Quando mercados começaram a trocar as sacolinhas plásticas
descartáveis por opções feitas de materiais que se degradam no meio
ambiente, muitos comemoraram. Foi uma resposta que se espalhou rápido
por diversos países para tentar conter um problema grave: cerca de 100
bilhões de sacolas de plástico eram produzidas por ano em 2013, segundo
relatório da Comissão Europeia.
Mas um novo estudo mostra que, por mais benéficas que
pareçam, as substitutas que se dizem ecológicas não são, de fato,
sustentáveis. Pesquisadores da Universidade de Plymouth, no Reino Unido,
submeteram os tipos mais comuns de saquinhos biodegradáveis,
encontrados por lá em qualquer esquina, a testes rigorosos de
resistência. E a conclusão foi preocupante — elas resistem mais do que
deveriam. Mantiveram-se íntegras mesmo após um período de três anos
expostas a condições que simulam as da natureza.