sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
A farra dos políticos e seus parentes com o nosso dinheiro
A Ordem dos Advogados do Brasil vai ajuizar na próxima semana Ações Diretas de Inconstitucionalidade para contestar as leis de três Estados que concedem aposentadorias vitalícias a ex-governadores. A saber: Sergipe, Paraná e Amazonas. O Ministério Público também está questionando os benefícios concedidos a ex-governadores e viúvas. Hercília Catharina da Luz, 89 anos, filha de Hercílio Luz, que governou Santa Catarina por três mandatos de 1889 a 1930, recebe atualmente R$ 15 mil por mês dos cofres públicos.
A lei complementar que garante estes pagamentos também prevê uma pensão para filhos de ex-governadores com menos de 18 anos de idade ou que sejam inválidos. Hercília é viúva e o governo de Santa Catarina não informou se ela recebe a pensão por se enquadrar no último caso.
Os Estados brasileiros gastam atualmente mais de R$ 30 milhões anuais com aposentadorias e pensões para 127 ex-governadores ou suas viúvas, apesar da Constituição ter eliminado a previsão de pagamento dessas super pensões. Mas os casos se acumulam, é só dar uma rápida busca na Internet para se ver a farra que é feita pelos políticos com o dinheiros dos impostos pagos por todos nós, pobres trabalhadores.
Querem um exemplo? Procurem ver quantas aposentadorias o ex-presidente Lula tem, a começar por aquela que ele ganhou quando perdeu um dedo mindinho. Agora ele tem ainda pensão vitalícia de ex-presidente, além de outros benefícios pagos com o nosso dinheiro, como carro, segurança particular, plano de saúde e mais uma infinidade de facilidades. O negócio é tão bom que não falta quem queira lhe pagar R$ 200 mil por uma palestra, e ele está fazendo beicinho, escolhendo onde e quando falar para quem quer lhe ouvir.
O Brasil é pródigo nestas coisas. Governadores, prefeitos, senadores, deputados e até vereadores gozam de regalias abusivas. O salário de um deputado beira os R$ 30 mil, mas ele ainda tem direito a moradia, transporte e até paletó, tudo pago com o dinheiro público. Aqui em Feira de Santana tem ex-vereador aposentado pela Previdência Municipal.
Recentemente um político convidado pela presidente Dilma para compor seu ministério foi acusado de ter pago orgia em motel com dinheiro público. Sem poder negar, ele admitiu o fato, devolveu o dinheiro e ficou tudo por isso mesmo. Ele continua ministro.
Em meio a tudo isso, eis que surge uma luz no fim do túnel. Além das ações do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil, a presidente Dilma, ao contrário do seu antecessor, que adora uma mordomia, resolveu não participar do Fórum Mundial de Economia, realizado em Davos, na Suíça, preferindo ficar para cuidas dos problemas emergências que o país enfrenta, e enviou uma equipe técnica, liderada pelo Ministro das Relações Exteriores, que é nomeado e pago para isso.
Quem sabe a sociedade, diante destes exemplos, não reage e parte para acabar com a farra dos políticos e seus parentes, feitas com o nosso dinheiro.
Campanha
Termina na próxima segunda-feira (31) o prazo para doações para as vítimas das tragédias ocorridas no Rio de Janeiro, através de campanha promovida pelo Arcebispo Metropolitano, D. Itamar Vian. Esta semana, escrevi um artigo alertando para o fato de que os próprios cariocas estão dizendo que estão tendo problemas em distribuir as doações, por falta de pessoal voluntário para fazer a triagem. Segundo os líderes comunitários envolvidos no trabalho, já não há necessidade de roupas e colchões e muita comida se estragou. Portanto, do meu ponto de vista, as doações feitas aqui em Feira de Santana, ou pelo menos parte delas, deveriam ser redirecionadas para instituições daqui mesmo, que cuidam de pessoas tão necessitadas quanto aquelas vítimas das tragédias cariocas. Como exemplo posso citar a Associação de Apoio a Pessoas com Câncer, o Lar do Irmão Velho, a APAE, a Fazenda Esperança, e as inúmeras creches e orfanatos existentes na cidade. Com a palavra, o nosso Arcebispo.
Grátis?
Recebi um panfleto na rua oferecendo cursos de informática de graça. É claro que, em letras miúdas, está escrito que “o aluno pagará apenas uma taxa de manutenção no valor de R$ 20,00”. Ainda assim dá pra desconfiar. Afinal, como se diz popularmente, “não existe almoço grátis”.
Diagnóstico
Todo brasileiro é técnico, jogador de futebol, médico, sociólogo e o escambau do Ovo da Ema. A gente entende de tudo, sabe de tudo, e se não souber, pergunta ao Google. E é dentro desse espírito que tem uma propaganda rolando. O cara é narrador de rodeio, mas quando o peão se machuca e leva a mão ao ombro, o locutor vira médico e já dá o diagnóstico: “É tendinite no deltóide”. Não entendeu? Porque você não é médico nem locutor de rodeio.
Gestante?
Por falar em locutor, teve um esta semana que, referindo-se à falta de medicamentos em determinado hospital, disse: “Aí foi deficiência do gestador”. O âncora emendou na hora; “Gestor”. Já um outro disse que a Superintendência Municipal de Trânsito iria liberar o “tráfico” em determinado local.
Cuidado!
Uma propaganda veiculada no rádio é aberta com o seguinte slogan: “Você tem que estar preparado para o que vem pela frente”. O que vem pela frente a gente pega o touro logo pelos chifres. O problema é o que vem por trás, tipo hemorróidas, essa doença traiçoeira que só pega a gente pelas costas.
Ovelhas negras
No morro do Alemão (RJ) o Exército teme que má influência de policiais corruptos contamine seus soldados.
Ironia
Cruel ironia. Um adolescente foi morto a “pedradas” porque não quis dividir uma “pedra” de crack.
Cabelin de um, cabelin de outro
Eu me divirto vendo a irritação de alguns colegas com as respostas inteligentes e irônicas do ex-prefeito José Ronaldo, quando tentam tirar dele alguma declaração comprometedora. Principalmente aqueles que têm interesse num desentendimento entre ele e o prefeito Tarcízio Pimenta. Às vezes eu me lembro de quando a gente era criança e queria provocar alguma briga entre dois garotos. Se a coisa não evoluía, ficava apenas no bate boca, não faltava um que se aproximava dos dois contendores e pegava o cabelo de cada um e, fazendo de conta que trocava, dizia: Cabelin de um, cabelin do outro. Era briga na certa. Mas no caso de Tarcízio e Ronaldo, não dá fazer. Ronaldo não tem cabelo.
Senvergonheira
Eu bem que gostaria de ver a cara de pau de quem, sem necessitar, se inscreveu para receber casas destinadas a quem ganha até um salário mínimo. É preciso fotografar e expor em praça pública quem são estes sem vergonha, para que o povo conheça quem lesa seus direitos.
Pára choque de caminhão
“Buzine baixo porque o chofer está dormindo” (coletado pela professora Lélia Vitor)
Philosopher
“As mulheres fogem das tentações na esperança de que elas as alcancem”. (anônimo)
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Por hoje é só que agora eu vou ali tentar uma mulher.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Duas tetranetas de Tiradentes também vão pedir pensão
Mais de 200 anos após a morte de Tiradentes, duas tetranetas do mártir da Inconfidência pretendem reivindicar uma pensão especial do governo que uma irmã delas já recebe. Nascidas no Rio, as irmãs moram em Brasília. Carolina Menezes Ferreira, 67, disse à Folha que o direito à pensão existe porque a ascendência está provada por documentos. Ela afirma que o processo só não começou ainda por falta de tempo. “A gente sabe que, se entrar, é tranquilo que ganha”, diz.
Carolina fará o pedido com a irmã Belita Menezes Benther, 71, que ganha pensão do governo do Distrito Federal pela morte do marido. As duas querem o mesmo benefício que a caçula Lúcia de Oliveira Menezes, 65, recebe graças a uma lei proposta no governo do presidente Itamar Franco (1992-1994) e sancionada em 1996, já no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). (A Tarde)
Mais de 200 anos após a morte de Tiradentes, duas tetranetas do mártir da Inconfidência pretendem reivindicar uma pensão especial do governo que uma irmã delas já recebe. Nascidas no Rio, as irmãs moram em Brasília. Carolina Menezes Ferreira, 67, disse à Folha que o direito à pensão existe porque a ascendência está provada por documentos. Ela afirma que o processo só não começou ainda por falta de tempo. “A gente sabe que, se entrar, é tranquilo que ganha”, diz.
Carolina fará o pedido com a irmã Belita Menezes Benther, 71, que ganha pensão do governo do Distrito Federal pela morte do marido. As duas querem o mesmo benefício que a caçula Lúcia de Oliveira Menezes, 65, recebe graças a uma lei proposta no governo do presidente Itamar Franco (1992-1994) e sancionada em 1996, já no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). (A Tarde)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Contra tudo e contra todos. Dá-lhe Bahia!
“Ou se ama o Bahia de todo coração, ou se detesta o Bahia de tod’alma” (Osório Villas Boas).
Os jogadores da base do Bahia entraram para a história nesta terça-feira (25) como o primeiro clube de futebol do Norte e Nordeste do Brasil a participar de uma final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Foram vice-campeões, mas, bem que poderiam ter sido campeões. Porém, para aqueles jovens jogadores, o importante é que suas carreiras estão asseguradas.
Para chegar aonde chegou, o Bahia começou perdendo o primeiro jogo (1 X 0) contra o América Mineiro, ainda na fase de classificação, da qual participaram mais de 90 equipes. Depois, já classificado, na fase do “mata-mata”, pegou o seu eterno rival, o Vitória, e venceu nos pênaltis (4 X 3), depois de empatar em 1 X 1 no tempo normal. A partir daí, eliminou o Santos (2 X 1), América MG (2 X 1) e fez a final histórica contra o Flamengo (1 X 2).
