sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Coluna

Gatos Pingados
Neste sábado, a partir das 21 horas, tem show dos “Gatos Pingados” no bar “Seu Zé”, na Rua Fernando São Paulo, no Ponto Central. Muito samba-jazz é o que promete a banda, que é, sem dúvida, uma das melhores da cidade.

Desperdício de água
Conhecedor de mais de 30 países e estudioso do meio ambiente, o bioquímico Jolival Soares diz que a seca, no Nordeste, nada tem a ver com a falta de chuva. “Água, nós temos muita. São 37 bilhões de metros cúbicos de água somente nos açudes do Nordeste”. Segundo ele, perde-se muita água no período chuvoso, e ela poderia ser aproveitada, desde que fosse transformada para o estado sólido. “Deixamos a água evaporar-se, simplesmente”. Ele citou um exemplo: “uma simples palma, da caatinga, evapora dois litros de água por dia. Imagine quanto não se perde de um reservatório como o Lago de Sobradinho”. Contrário ao projeto de transposição do rio São Francisco, ele diz que o projeto é um “equívoco”. “Vai se desviar cerca de 2 bilhões de metros cúbicos de água; um açude no Ceará, apenas, evapora quase o dobro de água”.

Festa do Vaqueiro
Tem início nesta sexta-feira (26) a tradicional Missa do Vaqueiro de Jaguara, que está na sua 23ª edição e já se tornou num evento regional. O tema da festa deste ano é “O Vaqueiro e a Água” e o lema “Sou vaqueiro, valorizo a vida, defendo a água”. O ponto alto da festa é o domingo, quando acontece o desfile e a missa dos vaqueiros. O crescimento da festa até mudou o local de realização da praça do distrito para o campo de futebol, onde há mais espaço para abrigar os visitantes. Os festejos têm início já às 10 horas desta sexta-feira.

Bicho
Eu não posso duvidar das boas intenções de um delegado zeloso e cônscio das suas obrigações e responsabilidades. Mas o último que andou por aqui desarticulando quadrilhas e prendendo gente do Jogo do Bicho, foi logo transferido e, o que é pior, descobriu-se que ele extorquia os criminosos. Esta semana, policiais civis, sob o comando do coordenador de policia civil Fábio Lordello, desarticularam um escritório do jogo do bicho localizado no bairro Jardim Cruzeiro. Durante a operação, 45 pessoas foram encaminhadas ao Complexo Policial Investigador Bandeira, onde foram ouvidas e liberadas. Ou seja: Deu em nada.

Satisfazem-se com pouco
Alguns amigos, muitos deles ex-combatentes da luta contra a ditadura militar, comemoram este tipo de ações policiais, e argumentam que, no tempo da ditadura, não se via isso. Contentam-se com pouco. É fato que, no tempo da ditadura, quando se denunciava um ladrão ou um corrupto do governo, o denunciante é quem ia preso e desaparecido. Hoje, a polícia prende o bandido, a mídia expõe a cara dele com estrutura de mega show, e depois ele vai solto e fica tudo por isso mesmo. Por exemplo: Já confiscaram os bens do Juiz Lalau? Daniel Dantas está preso e seus bens indisponíveis? O que aconteceu com os deputados do mensalão?

E por falar em ditadura, recebi este e-mail
“Na época da ditadura...Podíamos acelerar nossos Mavericks a 120km/h sem a delaçãodos radares. Mas não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empestada delagartas, sem que isso se constituísse em crime ambiental. Mas não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos tomar nossa cerveja após o expediente, semo risco de sermos jogados à vala da delinqüência. Mas não podíamosfalar mal do presidente...
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências araças, credos ou preferências sexuais, e não éramos processados porisso. Mas não podíamos falar mal do presidente...
Íamos a bares e restaurantes cujo ambiente mais parecia o ar deCubatão, em razão de tantos fumantes, os quais não eram alocadosentre o banheiro e a coluna que separa da chapa. Mas não podíamosfalar mal do presidente...
Galanteava menina do “contas a pagar” e não sofria processojudicial por assédio sexual. Mas não podíamos falar mal do presidente...
As mulheres e idosos podiam passear pelo centro sem seremjogados ao chão por trombadinhas que os 'depenam' em dois segundos, emfrente a todos os passantes, em pleno dia. Mas não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos sair dos 'happy hour' sem risco de bafômetros. Hoje,só os maconhados podem dirigir livres, porque a Lei de TóxicosPROÍBE a polícia de prender os drogados. Mas não podíamos falar mal do presidente... Hoje, a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente. Mais nada. Que merda”!

Toma que o filho é teu
É engraçado ouvir político reclamando de que os eleitores estão pedindo de tudo em troca de votos. Quem acostumou o povo no vício foram os próprios políticos. A prova maior é o presidente Lula, que se elegeu e se sustenta no pode em troca da esmola chamada de “Bolsa Família”. E é bom lembrar que a Bolsa Esmola nada mais é que a reunião de outros programas criados por governos anteriores, como “Vale Gás”, “Bolsa Escola”, etc. em um só programa. Quem pariu Mateus que balance. Há quase 60 anos Luiz Gonzaga já advertia: “Doutor, uma esmola pra um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

Guerra
Conhecendo o caráter de alguns candidatos e cabos eleitorais, e sabendo da guerra, por enquanto fria, existente nos bastidores, eu ficarei surpreso se até o final desta campanha não sair tiro. Tudo pelo poder.

Culpado
A culpa é de José Ronaldo, que deu uma geral na “viúva”, deixando rica e bonita.

Encontro
Neste domingo, a partir da 10 horas, na sede social da Euterpe Feirense, tem o VII Encontro de Figuras Populares. Estarei lá, torcendo para que os políticos não apareçam para estragar nossa festa.

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Por hoje é só, que agora eu vou ali na Euterpe, participar do Encontro de Figuras Populares“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida... mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure sempre...” Vinícius de Moraes.

Provedor da Santa Casa analisa matéria publicada no Blog da Feira

“O Blog da Feira, que se propõe ser uma mídia eletrônica informativa e formadora de opinião, na verdade tem se mostrado tendencioso, mal informado, e, por conseguinte, irresponsável. Pelo menos é o que demonstra em matéria recentemente publicada, sob o título ‘Medicina empresarial toma conta de vez do HDPA’, à qual analisamos todos dos parágrafos citados”.


Blog - Esta semana, serviços de pouca rentabilidade foram fechados pelo provedor da Santa Casa, médico Outran Borges.
Santa Casa – Não houve fechamento de nenhum serviço, apesar da pouca ou nenhuma rentabilidade, considerando-se a relação despesa e receita, do Pronto Socorro. Enfatizamos que o HDPA sobrevive quase que unicamente de recursos do SUS, e todas as Santas Casas e Filantrópicos do País passam por essas dificuldades, a exemplo da Santa Casa de Itabuna, que fechou totalmente a emergência, sem se considerar outras menores como as de Juazeiro, Itaberaba, entre outras. E os grandes hospitais de Salvador, a exemplo do Santa Izabel, que pertence a Santa Casa de Misericórdia, alem dos Filantrópicos (San Rafael, Português, Espanhol), que não atendem Urgência e Emergência.
Blog - No próximo dia 18, o Hospital Dom Pedro de Alcântara ingressa finalmente na era da medicina de alta complexidade, e inaugura uma Unidade de oncologia anexa ao HDPA em consórcio com três grandes clínicas privadas de Feira: IHEF, ION e CEON.
Santa Casa – Não tendo disponibilidade financeira para abrir novos serviços, para atender ao objetivo final, que é servir a comunidade, não apenas a Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, mas quase todas as Santas Casas e Filantrópicos do País tem buscado parcerias na iniciativa privada; aliás, como têm feito os governos Federal, Estaduais e Municipais em todo o País. E somente pessoas sem nenhum conhecimento do que seja a importância de parcerias ou terceirização de serviços na administração moderna, fazem críticas, mas sem nenhum conhecimento de causa, e também sem nenhuma solução para apresentar.
Blog - O prédio foi construído pelas três clínicas mas os equipamentos foram adquiridos pela Santa Casa, através de financiamento internacional adquirido através de projeto elaborado pelo então provedor, médico José Mendes Neto.
Santa Casa – Mais uma prova de total desconhecimento dos fatos, posto que o prédio da UNACOM foi construído com recursos de empréstimo financeiro das empresas parceiras, que serão pagos através de desconto na própria fatura dos serviços prestados, sendo que ao final do contrato de dez anos, pertencerá integralmente ao patrimônio da Santa Casa de Misericórdia. Também não existe um único equipamento da UNACOM que tenha sido adquirido com recursos de Provedoria anterior, sendo adquiridos pelas próprias empresas médicas.
Blog - O acordo entre a Santa Casa e as clínicas é nebuloso e pouco claro. Pelas poucas informações divulgadas, as empresas terão direito a 80% da lucratividade.
Santa Casa – O “acordo” conforme citado na matéria, na verdade é um contrato elaborado pelas partes, HDPA e empresas médicas que atuam em Feira de Santana na área de Oncologia, registrado em cartório, com a participação da Assessoria Jurídica da Santa Casa de Misericórdia, e também submetido à aprovação da Mesa Diretiva da Santa Casa, composta por pessoas da mais alta credibilidade junto à comunidade, da qual faz parte dois advogados, sendo um deles promotor público aposentado, e o outro auditor fiscal do Estado, além de um funcionário da Receita Federal, dois ex-gerentes de banco, aposentados, um conceituado empresário da cidade, um engenheiro civil, ex-diretor de empresa estatal, portanto, homens que reúnem, além da credibilidade, também uma vasta experiência profissional. Convém, no entanto, enfatizar que a Santa Casa de Misericórdia, conforme consta no Artigo 1º do seu Estatuto, é uma Sociedade Civil de Direito Privado, cabendo a Mesa Diretiva e Provedoria prestarem contas apenas a Assembléia da Irmandade. No entanto a Santa Casa tem sido regularmente auditada, tanto pela Secretaria de Saúde do Município, quanto pela Secretaria de Saúde do Estado. Quanto ao termo “nebuloso”, talvez “nebulosas” sejam as intenções do autor da matéria, ao tentar denegrir a imagem da Santa Casa de Misericórdia, mal informado e sem nenhum conhecimento de causa.
Blog - A alta complexidade é o filão mais cobiçado da medicina empresarial. Por causa dela deu-se a confusão que resultou na intervenção da Santa Casa de Misericórdia. Grande parte da verba do SUS é abocanhada por esse ramo da medicina.
Santa Casa – Em relação aos motivos da intervenção pela justiça, anterior a essa Provedoria e Mesa Administrativa, não consta no processo quaisquer referências ao citado na matéria; outras informações pertinentes poderão ser obtidas na Promotoria Pública ou na Justiça, que decretou a intervenção.
Blog - A inauguração dessa unidade é a consecução do projeto de intervenção patrocinado pela Prefeitura. Originalmente, o projeto da Santa Casa não terceirizaria os serviços de alta complexidade. A disputa por essa fatia do bolo provocou a crise.
Santa Casa - Voltamos a enfatizar que a matéria jornalística, a nosso ver tendenciosa e sensacionalista, deverá procurar se inteirar dos reais motivos da intervenção, pois com tais afirmações coloca em suspeição a própria Justiça, que decretou a intervenção, bem como a Promotoria Pública, como se estes estivessem a serviço de interesses particulares de grupos empresariais, patrocinados pela Prefeitura Municipal, o que é uma afirmação maldosa, irresponsável e de conseqüências graves.
Blog - Esta semana, o atual provedor da Santa Casa, médico Outran Borges reuniu a imprensa para anunciar o fechamento de ambulatório do HDPA..
Santa Casa – Novo equívoco: não foi “fechamento do ambulatório” e sim desativação temporária da emergência da Pediatria, o que não ocorreu, mesmo temporariamente, pois a Prefeitura Municipal assumiu os custos de sete profissionais médicos, para completar o quadro, e o Governo do Estado continua mantendo os outros sete profissionais, necessários ao funcionamento do Pronto Socorro, com clínicos e pediatras, em plantões de 24 horas.
Finalizando, todas as afirmações aqui contidas, e relacionadas aos serviços prestados e ao Hospital D. Pedro de Alcântara, são respaldadas através de documentos em poder da Santa Casa de Misericórdia.

