sábado, 29 de junho de 2013

Governo holandês estuda fechar prisões devido à falta de criminosos

O governo holandês está enfrentando protestos da população após anunciar que irá fechar 19 prisões no país, como forma de economizar 271 milhões de euros do orçamento devido à falta de criminosos no país.
De acordo com a emissora de TV holandesa “NOS”, o secretário de Estado Fred Teeven foi criticado inicialmente ao sugerir o fechamento de 26 cadeias, o que representaria um corte de 340 milhões de euros mas, ao mesmo tempo, o desaparecimento de 3.400 empregos. Em vez disso, 2.000 funcionários seriam dispensados.
Uma das razões da medida anunciada pelo Estado é a diminuição da taxa de criminalidade e a utilização de tornozeleiras com rastreadores em vez de deixar os presos encarcerados, o que deixou muitas das celas vazias. A oposição está tentando reverter a medida, afirmando que o equipamento “não é alternativa à prisão”.
A falta de criminosos na Holanda foi muito discutida pela mídia internacional pela primeira vez em 2009, quando o governo inicialmente anunciou o fechamento de 8 unidades prisionais, e, diante das demissões que seriam feitas, estava estudando a possibilidade de importar 500 criminosos da Bélgica, para que possa manter um contingente nas prisões.

Alex Ferraz

ENGABELAÇÃOO PT critica Dilma e começa a falar abertamente em Lula como alternativa para 2014. Estão querendo enrolar quem? Depois de 10 anos de poder petista, o caos na segurança e saúde continua cada vez pior. Ora, gente. Lula não é alternativa para a revolta popular. É causa!
Frase: Os políticos não conseguem mudar. Agora, tentam enrolar o povo fingindo que atendem aos protestos das ruas.
Estão, de novo, nos fazendo de palhaços!Prender e cassar Natan Donadon, deputado que vem há 18 anos sendo acusado pela Justiça. Anunciar 35 mil médicos para o SUS num processo que, segundo disse muito bem meu amigo Ivan de Carvalho, nesta Tribuna, ontem, pode levar uma década. Armar um plebiscito para aprovar uma reforma política pela qual o próprio PT luta há anos, pois será totalmente favorável a ele nos moldes em que está proposta. E tornar hediondo, entre outros, o crime da corrupção, num País onde a Justiça leva décadas para julgar, onde as apelações prorrogam sentenças ad infinitum e só ladrão de galinha fica na cadeia, assim mesmo por pouco tempo.
Ora, bolas! Essa gente está fingindo que não entende o cerne da revolta, em que pese esta ou aquela bandeira específica. As providências têm sido ridículas, burocráticas, bem no estilo do que está por trás de toda a revolta popular. Trata-se de uma indignação presa na garganta, produzida pela soma de inúmeros fatores, desde a demora para atender a uma simples poda de árvore ao roubo fabuloso nos cofres públicos, passando por saúde pública caótica e total insegurança pública, enquanto governantes torram o dinheiro do erário em viagens nababescas, com a desculpa de estar "divulgdando o País lá fora". Ah, me atirem uma bomba de efeito moral, que não aguento mais!
A mídia
idiotizada (I)

Parte da grande mídia parece estar mesmo idiotizada. Dá imenso destaque somente aos atos de vandalismo e nem mesmo vai a fundo para, com o tal "jornalismo investigativo", descobrir quem está PAGANDO os baderneiros que ateiam fogo em lojas e promovem guerra contra a Polícia.
Se investigarem direitinho, imprensa e autoridades, descobrirão que tem muita carne debaixo desse pirão.
Excetuando-se, claro, os maginaizinhos de sempre e saqueadores bandidos.
A mídia
idiotizada (II)

O raciocínio é simples, elementar, e nem acredito que nossa mídia esteja ignorando, mas acho que faz deliberadamente: se as passeatas fosse totalmente pacíficas, como condená-las? E como há muita gente, no poder e fora dele, interessada em não mudar nada, o jeito é infiltrar baderneiros profissionais de desvirtuar os protestos. Claro como água. Ou não?
Atingindo
o bolso(I)