É sempre bom lembrar que a competição envolve jogadores da categoria sub 20, mas o Bahia optou por levar a sua equipe sub 18. Quem entende futebol sabe quanta diferença isso faz. Os meninos da Bahia não se intimidaram e jogaram futebol de gente grande, com técnica e garra. Caso os dirigentes não se desfaçam logo dos seus novos valores (o que é comum acontecer) a fanática torcida do Bahia poderá ver grandes jogadores atuando por sua equipe principal ainda este ano.
Assisti à maioria dos jogos, inclusive a final, e sei que o que vou dizer vai ser apontado como “choro de perdedor”, mas o Bahia, além dos sérios desfalques que teve na final, jogou ainda contra a boa equipe do Flamengo, contra a torcida em maior número, e, contra o juiz. Sim. No lance anterior ao segundo gol do Flamengo, um jogador do Bahia havia sido derrubado dentro da área, o que seria pênalti, que o juiz não deu. Em segunda, num lance bem parecido, ele marcou falta e deu cartão amarelo ao jogador do Bahia. E um minuto depois, o mesmo jogador fez pênalti no jogador do Flamengo, e ele expulsou, pois já havia recebido um amarelo.
Caso ele tivesse dado o pênalti contra o Flamengo, que realmente existiu, a história do jogo poderia ser outra. E tem mais. Um jogador do Flamengo, um tal de “Muralha”, que está mais para segurança de boate do que jogador de futebol, caçou os jogadores do Bahia em campo, batendo à vontade, sem ser incomodado por sua excelência o juiz. Sequer advertência levou. Vendo o jogo, dava a impressão de que se “Dona Torre”, a mãe do “Muralha”, passasse na sua frente ele derrubava.
Dir-se-ia: São coisas do futebol. Não! Não deveria ser. Mas é. Porque nós nos acostumamos a aceitar essas coisas como “normais”, e os mais prejudicados são os clube situados mais ao Norte do Brasil.
Mas eles têm que nos engolir. O Bahia é o primeiro clube campeão nacional, é o único do Norte e Nordeste a desafiar os poderosos do Sul e Sudeste, bi-campeão Brasileiro e, agora, o primeiro do Norte e Nordeste a fazer uma final, vice-campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Dá-lhe Bahêa!
“Ou se ama o Bahia de todo coração, ou se detesta o Bahia de tod’alma” (Osório Villas Boas).
Os jogadores da base do Bahia entraram para a história nesta terça-feira (25) como o primeiro clube de futebol do Norte e Nordeste do Brasil a participar de uma final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Foram vice-campeões, mas, bem que poderiam ter sido campeões. Porém, para aqueles jovens jogadores, o importante é que suas carreiras estão asseguradas.
Para chegar aonde chegou, o Bahia começou perdendo o primeiro jogo (1 X 0) contra o América Mineiro, ainda na fase de classificação, da qual participaram mais de 90 equipes. Depois, já classificado, na fase do “mata-mata”, pegou o seu eterno rival, o Vitória, e venceu nos pênaltis (4 X 3), depois de empatar em 1 X 1 no tempo normal. A partir daí, eliminou o Santos (2 X 1), América MG (2 X 1) e fez a final histórica contra o Flamengo (1 X 2).
É sempre bom lembrar que a competição envolve jogadores da categoria sub 20, mas o Bahia optou por levar a sua equipe sub 18. Quem entende futebol sabe quanta diferença isso faz. Os meninos da Bahia não se intimidaram e jogaram futebol de gente grande, com técnica e garra. Caso os dirigentes não se desfaçam logo dos seus novos valores (o que é comum acontecer) a fanática torcida do Bahia poderá ver grandes jogadores atuando por sua equipe principal ainda este ano.
Assisti à maioria dos jogos, inclusive a final, e sei que o que vou dizer vai ser apontado como “choro de perdedor”, mas o Bahia, além dos sérios desfalques que teve na final, jogou ainda contra a boa equipe do Flamengo, contra a torcida em maior número, e, contra o juiz. Sim. No lance anterior ao segundo gol do Flamengo, um jogador do Bahia havia sido derrubado dentro da área, o que seria pênalti, que o juiz não deu. Em segunda, num lance bem parecido, ele marcou falta e deu cartão amarelo ao jogador do Bahia. E um minuto depois, o mesmo jogador fez pênalti no jogador do Flamengo, e ele expulsou, pois já havia recebido um amarelo.
Caso ele tivesse dado o pênalti contra o Flamengo, que realmente existiu, a história do jogo poderia ser outra. E tem mais. Um jogador do Flamengo, um tal de “Muralha”, que está mais para segurança de boate do que jogador de futebol, caçou os jogadores do Bahia em campo, batendo à vontade, sem ser incomodado por sua excelência o juiz. Sequer advertência levou. Vendo o jogo, dava a impressão de que se “Dona Torre”, a mãe do “Muralha”, passasse na sua frente ele derrubava.
Dir-se-ia: São coisas do futebol. Não! Não deveria ser. Mas é. Porque nós nos acostumamos a aceitar essas coisas como “normais”, e os mais prejudicados são os clube situados mais ao Norte do Brasil.
Mas eles têm que nos engolir. O Bahia é o primeiro clube campeão nacional, é o único do Norte e Nordeste a desafiar os poderosos do Sul e Sudeste, bi-campeão Brasileiro e, agora, o primeiro do Norte e Nordeste a fazer uma final, vice-campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Dá-lhe Bahêa!
Fazer o bem olhando a quem
Tudo no Brasil vira competição. O povo brasileiro tem uma tendência natural a se envolver nas mais diversas situações agindo como se a vida das pessoas dependesse de mostrar-se superior aos outros, individual ou coletivamente. Parece-me que é este o sentimento que move a população a se engajar nas campanhas públicas de solidariedade, sem maiores ponderações sobre a validade delas.
Tragédias ocorridas nos mais distantes rincões do mundo recebem a ajuda solidária de brasileiros. No entanto, as tragédias cotidianas, ocorridas ali, pertinho da nossa casa, são solenemente ignoradas pelos vizinhos. Porque não dá ibope, não aparece na mídia. Sempre que reflito sobre isto me lembro de uma época em que virou moda socialite adotar crianças africanas. No rio de janeiro, dondocas ricas importavam bebês africanos e ignoravam os pobres favelados que moravam nos morros vizinhos às suas mansões. Pois é. Se eu posso ter um produto importado, porque vou querer nacional?
Não estou negando o valor da solidariedade, mas apenas alertando para o fato de que, até para ajudar alguém, é preciso moderação. Antes de qualquer coisa é preciso saber sobre quem precisa e pede ajuda, e que tipo de ajuda dar. Vejamos por exemplo o que acontece agora no Rio de Janeiro, após as enchentes que deixaram centenas de mortes e desabrigados.
Armazenadas precariamente em quilos de sacos fechados as doações não param de se multiplicar. Mas, como assumem os próprios responsáveis pela logística de distribuição, faltam voluntários para dar o encaminhamento adequado à ajuda. A maioria não foi sequer tocada. “Roupa não precisa mais. Já deu. Inevitavelmente, vamos acabar tendo que fazer doações mesmo para quem não foi atingido pela água”, alerta o diretor do centro de triagem.
Em Petrópolis, a voluntária que cuida das doações diz que também há incertezas sobre a necessidade de mais alimentos. Já teve comida que estragou. Segundo ela, os problemas vão além: entre quem trabalha de forma séria, há gente que faz mau uso das doações. Caminhão chega à cidade procurando onde entregar coisas e tem político colocando gente e placa para receber. Depois, leva para bairro em que ele vai ganhar voto. Daí ele envia para a comunidade e manda dar o recado: foi fulano quem deu.
É sempre bom lembrar que aqui mesmo, em Feira de Santana, há instituições sérias precisando de ajuda, como Lar do Irmão Velho ou a Associação de Proteção a Pessoas com Câncer, alem de inúmeras creches e orfanatos. Também é bom lembrar que, recentemente, um depósito, cheio de doações feitas há mais de um ano, em Alagoas, pegou fogo. Tudo foi perdido porque alguém, talvez, estivesse esperando para fazer uso político do que foi doado para vítimas de enchentes naquele estado.
É por essas e outras que, hoje em dia, devemos fazer o bem olhando a quem.
Tudo no Brasil vira competição. O povo brasileiro tem uma tendência natural a se envolver nas mais diversas situações agindo como se a vida das pessoas dependesse de mostrar-se superior aos outros, individual ou coletivamente. Parece-me que é este o sentimento que move a população a se engajar nas campanhas públicas de solidariedade, sem maiores ponderações sobre a validade delas.
Tragédias ocorridas nos mais distantes rincões do mundo recebem a ajuda solidária de brasileiros. No entanto, as tragédias cotidianas, ocorridas ali, pertinho da nossa casa, são solenemente ignoradas pelos vizinhos. Porque não dá ibope, não aparece na mídia. Sempre que reflito sobre isto me lembro de uma época em que virou moda socialite adotar crianças africanas. No rio de janeiro, dondocas ricas importavam bebês africanos e ignoravam os pobres favelados que moravam nos morros vizinhos às suas mansões. Pois é. Se eu posso ter um produto importado, porque vou querer nacional?
Não estou negando o valor da solidariedade, mas apenas alertando para o fato de que, até para ajudar alguém, é preciso moderação. Antes de qualquer coisa é preciso saber sobre quem precisa e pede ajuda, e que tipo de ajuda dar. Vejamos por exemplo o que acontece agora no Rio de Janeiro, após as enchentes que deixaram centenas de mortes e desabrigados.
Armazenadas precariamente em quilos de sacos fechados as doações não param de se multiplicar. Mas, como assumem os próprios responsáveis pela logística de distribuição, faltam voluntários para dar o encaminhamento adequado à ajuda. A maioria não foi sequer tocada. “Roupa não precisa mais. Já deu. Inevitavelmente, vamos acabar tendo que fazer doações mesmo para quem não foi atingido pela água”, alerta o diretor do centro de triagem.