Política é (ou deveria ser) coisa séria


Desde o início dos anos 80, quando Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil (ganhou, mas não levou), encerando de vez o período da Ditadura Militar, que eu depus as minhas (simbólicas) armas e passei a militar em outras frentes de batalha. O País voltava ao estado de direito, e era hora de decidir que rumo tomar.
Passei então a observar os políticos (não os partidos), para escolher bem em quem votar. Tive uma grande decepção com Waldir Pires, e uma grata surpresa com José Ronaldo, entre outras. Amigos e colegas, que perceberam que eu não seguia nenhuma orientação partidária, começaram a me chamar de “vira casaca”, como se política fosse como futebol, que a gente escolhe um time pra torcer, e com ele deve ficar por toda a vida.
Batam-me um abacate. Política é (ou pelo menos deveria ser), uma coisa séria. Não se pode ajudar a eleger um picareta, só porque ele é do partido escolhido. Existem homens de bem (ainda existem alguns) em todos os partidos políticos. Em alguns eles são respeitados e venerados, em outros são chamados de otários ou inocentes úteis.
Aqui em Feira de Santana eu posso apontar, entre aqueles considerados como “de esquerda”, homens como Celso Pereira, Colbert Filho, Roque Aras, Ildes Ferreira e Wilson Pereira, entre outros, como homens de bem, honestos e trabalhadores. Entre os “de direita”, aponto João Marinho Gomes, Fernando de Fabinho, Antônio Carlos Borges Júnior, José Ronaldo e Jairo Carneiro, entre outros.
São homens de espírito público, que divergem apenas no campo das idéias, mas não são inimigos e buscam, cada um ao seu modo, o bem comum. Nunca chegou ao meu conhecimento que homens como estes estivessem metidos em falcatruas, fraudes, mamatas ou qualquer espécie de artimanha nas quais estamos acostumados a ver metida a maioria dos políticos.
Voltando aos anos 80, percebi na época o que se escondia por trás do discurso dos militantes do Partido dos Trabalhadores. Com o passar do tempo, percebi que se tomassem o poder nós teríamos uma ditadura pior que a militar. E agora quando vejo a esmola institucionalizada por Lula, como forma de se manter no poder, fico temeroso quanto ao futuro dos meus filhos e netos.
A roubalheira, a velhacaria, a arrogância, a prepotência, a violência e a traição, estão no DNA do partido. Se alguém tem dúvida, pergunte a José Neto e a Colbert Martins, as mais recentes vítimas das traições petistas. Podem falar de mim o que quiserem, mas não posso compactuar com isso e ficar calado. Minha consciência não me deixaria dormir em paz.

Estórias de cabaré


Na minha adolescência esse negócio de sexo era tratado como um tabu. Todo mundo sabia que existia, mas ninguém tocava no assunto. E assim foi que eu tive que aprender quase tudo na rua, da maneira errada, é claro. E justamente por não saber de nada, peguei uma doença logo na minha primeira transa. Só a partir daí, aprendi a ter os necessários cuidados.
Também não tinha, naquele tempo, motéis. Os amores proibidos se davam em locais chamados “castelos”, que eram casas mantidas por cafetinas para promover encontros furtivos. Mas isso era pra quem podia pagar caro. A maioria da rapaziada, como eu, tinha mesmo era que ir pro brega.
Mas eu estou falando de um tempo, em que até os bregas tinham seus luxos e códigos de honra. Aqui em feira tinha brega que tinha até orquestra e promovia festas com apresentações de cantores populares, tipo Waldick Soriano e outros menos votados. Geralmente um brega tinha a dona da casa, que tratava diretamente com os clientes as questões financeiras, e o seu cacho, que garantia o respeito no ambiente.
De resto, eram: o bar, onde a dona da casa e seu cacho despachavam as bebidas e as chaves dos quartos; o palco, onde a orquestra se apresentava; um salão de dança rodeado de mesas; um corredor comprido onde ficavam os quartos. Os tais quartos eram de parede meia, sem forro, de forma que se um casal era barulhento, o brega todo tomava conhecimento do que se passava. Brigas eram raras, mas quando havia, geralmente terminava em morte. A facadas, que armas de fogo eram raras.
Todo brega tinha sua bicha de estimação. Sempre tinha um veadinho pra fazer os mandados da dona da casa ou favores para alguns clientes. Tipo assim, comprar cigarros, dar recados, etc. Tinha também os veados mais importantes, que iam lá para arranjar namorados, beber e dançar. Alguns até se apresentavam cantando, fazendo dublagens ou imitações, acompanhados pela orquestra.
Algumas pessoas transitavam bem nestes lugares, outras nem tanto. Um amigo meu, por exemplo, teve uma noitada mal sucedida. Não era mesmo a noite dele. Ele chegou ao Feira Tênis Clube onde acontecia uma boate nas noites de sábado. Logo na entrada (só Deus sabe como) ele conseguiu prender o dedão da mão na engrenagem do torniquete.
Mais tarde, já no salão de dança, ele se meteu numa confusão onde tomaram sua namorada, lhe bateram e ele ainda perdeu um pé de sapato. Saiu da boate sob uma chuva fina e fria do mês de junho e ficou do lado de fora matando a fome com cachorro quente. Pra curar a dor de cotovelo, resolveu ir a um brega. Segundo um nosso amigo comum, ele passou a noite toda consertando o relógio de cabeceira da prostituta e dando conselhos a ela para que abandonasse aquela vida.
Já outro amigo meu transitava com desenvoltura pelos cabarés da cidade. Não por acaso, era apelidado de “Rei das Putas”. Ao contrário de nosotros, pobres mortais, as meninas lhe davam presentes e transavam com ele de graça. Uma vez ele ganhou de presente de uma delas um perfume francês legítimo. Eu acho que ela deve ter economizado o ano todo pra lhe dar aquele presente do Dia dos Namorados.
Eu abandonei minhas idas aos bregas aos dezoito anos. Não me conformava em ter que pagar a alguém para dividir o prazer comigo. Mas trago algumas recordações hilárias do período em que andava naqueles ambientes.
Havia na rua da Aurora, um brega conhecido por Tamarindo, que tinha um grande tamarindeiro na frente. Um dia de sábado, ainda cedo, os clientes ainda não haviam chegado, as meninas estavam se arrumando, botando disco na vitrola e a dona da casa ainda fazendo os últimos preparativos, o veado conhecido por Katina, estava de pé no início do corredor. Num dos quartos estava seu colega, conhecido por Verinha. Em determinado momento, Katina ouviu os sons conhecidos e gritou para dentro do corredor: Verinha. Abílio não já disse que não quer você tocando corneta?
De lá, o outro (ou a outra, sei lá), respondeu meio escabriada:
- Eu não estou tocando não, Katina.
- Daqui estou ouvindo os sons dos clarins...

Cia Cuca promove Festival Nacional de Teatro Infantil

A Cooperativa de Teatro para a Infância e Juventude da Bahia - Cia Cuca de Teatro, em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana, através do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), apresenta no período de 6 a 12 de outubro, o 1º Festival Nacional de Teatro Infantil de Feira de Santana (FENATIFS).
O objetivo é debater e valorizar o teatro infantil brasileiro, contribuindo assim para seu maior crescimento e visibilidade, além de inserir a cidade de Feira de Santana no cenário nacional do teatro infantil e dos grandes festivais.
Na programação, além da Mostra Nacional e da Mostra de Teatro do Interior Baiano (MIB) - ambas não competitivas e abertas à participação de grupos teatrais amadores ou profissionais - serão realizadas oficinas, debates, workshops, palestras e uma Mostra de Talentos Mirins, protagonizada por alunos de escolas públicas e demais instituições de Feira de Santana. A todos os grupos participantes será concedido o troféu Luiz Carlos Tourinho, uma homenagem ao Teatro Tablado, de Maria Clara Machado.
Entre os espetáculos que serão apresentados na Mostra Oficia, estão, Os Prequetés, grupo Cabriola Cia de Teatro, de Salvador; Bom Dia Todas as Cores, do grupo Gota, Pó e Poeira de Guaçui, Espírito Santo; E o Menino, uma montagem do grupo As Mariposas e outros bichos, de São Paulo-SP; Maria minhoca, do grupo Cia Cuca de Teatro de Feira de Santana; além de Fábulas, grupo do Rio Grande do Norte e Ciranda do Medo, Cia Novos Novos, de Salvador.

Socorro Pitombo
Assessoria Cuca/UEFS

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

FTC Feira reafirma compromisso social com a comunidade

O fortalecimento do processo de integração com a comunidade, mediante a oferta de serviços aos habitantes da área de abrangência da instituição. É com esta perspectiva que a FTC Feira realizará, neste sábado (27), no bairro Santo Antônio dos Prazeres, uma série de ações, dentro da proposta do Dia da Responsabilidade Social. O projeto envolve alunos e professores dos cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Sistemas de Informação, Administração, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia.
Durante todo o dia, os moradores do bairro, que tem uma população estimada em cinco mil pessoas, receberão orientações sobre coleta seletiva de lixo, higienização de caixas d’água e preservação ambiental. Eles também assistirão a palestras sobre vários temas, a exemplo de Ética e Cidadania e Orçamento Familiar, e terão informações sobre inclusão digital e preparação para ter acesso ao mercado de trabalho – elaboração de currículo e entrevista para emprego.
O maior volume de ações no Dia da Responsabilidade Social será concentrado na área de saúde. Estão programados atendimentos de primeiro socorros, aferição de pressão arterial, campanha de vacinação (de humanos e de animais) exames preventivos, avaliação nutricional e palestras sobre alimentação saudável e reaproveitamento de alimentos. Os participantes terão acesso ainda a atividades lúdicas diversas, dentre as quais dramatizações, jogos, dinâmicas e filmes educativos.