Notícia: "As manifestações que tomaram as ruas de São Paulo na semana passada afetaram o desempenho do comércio e derrubaram o movimento em shoppings, hotéis, concessionárias, restaurantes e bares da capital. Nas regiões por onde os protestos passaram, as vendas em lojas de rua chegaram a cair 70% e o fluxo de consumidores nos centros de compras encolheu 45%." Comentário: a zorra começa a atingir o bolso dos empresários. Desse jeito, a pressão vai se tornar insustentável.
Atingindo
o bolso (II)

E por falar em bolso, acho no mínimo engraçado (tragicômico, melhor dizendo) quando autoridades vêm, cheias de pompa, falar em "danos ao patrimônio público", referindo-se a prejuízos de 300 mil ou 400 mil reais em telefones públicos e pontos de ônibus quebrados.
Gente, dano ao partimîonio público é roubar pelo menos R$ 100 bilhões por ano do erário, como faz a corrupção no Brasil!
Cruza das
Almas, credo!

No São João de Cruz das Almas, oito pessoas foram baleadas pela PM.
A Polícia queria impedir que elas se ferissem na guerra de espadas. Vai entender!
JORNALISTAS - O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) e a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (Arfoc-Bahia) estão acompanhando dia as manifestações da população baiana exigindo mudanças politicas e de administração pública, para avaliar a postura da Polícia Militar diante do trabalho dos profissionais de imprensa.
EDUCAÇÃO - Construir diretrizes para a política nacional de educação na perspectiva da inclusão, igualdade e diversidade. Esse é o objetivo da IIª Conferência Municipal da Educação que será realizada no dia 5 de julho, das 8 às 17 horas, na Escola Municipal Antônio Carlos Magalhães, em Madre de Deus.
HOMENAGEM - A Orquestra Sinfônica da Bahia participa das homenagens à data magna do povo baiano com um concerto especial pela Série Jorge Amado na próxima terça-feira, dia 2 de Julho – feriado da Independência na Bahia – na Sala Principal do Teatro Castro Alves, às 20 horas.

Protestar faz bem à saúde

protestos1
É, até a ciência entrou em cena e deixou um incentivo extra para você ir às ruas: participar de protestos faz bem à saúde (desde que não apareçam policiais despreparados).
Sim, cientificamente comprovado pelo psicólogo John Drury, da Universidade de Sussex, no Reino Unido. Ele coletou 160 histórias depois de fazer longas entrevistas com 40 ativistas. Todos relembravam os acontecimentos com felicidade e euforia. “Só de contar os eventos, eles já sorriam”, diz Drury. Além disso, segundo o psicólogo, a participação em protestos está associada com vários indicadores de bem-estar: fortalecimento do sistema imunológico, redução de dores, ansiedade e depressão.
E faz bem para todo o país. Num outro estudo, pesquisadores da Universidade de Washington avaliaram os tipos e quantidades de protestos nos Estados Unidos durantes os anos de 1960 até 1998 e as aprovações de leis relacionadas às reivindicações. Quando há manifestações, as chances de leis favoráveis à causa serem aprovadas pelo Congresso sobe de 1,2% para 9,5%.
Bem, por aqui a gente viu que também dá certo, não é?
Crédito da foto: Thiago Borges
Super Interessante - Ciência Maluca

sexta-feira, 28 de junho de 2013




Sem privilégios
“Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo, e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias”. (Trecho da carta aberta das entidades médicas à população brasileira)

Dirceu duas caras

A nova imagem do Brasil
Para o jornalista Ricardo Perrone os protestos espalhados pelo Brasil mudaram a imagem que integrantes da FIFA tinham em relação à população do país. “Enxergávamos os brasileiros como um povo alegre, que adora festa. Agora conhecemos um outro lado”, teria dito um cartola da entidade. A fama de gente acolhedora e festeira foi usada pela FIFA para justificar a confiança de que o país poderia realizar uma boa Copa do Mundo. Os cartolas também sempre alardearam que o Mundial aconteceria num país livre de atos terroristas e conflitos internos. Não sabem eles que a Copa no Brasil foi um dos fatores que desencadearam a revolta popular que ora está nas ruas.