Em Petrópolis, a voluntária que cuida das doações diz que também há incertezas sobre a necessidade de mais alimentos. Já teve comida que estragou. Segundo ela, os problemas vão além: entre quem trabalha de forma séria, há gente que faz mau uso das doações. Caminhão chega à cidade procurando onde entregar coisas e tem político colocando gente e placa para receber. Depois, leva para bairro em que ele vai ganhar voto. Daí ele envia para a comunidade e manda dar o recado: foi fulano quem deu.
É sempre bom lembrar que aqui mesmo, em Feira de Santana, há instituições sérias precisando de ajuda, como Lar do Irmão Velho ou a Associação de Proteção a Pessoas com Câncer, alem de inúmeras creches e orfanatos. Também é bom lembrar que, recentemente, um depósito, cheio de doações feitas há mais de um ano, em Alagoas, pegou fogo. Tudo foi perdido porque alguém, talvez, estivesse esperando para fazer uso político do que foi doado para vítimas de enchentes naquele estado.
É por essas e outras que, hoje em dia, devemos fazer o bem olhando a quem.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Governo Dilma sofre segunda baixa
Menos de duas semanas depois de ser anunciado como o novo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, o advogado Pedro Abramovay deixou o cargo, vinculado ao Ministério da Justiça. Abramovay desagradou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e à presidente Dilma Rousseff ao defender, numa entrevista ao GLOBO no dia 10, a criação de penas alternativas à prisão para pequenos traficantes. Depois de conversar com Dilma, Cardozo desautorizou publicamente o ex-secretário e, na quarta-feira, após longas negociações, acertou a saída de Abramovay.
É a segunda baixa importante da administração Dilma Rousseff em menos de um mês de governo - o presidente do Inep caiu esta semana em meio às falhas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A demissão relâmpago mostra uma diferença entre o estilo de Dilma e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Lula costumava demorar para tomar decisões desta natureza. Abramovay perdeu o cargo antes mesmo de assumi-lo formalmente. Ele já estava montando equipe, mas o decreto de nomeação como chefe da Senad ainda não tinha sido publicado. (Informações O Globo)
Menos de duas semanas depois de ser anunciado como o novo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, o advogado Pedro Abramovay deixou o cargo, vinculado ao Ministério da Justiça. Abramovay desagradou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e à presidente Dilma Rousseff ao defender, numa entrevista ao GLOBO no dia 10, a criação de penas alternativas à prisão para pequenos traficantes. Depois de conversar com Dilma, Cardozo desautorizou publicamente o ex-secretário e, na quarta-feira, após longas negociações, acertou a saída de Abramovay.
É a segunda baixa importante da administração Dilma Rousseff em menos de um mês de governo - o presidente do Inep caiu esta semana em meio às falhas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A demissão relâmpago mostra uma diferença entre o estilo de Dilma e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Lula costumava demorar para tomar decisões desta natureza. Abramovay perdeu o cargo antes mesmo de assumi-lo formalmente. Ele já estava montando equipe, mas o decreto de nomeação como chefe da Senad ainda não tinha sido publicado. (Informações O Globo)
Há poucos dias vi na internet uma professora paulista que havia feito um trabalho com seus alunos em cima da música “A Triste Partida Para o Sul”, de autoria do poeta cearense, Patativa do Assaré. Ela desconhecia alguns termos utilizados na letra, como “barra”, e queria que alguém esclarecesse. Como já há algum tempo eu venho pensando em fazer um trabalho de resgate de expressões linguísticas utilizadas pelos nordestinos e muitas delas caindo em desuso, resolvi começar por “destrinchar” a letra dessa música que é rica em expressões e vocábulos comuns à linguagem nordestina. Logo abaixo da letra vou “decifrando” as expressões que julgo pouco conhecidas atualmente. Contudo, expressões como “oitubro” (outubro), “nôta” (noutra), ou “famia” (família) devem ser interpretados pelo leitor como erros de linguagem.
A Triste Partida para o Sul
Patativa do Assaré
Setembro passou com oitubro e novembro/Já tamo em dezembro, meu Deus que é de nóis/Assim fala o pobre, do seco Nordeste/cum medo da peste da fome feroz.
A 13 do mês ele teve experiença/perdeu sua crença nas pedra de sá/mas nôta esperança cum gosto se agarra/pensando na barra do alegre Natá.
Rompeu-se o Natá porém barra não veio/e o sol bem vermeio nasceu muito além/na copa da mata buzina a cigarra/ninguém vê a barra pois barra não tem.
Sem chuva na terra descamba janeiro/depois fevereiro e o mesmo verão/aquele nortista pensando consigo/diz isso é castigo não chove mais não.
Apela pra março que é o mês preferido/do santo querido Sinhô São José/mas nada de chuva, tá tudo sem jeito, lhe foge do peito o resto da fé.
Agora pensando ele segue outra tria/chamando a famia começa a dizer/eu vendo meu burro, o jegue e o cavalo/nois vamo a São Paulo vivê ou morrê.
Nois vamo a São Paulo, que a coisa tá feia/por terras alheia nois vamo vagá/se o nosso destino não for tão mesquinho/pro mesmo cantinho nois torna a voltar.
E vende o jumento, o burro e o cavalo/inté mesmo o galo vendero também/pois logo aparece feliz fazendero/por pouco dinhero lhe compra o que tem.
E num caminhão ele joga a famia/chegou triste dia já vão viajá/a seca terrive, que tudo devora/lhe bota pra fora da terra natá.
O carro já corre no topo da serra/oiando pra terra, seu berço, seu lar/aquele nortista, partido de pena/de longe ainda acena, adeus meu lugá.
No dia seguinte já tudo enfadado/e o carro embalado, veloz a corrê/tão triste, coitado, falando saudoso, um seu fio choroso excrama a dizê.
De pena e saudade papai sei que morro, meu pobre cachorro quem dá de cumê/e diz o mais novo, mãezinha e meu gato?/cum fome e sem trato o mimi vai morrê.
E a linda pequena, tremendo de medo/mamãe meus brinquedo, meu pé de fulô?/meu pé de roseira, coitado, ele seca/e minha boneca também lá ficou.
E assim vão deixando cum choro e gemido/o berço querido, céu lindo e azul/o pai, pesaroso, nos fio pensando, e o carro rodando na estrada do Sul.
Chegaro in São Paulo sem cobre e quebrado/e o pobre, acanhado, percura um patrão/só vê cara estranha, dele estranha gente/tudo é diferente do caro torrão.
Trabaia um ano, dois ano e mais ano/e sempre nos prano de um dia vortá/mas nunca ele pode, tá sempre devendo/e assim vai sofrendo, é sofrer sem parar.
Se arguma noticia das banda do Norte/tem ele por sorte o gosto de ouvir/lhe bate no peito saudade de móio, e as água dos zóio cumeça a cair.
Do mundo afastado ali vive preso/sofrendo desprezo, devendo ao patrão/o tempo rolando, vai dia e vem dia/e aquela famia não volta mais não.
Distante da terra, tão seca, mas boa/exposto à garoa, a lama e ao paul/faz pena o nortista, tão forte e tão bravo/viver como escravo no Norte e no Sul.
1 - “A 13 do mês ele teve experiença, perdeu sua crença nas pedra de sá”. No dia 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, é comum no Nordeste o sertanejo enfileirar pedras de sal, ao anoitecer, no sentido Leste (de onde o vento sopra) para o Oeste. Se no dia seguinte as pedras mais ao leste estiverem derretidas ou menores que as outras, significa que o vento está trazendo umidade, o que quer dizer que poderá vir chuva em breve.
2 – “Pensando na barra do alegre Natá”. Outro sinal de chuva é a formação de nuvens no horizonte Leste. É a chamada “barra de chuva”. No verão essa formação costuma aparecer a partir do final do mês de dezembro.
3 – “Na copa da mata, buzina a cigarra”. A cigarra cantando no verão é um prenuncio de estiagem. Mau sinal para os agricultores nordestinos.
4 – “Apela pra março, que é o mês preferido, do santo querido Sinhô São José”. O Dia de São José é comemorado a 19 de março. Segundo a crendice popular geralmente chove neste dia e, se chover, é prenuncio de um bom período de chuvas. São José é tido também como o padroeiro do Sertão nordestino, protetor das plantações e colheitas.
5 – Chegaro in São Paulo sem cobre e quebrado”. As moedas antigas eram cunhadas em cobre. Hoje em dia são cunhadas em níquel. Assim como hoje em dia se ouve algum mendigo pedindo uma “nica” (níquel), antigamente pediam um “cobre”. Pessoas ricas antigamente eram conhecidas de “cheias de cobre”.
6 – “Exposto à garoa, à lama e ao Paul”. – A cidade de São Paulo é considerada como a “Terra da Garoa (chuva fina), que faz alma e deixa o pasto encharcado como pântano (Paul).
N.E. Espero ter contribuído e estou sempre às ordens para esclarecer dúvidas.
A Triste Partida para o Sul
Patativa do Assaré
Setembro passou com oitubro e novembro/Já tamo em dezembro, meu Deus que é de nóis/Assim fala o pobre, do seco Nordeste/cum medo da peste da fome feroz.
A 13 do mês ele teve experiença/perdeu sua crença nas pedra de sá/mas nôta esperança cum gosto se agarra/pensando na barra do alegre Natá.
Rompeu-se o Natá porém barra não veio/e o sol bem vermeio nasceu muito além/na copa da mata buzina a cigarra/ninguém vê a barra pois barra não tem.
Sem chuva na terra descamba janeiro/depois fevereiro e o mesmo verão/aquele nortista pensando consigo/diz isso é castigo não chove mais não.
Apela pra março que é o mês preferido/do santo querido Sinhô São José/mas nada de chuva, tá tudo sem jeito, lhe foge do peito o resto da fé.
Agora pensando ele segue outra tria/chamando a famia começa a dizer/eu vendo meu burro, o jegue e o cavalo/nois vamo a São Paulo vivê ou morrê.
Nois vamo a São Paulo, que a coisa tá feia/por terras alheia nois vamo vagá/se o nosso destino não for tão mesquinho/pro mesmo cantinho nois torna a voltar.
E vende o jumento, o burro e o cavalo/inté mesmo o galo vendero também/pois logo aparece feliz fazendero/por pouco dinhero lhe compra o que tem.
