasil é hoje o país da América Latina com menor presença de mulheres no Congresso Nacional.

Eu fico a me perguntar: nós realmente queremos ocupar estes espaços? Ou a grande maioria ainda quer continuar sendo a companheira, estar ao lado e não a frente dos seus homens? Será que isso é realmente fruto do preconceito dos homens ou somos nós que temos preconceito contra mulheres ocupando funções de destaque? Porque nós mulheres não votamos em mulheres? Não temos a coragem de admitir que no fundo nós é que não confiamos em mulheres. É uma questão cultural.

Assim como obtivemos diversas conquistas não há como negar que estas, infelizmente, ainda não estão consolidadas. Muito pelo contrário, elas são ameaçadas continuadamente por pressões conservadoras.

Nossa luta precisa ser mais centrada no objetivo de termos liberdade de escolha, até mesmo para sermos somente dona-de-casa, mãe, companheira, sem sermos ridicularizadas pelas ditas “feministas”. Depois da Beth Friedam ser dona-de-casa virou crime inafiançável, as liberadas de carteirinha torcem o nariz para as ‘fadas do lar’. Para ser mulher com idéias próprias tem que trabalhar fora, ter uma jornada tripla, ai sim é uma mulher arretada, que merece todas as honras.

Na verdade, o que devia nos incomodar mesmo, e ai não entendo porque tantas mulheres em shows musicais se esbaldam e aplaudem artistas e bandas que têm o prazer de cantar letras que nos ofendem, humilham, depreciam. Letras onde somos chamadas de ‘piriguetes’, cachorras ou com intenções dúbias, feitas por autores que parecem ser filhos de chocadeira. Que não têm mães, irmãs ou filhas.

Está na hora de nos unirmos e darmos um basta neste tipo de ofensa que, tal como ocorria no passado, também nos humilha e nos tira a dignidade. Precisamos nos unir e darmos um basta a este mau gosto musical. Vamos nos rebelar, pois, como nas demais conquistas, também precisamos desta vitória.

Maura Sérgia

sexta-feira, 5 de março de 2010




O terror dos locutores
O jogador Edu Dracena é o terror dos locutores esportivos. Volta e meia tem um embolando a língua na hora de dizer o nome do rapaz. Eu quase morro de rir outro dia, quando ouvi o Galvão Urubueno, do alto da sua bossalidade, reclamando do nome do Edu e até pedindo que ele mudasse o nome. Quer saber Galvão? Você pode chamar ele só de Edu. Com rima, inclusive.

Desaparecidos
Ouvi esta semana uma ambientalista se queixando, após a apreensão de pássaros silvestres que estavam sendo vendidos na famigerada “Feira do Rolo”. “É triste saber que muitas dessas aves foram retiradas do seus ninhos, e quando as mães voltam não encontram seus filhos”. É realmente uma pena, dona. Mas, a senhora já pensou em quantas mulheres voltam do trabalho para casa e não encontram seus filhos?

Seu Lunga nela

Esta semana assistia a um filme na TV e ouvi o seguinte diálogo entre um homem e uma mulher:
Homem – Eu já lhe contei que um dia quase me afoguei?
Mulher – Não.
Homem – Pois é. Eu estava nadando na praia, distraído, e quando percebi estava bem afastado e estava cansado demais para voltar.
Mulher – Você se afogou?

Fotos
Diversas assessorias de comunicação, de órgãos, empresas ou instituições, costumam me enviar releases, todos acompanhados de fotos. Inclusive, recebo o boletim diário da Prefeitura, que chega recheado de fotos. Curiosamente, os boletins da Câmara Municipal, que também recebo, não traz fotos anexas. Será que os vereadores e autoridades que freqüentam aquela Casa da Cidadania não são fotogênicos?

Contrapé
Quem me conhece sabe que dificilmente eu sou surpreendido. Isso porque eu costumo observar o que acontece à minha volta e, às vezes, faço previsões, que ninguém em sã consciência faria, e que dão certo. Eu tenho uma idéia muito clara sobre o sujo jogo da política em Feira de Santana, embora não divulgue, até porque sei de coisas que, se publicadas, não fariam bem à minha saúde. Mas, essa do deputado Fernando de Fabinho ir parar nos braços do PT, eu dou a mão à palmatória. Me pegou no contrapé.

