Perguntaram-me o que eu sabia sobre a
vida e morte da Princesa Diana (Lady Di, para os íntimos, e “Princesa do Povo”,
para a patuleia, a plebe ignara). Com a franqueza que me é peculiar, respondi que
muito pouco sei, até porque não costumo me interessar nem comentar sobre a vida
alheia. Sempre fui muito ocupado e tinha coisas mais importantes a fazer.
Contudo, nessa “Aldeia Global”, que está a cada dia mais aldeia e a cada dia
mais global, é impossível que não nos cheguem aos olhos e ouvidos os mexericos
das “Candinhas”, sempre atentas à vida alheia e desatentas para com suas
próprias vidas.
De sorte que fiquei sabendo que Diana
era uma jovem plebeia britânica que caiu nas graças (ou seriam desgraças) do
filho retardado da Rainha da Inglaterra, Elisabeth II, que para sacanear a mãe
(a véia morre, mas não lhe passa o trono), e toda a realeza, implicou de
tirá-la da ralé, casando-se com ela e levando-a para o Palácio de Buckingham,
tornando-a na Princesa Diana. Durante todo o processo, a Rainha teve diversos
chiliques, e só não morreu porque ela decidiu que só morre depois do filho
rebelde e desmiolado, e palavra e Rainha não volta atrás.