E num caminhão ele joga a famia/chegou triste dia já vão viajá/a seca terrive, que tudo devora/lhe bota pra fora da terra natá.
O carro já corre no topo da serra/oiando pra terra, seu berço, seu lar/aquele nortista, partido de pena/de longe ainda acena, adeus meu lugá.
No dia seguinte já tudo enfadado/e o carro embalado, veloz a corrê/tão triste, coitado, falando saudoso, um seu fio choroso excrama a dizê.
De pena e saudade papai sei que morro, meu pobre cachorro quem dá de cumê/e diz o mais novo, mãezinha e meu gato?/cum fome e sem trato o mimi vai morrê.
E a linda pequena, tremendo de medo/mamãe meus brinquedo, meu pé de fulô?/meu pé de roseira, coitado, ele seca/e minha boneca também lá ficou.
E assim vão deixando cum choro e gemido/o berço querido, céu lindo e azul/o pai, pesaroso, nos fio pensando, e o carro rodando na estrada do Sul.
Chegaro in São Paulo sem cobre e quebrado/e o pobre, acanhado, percura um patrão/só vê cara estranha, dele estranha gente/tudo é diferente do caro torrão.
Trabaia um ano, dois ano e mais ano/e sempre nos prano de um dia vortá/mas nunca ele pode, tá sempre devendo/e assim vai sofrendo, é sofrer sem parar.
Se arguma noticia das banda do Norte/tem ele por sorte o gosto de ouvir/lhe bate no peito saudade de móio, e as água dos zóio cumeça a cair.
Do mundo afastado ali vive preso/sofrendo desprezo, devendo ao patrão/o tempo rolando, vai dia e vem dia/e aquela famia não volta mais não.
Distante da terra, tão seca, mas boa/exposto à garoa, a lama e ao paul/faz pena o nortista, tão forte e tão bravo/viver como escravo no Norte e no Sul.
1 - “A 13 do mês ele teve experiença, perdeu sua crença nas pedra de sá”. No dia 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, é comum no Nordeste o sertanejo enfileirar pedras de sal, ao anoitecer, no sentido Leste (de onde o vento sopra) para o Oeste. Se no dia seguinte as pedras mais ao leste estiverem derretidas ou menores que as outras, significa que o vento está trazendo umidade, o que quer dizer que poderá vir chuva em breve.
2 – “Pensando na barra do alegre Natá”. Outro sinal de chuva é a formação de nuvens no horizonte Leste. É a chamada “barra de chuva”. No verão essa formação costuma aparecer a partir do final do mês de dezembro.
3 – “Na copa da mata, buzina a cigarra”. A cigarra cantando no verão é um prenuncio de estiagem. Mau sinal para os agricultores nordestinos.
4 – “Apela pra março, que é o mês preferido, do santo querido Sinhô São José”. O Dia de São José é comemorado a 19 de março. Segundo a crendice popular geralmente chove neste dia e, se chover, é prenuncio de um bom período de chuvas. São José é tido também como o padroeiro do Sertão nordestino, protetor das plantações e colheitas.
5 – Chegaro in São Paulo sem cobre e quebrado”. As moedas antigas eram cunhadas em cobre. Hoje em dia são cunhadas em níquel. Assim como hoje em dia se ouve algum mendigo pedindo uma “nica” (níquel), antigamente pediam um “cobre”. Pessoas ricas antigamente eram conhecidas de “cheias de cobre”.
6 – “Exposto à garoa, à lama e ao Paul”. – A cidade de São Paulo é considerada como a “Terra da Garoa (chuva fina), que faz alma e deixa o pasto encharcado como pântano (Paul).
N.E. Espero ter contribuído e estou sempre às ordens para esclarecer dúvidas.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Ornitorrinco
No programa “Bom Dia Feira” de quarta-feira passada, na rádio Princesa FM, o âncora Dílson Barbosa disse que na foto publicada no jornal Correio da Bahia daquele dia, o prefeito de Salvador, João Henrique Barradas Carneiro, estava parecendo um “ornitorrinco”. Para quem não sabe, ornitorrinco é um animal da fauna australiana, que tem pelos, patas em forma de nadadeiras e bico de pato, Poe ovos mas é mamífero. Além disso, ele é anfíbio, pois vive na terra e na água, e ainda possui esporões venenosos. Creio que a Mãe Natureza estava de pileque no dia que criou aquele animalzinho. No caso do prefeito de Salvador, ele é tão confuso e atrapalhado, que bem pode ser comparado a um ornitorrinco.
Sinceridade I
A leitora Mary Cely me enviou o seguinte comentário: “Caro jornalista. Hoje ao dirigir-me à farmácia de um hospital, a funcionária me mostrou uma carta redigida por sua pessoa. Ela, feliz da vida, é claro, com tão belas palavras. Eu li no mural e pedi uma cópia, pois, achei de uma sinceridade ímpar. Como no dia 20 de janeiro é Dia do Farmacêutico vou publicar nos meus blogs. Pois tenho alguns, sou da mesma cidade que o nobre jornalista, a Princesa do Sertão. Meus blogs são de lazer, mas, bem visitados e de temas variados. Não sou jornalista apenas curiosa das letras. Adoro ler. Abraços Mary Cely”.
Sinceridade II
Agradeço a amiga pelos comentários. Quem me conhece sabe que não falo por falar e que sinceridade é uma marca pessoal minha. Não tenho receio em reconhecer os meus erros, e não tenho nenhum problema em elogiar quem merece. Eu não gosto de elogios bajuladores e sei quando alguém está elogiando com segundas intenções (o que não é o seu caso) e quando está sendo sincero. Elogiar quem merece e preferir falar de coisas boas a coisas ruins também estão na minha “Ordem do Dia”.
Lei da Mordaça I
Há quem diga que o secretário de Segurança do Estado, Cesar Nunes, caiu por causa da “lei da mordaça” que implantou, proibindo a imprensa de utilizar a Central de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Centel). A SSP emitiu uma nota informando que os boletins sobre as principais ocorrências serão divulgados apenas pelo site www.ssp.ba.gov.br/boletim. Houve reação da imprensa, lógico.
Lei da Mordaça II
O novo secretário, Maurício Barbosa, chegou querendo manter a boca da Imprensa calada. Disse que vai manter a medida do seu antecessor. O governador Jaques Wagner, no entanto, disse que não é favor de censura. Mas, concordou de que algumas informações não devem ser passadas.
Lei da Mordaça III
Ao que tudo indica estamos a salvo de mais esta tentativa de calar a boca da imprensa. Contudo, não correríamos estes riscos caso alguns profissionais, principalmente os que atuam no setor policial, fossem mais comedidos e responsáveis ao passar informações ao público. Nem tudo que se sabe deve ser divulgado, pois, às vezes, atrapalha o trabalho da Polícia. Um profissional consciente e competente, sabe o que não deve divulgar e o que pode passar para o público. Um exemplo de precipitação é divulgar lugares onde estão sendo efetuadas blitze. É o mesmo que dizer ao bandido: “Não passe por lá não que você pode ser preso”. Assim não dá.
Morrendo pela boca
Bem que Gal Costa podia passar sem esta. Ela publicou no twetter o seguinte comentário: “Como na Bahia as pessoas são preguiçosas! Técnico do ar-condicionado não pode terminar o trabalho por que está com dor de cabeça. Essa é a Bahia”! Diante da má reação dos seus seguidores, ela disse: "Não é racismo, meu filho, é realidade! Gente, chega! Acabou o assunto da preguiça. Não se pode falar nada aqui que tudo vira polêmica. Sou baiana e falo porque posso. Vou sair. Tchau”. Poder falar ela bem que pode, mas quem diz o que quer ouve o que não quer. E quer saber? A maioria dos artistas, como ela, não tem moral para falar da preguiça alheia. E agora com licença que eu vou ali me deitar na minha rede.
Tão rindo de que?
Tirirca foi eleito deputado federal com um custo médio mensal para os cofres públicos de R$ 250.000,00 e mensalão a combinar. Fonte de custeio: nosso bolso! Quem é o palhaço?
Estréia
Estreei hoje (21) no programa Bom Dia Feira, que vai ao ar das 6 às 9 horas, na rádio Princesa FM (96.9), ancorado pelo decano Dilson Barbosa. A partir da próxima semana, todas as terças e sextas estarei fazendo um comentário sobre algum assunto de relevância.
Moonlight Serenade
Rapaz! Vocês têm observado a lua por estes dias? Tá linda de viver. Dá até vontade de uivar pra ela.
Pára choque de caminhão
“Big Brother de pobre é buraco de fechadura” (coletado pela professora Lélia Vitor)
Philosopher
“O amor prefere a luz das velas. Talvez seja isso tudo o que desejamos de uma pessoa amada: que ela seja uma luz suave que nos ajude a suportar o terror da noite”. (Rubens Alves)
*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*
Por hoje é só que agora eu vou ali encomendar uma lua cheia para o meu amor.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Morreu Maria Preá
A expressão popular “Morreu Maria Preá” é utilizada para por um ponto final em qualquer assunto. Sempre tive curiosidade em saber como surgem tais expressões, tipo, “Lágrimas de Crocodilo” e “Outros Quinhentos”, para as quais já encontrei explicações. Agora descobri como surgiu a expressão “Morreu Maria Preá”. Vejam a seguir:
Um padre num interior
tinha um chamego, um amor,
um caso com uma beata.
Bonita e muito formosa
Maria Preá é o seu nome
essa beata fogosa
do padre tirava a fome,
e sempre que ele podia
com ela ele se escondia
pra poderem se agarrar.
Mas um dia o sacristão
flagrou os dois num colchão,
o padre e Maria Preá.
E depois dessa orgia
o padre perdeu o sossego.
O sacristão todo dia
alegava esse chamego
e chantageava o vigário,
fazia ele de otário
ameaçando contar.
Deixava o padre com medo
que vazasse esse segredo
dele e Maria Preá.
Sem saber o que fizesse
com o sacristão lhe explorando
pois tudo que ele quisesse
o padre ia logo dando,
com medo que a cidade
descobrindo essa verdade
ficasse escandalizada,
pediu a Deus uma luz
pra lhe tirar dessa cruz
dessa exploração cerrada.