Saber das coisas

Em Feira de Santana, com seus cerca de 600 mil habitantes, parece ser uma metrópole. Mas não é. Continua provinciana. Aqui se sabe de tudo e todos. Aqui todo mundo me conhece e eu conheço todo mundo. A diferença é que todo mundo fala de mim, mas, embora eu tenha o que falar, eu não falo de todo mundo. E se não puder falar bem, mal também não falo. Aqui todo mundo sabe quem é casado com quem, quem está comendo a mulher de quem, quem está negociando com o que, quem está queimando a rosca, quem tem dinheiro e quem não tem, quem é ladrão e assassino e quem não é. Mas todo mundo só fala dessas coisas a boca pequena, em roda de comadres. Ora, se todo mundo sabe de tudo, sabe quem é quem, porque então não abre a boca, chuta o pau da barraca, pra ver se bota ordem nesta zona? Estão esperando que eu diga? Esperem um pouco mais, porque eu sei, mas não digo. Rê, rê, rê...

Philosopher
Vivemos num mundo onde precisamos nos esconder para fazer amor, enquanto a violência é praticada em plena luz do dia. (John Lennon)

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Por hoje é só que agora eu vou ali saber das últimas fofocas da “Província do Sertão”

Artigo da Semana


Políticos e jornalistas

Quando iniciei no jornalismo lá pelo final de década de 70 “pauteiro” era um cara com faro para notícias, que preparava as pautas (dicas sobre algum fato em andamento) para orientar os repórteres na busca da notícia. Era uma mão na roda para nós, repórteres, pois já recebíamos tudo mastigadinho, e aí era só questionar o entrevistado e ficar atento para ver se saía mais alguma coisa importante, além do que a gente já sabia.
Porém os políticos, bichos muito espertos, descobriram uma forma de pautar os repórteres para usá-los no seu jogo, plantando notas e matérias de seu interesse. Alguns jornalistas percebiam o jogo e não caíam nas artimanhas dos políticos, filtrando as informações, avaliando se o conteúdo era interessante ou não para a comunidade, evitando assim fazer o jogo de interesses. Outros, porém, aceitavam e faziam o jogo deliberadamente, em troca de favores ou dinheiro, e se diziam “assessores”.
Nada contra a assessoria política, é um trabalho honrado como qualquer outro, mas, não é preciso vender a alma ao diabo. Eu, por exemplo, já recusei muita proposta para trabalhar em assessorias. Algumas aceitei, outras não. Porque é preciso que entre mim e o meu assessorado haja um mínimo de afinidade. Já perdi emprego por não concordar com atitudes do meu empregador. E outros tantos perderei, se necessário for.
Mas os políticos foram mais além. Eles passaram a não esperar mais pelo interesse dos jornalistas por eles, e passaram a ir eles mesmos às redações, a título de cordiais visitas, na intenção de receber e passar informações. Invadiam as redações e vinham com aquela conversa mole na base do: “Então, o que há de novo”? Se o repórter não ficasse atento, de repente estava sendo pautado por um político. Estava sendo envolvido na teia.
Quando eu editava a página de política do jornal Feira Hoje, lá pelos meados da década de 80, eis que numa tarde, já tendo fechado minha página, percebo um deputado vindo pelo corredor em direção à redação. Com certeza vinha me fazer o grande favor de me dar uma entrevista bombástica, sobre algum grande feito seu. Ele entrou por uma porta e eu saí pela outra. Entreguei meu material ao revisor e me piquei para o bar mais próximo. Afinal, era uma tarde de sexta-feira e eu já tinha terminado meu trabalho. Creio que foi a partir daquele dia que ele começou a me esculhambar por aí.
Hoje em dia eu vejo que ele fez escola, melhorou sua artimanha, e tem alguns seguidores aqui na Cidade Princesa. Todo dia eu recebo centenas de e-mails de assessorias políticas. A maioria das informações que me mandam, vão direto para o lixo. Os caras, na maior cara de pau (desculpem a redundância), sem ter serviço pra mostrar, pongam nos feitos dos outros.
Por exemplo: Um índio lá no Xingu, dá peido. Eles, então, mandam, via assessoria, uma nota dizendo: “O deputado fulano de tal marcou presença no momento histórico em que o cacique tupinambá bufou. Na oportunidade, ele elogiou o qualidade de bufa do cacique e se comprometeu a dar o seu apoio aos futuros investimentos da tribo nesta área”. E por aí vai. Ora, me batam um abacate. Eu tenho mais o que fazer.
Vão trabalhar!

