Ano Novo. Tempo de fazer ajustes.

Maura Sérgia

“Todo o início do ano é sempre um momento propicio para revermos nosso “status-quo” moral, espiritual e material, tempo de fazer ajustes caso se façam necessários. Mais do que promessas e objetivos, na grande maioria já esquecidos ao final de Janeiro, talvez devêssemos refletir sobre nossas ações e “modus vivendum”!

Essas palavras escritas por Sergio Casadei em um texto sobre Ano Novo, me levou a refletir que o início de um novo ano nos oferece a oportunidade de olhar com alegria, discernimento, entendimento e coragem para o ano que passou e para o ano que está chegando. É um bom momento para pararmos para olhar para nós mesmos, para os outros e para Deus.

Para um bom novo ano, precisamos de mais do que desejos! Precisamos de força de vontade, esforços, batalhas, lutas! Não podemos nos prender apenas pela sorte ou por algum milagre. Para Deus, nada é impossível e o mundo pode sempre conspirar à seu favor. Mas para que isso aconteça, deve haver sempre, um merecimento.

Relembre sempre que necessário o seu passado, seja quando você errou ou quando você acertou. "Virar a página" ou "recomeçar do zero", por que? Aprenda com seus erros, evolua com seus acertos, mas nunca perca a sua essência e vontade de viver, nem que lhe custe novos erros, pois o que realmente importa na vida é tentar.

Até aqueles que um dia nos machucaram em dados momentos de nossas vidas acabaram por nos ensinar a sermos mais fortes, mais cautelosos e mais prudentes nas nossas escolhas, e nem por isso deixaremos de continuar acreditando em pessoas que não merecem um pingo da nossa confiança. Tudo é questão de ponto de vista, podendo ser otimista ou pessimista.

Temos que aprender que nunca é tarde para acreditar e recomeçar a nossa própria felicidade que, ao contrário do que muitos pensam, está presente nas coisas mais simples do mundo como um olhar, um sorriso, um gesto, um abraço... O fato é que a vida nos desafia a cada segundo, e às vezes nos culpamos por termos certos medos, incertezas ou dúvidas. Isso é natural, contudo não podemos esquecer de que quem faz a vida boa ou ruim somos nós mesmos e que, a mudança começa dentro dos nossos corações e das nossas mentes. E não há tempo para que ela ocorra.

Henry Ford disse que "O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência." Acreditemos mais em nós mesmos e façamos um ano realmente Novo.

         Feliz 2014!

Ze Chico defende mais recursos para municípios

Com disposição para se candidatar a deputado federal por Feira de Santana e região, o suplente de senador Zé Chico (DEM) defende que os municípios precisam ter uma participação maior na arrecadação federal. “Nós precisamos descentralizar os recursos da União. Os municípios estão com pires nas mãos em busca de dinheiro em Brasília, pois o que arrecada mal dá para a folha de pagamento”, diz.

Alex Ferraz

Bagunça
Urge que seja disciplinada e fiscalizada a atividade de mototáxi em Salvador, assim como é feito com  os táxis. Como está, semi-ilegal, a bagunça é geral, com motociclistas de bermudas, sandálias, motos avariadas, invasões de sinal, instalando “pontos” em qualquer lugar, um caos. Nada contra a atividade em si, porém, repito, é preciso disciplina.

País civilizado é país sem senhas
Seja no Rio, em São Paulo ou em Salvador, filas que começam na noite anterior, varam a madrugada e das quais grande parte das pessoas volta sem ser atendida.
Seja no hospital, posto de saúde, cartório (aqui na Bahia, especificamente). Em tudo e para tudo, a maldita senha. Ora, senhores, senha deveria ser algo retirado apenas por aqueles que já estão DENTRO do local onde devem ser atendidos e para por uma ordem tão somente no atendimento já garantido, como acontece em agências bancárias, por exemplo. No entanto, criou-se a esdrúxula senha para tentar entrar. Aí, mulheres, idosos, homens, pessoas, enfim, são obrigados a madrugar ou dormir em filas e, quando são, por exemplo, mil pessoas, geralmente umas 200 ou 300 conseguem a senha. Ou seja, trata-se de um SORTEIO para ser atendido, no mais das vezes por entidades públicas, que têm a obrigação de atender a todos.
Isso é uma crueldade, um tortura e precisa acabar.
Enquanto isso, incentivam a natalidade, através do Bolsa Família, para aumentar votos. Ora, mas se já não conseguem atender a 200 milhões, e absolutamente nada fazem para mudar esta situação, como atenderão a mais milhões daqui a um, dois,dez anos?

Cinismo impressionante (I)
Chocante, acintoso o cinismo dos senhores Renan Calheiros e Henrique Alves, respectivamente presidentes do Senado e da Câmara, nas suas mensagens de Natal na TV.
Além de falarem em “austeridade” (seria cômico, não fosse trágico, vindo

Cinismo impressionante (II)
Para quem não se lembra, os senhores Henrique Alves e Renan Calheiros protagonizaram episódios de absoluta falta de ética APÓS as passeatas de protesto, num claro indicativo que não estão nem aí para a chamada voz das ruas.
Calheiros, então, exarcebou: voou duas vezes em jatinhos da FAB para tratar de assuntos particulares e tentou impingir aos cofres públicos uma lista de compras de carnes para sua residência de quase R$ 100 mil. Vade retro!