Até que um dia o vigário
viajou pra ali pertinho.
Foi rezar um novenário
num município vizinho.
Esqueceu de um documento
e notando o esquecimento
parou no meio da estrada,
deu meia volta e voltou,
mas quando em casa chegou,
Ah, que surpresa danada!!!
O padre entrando apressado
na casa paroquial,
viu o sacristão curvado
em decúbito dorsal,
nu da cintura pra baixo
por trás dele um outro macho
numa movimentação
que o padre, vendo, notava
que o rapaz encalcava
as fezes do sacristão.
Assistindo aquela cena
mas lembrando do passado,
o padre ficou com pena
e também aliviado.
Mas, mesmo com a vergonha
daquela cena medonha,
o padre gritou de lá:
Sacristão, se oriente
pois, pra nós, daqui pra frente,
morreu Maria Preá!
Por Itanildo Medeiros
A expressão popular “Morreu Maria Preá” é utilizada para por um ponto final em qualquer assunto. Sempre tive curiosidade em saber como surgem tais expressões, tipo, “Lágrimas de Crocodilo” e “Outros Quinhentos”, para as quais já encontrei explicações. Agora descobri como surgiu a expressão “Morreu Maria Preá”. Vejam a seguir:
Um padre num interior
tinha um chamego, um amor,
um caso com uma beata.
Bonita e muito formosa
Maria Preá é o seu nome
essa beata fogosa
do padre tirava a fome,
e sempre que ele podia
com ela ele se escondia
pra poderem se agarrar.
Mas um dia o sacristão
flagrou os dois num colchão,
o padre e Maria Preá.
E depois dessa orgia
o padre perdeu o sossego.
O sacristão todo dia
alegava esse chamego
e chantageava o vigário,
fazia ele de otário
ameaçando contar.
Deixava o padre com medo
que vazasse esse segredo
dele e Maria Preá.
Sem saber o que fizesse
com o sacristão lhe explorando
pois tudo que ele quisesse
o padre ia logo dando,
com medo que a cidade
descobrindo essa verdade
ficasse escandalizada,
pediu a Deus uma luz
pra lhe tirar dessa cruz
dessa exploração cerrada.
Até que um dia o vigário
viajou pra ali pertinho.
Foi rezar um novenário
num município vizinho.
Esqueceu de um documento
e notando o esquecimento
parou no meio da estrada,
deu meia volta e voltou,
mas quando em casa chegou,
Ah, que surpresa danada!!!
O padre entrando apressado
na casa paroquial,
viu o sacristão curvado
em decúbito dorsal,
nu da cintura pra baixo
por trás dele um outro macho
numa movimentação
que o padre, vendo, notava
que o rapaz encalcava
as fezes do sacristão.
Assistindo aquela cena
mas lembrando do passado,
o padre ficou com pena
e também aliviado.
Mas, mesmo com a vergonha
daquela cena medonha,
o padre gritou de lá:
Sacristão, se oriente
pois, pra nós, daqui pra frente,
morreu Maria Preá!
Por Itanildo Medeiros
Circular do Banco Central altera portaria e não respeita a lei
O site http://www.onossobairro.com.br denunciou esta semana que o Banco Central alterou toda a Resolução nº 3.402, de 06-09-2006, mutilando a Conta Salário só para atender aos bancos que queriam operar com o crédito consignado. A Conta Salário não permite, ou não permitia, qualquer cobrança de taxas e outros serviços além do depósito e saque do salário. E ainda passou por cima do Art. 462 da CLT que proíbe qualquer desconto nos salários do empregado “salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.”.
Assim sendo, uma conta que só dá trabalho e onde é proibida a cobrança de qualquer tipo de taxa, de uma hora para outra passou a ser disputada pelos bancos, inclusive os estatais (BB e Caixa Econômica). A explicação, segundo o site, o inciso II do Art. 2°, da nova resolução do BC, está o que os bancos queriam: “a instituição financeira contratada deve assegurar a faculdade de transferência, com disponibilidade no mesmo dia, dos créditos para conta de depósitos de titularidade dos beneficiários, por eles livremente abertas na forma da Resolução 2.025, de 1993, e alterações posteriores, ou da Resolução 3.211, de 2004, em outras instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil”
Ou seja, os detentores de Conta Salário passaram a pedir livremente ao gerente para abrir uma Conta Depósito onde passavam a pagar todas as taxas, e onde passariam a ser feitas as transferências no mesmo dia dos valores depositados naquela conta de origem.
A Resolução que criou a Conta Salário (2718/2000) não permite que se cobre qualquer taxa ou se faça qualquer operação além do depósito e saque do salário; A Lei que instituiu o Crédito Consignado, não permite que seja deduzido mais de 30% do salário do trabalhador. A CLT permite que o salário seja depositado em uma conta para essa finalidade, mas não permite que se faça qualquer dedução no salário do trabalhador (Art. 462 e Parágrafo Único do Art. 464); Mas uma resolução do Dr. Meirelles de número 3.402/2006, não só permite deduções como permite que o assalariado transfira todo o seu saldo para outra conta onde ele vai pagar todas as taxas.
A nova circular reza o seguinte: “Art. 1º Fica vedada às instituições financeiras, na prestação de serviços e na contratação de operações, a celebração de convênios, contratos ou acordos que impeçam ou restrinjam o acesso de clientes a operações de crédito ofertadas por outras instituições, inclusive aquelas com consignação em folha de pagamento”.
“Não seria melhor que voltasse tudo ao que era antes da resolução 3.402/2006 do que atropelar a lei só para enriquecer banqueiros”? – conclui M. Pacheco, autor da matéria postada no site.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Médicos formados no exterior reprovados
O Estado de S.Paulo
03 de janeiro de 2011
Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas. As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais e confessionais do País.
As faculdades cubanas - a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana - são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos. Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). Entre 2007 e 2008, organizações indígenas enviaram para lá 36 jovens índios.
Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País. As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.
Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconhecimento automático do diploma, sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira. Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.
Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa. No marketing político cubano, os médicos “curativos” teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".
Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota. No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma "solução" para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde. E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por todas as universidades.
Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias - pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de “promover ajustes”.
As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.
O Estado de S.Paulo
03 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Solidariedade
A Arquidiocese de Feira de Santana, o Rotary, meios de comunicação e outras entidades da cidade, iniciaram uma campanha para arrecadação de alimentos, roupas, material de higiene, entre outros donativos, para as famílias atingidas pelas enchentes no Rio de Janeiro.
Os produtos arrecadados podem ser entregues nas 37 paróquias da Arquidiocese e na sede da Rádio Sociedade de Feira de Santana. A campanha termina no dia 31 de janeiro. “Tudo o que damos a uma pessoa atingida pela enchente no Rio de Janeiro, estamos dando ao próprio Jesus Cristo” disse o arcebispo metropolitano dom Itamar Vian.
Faça a sua parte e ajude nossos irmãos. Lembre-se: quem reparte multiplica.
A Arquidiocese de Feira de Santana, o Rotary, meios de comunicação e outras entidades da cidade, iniciaram uma campanha para arrecadação de alimentos, roupas, material de higiene, entre outros donativos, para as famílias atingidas pelas enchentes no Rio de Janeiro.
Os produtos arrecadados podem ser entregues nas 37 paróquias da Arquidiocese e na sede da Rádio Sociedade de Feira de Santana. A campanha termina no dia 31 de janeiro. “Tudo o que damos a uma pessoa atingida pela enchente no Rio de Janeiro, estamos dando ao próprio Jesus Cristo” disse o arcebispo metropolitano dom Itamar Vian.
Faça a sua parte e ajude nossos irmãos. Lembre-se: quem reparte multiplica.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Jogando para a torcida
Em meio ao furor nacional pela “guerra” declarada ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro, com foco nos complexos de favelas “do Alemão” e “Vila Cruzeiro”, eu escrevi um artigo dizendo que não estava gostando do que via porque, para mim, tudo não passava de jogo de cena para dar satisfação à sociedade, uma vez que eu não vislumbrava resultados convincentes nas ações das forças que invadiram as favelas.
Na oportunidade citei como exemplo o momento em que centenas de bandidos fugiram espavoridos pelo meio da mata com soldados perseguindo-os de perto em viaturas, tanques de guerra e até helicópteros. Durante a perseguição apenas um bandido, em meio a tantos, foi visto caindo baleado e sendo socorrido por um colega.
Ora, droga! Se era uma guerra, e os bandidos insultaram, provocaram, desafiaram e confrontaram os soldados, por que, então, estes não abriram fogo cerrado no momentos em que os “ratos” tentavam escapulir do cerco? E não me venham com estórias de “direitos humanos”, porque aqueles animais não dão nenhum direito às suas vítimas. É só lembrar do jornalista Tim Lopes, torturado e morto friamente porque denunciava a ação dos traficantes nas favelas. Era uma guerra, e numa guerra pessoas morrem. E morrem porque estão em confronto, e não sendo torturadas e assassinadas a sangue frio.
O País inteiro louvou e aplaudiu a ação das forças armadas, mas parece que só eu fiquei cético quanto aos resultados, porque percebi que os bandidos apenas se mudaram de um lugar para outro, sem sofrer baixas, e que logo iriam se reorganizar e continuar com suas ações ilícitas e cruéis. Agora o jornal Folha de São Paulo publica uma matéria informando que a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga pelo menos dois assassinatos que seriam represálias do tráfico de drogas na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Documentos confidenciais do Centro de Inteligência do Exército (CIE) também apontam que o tráfico de drogas voltou ao Complexo do Alemão.
Segundo o jornal, a forma de atuação dos traficantes mudou, mas na Favela da Galinha um relatório aponta que homens armados mantêm uma boca de fumo itinerante. Para evitar prisões, o tráfico conta com alguns mototaxistas, que trabalham como olheiros. O documento do Exército aponta ainda que em algumas bocas o usuário tem de dizer a senha (onde estão os amigos?) para comprar entorpecentes. Os relatórios mostram que o tráfico voltou em várias localidades do conjunto de favelas.