Ações antecipadas

Antes da programação oficial do Dia da Responsabilidade Social, a FTC Feira, por meio do Colegiado de Enfermagem, já estará promovendo eventos que refletem na melhoria da qualidade de vida da população. Nesta quarta-feira (25), pela manhã, serão realizadas ações de saúde junto aos idosos, de forma lúdica, durante passeio ao Parque da Cidade. O trabalho, segundo a coordenadora do colegiado, professora Hayana Barbosa, será em parceria com a Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia (Asfeb).
Ainda como parte da programação da Semana do Idoso, na sexta-feira (26) haverá uma apresentação circense no Lar do Irmão Velho, onde será instalado um salão de beleza para atender os internos. No mesmo dia, a FTC se tornará parceira da Secretaria Municipal de Saúde para prestação de serviços na Feira de Saúde do bairro Subaé, cujo tema é “Priorizar a saúde é responsabilidade de todos”. A unidade de ensino participará do evento com a presença de estudantes da área e doação de materiais.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Domingo tem o VII Encontro de Figuras Populares

















O Encontro de Figuras Populares terá a sua sétima edição neste domingo (28), sede social da Filarmônica Euterpe Feirense, na rua Conselheiro Franco, a partir das 10 horas. O evento foi idealizado pelo repórter fotográfico Reginaldo Pereira, e este ano presta homenagem o cantor Waldick Soriano, que faleceu recentemente, sem ter recebido o Título de Cidadão Feirense, que lhe foi conferido pela Câmara Municipal. Jornalistas, publicitário, empresários e artistas de expressão nacional já confirmaram presença.
Através de um projeto do vereador Getúlio Barbosa a Câmara Municipal aprovou um título de Cidadão Feirense para o Waldick Soriano, que não chegou a receber a honraria. Com data marcada e convites impressos, o cantor adoeceu e acabou por falecer sem poder vir receber a homenagem que lhe outorgara a cidade que ele tanto amou.
Por isso, as Organizações Tracajá (leia-se, Reginaldo Pereira) resolveu homenagear o cantor com um simbólico título de Cidadão Feirense, oferecido pela Organizações Tracajá, que será entregue pelo vereador Getúlio Barbosa, ele mesmo uma Figura Popular. O cantor e compadre de Waldick, Renato Black, que cuidou do artista até os seus dias finais, virá de Fortaleza, onde reside, especialmente para receber a simbólica honraria.
Artistas de renome se farão presente ao evento. Além dos artistas locais como Cescé, Timbaúba, Carlos Pita, Asa Filho, Dilma Ferreira, entre outros, já confirmaram presença e dividirão o palco com Del Feliz e Xangai. Este último, inclusive, fez parceria com Waldick quando do último show do “Frank Sinatra do Nordeste”, realizado em Feira de Santana, no Clube de Campo Cajueiro.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Candomblé na Pedra Ferrada


No início dos anos 70 o hoje populoso bairro da Pedra Ferrada não era mais que uma vaga menção que os viajantes faziam sobre um determinado local distante onde, numa bifurcação de uma estrada boiadeira, havia uma grande pedra marcada com estranhos caracteres, como se tivesse sido ferrada com ferro em brasa. Tal lugar era conhecido como Pedra Ferrada. As pessoas da cidade acreditavam até mesmo que aquilo não passava de uma lenda ou de simples estórias, invenções, de tropeiros e vaqueiros.
Naquela época eu namorava uma garota cuja mãe era adepta do Candomblé e vivia a fazer despachos, macumbas e outras quizumbas daquela religião. Um belo dia ela nos convidou a ir até a Pedra Ferrada, a fim de visitar o terreiro de um Pai de Santo seu amigo. Embora não fosse chegado a essas coisas do Candomblé, a coisa nos animou. Mais pela curiosidade de conhecer o lugar do que pelas macumbas da minha sogra.
A caravana foi formada, dividida em dois carros, com cerca de dez pessoas. Entre elas, o meu amigo e parceiro de farras, o hoje renomado engenheiro Rafael Pereira, um primo da minha namorada, meio lelé da cuca, de nome Leolindo, mas que, obviamente, chamávamos de Léo, e mais alguns filhos, filhas, genros e noras da minha sogra.
O problema é que Léo era esquizofrênico, cheio de estranhas atitudes, com rompantes de fazer rir ou chorar quem estivesse por perto. Coisas assim como entrar no restaurante do hotel Nacional, em Recife, puxando um bode pela corda. Ou então, criar uma imensa cobra num quarto vago na casa da sua avó, assustando a velha que passava dia e noite a rezar, grudada num terço, com o coração aos pulos, a cada vez que a cobra sibilava lá no quarto.
O certo é que, com Léo, nada era previsível. E lá fomos nós, numa noite de verão de uma sexta-feira, conhecer a Pedra Ferrada, que terreiro eu já conhecia vários. Como de praxe, onde tem muita mulher reunida, a saída atrasou e nós chegamos ao terreiro quando a função já havia encerrado. Eu não dei muitos tratos à bola, até porque me bastava estar ali naquele fim de mundo, aonde nem notícia ruim chegava, sem energia, com um céu cheio de estrelas e o luar a pratear os campos, sorvendo uma deliciosa caipirinha oferecida pelo Pai de Santo. Isso sem se falar da emoção de conhecer de perto a famosa pedra, que tantas estórias gerava, povoando a imaginação de tantos quantos dela ouviram falar.
Minha sogra não parava de reclamar do atraso na saída, que a fez perder a sessão. Mas o Pai de Santo não se fez de rogado. Chamou os filhos e filhas de santo e ordenou que reiniciassem o baticum, em homenagem aos ilustres visitantes. Devo confessar que é um ritual bonito. Aquelas mulheres com seus vestidos rodados, cheios de babados, seus colares e pulseiras coloridas, cabelos presos com lenços rendados e coloridos, formavam um conjunto bonito de se ver.
Tinha ainda uns atabaques enormes onde os filhos de santo, trajando apenas calças de capoeiristas, estilo pescador, batucavam num ritmo frenético, acompanhando as canções entoadas pelas filhas de santo, que dançavam em roda. A cada sinal do Pai de Santo, a roda parava e uma das filhas de santo “puxavam” uma outra canção da seguinte forma: Começava sempre com um EEEEEEEEE......, bem esticado, com os tambores batendo aceleradamente em uníssono, e depois então iniciava-se a nova canção.
Postados de costas para uma janela que dava para o terreiro da casa, eu e Rafael ficamos ali a observar todo aquele movimento, às vezes acompanhando com palmas o ritmo das filhas de santo. E era um tal de “araruê”, “o pavão é um pássaro bonito”, “vadeia dois, dois”, e etcetera & tal. Tudo canções do Candomblé. E a gente ali, molhando o bico, beliscando um tira-gosto e apreciando a festa.
Estava tudo muito bem, até que Léo resolveu entrar na roda e dançar, acompanhando as filhas de santo. Eu comentei com Rafael: “Isso ainda vai acabar mal”. Não demorou muito e aconteceu o que eu mais temia. Num dado momento em que o Pai de Santo sinalizou para passar a uma outra canção, quem entrou “puxando” foi Léo: “EEEEEEEE.... . E o pessoal do batuque não se fez de rogado, segurou firme, esperando Léo dar início à nova canção. E ele mandou ver:
- Eu sou a mosca que pousou na sua sopa....
Tudo parou, as filhas de santo olhavam para Léo, assustadas, com os olhos arregalados, exclamando, incrédulas: “Oxente! Oxente!”
Eu e Rafael pulamos a janela e fomos rir no meio do mato, com medo que o pessoal pudesse se zangar também com a gente.

Crime e Castigo


Havia nos meus tempos de estudante, e isso já faz muito tempo, uma disciplina chamada Organização Social e Política Brasileira (OSPB). Nela, os professores nos ensinavam como funcionavam os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Dizia-se que o Poder Executivo, eleito pelo voto direto do povo (Presidente, governadores e prefeitos), era responsável pelos serviços públicos e pelo cumprimento das Leis. Estas, por sua vez, eram elaboradas pelo Poder Legislativo, também eleito pelo voto direto do povo (Senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores) que, por sua vez, tinham a obrigação de zelar pela observância de tais leis.
Ao poder Judiciário caberia receber denúncias sobre o não cumprimento das leis e aplicar as devidas penas pela transgressão de qualquer uma delas. Eu sempre estranhei o fato de que os representantes do Judiciário não são eleitos pelo voto direto do povo. São nomeados pelos representantes do Executivo, ou indicados pelos representantes do Legislativo, ficando assim atrelados à vontade destes. Há ainda nomeações entre eles mesmos além de concursos suspeitíssimos, pois a maioria dos aprovados é sempre formada por parentes dos representantes do poder Judiciário.
Ressalve-se que as leis devem ser observadas por todos, independente de posição social, racial ou religiosa, e aos transgressores as penas deverão ser aplicadas, quem quer que sejam eles, presidentes, senadores ou simples vereadores. Quem, em sã consciência, em ocupando cargo indicado por político, vai aplicar pena contra eles? Ressalvados aí os casos de luta de interesses de grupos partidários. Só sendo muito ingênuo para acreditar na imparcialidade do Judiciário.
Talvez esteja aí a razão do caos instalado no Judiciário brasileiro. Se fossem eleitos pelos votos do povo, desembargadores, juízes, delegados, etc. , só ao povo teriam satisfações a dar. E com mandato de quatro anos, talvez se sentissem menos a vontade para meter-se em fraudes, roubos, trambiques e falcatruas. É vergonhoso o número de denúncias sobre venda de sentenças.
Delegados, policiais, advogados, estão sendo presos a toda hora sob as mais diversas acusações de crimes praticados contra a sociedade. Mas acabam sendo julgados (quando o são) por seus pares, e o resultado todo o trabalho policial é nulo. O cidadão assiste, entre estarrecido e impotente, toda essa pouca vergonha, e ainda sonha em resolver a questão através do voto, acreditando nas falsas promessas de políticos corruptos e corruptores. Há, é claro, raras e honrosas exceções, mas que, em minoria, nada podem fazer para mudar o quadro geral de corrupção e bandidagem que assola o país.
Naquela época, em que eu era estudante, havia também no nosso currículo, a disciplina “Educação Moral e Cívica” (EMC). Nela aprendíamos que nossos direitos acabam quando começam os do próximo. Aprendíamos também, que qualquer cidadão, em havendo crime, poderia dar voz de prisão ao criminoso. Mas isso, como eu disse, foi há muito tempo.
Hoje, os criminosos reivindicam o direito de não ser sequer algemados.

Coluna



O preço de uma vida
O assassino do Dr.Eugênio Laurine já está solto. Alguma surpresa? Pra mim não. Essa é a justiça que temos, que se vende por qualquer preço e vale sempre menos que o preço pelo qual foi vendida.

Força estranha
No bate boca entre os cabos eleitorais, os de Sérgio Carneiro sustentam o argumento da campanha, de que unidos Sérgio, Jaques Wagner, Lula e João Durval, Feira de Santana terá uma força sem igual. Por sua vez, os partidários de Tarcízio Pimenta questionam: Que força é essa que não funcionou em Salvador, onde o prefeito João Henrique, filho de Durval, irmão de Sérgio, aliado de Lula e Wagner, foi eleito o pior prefeito do Brasil e está em último lugar nas pesquisas para prefeito da Capital? Essa força tá muito fraca.

Fim de festa
Na quinta-feira passada (18) foi celebrada, pelo arcebispo metropolitano, D. Itamar Vian, uma missa em Ação de Graças pelos 175 anos de Feira de Santana, comemorados naquele dia. Em relação aos anos anteriores, a igreja estava vazia. Um amigo meu comentou: “Fim de governo é uma merda. No próximo ano, seja quem for o prefeito, essa igreja vai estar botando gente pelas torres”.

Célia Zain
Ela salvou o dia. Mesmo com a igreja praticamente vazia, ela emocionou a todos cantando com coração o Hino a Feira. No teclado, acompanhando, Fernando (Risadinha) Oliveira. Show de bola.

Oxente!!!???
Com apenas dois meses no cargo, o Dr. Edilson Garrido foi exonerado da direção médica do Hospital Clériston Andrade (HCA). Para quem não sabe, ele foi o pivô da crise que derrubou o diretor geral do Hospital, Dr. Eduardo Leite. Dizem as más línguas que Garrido, que não se bate bem com Eduardo, foi usado apenas para provocar o diretor geral do hospital e derrubá-lo do cargo. A pediatra Edilma Reis é a nova diretora geral do Hospital e a pediatra Elza Chaves e a nova diretora médica. Agora não adianta chorar sobre o leite derramado.