Crônica da Semana

O pacto

Valdomiro Pinto (não confundir com Valdomiro Silva, que é o maior mão aberta da cidade) é o sujeito mais mão fechada que conheço. Dizem as más línguas que ele não abre a mão nem pra jogar peteca. Certo dia, estando em casa, soltou uma sonora e fedorenta bufa. Dona Maria, a esposa, ralhou com ele: “Pô, Valdomiro, lá na loja tu dá dessas bufas”? Ele retrucou: “Lá eu não dou nada, lá eu vendo”.
Dizem que quando ele ainda namorava dona Maria, foi até a casa dela lhe levar um cacho de licuri que ele tinha trazido da roça. Ela não estava em casa, mas a irmã, que o atendeu, pediu:
- Me dá uma penca, Valdomiro.
- Não que desinteira o cacho.
- Então me dá um.
- Não que desinteira a penca.
Ainda outro dia, numa aula de estatística, na Uefs, o professor Elias lhe perguntou: “Se eu e você vamos assistir ao show de Roberto Carlos, no Iguatemi, e eu comprei o ingresso antecipado, com desconto, por R$ 50 reais, mas você deixou para comprar no dia, por R$ 80 Reais, qual a porcentagem que você gastou a mais que eu”?
Ele respondeu: “Não gastei nada, porque sou amigo de Daniela Baruch e ela me deu os ingressos”.
Afora isso, Valdomiro é um grande sujeito. Bom amigo, bom de papo, bom de gole, de farra e forró. Há alguns anos ele e mais três amigos costumavam se reunir nos finais de tarde no Boteco do Vital para beber cerveja e jogar conversa fora.
Foi por essa época que eles fizeram um pacto. Quando um dos quatro morresse, cada um dos três remanescentes deveria colocar R$ 1 mil no caixão do morto.
Falecido um dos três amigos, consternados, dois do três remanescentes, logo se prestaram a cumprir o pacto e colocaram cada um R$ 1 mil dentro do caixão. Já estava quase na hora do enterro e nada de Valdomiro dar o ar da sua graça. Os outros dois já estavam para desistir, quando ele chegou, cumprimentou a todos com a clássica balançada da cabeça, e foi conferir o caixão.
Vendo que os outros dois amigos já haviam colocado, conforme o combinado, cada um R$ 1 mil, em espécie, não pensou duas vezes. Sacou o talão e preencheu um cheque de R$ 3 mil, cruzado e nominal o defunto, colocou no caixão e embolsou o dinheiro que estava no caixão.

Nas Filipinas, cantar é um perigo

Vários bares e casas noturnas nas Filipinas retiraram a canção "My Way", imortalizada por Frank Sinatra, de suas máquinas de karaokê por causa de constantes episódios de violência provocados quando pessoas tentavam cantar a música.
Acredita-se que pelo menos seis pessoas morreram no país em brigas em casas de karaokê, iniciadas por insultos ou chacotas contra a pessoa que cantava essa música, uma das mais populares em casas do gênero. Em entrevista ao programa de rádio "World Update", do Serviço Mundial da BBC, um especialista em cultura popular da Universidade das Filipinas, Roland Tolentino, disse, que as brigas, em geral, envolvem homens adultos e embriagados, e que a letra da música também pode contribuir para situações de conflito.
"Ela fala no triunfo sobre a adversidade especialmente entre homens mais velhos e costuma ser a última canção da noite. No final, as pessoas já estão bêbadas, sentem-se corajosas, e podem entrar em uma grande briga por causa disso", disse ele.

Armas ilegais

O especialista filipino ressalta, contudo, que os bares de karaokê em que essas brigas ocorrem são geralmente frequentados por pessoas com menos recursos. Nas Filipinas há mais de um milhão de armas ilegais nas ruas, de acordo com o jornal britânico, "The Daily Telegraph". Um filipino ouvido pelo jornal americano "The New York Times", Rodolfo Gregório, disse: "Eu gostava de 'My Way' mas, depois da confusão criada, parei de cantar. Você pode morrer por causa disso", afirmou.
Os bares de karaokê são muito populares nas Filipinas, e é onde as pessoas expressam suas paixões livremente, mas, segundo o "New York Times", não é só lá que cantores desafinados causam revolta. O jornal diz que nos últimos dois anos um homem foi morto a facadas na Malásia por monopolizar o microfone em um bar, e na Tailândia um homem matou oito de seus vizinhos em um ataque de fúria depois que eles cantaram "Take Me Home, Country Roads", de John Denver. Nos Estados Unidos, uma mulher deu um soco em um homem em um bar em Seattle e criticou a versão dele para o sucesso do Coldplay "Yellow".

Fonte: UOL Notícias