Bem que eu gostaria de ter me enganado e hoje reconhecer que estava errado no meu julgamento. Mas, não estava.
Em meio ao furor nacional pela “guerra” declarada ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro, com foco nos complexos de favelas “do Alemão” e “Vila Cruzeiro”, eu escrevi um artigo dizendo que não estava gostando do que via porque, para mim, tudo não passava de jogo de cena para dar satisfação à sociedade, uma vez que eu não vislumbrava resultados convincentes nas ações das forças que invadiram as favelas.
Na oportunidade citei como exemplo o momento em que centenas de bandidos fugiram espavoridos pelo meio da mata com soldados perseguindo-os de perto em viaturas, tanques de guerra e até helicópteros. Durante a perseguição apenas um bandido, em meio a tantos, foi visto caindo baleado e sendo socorrido por um colega.
Ora, droga! Se era uma guerra, e os bandidos insultaram, provocaram, desafiaram e confrontaram os soldados, por que, então, estes não abriram fogo cerrado no momentos em que os “ratos” tentavam escapulir do cerco? E não me venham com estórias de “direitos humanos”, porque aqueles animais não dão nenhum direito às suas vítimas. É só lembrar do jornalista Tim Lopes, torturado e morto friamente porque denunciava a ação dos traficantes nas favelas. Era uma guerra, e numa guerra pessoas morrem. E morrem porque estão em confronto, e não sendo torturadas e assassinadas a sangue frio.
O País inteiro louvou e aplaudiu a ação das forças armadas, mas parece que só eu fiquei cético quanto aos resultados, porque percebi que os bandidos apenas se mudaram de um lugar para outro, sem sofrer baixas, e que logo iriam se reorganizar e continuar com suas ações ilícitas e cruéis. Agora o jornal Folha de São Paulo publica uma matéria informando que a Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga pelo menos dois assassinatos que seriam represálias do tráfico de drogas na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Documentos confidenciais do Centro de Inteligência do Exército (CIE) também apontam que o tráfico de drogas voltou ao Complexo do Alemão.
Segundo o jornal, a forma de atuação dos traficantes mudou, mas na Favela da Galinha um relatório aponta que homens armados mantêm uma boca de fumo itinerante. Para evitar prisões, o tráfico conta com alguns mototaxistas, que trabalham como olheiros. O documento do Exército aponta ainda que em algumas bocas o usuário tem de dizer a senha (onde estão os amigos?) para comprar entorpecentes. Os relatórios mostram que o tráfico voltou em várias localidades do conjunto de favelas.
Bem que eu gostaria de ter me enganado e hoje reconhecer que estava errado no meu julgamento. Mas, não estava.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
De quem é esse jegue?
Sabe aquele ditado de “tá mais enfeitado que jegue de lavagem”? Pode esquecer. Na base do politicamente correto ambientalistas e defensores dos animais entraram de sola este ano para proibir a participação dos bichinhos na Lavagem do Bonfim. Será que eles não sabem que o jumento é nosso irmão? Eles também têm o direito de brincar. Diria minha secretária: “Oxente! Eles também são humanos”.
Lula, o general e a cerveja
Pegou fogo no barril de pinga, ou melhor, de cerveja. Um general entrou na internet para dizer que Lula mandou o general que fazia a sua segurança carregar um isopor (caixa térmica) cheio de cerveja, “porque levou a vida na flauta e não conhece a vida na caserna”. Segundo o general, o então presidente do Brasil não poderia fazer tal solicitação a um oficial do exército. Seria humilhação. Mas pior foi o fato de Lula ter carregado ele mesmo a cerveja, porque deixou o general constrangido. O que o general não sabe é que Lula não quis humilhar ninguém. Ele teve o gesto altruísta de carregar a cerveja ele mesmo, não para dar lição de moral, mas porque não passa sem álcool no sangue. (hic)
Terrorismo 1
Alguém precisa tomar providências em relação ao terrorismo praticado pelos “flanelinhas” nas ruas de Feira de Santana, antes que o mal se propague. Eles loteiam vagas para estacionamento nas ruas e ameaçam quem não lhes dá moedas pelo “serviço” prestado. Dia desses um deles ameaçou tocar fogo no meu carro porque eu não tinha uma moeda para lhe dar.
Terrorismo 2
Eu sou contra esse negócio de “Zona Azul”, porque não dá garantia alguma ao proprietário do veículo. É o mesmo que pagar a um “flanelinha” para tomar conta do veículo. Mas bem que a Prefeitura poderia montar um estacionamento, quiçá, um edifício garagem. Resultaria em renda para o município e garantia para os proprietários dos veículos, além de regular os valores das tarifas cobradas nos estacionamentos particulares, que teriam que praticar os mesmos valores que o estacionamento municipal.
Replay
Vendo na TV as imagens da tragédia em Teresópolis, no Rio de Janeiro, fica-se com a impressão de que é repeteco das cenas ocorridas no ano passado em outras cidades daquele estado. Entra ano e sai ano, e nada muda, e tudo se repete. Talvez alguma coisa mude porque, desta vez, mansões de gente muito rica foram arrastadas pela enxurrada matando muita gente da alta sociedade. Não estou comemorando a morte de ninguém, mas apenas dizendo que essa gente que acha que dinheiro é tudo, compra tudo e garante tudo, sentiu na pele o que sentem os desassistidos pela sociedade. Que as mortes não sejam em vão e sirvam de lição.
Libras
As sessões da Câmara de Vereadores de Feira de Santana contarão com a presença de um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a partir do inicio dos trabalhos legislativos em 15 de fevereiro. Um profissional será cedido pela Secretaria Municipal de Educação e fará a tradução simultânea das sessões sempre que houver na platéia qualquer pessoa que necessite deste recurso para compreender com clareza e exatidão a apresentação de propostas e as discussões na Casa. Instituída pela lei federal 10.436, de 24 de abril de 2002, Libras é oficialmente a segunda língua do Brasil.
Habemos Arcebispo
Afastado por força dos seus 75 anos o arcebispo primaz do Brasil, D. Geraldo Magela, será substituído por D. Murilo Krieger, 67 anos, ou seja, ficará apenas cerca de oito anos no cargo. Eu até entendo que se pretenda dar oportunidade aos padres de atuar em todas as regiões do País, pois isso lhes dará uma melhor visão sobre a diversidade cultural desse imenso Brasil, o que lhe permitirá conhecer melhor o seu rebanho. Mas estas oportunidades devem ser dadas aos padres jovens e não a um homem, descendente de alemães, idoso, que nunca saiu do Sul e que vai ter que encarar o sincretismo religioso baiano. Vai enfrentar, de cara, o nosso Carnaval. Que dureza.
No mais...
Viva o Bahia de Feira, campeão do Torneio Início do Baianão!
Pára choque de caminhão
“Beijo é cultura. Por isso conheço várias línguas” (coletado pela professora Lélia Vitor)
Philosopher
“Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... Mas amor e fé nos tornam humanos”. (anônimo)
*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_
Por hoje é só que agora eu vou ali na ilha de Itaparica que ninguém é de ferro.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Faltou dizer
Recentemente tive a oportunidade de assistir a uma palestra do pacifista Cloves Nunes. Ele derramou números estatísticos sobre o aumento da violência, mostrando por A mais B que o Brasil é o país mais violento do mundo. Segundo os números apresentados por ele, morre mais gente por ano no Brasil, vítimas de homicídio, do que na guerra do Iraque. Ele também apontou o que julga ser meios para diminuir a violência no País. Entre eles, o desarmamento da população e mais investimentos na educação, entre outras coisas.
Os números são incontestáveis. Porém, sobre soluções para resolver o problema, além de não concordar em alguma coisa, creio que coisas relevantes não foram ditas. Eu não concordo, por exemplo, com o desarmamento da população, principalmente da forma como está sendo proposto. Com campanhas exortando a população a entregar suas armas a troco de uma indenização a ser paga pelo governo federal.
Não concordo porque quem entregará armas serão apenas as pessoas de bem, e ainda assim uma minoria. Bandido não vai entregar arma alguma. Quem tem que desarmar bandido é a Justiça, através das polícias. As pessoas de bem estão armadas para se defender e não para atacar. O que ainda contém, um pouco, a sanha dos ladrões e assaltantes, é a incerteza que eles têm sobre se as suas possíveis vítimas estão armadas ou não. Essa simples dúvida ainda impede que invadam tranquilamente empresas e residências para fazer o que bem quiserem. No dia em que eles tiverem a certeza que o cidadão está indefeso, as Polícias, que já não estão bem preparadas para o combate á violência, não vão dar conta do aumento de ocorrências.
Há populações muito mais armadas que a brasileira e, no entanto, seus índices de violência são infinitamente menores que o nosso. E aí eu também concordo com Nunes: É preciso mais investimentos na educação. Mas, quem está interessado nisso? Muitos políticos têm suas campanhas financiadas pelo crime organizado, e por isso não têm o menor interesse em investimentos na educação dos jovens, seus principais clientes e vítimas. Isso ele não disse.
Ele não disse também que os policiais estão despreparados, mal armados e mal pagos. Além disso, eles não têm acesso a moradia e transporte de qualidade, e seus filhos estudam em escolas ruins. O policial, que deveria ter um nível social elevado, vive em favelas, convivendo com bandidos cujos filhos são amigos e colegas dos seus filhos.
Também faltou dizer que os policiais, que deveriam ser amigos e amados da população, hoje são temidos por ela. É preciso reintegrar o policial à parte boa da sociedade. Ele precisa se sentir amado e admirado por arriscar sua vida diariamente em defesa dos seus semelhantes(?). Seus semelhantes hoje são os favelados, os desassistidos, os párias sociais. Muito mais poderia ser dito sobre meios para conter a violência.
Mas, faltou dizer.
Recentemente tive a oportunidade de assistir a uma palestra do pacifista Cloves Nunes. Ele derramou números estatísticos sobre o aumento da violência, mostrando por A mais B que o Brasil é o país mais violento do mundo. Segundo os números apresentados por ele, morre mais gente por ano no Brasil, vítimas de homicídio, do que na guerra do Iraque. Ele também apontou o que julga ser meios para diminuir a violência no País. Entre eles, o desarmamento da população e mais investimentos na educação, entre outras coisas.