Seja Bem Vindo

Perversidade
Por falar em Copa, todos sabem que ao vencedor tudo e ao perdedor as batatas. Mas, o que fizeram com Itália e Uruguai é perversidade. Colocaram as duas equipes, oriundas de países frios, para jogar a disputa pelo terceiro lugar da Copa das Confederações, sob o sol de Salvador, às 13 horas, na preliminar de Brasil X Espanha. Além de perversidade, humilhação.

PEC 37
Os deputados federais derrubaram esta semana, em decisão quase unânime, o Projeto de Emenda Constitucional número 37/2011 (PEC 37). A matéria era uma das propostas polêmicas em tramitação no Congresso Nacional que estavam na mira de protestos na onda de manifestações pelo Brasil. Ao todo, foram 430 votos contra a PEC, nove favoráveis e duas abstenções. Com a derrubada, o texto da proposta será arquivado. Que ninguém se engane. Outras ofensivas virão contra o Ministério Público, pois os bandidos querem caminho livre para agir.

 Quem tira os ladrões de Brasília
Royalties
Na mesma sessão a Câmara aprovou o projeto de lei 5.500/2013 que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e os 25% restantes para a área da saúde. O projeto foi aprovado por consenso, após negociação entre as lideranças, e segue para o Senado após uma revisão final na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Originalmente, o PL destinava 100% dos royalties para educação. Que ninguém se engane. Da última vez disseram que o dinheiro arrecadado seria para a Saúde, e a Saúde está doente até hoje. Lembram-se da CPMF?

O Sesi matou a charada 
Mentiras e retaliações
Desafiei o governador e seus representantes a me provar que não são mentirosos e que nada fazem por Feira. Após isso, soube que o líder do governo na Assembleia Legislativa, esta retaliando o jornal NoiteDia, do qual sou editor. Não sabe ele que eu contrario o dito popular, pois não adianta força contra meus argumentos. E a violência continua sendo a arma dos fracos e covardes. E dos mentirosos também.

A cidade vai à roça
Um projeto que cria seis novos bairros em Feira de Santana foi aprovado na Câmara Municipal. Foram criados os seguintes bairros: CIS Norte (do acesso ao distrito Maria Quitéria até o limite com Santa Bárbara), Pedra Ferrada (próximo ao bairro Asa Branca), Mantiba (próximo ao distrito Matinha), Registro (próximo ao distrito Jaíba), Chaparral (ao lado do bairro Subaé) e Vale do Jacuípe (trecho da BR-116/Sul até a BA-052 - Estrada do Feijão) Os moradores protestaram: “Nós não queremos que aqui seja transformado em zona urbana. Aqui é zona rural, nós vivemos das nossas criações e virando zona urbana vai tirar alguns de nossos benefícios. Não vamos ficar quietos enquanto não resolvermos esse assunto”, disse um. “A gente não vai conseguir nossa aposentadoria, não vamos ter direito ao Seguro Safra, não vamos ter trator, sementes, não poderemos criar nossos animais”, disse outro. Mas há a Lei de Uso e Ocupação do Solo, de 1992, que rege sobre a criação de novos bairros, e foi sancionada em 2004. As autoridades garantem que a urbanização não interfere nas questões legais das propriedades rurais. Assim sendo, os proprietários de imóveis rurais continuarão pagando o Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), ou seja, isso não significa que de imediato o município vai passar a cobrar Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Nossa imagem perante o mundo

Tocaia
No Congresso começam a surgir “colaborações” para a presidente ter um governo mais eficiente e mais refratário à corrupção: uma CPI para apurar as obras da Copa do Mundo e um projeto de lei reduzindo os ministérios de 39 para 12 são duas sugestões. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Eles fingem bem que estão de acordo, mas Dilma está mais sozinha do que nunca. Como disse o jornalista Fernando Rodrigues, “o clima político em Brasília é de tocaia”. Acesse: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandorodrigues.