E por falar na voz das ruas...(I)
A notícia: “O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp (RO), avalia que devem retornar, ‘com força’, na Copa do Mundo de 2014, em junho, os protestos de rua de 2013, que geraram queda brusca na popularidade da presidenta Dilma. ‘Serão 50 mil pessoas dentro do estádio, contra 16 milhões de cariocas do lado de fora’, exagera Raupp, sobre a gravidade a que podem chegar as manifestações nas cidades-sede.”

E por falar na voz das ruas...(II)
A conclusão da notícia, surpreendente: “Para Valdir Raupp, só a ação violenta dos Black Blocs – reprovada pela população – pode inibir os protestos em meio à Copa do Mundo.”
Eu não disse que esses caras estão a serviço do sistema? Hum...

Lerdeza virtual
Sabe-se que o Brasil tem uma das mais lentas (e mais caras) bandas largas do mundo. Mas pensei que fosse diferente quando se trata de dinheiro. Ledo engano: um pagamento feito no sábado passado, à operadora Claro, numa lotérica de Salvador, somente teve seu registro na operadora na última quinta-feira. Mesmo considerando o Natal, é demais...

Dicas
1 ELEVADOR - O prefeito ACM Neto determinou à Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte que viabilize a gratuidade da passagem do Elevador Lacerda entre os dias 29 e 2 de fevereiro. O objetivo é facilitar o acesso de soteropolitanos e turistas ao Réveillon de Salvador, que acontecerá na Praça Cairu entre os dias 29 de dezembro e 1° de janeiro.
2 HOTÉIS - A ABIH-BA está pleiteando à Prefeitura Municipal de Salvador a prorrogação do prazo para a entrada em vigor da lei de resíduos sólidos (Lei 8.473/2013) para janeiro de 2015. A lei prevê a suspensão da coleta de lixo nos estabelecimentos comerciais, excluindo do carnê de IPTU o valor desta taxa.
3 CMO - O vereador Duda Sanches (PSD) elogiou a emenda aprovada na Câmara Municipal de Salvador, que garantirá a permanência do Centro Médico Odontológico (CMO) até a total implantação do plano de saúde dos servidores.Porém, questiona qual será o destino de centenas de profissionais que atuam no local quando a unidade for desativada.
Frase
“Sortear o atendimento público no país que mais cobra impostos é um absurdo"

Panela de pressão

   

Este ano o Feiraguai não teve o movimento esperado pelos comerciantes. O presidente da Associação de Ambulantes, Nelson Dias, foi bem claro e direto na explicação dos motivos. Segundo ele, hoje mais de 90 por cento dos comerciantes do local está legalizado. Ou seja: Estão no mercado formal, emitindo nota fiscal e pagando imposto e todos os demais encargos sociais de um pequeno empresário. Isso faz elevar o custo das mercadorias que é repassado para os clientes.

         Ainda segundo ele, há um problema com o que chamou de “invasão chinesa”. Nelson disse que o então prefeito Kassab, de São Paulo, expulsou de lá os chineses que comercializavam mercadoria clandestinas, em concorrência desleal com os comerciantes instalados no mercado formal. Estes chineses teriam debandado para outras regiões do País, notadamente o Nordeste. E Feira de Santana está cheia deles.

         E a coisa não é de agora, pois, segundo Nelson, a empresa Plascalp, que fabricava insumos hospitalares em Feira de Santana, há alguns anos fechou as portas porque não conseguia fazer frente a desleal concorrência chinesa. Enquanto a empresa vendia uma seringa descartável por R$ 0,7, os chineses vendiam por R$ 0,2. Isso está acontecendo em todo o Brasil há muito tempo e creio até que em muitos países do mundo inteiro, onde os governos aceitam esta concorrência desleal, de um país que utiliza mão de obra escrava e por isso tem mercadorias com preços altamente competitivos.

         Mas não é só esse o problema do Brasil. Ainda esta semana ouvi um economista fazendo uma análise das perspectivas para a economia do Brasil no ano que vem, e elas não são nada otimistas. Segundo ele, tudo porque o Governo muda as regras do jogo ao sabor dos ventos, causando inseguranças aos investidores internacionais, que não se sentem assim motivados a trazer seus empreendimentos para o Brasil. Aliado a isso está o descontrole inflacionário, que o governo vem mascarando na esperança de controlar antes que aconteça uma volta ao caos financeiro em que o Brasil se encontrava antes do Plano Real.

         Este mesmo economista mostrou uma situação curiosa. Segundo ele, quem ganha hoje o mínimo necessário para ser isento de imposto de renda, se tiver o seu salário corrigido pela inflação oficial, no próximo ano terá que pagar imposto de renda. Ou seja: O seu salário será reduzido.

         A classe média, que paga a conta do Bolsa Família, está empobrecendo. A economia do Brasil está em queda. Em breve teremos apenas duas classes sociais: os ricos e os pobres. Por hora a panela de pressão apenas começou a chiar, com o alerta da queda do crescimento econômico que ficou em torno de 2%. Caso a válvula de escape conhecida como Copa do Mundo não funcione, a panela vai explodir. E ainda assim, caso funcione, não sabemos se será suficiente para aguentar a pressão que está vindo de todas as frentes, inclusive as tragédias naturais.