Livro
Por falar em Eduardo Leite, foi muito concorrido o lançamento do seu livro “HCA: Política e Corrupção na Saúde”, ocorrido quinta-feira passada, à noite, no foyer da CDL. Ainda não comecei a ler o livro, mas espero que Eduardo, que já foi condenado em um processo por danos morais, não tenha escrito nada que vá colocá-lo numa nova saia justa. Afinal, a política é muito dinâmica, como dizem sempre os políticos, e os amigos de hoje, podem ser os inimigos de amanhã. E vice versa.

Na moita
Mas, muito na moita mesmo, o governador Jaques Wagner esteve quinta-feira passada em Feira de Santana. Quase ninguém soube, quase ninguém viu. Estávamos todos voltados para as comemorações do aniversário da cidade. Espero que Wagner não tenha se aproveitado da ocasião e tenha levado alguma coisa daqui. Porque trazer, ele nunca traz. Afora conversa mole, é claro.

Philosopher
“Vacilatum sunt, enrabatun est”! (Catatau)

Ciúmes de você
A aparição (o termo é esse) do presidente Lula no programa de Sérgio Carneiro provocou ciúmes em Colbert Filho, que está cobrando (e dizem que vai receber) a presença do presidente, também, no seu programa. Segundo dizem, o presidente só deveria aparecer na campanha local, em havendo segundo turno, pois tanto Sérgio (PT) , quanto Colbert (PMDB), são da base aliada do governador Jaques Wagner (PT). Mas Colbert não devia se surpreender com a traição. Os petistas são assim mesmo. Se vislumbrarem uma chance, por mínima que seja, de abocanhar o pão sozinhos, eles não respeitam acordo nenhum.


Colbert : Magoei...
CERB
Essa vai direto no queixo dos servidores estaduais que votaram em Jaques Wagner. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente está leiloando um terreno pertencente à Companhia de Eletrificação Rural da Bahia (CERB), localizado nesta cidade à Rua Barão de Cotegipe, no bairro Serraria Brasil. O detalhe é que, em frente ao terreno, está localizado o Clube Social dos servidores da CERB, em acanhadas instalações, que constam apenas do bar, palco, sanitários e piscina. O terreno bem que poderia ser aproveitado como um anexo do clube, para construção de uma quadra poli esportiva, ou até mesmo estacionamento, pois os automóveis de quem freqüenta o clube, ficam estacionados na rua. Mas, quem disse que este governo pensa nas necessidade dos seus servidores ou do povo em geral?

Bahia
Eu nunca vi uma diretoria tão incompetente quanto a atual diretoria do Esporte Clube Bahia. Ninguém ali entende nada de futebol e muito menos de administração. E o pior é que os caras não largam o osso. Tem gente nova querendo mostrar serviço mas eles não deixam as novas lideranças aparecerem. Vão morrer agarrados ao poder e com isso levar com eles para o túmulo o maior clube nordestino, de tantas conquista e tantas glórias passadas. Eu que sou torcedor do Bahia, há muito não vou ao estádio e já desisti de assistir aos jogos mesmo pela TV. Não dá pra agüentar tanto sofrimento. É uma pena, mas, foi bom enquanto durou.

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Por hoje é só, que agora eu vou ali começar a ler o livro de Eduardo Leite.
“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida... mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure sempre...” Vinícius de Moraes.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

HDPA inaugura Unacom


Uma portaria do Ministério da Saúde proibiu que procedimentos oncológicos fossem realizados em clínicas publicas ou particulares. O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, Dr. Outran Borges, convidou então os diretores das três clínicas de Oncologia de Feira de Santana (IHEF, ION e CEON), e com eles firmou um convênio para a construção de uma Unicade de Alta Complexidade em Oncolgia (Unacom), na área do Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA).
O convênio foi firmado semelhante àquele firmado anteriormente com o Centro de Cardiologia do Nordeste, que permitiu que fosse construído um centro cardiológico dentro da área do hospital, e que em dez anos será incorporado ao patrimônio da Santa Casa, que ainda recebe um percentual sobre os procedimentos cardiológicos que ali são realizados.
A Unacom será inauguradas nesta quinta-feira (18), como o presente para a cidade que completa 175 anos nesta data. A mesa diretiva da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, mais os diretores das clínicas conveniadas, estão convidado a Imprensa, autoridades e ao povo em geral para participarem deste evento que é mais um marco na área de saúde da cidade e na história da Santa Casa.
A inauguração será às 11 horas, na Rua Carlos Valadares, atrás do HDPA.

sábado, 13 de setembro de 2008

Um caso de corrupção e injustiça


QUE PODE TEMER UM HOMEM
QUE SABE BEM O QUE DIZ?
PREFERIA NEM CONTAR
PORÉM O DESTINO QUIS
QUE ESTA HISTÓRIA FOSSE LIDA
PÁGINAS TRISTES DA VIDA
DE UM HOMEM MUITO FELIZ

NASCI EM SETENTA E DOIS
ADELÍDIO BATIZADO
COM MINHA MÃE APRENDI
SEPARAR CERTO DO ERRADO
SOU UM ETERNO APRENDIZ
HOJE, EU SOU DEL FELIZ
GRAÇAS A DEUS RESPEITADO

CATEI OSSO, CATEI LATA
FUI BALCONISTA E OLEIRO
VENDI GELADINHO NA RUA
FUI PINTOR E FAXINEIRO
CAMELÔ, TELEFONISTA
PADEIRO, RADIALISTA
AJUDANTE DE PEDREIRO

FIZ TANTA COISA NA VIDA
QUE CANSARIA CITAR
MAS, ME ORGULHO DE TUDO
NÃO POSSO ME ENVERGONHAR
POIS UM HOMEM DE VERDADE
PARA TER DIGNIDADE
TEM MAIS É QUE TRABALHAR

HOJE AOS 35 ANOS
SINTO-ME REALIZADO
PORÉM UMA INJUSTIÇA
QUE ME DEIXA INDIGNADO
NÃO ME DÁ OUTRA OPÇÃO
POIS, NESTA SITUAÇÃO
NÃO POSSO FICAR CALADO

PERGUNTO O QUE É JUSTIÇA?
DIREITO? PRA ONDE VAI?
O POBRE NUNCA TA CERTO
SE MEXE COM RICO, CAI
VEJA COMO É COMPLICADO:
EU SEMPRE FUI CONDENADO
POR SER FILHO DO MEU PAI

ELE ERA CONHECIDO
COMO UM “HOMEM DE BEM”
GRANDE COMPRADOR DE BOI
SUA FAMA SE MANTÉM
SE FOI PRA PERTO DE DEUS
MAS, DOS QUATRO FILHOS SEUS
NÃO RECONHECEU NINGUÉM

NÃO BASTASSE ESTA TRISTEZA
DE NÃO TER O PAI AO LADO
ESTA AUSÊNCIA DA JUSTIÇA
DEIXA-ME INDIGNADO
PRA MINHA INFELICIDADE
A MINHA PATERNIDADE
TRANSFORMOU-ME NUM CULPADO

JÁ SÃO QUASE 15 ANOS
QUE REPRESENTA UMA VIDA
LUTANDO PELA JUSTIÇA
NUMA BATALHA SOFRIDA
ENTRISTECE-NOS DEMAIS
VER QUE O DINHEIRO FAZ
O QUE O DIABO DUVIDA

NUMA INVESTIGAÇÃO
SIMPLES DE PATERNIDADE
OCORRIDA EM RIACHÃO
CHAMA ATENÇÃO NA VERDADE
PELA ESTRANHEZA NO AR
POIS, NEM O DNA
TEM VALOR NESTA CIDADE

QUEM SÃO OS INTERESSADOS?
FICO PERGUNTANDO A MIM
O QUE É QUE A JUSTIÇA FAZ?
SE ISSO VAI TER UM FIM...
RESPOSTA FÁCIL NÃO É
PORQUE NEM O REI PELÉ
TEVE PROTEÇÃO ASSIM

E OS BENS DE NOSSO PAI?
O QUE FOI QUE ACONTECEU?
CARROS MUDARAM DE DONO
MUITO DESAPARECEU
E EM MEIO A ISSO TUDO
UM FUNCIONÁRIO SORTUDO
DE REPENTE ENRIQUECEU

CARROS, CASAS E COMÉRCIO
UM PODER ESPECIAL
DINHEIRO NÃO É TÃO FÁCIL
ISSO NUNCA FOI NORMAL
ATÉ CEGO PODE VER
MAS, CADÊ O MP?
E A RECEITA FEDERAL?

NÃO SEI COM QUE INTERESSE
A JUSTIÇA ESTÁ PARADA
A PARTE QUE TEM PODER
É A PRIVILEGIADA
O ABSURDO É INTEIRO
E OS QUATRO FILHOS “HERDEIROS”
NÃO TEMOS DIREITO A NADA

QUE JUSTIÇA DEPLORÁVEL
CHEGA A SER UMA OFENSA
TRISTE DE QUEM ACREDITA
MAS COMO MANTER A CRENÇA?
ESPERANÇA ESTÁ NA COVA
DOIS ANOS DEPOIS DA PROVA
AINDA NÃO TEM SENTENÇA

DIGO: E AGORA JOSÉ?
O QUE EU POSSO ESPERAR?
SE NÃO EXISTE JUSTIÇA
QUE PROVIDÊNCIA TOMAR?
NÃO SEI MAIS O QUE FAZER
A QUEM DEVO RECORRER
OU EM QUEM ACREDITAR

SIGO COM MINHA CARREIRA
COM MUITA SATISFAÇÃO
MAS, POR CAUSA DISSO EU GRITO
COM TODA A INDIGNAÇÃO:
CONTRA AQUELES QUE PROMOVEM
A INJUSTIÇA E DESORDEM
QUE IMPERAM EM RIACHÃO



N. E. Conheci Del Feliz há pouco tempo. Vi logo de cara que é um homem de bem, trabalhador e honesto, além de excelente profissional. Sua música não fica devendo nada a nenhum outro forrozeiro do Brasil.
Compartilho com ele a tristeza de não ter tido um pai ao lado. Porém ele não teve a felicidade que tive de ter acesso às facilidades que o dinheiro traz. Ele teve lutar desde garoto para ajudar a sua mãe e a si mesmo. O protesto dele não é pelo fato de não ter herdado a herança do pai, sua por direito e por justiça, mas também pelos outros três irmãos que, como ele, foram roubados num caso primário de direito e justiça. Enquanto isso, um ex-funcionário enriquece de uma hora para a outra, e um juiz, provavelmente corrompido, engaveta uma sentença que há muito já deveria ter sido dada e a verdade restabelecida. Isso nos leva a refletir quantos iguais a Del e seus irmãos, têm sido vítimas da corrompida Justiça brasileira.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Coluna

Xadrez
Vi uma chamada num telejornal sobre uma meteria dando conta de que “o xadrez está em moda”. Fiquei esperando, pensando que era o jogo de xadrez, o que para mim seria um indicativo de que nem tudo está perdido. Que nada. Era o tecido em padrão xadrez para roupas femininas. Que pena.

Livro
Estou recomendado a todos os meus amigos a leitura do livro “Minhas mulheres e meus homens”, do escritor e novelista, Mário Prata. Recomendei a um amigo meu e ele logo me veio com a idéia de criarmos um grupo de amigos para fazer um troca-troca (de livros, é claro). Eu gostei da idéia, principalmente porque eu não gosto de emprestar livros, pois ninguém me devolve, e eu tenho o mau hábito de devolver os que tomo emprestado. Num grupo de trocas de livros, eu corro o risco de ter algum bom livro de volta. Para reler.