O in(f)verno está chegando presidente

Hora errada
O governador Jaques Wagner tentou transferir o governo para Cachoeira como parte das comemorações do dia 2 de Julho. Mas, diante das primeiras manifestações populares bateu em retirada. Seus assessores não tiveram o bom senso de avisá-lo que o momento não é de festa e sim de luta. Bem afinado com o espírito do 2 de Julho.

Philosopher
“Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”. (Confúcio)

Frase
“Outro dia saiu uma foto da minha bunda cheia de celulite em um site. Imagina, pra que posar nua se vai ter que ter Photoshop? Melhor botar um boneco, se você tem que consertar tudo”! (Cantora Anitta)

Para-choque de Caminhão
“Não sou dono do mundo, sou filho do dono”.

Latim de botequim
Quis custodiet ipsos custodes in manifestatio nostro?

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Por hoje é só que agora eu vou ali ver em que posso ajudar a garotada a mudar a cara do Brasil

Plebiscito pra que mesmo?

Dilma vai sugerir ao Congresso temas para o tal plebiscito que pretende convocar para atender às reivindicações que o povo esta fazendo nas ruas. A proposta, de longe, cheira mal. É truque. É golpe. É coisa de quem quer ganhar tempo e gastar (desviar) dinheiro publico sob o pretexto de saber o que todo mundo já sabe, inclusive ela.

Para a convocação de plebiscito sobre reforma política, ela listará as perguntas que, em sua opinião, devem ser feitas aos eleitores. Duas já estão definidas: qual tipo de financiamento de campanhas a população prefere (público, privado ou misto) e o modelo de voto (distrital, distrital misto ou proporcional). Ora, quem está nas ruas protestando e exigindo mudanças é a camada da população que pensa e vota de forma consciente, e sabe o que quer. Não são os analfabetos, vagabundos, alienados e oportunistas que, infelizmente, constituem a maioria dos eleitores e elegeram Lula, Dilma e toda a quadrilha que atualmente age no Congresso Nacional.
“A reforma política não pode esconder outros problemas que a população está vivendo. A presidente quer dar em 48 horas respostas que não deu em dois anos”, disse o senador Aécio Neves. Para o jornalista Ricardo Mendonça, uma reforma política ousada mexeria no sistema de votação para deputado e vereador, as eleições proporcionais. Ele cita como exemplo São Paulo, onde cada eleitor foi chamado a escolher um entre 1.035 candidatos a deputado federal. “Com um leque desses, apelos do tipo ‘vote consciente’ soam até como cinismo”, diz ele. Para quem vota, há dificuldade em distinguir bons e maus políticos. Para quem busca votos, as campanhas estão cada vez mais caras e dependentes de doações (favores?) de empresas privadas.
Segundo Mendonça, só para o sistema eleitoral de deputados, há pelo menos cinco modelos discutidos há anos, além do atual, o proporcional em lista aberta. Repare nos nomes: voto em lista fechada, voto em lista flexível, distrital, distrital misto e distritão. Uma entidade de combate à corrupção acabou de lançar o sexto, o voto para deputado em dois turnos.
Há ainda financiamento de campanha. Se público, privado ou misto; Fim de coligação em eleição proporcional; Fidelidade partidária; Unificação das datas de eleições; Extinção de suplente de senador e, a novidade, candidatura avulsa, sem partido. Se Dilma quer, de verdade, calar a voz das ruas, tem que enviar PECs ao Legislativo, de forma emergencial, para atender imediatamente as principais reivindicações que estão nos cartazes e faixas exibidos nas manifestações. Feito isso, se ainda entender que há a necessidade de um debate mais amplo para ajustar as coisas, que promova o debate, esclareça aos eleitores e só então, convoque um plebiscito para fazer mudanças mais profundas. Plebiscito feito agora, às pressas, nas coxas, como eu disse, é truque, é golpe, é ganhar tempo para desviar os olhos do mundo que ora
estão todos voltados para o Brasil. Mas tem Copa do Mundo em 2014, e o
mundo inteiro vai olhar novamente para nós.