Os números são incontestáveis. Porém, sobre soluções para resolver o problema, além de não concordar em alguma coisa, creio que coisas relevantes não foram ditas. Eu não concordo, por exemplo, com o desarmamento da população, principalmente da forma como está sendo proposto. Com campanhas exortando a população a entregar suas armas a troco de uma indenização a ser paga pelo governo federal.
Não concordo porque quem entregará armas serão apenas as pessoas de bem, e ainda assim uma minoria. Bandido não vai entregar arma alguma. Quem tem que desarmar bandido é a Justiça, através das polícias. As pessoas de bem estão armadas para se defender e não para atacar. O que ainda contém, um pouco, a sanha dos ladrões e assaltantes, é a incerteza que eles têm sobre se as suas possíveis vítimas estão armadas ou não. Essa simples dúvida ainda impede que invadam tranquilamente empresas e residências para fazer o que bem quiserem. No dia em que eles tiverem a certeza que o cidadão está indefeso, as Polícias, que já não estão bem preparadas para o combate á violência, não vão dar conta do aumento de ocorrências.
Há populações muito mais armadas que a brasileira e, no entanto, seus índices de violência são infinitamente menores que o nosso. E aí eu também concordo com Nunes: É preciso mais investimentos na educação. Mas, quem está interessado nisso? Muitos políticos têm suas campanhas financiadas pelo crime organizado, e por isso não têm o menor interesse em investimentos na educação dos jovens, seus principais clientes e vítimas. Isso ele não disse.
Ele não disse também que os policiais estão despreparados, mal armados e mal pagos. Além disso, eles não têm acesso a moradia e transporte de qualidade, e seus filhos estudam em escolas ruins. O policial, que deveria ter um nível social elevado, vive em favelas, convivendo com bandidos cujos filhos são amigos e colegas dos seus filhos.
Também faltou dizer que os policiais, que deveriam ser amigos e amados da população, hoje são temidos por ela. É preciso reintegrar o policial à parte boa da sociedade. Ele precisa se sentir amado e admirado por arriscar sua vida diariamente em defesa dos seus semelhantes(?). Seus semelhantes hoje são os favelados, os desassistidos, os párias sociais. Muito mais poderia ser dito sobre meios para conter a violência.
Mas, faltou dizer.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Dinossauro
Quem me conhece sabe que eu sou um dinossauro vivendo na era da informática. Usar um computador, ter uma conta de E-mail e até um blog (que em breve vai virar site) é o suficiente para mim. Meu celular é dos mais simples, mas robusto, e cumpre bem a sua função de efetuar e receber ligações, além de ter uma agenda maneira e me mostrar as horas (uma mão na roda para mim que não uso relógio). Para mim é o bastante. Por isso, peço encarecidamente que não me convidem para entrar em orkuts, face books, badoos, twitters, ou acessar links que não conheço que eu não vou topar. Se quiserem falar comigo usem o telefone ou o e-mail. MSN nem pensar. Ah, estou no twitter. Mas é Maura que usa para divulgar o blog.
Necessidades
É curioso como as pessoas vivem alegando não ter tempo para nada, principalmente paras as coisas do espírito, de Deus. Mas sobra tempo para estar diante do computador ou ao telefone brincando, conversando ou falando abobrinhas. Enfiando bufa no cordão, como diz uma amiga minha. Reparando bem as pessoas se ocupam de “necessidades” que a sociedade de consumo cria e que todo mundo pode passar sem elas. Na maioria é pura vaidade e perda de tempo.
Golpe da Lista Telefônica
Tem um monte de vigaristas ligando para empresas em todo o Brasil oferecendo publicidade gratuita numa lista telefônica a ser impressa e distribuída entre a população. Quando alguém se interessa, eles mandam um contrato por fax, solicitando a assinatura rápida do mesmo, alegando que a publicação já vai para gráfica. É uma forma de pressionar o “pato” para que ele assine o contrato sem ler. Uma vez assinado, começam a chegar os boletos de cobrança, e se a vítima não paga, começam as ameaças de processo. Na verdade, a “empresa” que oferece o serviço não existe. Tudo não passa de um golpe para tomar dinheiro dos incautos. E como diz a cancioneiro popular: “Camelô na conversa ele vende algodão por veludo/Não dá bronca porque nesse mundo tem bobo pra tudo”.
Radialistas
O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Antônio Francisco Neto (Ribeiro) está prestigiando profissionais que atuam no rádio feirense e reforçando o setor de comunicação da Casa da Cidadania. Os radialistas Nei Silva, atualmente na rádio Sociedade de Feira, e Fábio Negriny, da rádio Povo, serão nomeados nos próximos dias para o Gabinete da Presidência e também vão colaborar com a Assessoria de Comunicação (Ascom) da Câmara. Esta chefiada pelo também radialista Elsimar Pondé.
Classificados Sempre Livre
Aluga-se consultório odontológico completo, com Raio X, computador e telefone. Tratar com Dr. Perón Freitas: 3221-3152 – Horário comercial.
Morbidez
Maura Sérgia posta matérias no Site www.valtervieira.com.br . Como o site tem pouco ou quase nada a ver com o programa Ronda Policial, que ele apresenta diariamente na Rádio Subaé, são poucas as notícias policiais postadas no site. A preferência é por boas notícias. Contudo, quando se verifica os acessos, a maioria é para notícias policiais e política. Nesse último caso, quando envolve baixarias. Ô povinho pra gostar de notícia ruim.
Níver
Completo hoje (07) 57 anos. O que quer dizer que em mais três anos serei sexy (sexagenário. rê, rê, rê). No mesmo ano, mês e dia, nasceu ainda a minha cunhada Nilzete. É aniversário também do decano do jornalismo feirense Geraldo Lima e dos colegas do rádio Gilvan Franklin e Jota Bezerra. A todos o meu abraço e votos de felicidades. Tin, tin!
Contagem
Até os 50 anos comemoramos um ano a mais. A partir dos 50, um ano a menos. Aliás, ponha sua mão esquerda espalmada e com a parte de dentro voltata para você e observe: O dedo polegar representa o ser humano aos dez anos de idade. O indicador, aos 20; O médio, 30 (é o apogeu); O anular, 40 (há pequena queda); O mínimo, 50 (há uma queda acentuada). A partir daí é queda livre. Rê, rê, rê. Contagem regressiva, meus caros.
Pára choque de caminhão
“Não se empresta mulher nem bateria. A primeira volta cheia, a segunda volta vazia” (coletado pela professora Lélia Vitor)
Philosopher
“Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para
ser feliz” (Sócrates, assediado por vendedores numa feira-livre)
*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*
Por hoje é só que agora eu vou ali bebemorar um ano a menos de vida com os meus amigos. (hic).
Sinais do fim dos tempos
Milhares de aves negras misteriosamente caíram do céu, mortas, na pequena cidade de Beebe, no estado do Arkansas (EUA). Cerca de 5.000 aves começaram a cair no final da noite de ano novo e continuaram até o dia seguinte. Os “experts” se apressaram em conjecturar que pode ter algo a ver com o clima ou com estresse. “Houve espoucar de fogos de artifícios à meia-noite e é possível que os pássaros estivessem em sua rota e ficaram estressados”, disse alguém. Granizo ou raios que caíram do céu naquele dia também foram apontados como possíveis responsáveis pelo morticínio das aves, Porém, não havia sinais físicos de ferimento nos pássaros coletados.
Outra inexplicável morte em massa de pássaros voltou a ocorrer no Sul dos Estados Unidos, desta vez no estado de Luisiana e afetou cerca de 500 pássaros que foram encontrados mortos no distrito de Pointe Coupee. Também cerca de 80 mil a 100 mil peixes apareceram flutuando mortos no rio Arkansas. As autoridades não acreditam que as mortes dos peixes e dos pássaros estejam relacionadas.
Eu ficaria tranqüilo caso estes fenômenos, a princípio inexplicáveis, não estivessem associados a outros ocorridos em diversas partes do mundo, e se eles não estivessem relacionados aos sinais do fim dos tempos, previstos nos Evangelhos Bíblicos. Terremotos, maremotos seguidos de tsunamis, animais aparecendo mortos aos milhares, sem explicação plausível. Secas, inundações, pais, mães e filhos matando-se uns aos outros, objetos estranhos aparecendo nos céus, igrejas vendendo milagres e salvação. A gente vê tudo isso e não acredita. Sempre buscamos as mais estapafúrdias explicações para explicar o inexplicável. Por que? Nossos olhos vêem, nossos ouvidos ouvem, nossos sentidos sentem, e só a nossa alma parece saber o que está acontecendo, mas a nossa razão nega. Por que?
Vejamos algumas passagens dos Evangelhos:
“Quando Jesus saía do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras e que edifícios! Ao que Jesus lhe disse: Vês estes grandes edifícios? Não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. E Jesus começou a dizer-lhes: Acautelai-vos; ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu, e a muitos enganarão. Se levantará nação contra nação. Haverá terremotos em diversos lugares e haverá fomes. Isso será o princípio das dores. Um irmão entregará à morte a seu irmão, e um pai a seu filho e filhos se levantarão contra os pais e os matarão. Quando virdes a abominação da desolação estar onde não deve estar ... hão de surgir falsos Cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para enganar, se possível, até os escolhidos. Naqueles dias o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz e estrelas cairão do céu. Quando virdes sucederem essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração, até que todas essas coisas aconteçam. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
E eu digo a vocês, meus amigos, meus irmãos: “Quem tiver ouvidos, ouça”.
Pois são os sinais do fim dos tempos.
Milhares de aves negras misteriosamente caíram do céu, mortas, na pequena cidade de Beebe, no estado do Arkansas (EUA). Cerca de 5.000 aves começaram a cair no final da noite de ano novo e continuaram até o dia seguinte. Os “experts” se apressaram em conjecturar que pode ter algo a ver com o clima ou com estresse. “Houve espoucar de fogos de artifícios à meia-noite e é possível que os pássaros estivessem em sua rota e ficaram estressados”, disse alguém. Granizo ou raios que caíram do céu naquele dia também foram apontados como possíveis responsáveis pelo morticínio das aves, Porém, não havia sinais físicos de ferimento nos pássaros coletados.