Hospital da Criança
O governo do estado anunciou esta semana que a construção do Hospital Estadual da Criança começa nos próximos dias. O governo estima em 545 dias o prazo para conclusão da construção do Hospital. Considerando que ainda não começou, e não data precisa para começar; considerando que a obra vai levar um ano e meio para ser concluída; considerando que podem haver atrasos, como acontece em toda obra, principalmente em obras governamentais: Jaques Wagner vai deixar o governo e esta obra não vai ficar pronta.

Tolerância zero
Seguinte pessoal: Eu acreditava que apenas gente culta e/ou inteligente, lesse o que escrevo. Por isso, resolvi publicar todos os comentários surgidos no blog. Mesmo que viessem críticas, seriam construtivas, embasadas, e a criticas eu não me furto e sei reconhecer quando estou errado. Mas, se tem uma coisa que eu não tolero é burrice.

E tem um monte de imbecis (sem contar os anônimos e os que se escondem atrás de nomes falsos) fazendo comentários os mais estapafúrdios. Assim sendo, daqui pra frente os comentários serão selecionados. Até porque, isso aqui não é janela para gente medíocre e covarde.

Rafael Velame
Eu não envolvi o seu nome no texto. Apenas usei nomes e sobrenomes que têm sido utilizados nos comentários sobre mim. Eu apenas desconfio de quem seja, mas na hora que tiver certeza estas pessoas vão ter que se haver comigo. Eu não ofendi a sua mãe, apenas reagi a quem quer que seja que está me xingando. Quanto a você, eu o vi surgir para o jornalismo como uma grata promessa, alguém com tinta de impressão nas veias. Investigativo, curioso, persistente, corajoso, tudo que eu espero de um bom jornalista, acrescentando que ele deve ser responsável honesto, inteligente e culto. Infelizmente, você descambou pra um tipo de jornalismo que em nada ajuda a sociedade. A escola que você escolheu foi a pior possível. Um jornalismo sensacionalista, irresponsável e até desonesto. Estarei em breve me aposentando dessa atividade, espero que as novas gerações tenham um mínimo de respeito por si, pelos colegas, pela profissão, e sejam mais responsáveis que você no trato com a informação e a formação de opinião. Por sorte, alguns bons talentos estão surgindo. Nem tudo está perdido.

Olim Piadas
O Brasil tá papando medalhas aos quilos nas Paraolimpíadas. Isso mostra que os nossos deficientes são melhores que muitos saudáveis, porém, ineficientes.

Democratura
Diz o radialista Renato Ribeiro: “Desde que travei uma luta em denunciar as mazelas que envolvem o poder na Bahia e contrariei os interesses do deputado Zé Neto, tenho sido alvo das maldades e retaliações de setores ligados ao Governo do Estado. Apesar do deputado se utilizar de métodos altamente totalitários, como por exemplo, se utilizar da influência junto ao secretário de Comunicação Robinson Almeida para preterir o meu programa, não recuei, tenho mantido a minha cabeça erguida e ao invés de agir como ele, tenho dado amplo espaço ao PT, partido ao qual o deputado é filiado”.

Democratura I

Mais Renato: “É importante que a população saiba que as práticas políticas partidárias de pessoas ligadas ao atual governo se assemelham aos métodos da época da ditadura militar, aonde àqueles que demonstravam insatisfação ou contestavam o sistema eram severamente punidos. No próximo mês de outubro vai completar UM ANO que uma fatura da ADAB, referente a divulgação do Governo do Estado em meu programa não foi paga. AS questão não é o valor e sim a falta de vergonha de quem de forma proposital, tenta prejudicar um segmento da classe trabalhadora, que não vive de ostentação e nem de malandragem, luta diariamente para honrar com os compromissos”.

Unacom
Na próxima quinta-feira (18), aniversário da cidade (175 anos), a população feirense vai ganhar de presente uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom). Uma portaria do Ministério da Saúde obriga que todos os procedimentos no tratamento de câncer sejam feitos em hospitais, e não mais em clínicas, mas em ambiente específico. A Santa Casa de Misericórdia (leia-se Dr. Outran Broges) saiu na frente e reuniu as três clínicas especializadas de Feira de Santana (IHEF, ION e CEON) e com elas firmou convênio para que fosse construída, na área do Hospital Dom Pedro de Alcântara, a Unacom. A inauguração será às 11 horas. É mais um ponto que marca o Dr. Outran Borges, para desespero das “viúvas” de Zé do Norte.

Sincol
Essa turma do Sincol manda e desmanda na cidade, além de fazer terrorismo com os funcionários e usuários do transporte urbano. Agora, além de perseguir uma trabalhadora, porque emprestara o Smart Card a um parente (como se isso fosse crime), está pagando policiais para intimidar os vendedores de vales de papel nos pontos de ônibus da cidade. Isso sem se falar no péssimo serviço prestado, com ônibus velhos e funcionários despreparados. Bem que eu gostaria de saber porque o poder público não toma uma atitude. Os caras estão a cada dia mais abusados.

Debate
Essa turma da oposição e parte da Imprensa local, está criticando o deputado Tarcízio Pimenta por não comparecer a debates. Não que eu seja a favor desta prática, mas eles estão se esquecendo que o seu maior guru, o presidente Lula, nunca compareceu a debates enquanto liderava pesquisas. É uma praxe comum na política, embora, como eu disse, não sou a favor.

Tá explicado
Eu sempre quis entender essa fúria do Dr.Eduardo Leite contra o prefeito José Ronaldo. Agora, segundo soube, não é apenas contra o prefeito que ele vocifera, mas contra qualquer pessoa do círculo de relações do Dr. José Antônio Barbosa (leia-se IEHF). Segundo me contaram, há cerca de 25 anos, os dois se desentenderam dentro do Hospital Dom Pedro de Alcântara, e ficaram inimigos. Já rolou até processo na justiça. Eu sei até dos detalhes sórdidos.

Top
Eu tenho um amigo sergipano com o qual costumamos brincar dizendo que ele é o segundo homem mais bonito de Aracaju (o primeiro é Zé do Acapulco). Dizemos que ele é Top Model. Zé Cuíca (José Cupertino Neto), desligado que ele só, chegou na nossa roda de amigos e foi logo dizendo: “Conhecem este aqui? É o maior Top Less de Sergipe...”

Coisa de criança
Essa também foi tirada do livro do Mário Prata: A menininha queria por que queria ir ao velório do avó. Pentelhou tanto que a mãe levou. Lá ela quis ver o avô no caixão. Olhou, olhou, cismou e perguntou: “Mãe, como é que ele sabe que morreu”?

Entrelivros
Já está no ar o blog do jornal Entelivros, informativo do Núcleo de Pós Graduação e Extensão da Unef. O jornal é confeccionado por estagiários de Jornalismo de de Publicidade e Propaganda. O endereço do blog é http://jornalentrelivros.blogspot.com/ .
Uma comédia do outro mundo
Estréia nesta sexta-feira (12) e segue até domingo (14), no teatro do CUCA, a comédia “Nós Dois e Mais Um”, embasa na doutrina espírita de Allan Kardec. No elenco, Marcelo Venicio, Sandro Penelú e Suzene Galeão. A Produção e direção é de Amilton Barateli. Os ingressos podem ser adquiridos no local ou nos balcões dos shoppings da cidade.

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Por hoje é só, que agora eu vou ali jogar xadrez.
“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida... mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure sempre...” Vinícius de Moraes.

Crônbica da Semana


Brochar

De todos os temores que assombram o homem, a impotência sexual talvez seja um dos maiores. Desde que sua sexualidade é despertada, ainda na adolescência, paralelamente é despertado o medo de “brochar” na hora H. Quem nunca teve terríveis pesadelos sobre isso? Já pensou?Você descola aquela gata que você vinha cantando a tempos, e justamente na hora de verdade o Bráulio não quer conversa com você.
A mulher ali, linda, cheirosa, gostosa, esperando ansiosamente para ser executada, e o Bráulio ali, que nem gato de armazém, dormindo em cima do saco. Não é mole não meu irmão. Aliás, digo melhor, é mole sim. Pois é! Mas, fatalmente, um dia vai acontecer com qualquer um. Alguns mais cedo, outros mais tarde, mas que vai acontecer vai.
Hoje, o milagre da ciência, os vasodilatadores, que têm no Viagra o seu pioneiro e maior expoente, já nos livra de muitas decepções e frustrações. Mas mesmo assim, vai chegar um dia que nem Viagra vai resolver o problema. É duro! É duro! Aliás, é mole! É mole!
Na altura dos meus quase 55 anos, eu já enfrentei o problema, resolvido, evidentemente, com a pílula azul. Mas pra quem acha que brochar é o fim da picada (êpa!), não sabe que o pior ainda pode acontecer. Como? Eu explico.
Um amigo, quase 30 anos de casado, me relatou que há coisa pior do que brochar. Segundo ele, estava dormindo ao lado da sua santa e amada esposa, e lá pelas quatro horas da madrugada (eita hora boa pra fazer ousadia), bateu vontade. Futuca pra cá, futuca pra lá, a esposa acordou e ele começou a fazer as preliminares do jogo do amor.
Tudo até que começou bem, mas de repente, brochou. E agora? Ele já tinha engolido uma pílula, já pré libando uma safadeza. E agora? A mulher ficou ali, esperando alguma atitude da parte dele. E ele, coitado ruminando seus pensamentos.
Seria o caso de tomar outra pílula? E se essa coisa der problema e eu bater as botas? E se eu disse a ela que já tomei a pílula, será que ela vai se retar comigo? “Pense rápido homem, a qualquer momento essa mulher vai dizer alguma coisa e eu vou ter que reagir”. E a mulher, ali, deitada, esperando, olhando pro teto. E nada do Bráulio acordar.
E ele. Rapaz, e se o Viagra não resolver mais? Será que cirurgia resolve? Pode ser um vaso entupido, não pode? Sei lá? Melhor ir a um médico amanhã, urgente. E se não tiver jeito. Será que ela vai arranjar um amante? Ela ainda é nova, cinqüenta e poucos anos, bonita, fogosa. Ai meu Deus!
E por aí foi ele, imerso em sombrios pensamentos, a mulher esperando, olhando pro teto, o Bráulio dormindo, e ele sofrendo. De repente a mulher disse: Benhê...
Ai meu Deus, é agora! Sim, amor...
Olha só, a empregada não limpou o lustre...
É duro. Aliás, é mole. Mas que é foda, é! Alias, não é foda.
Ah! Sei lá...