P.S. Enquanto isso, no horário do jogo Brasil e Uruguai, o Senado votava se corrupção deve ou não ser considerado crime hediondo. Na presidência da Casa, Renan Calheiros, um dos maiores corruptos que esse mais já viu. 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Alex Ferraz

SURPREENDEU!
'Taí, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, me surpreendeu e foi lúcido: em vez de o governo incentivar a compra de carros particulares, deveria subsidiar o transporte público. Certíssimo. Dilma encheu as cidades de carros e abandonou os mortais comuns nos coletivos.
Frase: Não é difícil diferenciar baderneiros de manifestantes (William Douglas, juiz federal, professor e ex-delegado)
Palavra de juiz federal e ex-delegadoDo meu amigo Balthaz Saraiva, juiz, recebo e-mail com indiscutíveis palavras do juiz federal, professor e ex-delegado William Douglas. A seguir, alguns trechos: "Sou ex-delegado de Polícia, atualmente juiz federal, mas também professor e cidadão, e, mais que tudo, pai de família. Meus alunos e meus filhos têm o direito de irem às ruas e não serem tratados como bandidos apenas por fazerem uso de seus direitos constitucionais. Igualmente, eu e todos os demais brasileiros temos direito a uma Polícia que prenda os arruaceiros, depredadores e vândalos. Por isso, eu realmente gostaria que vocês aprendessem a diferenciar os dois grupos. Não é tão difícil, asseguro."
Prossegue: "É tão simples distinguir que é possível que o problema seja de comando. A quem interessa confundir os dois grupos? Não faz sentido a Polícia ficar quieta contra vândalos e atacar estudantes em movimento pacífico! O dever da Polícia é proteger a população e os bens, assim como prender quem estiver violando a lei. Quem comanda, comande isso, oriente e treine a tropa."
Mais: "A rua é do povo, é 'a maior arquibancada do país'. Não é lugar, hoje, de políticos: vocês têm mais o que fazer, façam: acabem com seus privilégios de elite francesa antes da Queda da Bastilha. Ah, sim, e voltando à Polícia (e a quem a comanda): aprendam a distinguir os grupos e a tratar cada um deles com o respeito que fazem por merecer. "
Mais palavras
do juiz (I)

O juiz federal William Douglas explica como deveria ser a identificação dos baderneiros:
"Quem estiver jogando pedras, queimando, depredando ou incendiando é vândalo, por favor prendam (fazendo apenas uso da força necessária para tal) e levem para a Delegacia Policial mais próxima"
"Quem estiver caminhando e cantando, sem violência, é estudante (seu filho, talvez), é cidadão (como você é também), é gente cansada de corrupção, de ser feito de tolo, de ver o dinheiro de hospitais e escolas irem, bem, todo mundo sabe para onde está indo."
Mais palavras
do juiz (II)

Prossegue William Douglas: "Dentre as coisas que faltam, uma delas é a Polícia (E QUEM A COMANDA) fazer seu trabalho com os bandidos e cumprir seu dever moral com as pessoas de bem, estejam em casa ou na rua."
Mais palavras
do juiz (III)

E finaliza: "Dentre outras coisas que faltam, acrescento: lugar de deputado, senador, ministro e presidente tratar da saúde é no SUS. E o lugar dos filhos deles estudarem é na escola pública. Simples assim. E que pais e filhos usem transporte público (sem carro oficial). Rapidamente, o SUS, escolas e transportes públicos ficarão muito bem, obrigado."
O "negado"
da Copa

A notícia: "Das 44 obras de mobilidade urbana lançadas em 2010 para atender a demandas da Copa do Mundo de 2014, só uma ficou pronta no prazo inicialmente previsto. Se o cronograma inicial tivesse sido cumprido, o país teria hoje 42 novos sistemas de BRT (ônibus em corredor com estações), VLT (veículo leve sobre trilhos) e monotrilhos, além de algumas estradas ampliadas." Sem cometários.
Pura
engabelação