Outra inexplicável morte em massa de pássaros voltou a ocorrer no Sul dos Estados Unidos, desta vez no estado de Luisiana e afetou cerca de 500 pássaros que foram encontrados mortos no distrito de Pointe Coupee. Também cerca de 80 mil a 100 mil peixes apareceram flutuando mortos no rio Arkansas. As autoridades não acreditam que as mortes dos peixes e dos pássaros estejam relacionadas.
Eu ficaria tranqüilo caso estes fenômenos, a princípio inexplicáveis, não estivessem associados a outros ocorridos em diversas partes do mundo, e se eles não estivessem relacionados aos sinais do fim dos tempos, previstos nos Evangelhos Bíblicos. Terremotos, maremotos seguidos de tsunamis, animais aparecendo mortos aos milhares, sem explicação plausível. Secas, inundações, pais, mães e filhos matando-se uns aos outros, objetos estranhos aparecendo nos céus, igrejas vendendo milagres e salvação. A gente vê tudo isso e não acredita. Sempre buscamos as mais estapafúrdias explicações para explicar o inexplicável. Por que? Nossos olhos vêem, nossos ouvidos ouvem, nossos sentidos sentem, e só a nossa alma parece saber o que está acontecendo, mas a nossa razão nega. Por que?
Vejamos algumas passagens dos Evangelhos:
“Quando Jesus saía do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras e que edifícios! Ao que Jesus lhe disse: Vês estes grandes edifícios? Não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. E Jesus começou a dizer-lhes: Acautelai-vos; ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu, e a muitos enganarão. Se levantará nação contra nação. Haverá terremotos em diversos lugares e haverá fomes. Isso será o princípio das dores. Um irmão entregará à morte a seu irmão, e um pai a seu filho e filhos se levantarão contra os pais e os matarão. Quando virdes a abominação da desolação estar onde não deve estar ... hão de surgir falsos Cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para enganar, se possível, até os escolhidos. Naqueles dias o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz e estrelas cairão do céu. Quando virdes sucederem essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração, até que todas essas coisas aconteçam. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
E eu digo a vocês, meus amigos, meus irmãos: “Quem tiver ouvidos, ouça”.
Pois são os sinais do fim dos tempos.
O Brasil tem jeito, o que falta é vontade para ajeitar
Em Cingapura um militar, com mão de ferro, assumiu o comando do país. Em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente 50. Todos os outros (criminosos confessos) foram fuzilados. Todo homem público (político, policial, etc) corrupto foi fuzilado (Existiam milhares de provas contra eles). Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rápido do país. Aquela multidão de drogados que ficavam dormindo nas ruas, fugiram desesperados para a Malásia, para não terem que trabalhar ou seriam fuzilados.
Tinha uma mensagem de televisão onde o novo governo avisava que o país estava com câncer e que a única solução era extirpá-lo.
Tipo, se algum parente seu foi extirpado, compreenda, ele era um câncer para a nação. Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político, judiciário e penal, esse militar convocou eleições diretas e se candidatou para presidente. Venceu as eleições com 100% dos votos.
Hoje, Cingapura é um dos países mais seguros de se morar. E um dos mais desenvolvidos, e mais seguros que os Arrogantes Estados Unidos, Inglaterra, ou Israel. Já no avião, a ficha de desembarque tem um “DEAD” (morte) bem grande e em vermelho. É a explicação da penalidade sobre o porte de drogas. Qualquer droga. Com zero virgula nada de cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente fuzilado, ou é condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados. Um surfista brasileiro tentou entrar em Cingapura com uma prancha de surf recheada de cocaína. Óbvio que ele traçou a sua própria morte. E a mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o Lula interceder pelo filho, não adiantou nada. Nem mãe, nem Lula, nem protestos evitaram o cumprimento da lei.
Nos hotéis, os “Guias da Cidade” tem uma página explicando que a polícia de Cingapura garante a integridade física de qualquer mulher 24 horas por dia (isso porque na antiga Cingapura, sem lei e ordem, as mulheres que saíam sozinhas eram estupradas e ou mortas) O chiclete é proibido em Cingapura, pelo simples fato de que, se jogados no chão sujam as calçadas da cidade. Distribuir panfletos, sem chance. Só em lojas e não devem ser entregues as pessoas, que, se os quiserem podem pegá-los em uma gôndola ou suporte. Jogar no chão então... dá multa cara.
Uma brasileira que estava fazendo um trabalho por lá, foi seguida pela polícia desde sua casa até o trabalho. Quando chegou no trabalho ligou a seta do carro para entrar no prédio, a polícia deu-lhe sinal para que ela parasse. Um dos policiais veio até a janela do seu carro e disse: “Como a Sra. sabe, estamos fazendo uma campanha de civilidade no trânsito. Multando os infratores e dando bônus a quem dirige corretamente. E a Sra., em todo o trajeto da sua casa até aqui, não cometeu nenhuma infração. Parabéns! Aqui está um cheque de 100 dólares cingapurianos (equivalente a cerca de R$ 128,00) e pediria para a Sra. assinar o recibo, por favor.
Sabem? O Brasil tem jeito sim!
Recebido por e-mail de Edward dos Santos.
Em Cingapura um militar, com mão de ferro, assumiu o comando do país. Em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente 50. Todos os outros (criminosos confessos) foram fuzilados. Todo homem público (político, policial, etc) corrupto foi fuzilado (Existiam milhares de provas contra eles). Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rápido do país. Aquela multidão de drogados que ficavam dormindo nas ruas, fugiram desesperados para a Malásia, para não terem que trabalhar ou seriam fuzilados.
Tinha uma mensagem de televisão onde o novo governo avisava que o país estava com câncer e que a única solução era extirpá-lo.
Tipo, se algum parente seu foi extirpado, compreenda, ele era um câncer para a nação. Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político, judiciário e penal, esse militar convocou eleições diretas e se candidatou para presidente. Venceu as eleições com 100% dos votos.
Hoje, Cingapura é um dos países mais seguros de se morar. E um dos mais desenvolvidos, e mais seguros que os Arrogantes Estados Unidos, Inglaterra, ou Israel. Já no avião, a ficha de desembarque tem um “DEAD” (morte) bem grande e em vermelho. É a explicação da penalidade sobre o porte de drogas. Qualquer droga. Com zero virgula nada de cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente fuzilado, ou é condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados. Um surfista brasileiro tentou entrar em Cingapura com uma prancha de surf recheada de cocaína. Óbvio que ele traçou a sua própria morte. E a mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o Lula interceder pelo filho, não adiantou nada. Nem mãe, nem Lula, nem protestos evitaram o cumprimento da lei.
Nos hotéis, os “Guias da Cidade” tem uma página explicando que a polícia de Cingapura garante a integridade física de qualquer mulher 24 horas por dia (isso porque na antiga Cingapura, sem lei e ordem, as mulheres que saíam sozinhas eram estupradas e ou mortas) O chiclete é proibido em Cingapura, pelo simples fato de que, se jogados no chão sujam as calçadas da cidade. Distribuir panfletos, sem chance. Só em lojas e não devem ser entregues as pessoas, que, se os quiserem podem pegá-los em uma gôndola ou suporte. Jogar no chão então... dá multa cara.
Uma brasileira que estava fazendo um trabalho por lá, foi seguida pela polícia desde sua casa até o trabalho. Quando chegou no trabalho ligou a seta do carro para entrar no prédio, a polícia deu-lhe sinal para que ela parasse. Um dos policiais veio até a janela do seu carro e disse: “Como a Sra. sabe, estamos fazendo uma campanha de civilidade no trânsito. Multando os infratores e dando bônus a quem dirige corretamente. E a Sra., em todo o trajeto da sua casa até aqui, não cometeu nenhuma infração. Parabéns! Aqui está um cheque de 100 dólares cingapurianos (equivalente a cerca de R$ 128,00) e pediria para a Sra. assinar o recibo, por favor.
Sabem? O Brasil tem jeito sim!
Recebido por e-mail de Edward dos Santos.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Poeta Chico Pedrosa Em Feira de Santana
O poeta popular Chico Pedrosa, se apresenta ao público feirense, na próxima sexta-feira, dia 07 de janeiro, no Espaço Cultural Cidade da Cultura, que fica no número 170, da rua H, no Conjunto João Paulo II.
Chico Pedrosa é dos mais conhecidos e importantes poetas populares nordestinos com sua obra sendo reconhecida por vários artistas nacionais, bem como, intelectuais e amantes da cultura brasileira.
Com uma linguagem poética e bem humorada Chico Pedrosa traduz a essência do cotidiano e de personagens do nordeste brasileiro divulgando essa cultura tão rica pelos quatro cantos desse imenso país.
Em uma oportunidade única as pessoas que forem a esse espetáculo, terão a oportunidade de estar com um dos grandes nomes da cultura nacional, quiçá um dos grandes da língua portuguesa.
Nivaldo Cruz
Assessoria de Comunicação
O poeta popular Chico Pedrosa, se apresenta ao público feirense, na próxima sexta-feira, dia 07 de janeiro, no Espaço Cultural Cidade da Cultura, que fica no número 170, da rua H, no Conjunto João Paulo II.
Chico Pedrosa é dos mais conhecidos e importantes poetas populares nordestinos com sua obra sendo reconhecida por vários artistas nacionais, bem como, intelectuais e amantes da cultura brasileira.
Com uma linguagem poética e bem humorada Chico Pedrosa traduz a essência do cotidiano e de personagens do nordeste brasileiro divulgando essa cultura tão rica pelos quatro cantos desse imenso país.
Em uma oportunidade única as pessoas que forem a esse espetáculo, terão a oportunidade de estar com um dos grandes nomes da cultura nacional, quiçá um dos grandes da língua portuguesa.
Nivaldo Cruz
Assessoria de Comunicação
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