Artigo da Semana


A mentira do Dr. Jorge Solla

O secretário estadual de Saúde, Dr. Jorge Solla, sabe-se lá com que interesse, tem repetido uma mentira tão exaustivamente, que ela pode tornar-se verdade na opinião pública. Ele diz que: “com a Gestão Plena na Saúde, o município possui autonomia pra gerir os recursos que recebe diretamente do Ministério da Saúde”. Assim tenta nos fazer crer que verbas públicas para o HDPA estariam inseridas nos recursos da Gestão Plena, enviadas pelo Ministério da Saúde para a Secretaria Municipal de Saúde.
Ora, as verbas que o Ministério envia para o município são geridas pela Secretaria Municipal de Saúde, que as aplica onde bem lhes aprouver. É assim em qualquer município do Brasil que esteja inserido no programa de Gestão Plena da Saúde, do governo federal. Essas verbas só podem chegar às unidades de saúde da iniciativa privada através de convênios.
No caso de Feira de Santana, o município já mantém um convênio com a Santa Casa de Misericórdia, mantenedora do HDPA, destinando uma pequena verba para o Hospital. Além disso, o poder municipal, através da Secretaria de Saúde, contrata serviços ao Hospital (de qualquer hospital) que são pagos com verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). E é aí que a população se confunde.
A Santa Casa de Misericórdia, como instituição privada e mantenedora de um hospital filantrópico, não pode receber verbas públicas, salvo, é claro, como foi dito antes, através de convênios. Ela não recebe verbas públicas. Como instituição privada, ela recebe pagamentos por serviços prestados.
Não faz muito tempo o Dr. Solla confundiu a opinião pública feirense, inclusive parte da Imprensa, tentando fazer crer que queria destinar uma verba para a Santa Casa de Misericórdia e que a Mesa Diretiva da Instituição estaria criando empecilhos.
Condicionava o Dr. Solla a liberação de tal verba à criação de um “Conselho Gestor”, formado nos quadros da Universidade Estadual de Feira de Santana, para gerir a Santa Casa e, consequentemente, o HDPA. Com isso, levantava suspeitas sobre a idoneidade e a competência da Mesa Diretiva da Instituição.
A princípio chegou-se a acreditar na mentira do secretário, que na verdade não tinha verba nenhuma para oferecer. A verba à qual o secretário se referia, era a que o Estado já gastava com o pagamento de 14 médicos enviados para trabalhar no Pronto Socorro do HDPA, aberto, ainda no governo de Paulo Souto, para desafogar o hospital Clériston Andrade. Além disso, o governo do Estado, pelo convênio firmado com a Santa Casa, ainda disponibilizava uma verba para compra de medicamentos e materiais de uso do setor.
No governo Wagner, o convênio foi mantido, no que diz respeito aos 14 médicos, mas não sobre a verba para compra de medicamentos e materiais. Sete destes médicos se afastaram do serviço por questões pessoais.
O Dr. Solla sabe que o convênio foi feito com o Estado e só ao Estado cabe cumpri-lo ou rescindi-lo. O poder municipal pode sim, firmar um convênio com a Santa Casa e passar a pagar os médicos que o Dr. Solla não quer fornecer. Mas, quanto ao convênio firmado com o Estado, só o Dr. Solla pode resolver o que fazer. Qualquer coisa dita em contrário, é mentira.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

DEBATE: Homens X Mulheres

MULHERES - Dirigimos melhor.
HOMENS - Melhor que cegos!
MULHERES - Não ficamos carecas.
HOMENS - Se cabelo fosse bom não nascia embaixo do braço.
MULHERES - Temos um dia internacional...
HOMENS - Os outros 364 são nossos!
MULHERES - Temos prioridade em botes salva-vidas...
HOMENS - Nós sabemos nadar!
MULHERES - Uma greve de sexo consegue qualquer coisa...
HOMENS - Inclusive um par de chifre!
MULHERES - A programacão da TV é 90% voltada pra nós...
HOMENS - Nós temos DVD (e sabemos usar!)!
MULHERES - Somos os primeiros reféns a serem libertados...
HOMENS - Porque nem sequestradores aguentam vocês!
MULHERES - A idade não atrapalha nosso desempenho sexual...
HOMENS - Mas atrapalha pra arrumar parceiro sexual!
MULHERES - Somos nós que somos carregadas na noite de núpcias...
HOMENS - Caso contrário vocês podem se perder!
MULHERES - Se somos traídas, somos vítimas; se traímos, eles são cornos...
HOMENS - Se somos traídos elas são putas, se traímos somos garanhões!
MULHERES - Somos capazes de prestar atenção a várias coisas ao mesmo tempo...
HOMENS - Mas incapazes de executar ao menos uma completa de cada vez!
MULHERES - 98% da indústria de cosméticos e 89% da indústria da moda são voltadas pra nós... HOMENS - 98% da indústria de cerveja e 89% da indústria automobilística são voltadas para nós! MULHERES - 99% dos homens não cuidam da aparência pessoal...
HOMENS - 99% da beleza feminina sai com água e sabão!
MULHERES - Não nos desesperamos em frente a um campo de grama com 1 bola e 22 mulheres...
HOMENS - Nós não nos desesperamos frente ao pedal da embreagem!
MULHERES - Fazemos tudo o que um homem faz, e de salto alto!...
HOMENS - Quero ver mijar em pé!
MULHERES - Podemos dormir com nossas amigas sem sermos chamadas de lésbicas... HOMENS - Podemos dormir com suas amigas que elas não contam pra vocês!

Nós Dois e Mais Um

Inspirada da Doutrina Espírita de Allan Kardec, a peça teatral “NÓS DOIS E MAIS UM”, é uma divertida comédia que traz a mensagem de que precisamos estar sempre com a nossa “malinha” pronta, porque o amanhã ainda está por vir, o ontem já passou e nesse meio tempo, tudo pode acontecer.
Segundo a autora e atriz, Suzene Galeão, ao escrever a peça teve somente a intenção de como falar da morte, sem sofrimentos. Como levar ao conhecimento da maioria das pessoas um pouco da Doutrina Espírita, usando de maneira mais amena a sua linguagem verdadeira. Fazer sorrir e até mesmo gargalhar uma platéia que irá presenciar o momento em que certo espírito recém desencarnado, descobre que já não mais pertence ao mundo terrestre.
São três personagens: Um mentor espiritual, uma prostituta e um transformista, sendo as duas últimas personagens de um mundo real e possível e que, num choque de linguagem, deixam expandir um diálogo entre o homem e o ser superior. E é nessa troca que surge a comicidade de uma situação incógnita para muitas pessoas. A principal idéia da autora é fazer com que o público se envolva na história e compreendam que é possível fazer dos momentos mais críticos, atos de uma grande comédia.

A peça
A trama toda se passa “do outro lado da vida”, quando um mentor espiritual (SANDRO PENELÚ), se vê em maus lençóis por ter a incumbência de doutrinar uma prostituta (SUZENE GALEÃO) e um transformista (MARCELO VENÍCIO) ambos recém desencarnados, que fazem um rebuliço danado lá no mundo dos espíritos. Aliado à comédia, o público irá desfrutar um pouco da Doutrina Espírita, saída da boca do mentor espiritual, que no final... Bem, o final você só ficará sabendo quando assistir a peça.
A direção, produção e administração geral de AMILTON BARATELLI. A peça será apresentada no Teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), nos dias 11, 12, 13 e 14 deste mês. Quinta, Sexta Feira e Sábado às 20:30, e no Domingo às 19:30. Ingressos à venda nos balcões dos shoppings Arnold Silva Plaza, Iguatemi e no local.
Preços: Quinta e Sexta-Feira - R$ 15,00 inteira e R$ 7,00 meia. Sábado e Domingo, R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia. Maiores informações: (75) 3485-6618
E-mail: [email protected] .

Cursos

A Associação Comunitária Cristo Redentor está oferecendo os seguintes cursos profissionalizantes:
Cabeleireiro; eletricidade básica; pintor de parede; corte e costura; manicure; depilação; garçom; violão; dança de salão e karatê.
Os interessados deverão procurar a secretaria da igreja Cristo Redentor, próximo ao conjunto Jomafa, na Rua São Lourenço, 50, ou pelo telefone (75) 3223-4423.

sábado, 6 de setembro de 2008

Um artigo muito interessante

O mundo conforme CasciariLi uma vez que a Argentina não é nem melhor, nem pior que a Espanha,só que mais jovem. Gostei dessa teoria e aí inventei um truque paradescobrir a idade dos países baseando-me no 'sistema cão'.Desde meninos nos explicam que para saber se um cão é jovem ou velho,deveríamos multiplicar a sua idade biológica por 7. No caso depaíses temos que dividir a sua idade histórica por 14 para conhecer asua correspondência humana.

Confuso? Neste artigo exponho alguns exemplares reveladores.
Argentina nasceu em 1816, assim sendo, já tem 190 anos. Se dividimosestes anos por 14, a Argentina tem 'humanamente' cerca de 13 anos emeio, ou seja, está na pré-adolescência. É rebelde, se masturba,não tem memória, responde sem pensar e está cheia de acne.Quase todos os países da América Latina têm a mesma idade, e comoacontece nesses casos, eles formam gangues. A gangue do Mercosul éformada por quatro adolescentes que tem um conjunto de rock. Ensaiam emuma garagem, fazem muito barulho, e jamais gravaram um disco.A Venezuela, que já tem peitinhos, está querendo unir-se a eles parafazer o coro. Em realidade, como a maioria das mocinhas da sua idade,quer é sexo, neste caso com Brasil que tem 14 anos e um membro grande.O México também é adolescente, mas com ascendente indígena. Porisso, ri pouco e não fuma nem um inofensivo baseado, como o resto dosseus amiguinhos. Mastiga coca, e se junta com os Estados Unidos, umretardado mental de 17 anos, que se dedica a atacar os meninos famintosde 6 anos em outros continentes.No outro extremo, está a China milenária. Se dividirmos os seus 1.200anos por 14 obtemos uma senhora de 85, conservadora, com cheiro a xixide gato, que passa o dia comendo arroz porque não tem - ainda -dinheiro para comprar uma dentadura postiça.A China tem um neto de 8 anos, Taiwan, que lhe faz a vida impossível.Está divorciada faz tempo de Japão, um velho chato, que se juntou àsFilipinas, uma jovem pirada, que sempre está disposta a qualqueraberração em troca de grana.Depois, estão os países que são maiores de idade e saem com o BMW dopai. Por exemplo, Austrália e Canadá. Típicos países que cresceramao amparo de papai Inglaterra e mamãe França, tiveram uma educaçãorestrita e antiquada e agora se fingem de loucos. A Austrália é umababaca de pouco mais de 18 anos, que faz topless e sexo com a Áfricado Sul. O Canadá é um mocinho gay emancipado, que a qualquer momentopode adotar o bebê Groenlândia para formar uma dessas famíliasalternativas que estão de moda.A França é uma separada de 36 anos, mais puta que uma galinha, masmuito respeitada no âmbito profissional. Tem um filho de apenas 6anos: Mônaco, que vai acabar virando puto ou bailarino... ou ambascoisas. É a amante esporádica da Alemanha, um caminhoneiro rico queestá casado com Áustria, que sabe que é chifruda, mas que não seimporta.A Itália é viúva faz muito tempo. Vive cuidando de São Marino e doVaticano, dois filhos católicos gêmeos idênticos. Esteve casada emsegundas núpcias com Alemanha (por pouco tempo e tiveram a Suíça),mas agora não quer saber mais de homens. A Itália gostaria de ser umamulher como a Bélgica: advogada, executiva independente, que usacalças e fala de política de igual para igual com os homens (ABélgica também fantasia de vez em quando que sabe prepararespaguete).A Espanha é a mulher mais linda de Europa (possivelmente a França seiguale a ela, mas perde espontaneidade por usar tanto perfume). Émuito tetuda e quase sempre está bêbada. Geralmente se deixa foderpela Inglaterra e depois a denuncia. A Espanha tem filhos por todas aspartes (quase todos de 13 anos), que moram longe. Gosta muito deles,mas a perturbam quando têm fome, passam uma temporada na sua casa eassaltam sua geladeira.Outro que tem filhos espalhados no mundo é a Inglaterra. Sai de barcode noite, transa com alguns babacas e nove meses depois, aparece umanova ilha em alguma parte do mundo. Mas não fica de mal com ela. Emgeral, as ilhas vivem com a mãe, mas a Inglaterra as alimenta. AEscócia e a Irlanda, os irmãos de Inglaterra que moram no andar decima, passam a vida inteira bêbados e nem sequer sabem jogar futebol.São a vergonha da família.A Suécia e a Noruega são duas lésbicas de quase 40 anos, que estãobem de corpo, apesar da idade, mas não ligam para ninguém. Transam etrabalham, pois são formadas em alguma coisa. Às vezes, fazem triocom a Holanda (quando necessitam maconha); outras vezes cutucam aFinlândia, que é um cara meio andrógino de 30 anos, que vive só emum apartamento sem mobília e passa o tempo falando pelo celular comCoréia.A Coréia (a do sul) vive de olho na sua irmã esquizóide. Sãogêmeas, mas a do Norte tomou líquido amniótico quando saiu do úteroe ficou estúpida. Passou a infância usando pistolas e agora, que vivesó, é capaz de qualquer coisa. Estados Unidos, o retardadinho de 17anos, a vigia muito, não por medo, mas porque quer pegar as suaspistolas.Israel é um intelectual de 62 anos que teve uma vida de merda. Fazalguns anos, Alemanha, o caminhoneiro, não a viu e a atropelou. Desdeesse dia, Israel ficou que nem louco. Agora, em vez de ler livros,passa o dia na sacada jogando pedras na Palestina, que é uma mocinhaque está lavando a roupa na casa do lado.Irã e Iraque eram dois primos de 16 que roubavam motos e vendiam aspeças, até que um dia roubaram uma peça da motoca dos Estados Unidose acabou o negocio para eles. Agora estão comendo lixo.O mundo estava bem assim, até que um dia, a Rússia se juntou (semcasar) com a Perestroika e tiveram uma dúzia e meia de filhos. Todosesquisitos, alguns mongolóides, outros esquizofrênicos.Faz uma semana, e por causa de um conflito com tiros e mortos, oshabitantes sérios do mundo, descobrimos que tem um país que se chamaKabardino-Balkaria. É um país com bandeira, presidente, hino, flora,fauna... e até gente! Eu fico com medo quando aparecem países depouca idade, assim de repente. Que saibamos deles por ter ouvido falare ainda temos que fingir que sabíamos, para não passar porignorantes.Mas aí, eu pergunto: por quê continuam nascendo países, se os quejá existem ainda não funcionam?Sobre o autor:Hernán Casciari nasceu em Mercedes (Buenos Aires), a 16 de março de1971. Escritor e jornalista argentino. É conhecido por seu trabalhoficcional na Internet, onde tem trabalhado na união entre literatura eblog, destacado na blognovela. Sua obra mais conhecida na rede, "Weblogde una mujer gorda", foi editada em papel, com o título: "Másrespeto, que soy tu madre".

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Del Feliz faz show na Expofeira na quarta-feira


O cantor e compositor Del Feliz, que na expofeira do ano passado atraiu um grande público, volta a se apresentar neste ano no Parque de Exposições João Martins da Silva, trazendo para o feirense o seu mais recente trabalho. O DVD Del Feliz ao vivo em Amargosa, que resume a sua carreira de cantor e compositor. A apresentação será na quarta-feira (10), antecedendo a banda Magníficos.
Além de uma voz marcante o artista mostra grande musicalidade e um lado compositor e poeta. As suas composições refletem a sua vivência de sertanejo e o seu contato com os grandes mestres. São frutos do forró autêntico que corre em suas veias. A apresentação conta com participação de sete bailarinos que executam diversas coreografias que valorizam as danças típicas do Nordeste, e por efeitos especiais. Boa parte do Nordeste já conhece o show de Del Feliz que é acompanhado por uma grande banda composta por doze músicos.
Apesar de sua carreira relativamente curta, Del Feliz, já cantou com grandes nomes da música como Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Flávio José, Santanna, Alcymar Monteiro, Petrúcio Amorim, Silvério Pessoa, Amorosa, Targino Gondim, Roberto Mendes, Mestre Zinho, que são unânimes em reconhecer a qualidade e a autenticidade do seu trabalho, o que pode ser conferido em depoimentos no DVD do artista.

Artigo da Semana

A influência da Maçonaria na sociedade

Corria o ano de 1992 quando, em conversa com José Carlos Dias da Cruz, que era meu vizinho numa galeria onde tínhamos nossos estabelecimentos comerciais, e eu, sabendo que ele era maçom, disse-lhe que estranhava o fato de que o trabalho social da Maçonaria não aparecia. Foi então que ele me apresentou como candidato a maçom e, no dia 5 de dezembro daquele ano, eu recebia o meu certificado de aprendiz.
Desde pequeno me interessava pela Maçonaria. Primeiro, o mistério, as histórias do bode preto, do pacto com o demônio. Para espicaçar ainda mais a minha curiosidade, fui morar em frente ao terreno no qual vi ser construída a loja Luz e Fraternidade. Do primeiro andar da minha casa, via, nas janelas do primeiro andar da loja, a ponta de uma misteriosa varinha percorrer o que eu supunha ser um salão, e ficava intrigado com as pancadas que ouvia.
Mais tarde, observando os maçons, percebi que eram homens de bem, em geral bem sucedidos financeiramente, dedicados às suas famílias e às causas sociais. Eram também homens de fé. Desfazia-se assim, na minha mente, o mito do bode preto e do pacto com o diabo. Depois, percebi o quanto a Maçonaria foi importante na História do Brasil e o quanto ela ainda participava ativamente das grandes decisões nacionais e, claro, da construção física e histórica de Feira de Santana.
Foi com alegria e honra que recebi o convite para ser um maçom. Quase não acreditava que iria perfilar entre o seleto grupo de pessoas pelas quais tinha admiração e buscava seguir o exemplo. Fui para a Maçonaria com um único pensamento: Servir aos meus semelhantes. Mais tarde, por conta dos meus próprios erros, não pude mais arcar com os custos financeiros de ser maçom, e por isso me afastei, esperando o momento em que pudesse voltar a freqüentar a minha loja, a querida 16 de Junho.
Voltando ao tema central desse artigo, eu ainda hoje questiono: Onde está o trabalho social da Maçonaria? Confesso que não sou freqüentador de sessões em outras lojas que não a minha, mas sempre que fui convocado a participar de alguma atividade social, nunca me neguei. Como diz o salmista: pela ovelha perdida, não medi meu suor.
Quando cheguei à 16 de Junho, a loja mantinha um ambulatório médico que atendia à população daquela região do bairro Santa Mônica, onde ela está instalada. Um trabalho que persistia apenas pela abnegação do irmão Jorge Karam. Havia ainda o trabalho da Ala Feminina, que distribuía sopa, cobertores e cestas básicas entre os mais necessitados.
Mas eu pergunto: é esse o nosso papel? Não seria dever do Estado, abrigar, alimentar, dar emprego e atendimento médico hospitalar a todos os cidadãos? Resta ainda a máxima cristã de que é melhor ensinar a pescar do que simplesmente dar o peixe. Ou como nos versos de Luiz Gonzaga e Zé Dantas: “...uma esmola, pra um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.
A atual secretária de Ação Social do nosso município, professora Lúcia Miranda, tem a sua maior frente de batalha na luta contra a mendicância profissional. Feira de Santana conquistou a fama de cidade generosa, e por conta disso, mendigos dos mais diversos lugares, até mesmo de outros estados, vêm para Feira em busca das esmolas que aqui se distribui fartamente.
Não! Não creio que o trabalho social da Maçonaria seja apenas distribuir esmolas. Algumas lojas, a exemplo da própria 16 de Junho avançaram um pouco neste sentido, e através de convênios com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), montaram laboratórios para prestar serviços de odontologia para quem não pode pagar, e em troca treinando os futuros profissionais que serão formados pela UEFS.
Isso sim, é um trabalho de valor. Mas ainda é pouco. A Maçonaria, pela sua própria história, não pode se reduzir a uma mera prestadora de serviços aos mais carentes. No meu modesto entendimento, o seu trabalho social tem que ser elevado a um nível mais alto. O nosso País atravessa uma das suas piores fases, justamente por conta da falta de políticas públicas para Educação e Saúde, exatamente nesta ordem.
A questão da insegurança pública é gerada justamente pela falta dessas políticas públicas. E onde se encontra a Maçonaria neste processo? Onde estão os nossos vereadores, prefeitos deputados senadores, juízes, desembargadores? O que fazem os nossos representantes na Imprensa?
O que será da Maçonaria brasileira se os maçons não conseguem sequer, como lhes é recomendado, “divulgar, sem reserva de lugares, os ideais da nossa Ordem”.
Há 29 anos trabalhando como jornalista, acompanhando os trabalhos das nossas autoridades, reconhecendo entre elas diversos irmãos maçons, posso afirmar que nunca os vi ou ouvi agir com o ideal maçônico. Nunca ouvi, na Tribuna da Câmara Municipal, nenhum vereador maçom falar ou agir em nome dos ideais da Maçonaria.
Entendo que a participação da Maçonaria, dentro da sociedade organizada, tem que ser muito maior. Chega um momento em que apenas os nossos rituais simbólicos não bastam. É preciso passar da palavra à ação. Não podemos ficar na esperança de que tudo irá se ajeitar. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo já vivem uma guerra civil, embora não oficialmente declarada.
Que ninguém pense que ela não chegará até nós. As nossas leis equivocadas, a nossa omissão em agir, o errôneo conceito de Direitos Humanos, que favorecem apenas aos delinqüentes e, principalmente, o nosso medo, a nossa covardia, certamente irão nos levar pelo mesmo caminho por onde andaram Rio de Janeiro e São Paulo. Já vivemos uma situação pré guerra, onde os cidadãos estão enclausurados em suas casas, como que entrincheirados, e os bandidos estão do lado de fora, prestes atacar, até porque sabem do nosso medo, na nossa fraqueza.
Lembro que toda grande nação passou um dia por uma guerra, e na sua reconstrução, na reconstrução dos seus ideais e valores do seu povo, o investimento em Educação e Saúde foi fator primordial para o soerguimento daquelas nações.
Tomemos como exemplo o Japão e a Espanha. O primeiro, arrasado, na segunda guerra mundial. O segundo, em estado de indigência social, após o período em que reinou a ditadura do generalíssimo Franco. Ambos, à custa de muita disciplina e investimentos nestes dois campos, são hoje, cerca de 20 anos depois, duas das maiores potências econômicas mundiais.
Lembro o poema, “No Caminho com Maiakovsky:

“Na primeira noite eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite já não se escondem, pisam nas flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos mais dizer nada”.

Crônica da Semana

Acabando com a festa

Feira de Santana não fica devendo nada a nenhuma grande cidade, quando o assunto é boiolagem. O feirense gosta de curtir com a cara do pessoal de Riachão do Jacuípe, dizendo até que a Transviadônica, rodovia imaginária que corta o Brasil de Sul a Norte, passa por lá e que o ônibus faz ponto em baixo do famoso pé de Barriguda existente na praça da Matriz, daquela simpática cidade.
Reza a lenda que o tal pé de Barriguda é mágico. Rapaz que senta em baixo dele, sai falando fino, e moça sai falando grosso. Daí que o ônibus que percorre a Transviadônica, sai lá de Pelotas, no Rio Grande do Sul, passa por Campinas, em São Paulo e, na sua passagem pela Bahia, para justamente em baixo do famoso pé de Barriguda.
Mas, voltando a Feira de Santana, eu tenho a impressão que este ônibus também faz suas paradas aqui. Em 1968, sem muito o que fazer na loja onde trabalhávamos, eu e Fernando Peixoto nos demos ao trabalho de fazer o senso da boiolagem em Feira de Santana. Registramos mais de 400. Somente trabalhando (trabalhando aí é força de expressão) na Prefeitura Municipal, contabilizamos 22. Dois times completos. Soubemos até que estavam querendo contratar reservas.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, 5% da população mundial é formada por homossexuais, masculinos e femininos. Porém, o presidente de um grupo gay feirense, afirma que a população homossexual da cidade já ultrapassa a barreira dos 50% (tô pensando seriamente em me mudar). O certo é que a cidade tem muitos gays a coisa vem de longe.
Nos idos anos 60, uma época em que ter um gay entre os seus membros era motivo de vergonha e desdita para toda uma família (há até um caso de um pai de família que se suicidou ao saber que o filho era gay), um episódio marcou época. Naquele tempo eram comuns os “assustados”. Eram festinhas familiares promovidas pelos jovens, geralmente realizadas na casa de alguém.
Havia na cidade um jovem mancebo, a quem vamos chamar de Manezinho. Era um rapaz delicado, fino, educado e muito generoso. Imaginem que ele só tinha um objeto, mas mesmo assim queria dar para todo mundo. Ele era amigo de Raimundo, apelidado de Zoião, devido aos seus olhos muito redondos e salientes.
Um belo dia os jovens, da então pequena e pacata cidade, resolveram realizar um “assustado” numa chácara localizada às margens da rodovia Feira-Salvador. Locaram um ônibus para levar a rapaziada e os pais foram em seus carros particulares. Tudo ia muito bem, até que flagraram Manezinho dentro do ônibus dando o seu objeto para outro jovem mancebo. Desnecessário seria dizer que houve um constrangimento geral e que a festa terminou naquele exato momento.
Anos depois, alguma desavença houve entre Manezinho e Zoião, e os dois estavam discutindo forte dentro da loja de Zoião. Grita daqui, responde de lá, Zoião resolveu encerrar a discussão com o seguinte argumento:
“Tu não presta Manezinho. Quer saber? Eu já vi homem acabar com festa na porrada, no tiro, na esculhambação. Tu, Manezinho, acabou uma festa com o fiofó!”

Coluna



Os vereadores acusam o Sincol de falsificar os próprios vales-transportes com o intuito de impedir a votação do projeto que propõe restringir, em Feira de Santana, a emissão de vale-transporte por meio de cartão magnético (smart card), aos trabalhadores. Pela proposta, de autoria do vereador Etevaldo de Jesus (PTC), que tem causado polêmica na Casa da Cidadania, as empresas de ônibus devem emitir o vale-transporte por meio impresso. Adjetivos como picaretas, malandros, quadrilha e ladrões foram atribuídos aos dirigentes do Sincol. Há anos eu venho atribuindo estes adjetivos aos dirigentes do Sincol, inclusive para o tal do Eloan cara de pau.

Democratura do PT
Em São Bernardo do Campo, um grupo de dez estudantes apanhou e foi expulso do auditório da Universidade Metodista quando tentava realizar um protesto no local do lançamento do plano de governo do candidato do PT à Prefeitura de São Bernardo, Luiz Marinho. Os estudantes (que estavam em aula) dizem que queriam protestar contra o barulho causado pela militância petista. Segundo eles, as agressões partiram de seguranças e militantes do PT. Os alunos afirmaram que planejavam exibir um cartaz com a frase: “Bela maneira de falar de educação: atrapalhando a nossa”. A “sinistra” Dilma Rouseff, presente ao evento, disse que os estudantes não foram democráticos. É o modelo PT de democracia: “Dentro desta cela você tem total liberdade”.

Vamos estar fazendo
Este é o estilo PT de governar. Segundo informou o jornalista Dimas Oliveira, o Estádio Metropolitano de Pituaçu tem nova data de inauguração, 18 de outubro. É a quarta data anunciada pelo Governo do Estado. Pior é que ninguém acredita que o equipamento esportivo seja aberto em 46 dias. Só pra lembrar, quando governador João Durval presenteou o Vi(ce)tória com o estádio Barradão. Será que algum governador vai dar um estádio ao Bahia?

Na roça
Às vezes eu tenho a impressão que estou vivendo na roça. Eu durmo com as galinhas e acordo com o galo, trabalho como um burro e como feito um cavalo. Eu, hem?

Ex-combatentes
Li esta semana um edital de convocação da Associação dos Ex-combatentes. E ainda tem algum? Arnaldo Saback, Sargento Aranha, Tenente Corró, Capitão Arlindo, hoje são saudades.

Ex-combatentes I
Eu acho que a Associação dos Ex-combatentes, formada por militares que combateram na 2ª Guerra Mundial, que acabou em 1945, deveria convidar esse pessoal que tem partido em missões no exterior, tipo Angola, Timor Leste, etc.. Mesmo não entrando em combate, eles participaram como integrantes das atuais forças aliadas na manutenção da paz em algumas regiões do planeta. Ou então vamos inventar outra guerra, até mesmo pra ocupar o pessoal que está muito acomodado nos quartéis. Do Contrário, a Associação tende a se extinguir.


PQP
Recomendo a leitura do livro “Minhas Mulheres e Meus Homens”, do escritor e novelista mineiro, Mário Prata. Muito bom. Dele extraí uma historinha hilária: A jovem mãe, sem ter com quem deixar a filhinha de sete anos, levou-a às compras na 25 de Março, em São Paulo. Ao ver aquele “inferno”, a pequenina perguntou: “Mãe, é aqui que é a puta que o pariu”?


O Brega tá de luto
Faleceu na madrugada desta quinta-feira (4) o cantor boêmio Waldick Soriano. Eurípedes Waldick Soriano era natural de Caetité (Ba), e faleceu aos 75 anos, deixando viúva e oito filhos registrados. Tive a felicidade de passar algum tempo com ele, quando esteve aqui em Feira, em 2007, realizando um show ao lado do cantor Xangai (grande festa).

Cidadão Feirense
Waldick Soriano teve aprovado na Câmara Municipal um título de Cidadão Feirense, através de um projeto do vereador Getúlio Barbosa. Data marcada, convites impressos, o cantor teve uma crise da doença que o acometia (câncer) e não pode vir receber a honraria. As crises se tornaram freqüentes e ele não mais pode fazer show nem se deslocar para lugar algum. Estou sugerindo a Reginaldo Pereira e Getúlio Barbosa que se faça uma entrega simbólica da honraria durante o Encontro de Figuras Populares, no próximo dia 28, na Euterpe Feirense.

Philosopher
“Melhor chegar atrasado neste mundo, que cedo no outro” (Waldick Soriano)
Aniversário
Quando completou 74 anos, Waldick estava aqui em Feira de Santana, hospedado no sítio Ponta da Torta, do meu amigo César Cão. Ele, com seu fiel escudeiro, Renato Black, mais César, Caguto, Moura Pinho, Washington Falcão, eu, Maura e outros amigos bebemoramos devidamente o aniversário do grande ídolo do Norte e do Nordeste brasileiro. Claro que rolou muita música e casos engraçados.

Blog
Tem uns imbecis fazendo comentários imbecis no blog. Nestes casos, eu respondo uma vez e depois deixo que soltem sua verborragia e sejam julgados pelos leitores, que me conhecem muito bem. Porém, há um fato que precisa ser esclarecido: Um dos idiotas, “desafiou” o Dr. Outran Borges a publicar a prestação de contas da Santa Casa, e chamou toda a Mesa Diretiva (inclusive a mim) de “ladrões”. A Santa Casa, por ser uma entidade filantrópica, não está obrigada por Lei (embora eu ache que devesse, por uma questão ética) a publicar prestação de contas, até porque não recebe verbas públicas. O que ela recebe, são pagamentos por prestação de serviços (não sei se os imbecis entendem a diferença). Ou seja, o hospital presta o serviço ao governo Federal, Estadual e Municipal, emite a fatura e recebe o pagamento. No caso da negociação com o grupo G Barbosa, o dinheiro que foi adiantado e com o qual se pagou as dívidas do hospital D. Pedro, o grupo G Barbosa pagou diretamente aos credores, e o que entrou no cofre da Santa Casa foi apenas papel (recibos e notas). Isto posto, gostaria de dizer ao senhor Tiago Velame Carvalho Rafael do Rêgo, que ladrão é a senhora sua mãe. Estou à disposição para quaisquer outras satisfações.

Heretuns
Foi lançada nesta quinta-feira (04) a exposição “Heretuns”, do artista plástico Gil Mário, na Galeria de Arte Maria da Luz
A galeria fica na Avenida Getúlio Vargas, 1988, Ponto Central. Segundo o artista, “são vinte trabalhos elaborados com uma técnica inovadora e apaixonante, que têm como tema a relação sexual de maneira conceitual, quase surreal, porém com um colorido folvista por excelência e sobre um suporte tradicional”. Mais informações pelo tel (75) 3623-3625.

Processo
O candidato do PMDB, Colbert Martins, abriu processo contra o jornalista Dimas Oliveira por conta de um comentário que Oliveira fez no programa Rádio Repórter, de Renato Ribeiro, na Rádio Subaé. Colbert considerou ofensivo o comentário e exigiu, na justiça, direito de resposta. Eu acho que foi exagero. Bastava Colbert falar com Dimas que o erro seria reparado, como, aliás, já o foi. Oliveira reconheceu o erro e fez o reparo. Já que existe toda essa animosidade, desde já aviso: Se alguém se considerar ofendido por mim, pode falar comigo. Se me convencer, eu reparo o erro e peço desculpas. Esse negócio de processo, na maioria das vezes (não digo que seja este o caso de Colbert), parte de gente que quer aparecer às custas de profissionais da Imprensa. Comigo não cola.

Manchete
Sérgio Carneiro é mais uma vez escolhido
um dos “cabeças” do Congresso Nacional
Agora sabemos quem é o chefe.

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Por hoje é só, que agora eu vou ali na Expofeira assistir a shows de Sérgio Reis, Alcymar Monteiro e Del Feliz. É mole, ou quer mais?
“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida... mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure sempre...” Vinícius de Moraes.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

E não é que tem mais de um na praça

A Tiago Carvalho não respondo mais nada, pois ele mesmo se caga todo sempre que abre a boca.

Quanto ao Dijavan, é mais um semi analfabeto e ignorante. E o que é pior, quer ser jornalista.

Desista! Acredite, é melhor pra você.

Também, com um nome grafado desse jeito...

O fato comentado


Estudantes apanham em universidade de São Paulo

Um grupo de dez estudantes apanhou e foi expulso do auditório da Universidade Metodista, em São Bernardo (ABC paulista), quando tentava realizar um protesto no local. O confronto aconteceu no lançamento do plano de governo do candidato do PT à Prefeitura de São Bernardo, Luiz Marinho, que estava acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
Os estudantes dizem que queriam protestar contra o barulho causado pela militância petista. “A gente só queria protestar contra o barulho que eles faziam no auditório. Estávamos em aula, mas não dava para escutar nada porque o pessoal do PT fazia um barulho absurdo no auditório”, disse Renan Marchesini, 19, aluno do 2º ano do curso de filosofia. Segundo ele, as agressões contra os alunos partiram de seguranças e militantes do PT. A assessoria de Marinho informa que não havia seguranças da campanha no evento e que não tem controle sobre reações da militância.
Dilma chamou de não-democrático o protesto dos alunos. “Não são democráticas essas manifestações. Porque eles vieram aqui, em um lugar fechado, e se expressaram de uma forma não-necessária. Agora, não vejo um problema nisso. Lamento, mas não se pode fazer disso uma coisa grande”.

Isto é: os estudantes protestam contra o barulho (estavam em aula) causado por ato político e apanham. E a ministra (sinistra), que quer ser presidente do Brasil, diz que eles não são “democráticos”, e não vê “problema nenhum” em eles terem apanhado dos seus seguranças.

Esse é o estilo PT. Essa é a “democracia” dos seus militantes e simpatizantes. Se está a favor, e democrático, se está contra, é subversivo.

Esse é a “democratura” que o o PT está implantando no Brasil.
Nós, o povo brasileiro, temos que ser os seus fiéis e comportados súditos