As medidas anunciadas pela presidente Dilma não são novidade (importação de médicos, ampliar cursos de medicina, reforma política etc.)
Considero um acinte tentar enfrentar manifestações que pedem soluções imediatas com discursos marquetistas. E fazer reforma política com os que estão aí é chamar a raposa para instalar alarme em galinheiro. Vade retro!
INVESTIDORES - O 15º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais acontece nos dias 3 e 4 de julho de 2013 na Fecomércio, em São Paulo (SP). Mais informações e programação pelo site http: http://www.encontroderi.com.br/15/home/index.asp ou pelos fones (11) 3107-5557 (Abrasca) e (11) 3106-1836 (IBRI).
IMPOSTO - As empresas têm até ESTA sexta-feira, 28, para entregar a declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) 2013. A expectativa é de que o quantitativo de Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) supere a marca de 1,5 milhão neste ano. O programa gerador da DIPJ 2013 está disponível em receita
.fazenda.gov.br
CURSOS - o Instituto de Educação e Tecnologias (INET) disponibiliza cursos técnicos profissionais a distância em áreas promissoras do mercado de trabalho. As inscrições seguem abertas. Interessados devem realizar matrícula pelo site www.inet.edu.br

Conversa (frouxa) com o Governador

O governador Jaques Wagner comentou o que foi debatido e quais as soluções sugeridas, após o encontro com a presidente Dilma, para as demandas surgidas com as manifestações populares em todo o país nas últimas semanas. “A primeira postura foi exatamente uma pactuação entre todos nós em defesa da democracia, que eu considero que é o valor maior conquistado pelo povo brasileiro a partir de 1985 – e é como vivem as grandes nações, em democracia – e um compromisso nosso de amadurecer, cada vez mais, e fortalecer a democracia brasileira, porque ninguém quer mais nenhum tipo de ditadura e nenhum tipo de regime autoritário”, afirmou o governador, contrariando o que acontece no dia a dia, quando se percebe a marcha inexorável para uma ditadura do seu partido, o PT.
Para Wagner, a reforma política é a mais importante. “A classe política deve isso ao povo brasileiro. A presidente Dilma propôs um plebiscito para viabilizar a participação popular e ter um congresso específico, com a determinação de votar apenas a reforma política. “Porque muita gente considera que com o Congresso que se elegeu com as regras atuais, fica impossível que os próprios deputados mudem aquela regra que favoreceu a eleição deles”, declarou o governador num raro momento de lucidez e sinceridade.
O segundo ponto da proposta da presidente, abordado pelo governador, é o combate à corrupção. Wagner entende que o endurecimento das leis que digam respeito à questão da corrupção deve ser “no sentido de, cada vez mais, além das ferramentas de transparência, além da gente fortalecer as polícias, o Ministério Público, no seu mister de investigação, toda estrutura que nós temos da Receita Federal é, evidentemente, aqueles que forem capturados em corrupção ter uma legislação mais dura na punição”. Mas não se vê nenhuma movimentação das lideranças petistas neste sentido, inclusive do próprio governador.
Wagner avalia que, das reivindicações populares, a Bahia já está avançando, por exemplo, no setor de mobilidade urbana, “Isso nós já estamos fazendo aqui com o metrô, com várias avenidas que estamos abrindo. A presidenta Dilma abriu a possibilidade de mais de R$ 50 bilhões para obras nas capitais relativas à mobilidade urbana, ao transporte público e, portanto, eu acho que esse é o grande grito na rua”. Nesse momento, o governador delira, porque ninguém mais acredita na realização desta obra.
O governador diz que o mundo inteiro reconhece os avanços conquistados pelo Brasil nos últimos anos. “A melhoria do salário mínimo, do padrão de vida, mais gente tem casa, tem equipamentos dentro de casa”. Mas essa imagem que o mundo tinha do Brasil, construída com mentiras governamentais, foi modificada agora quando o mundo viu o que realmente acontece no Brasil.
Ele, contudo, reconhece que a vida nas cidades, principalmente nas grandes cidades, piorou. “Por questões voltadas à segurança e por questões voltadas principalmente ao transporte público, onde as pessoas gastam duas, três, quatro horas, às vezes, para ir e voltar de casa para o seu trabalho. Então essa questão precisa ser atacada”.
Na área de saúde, Wagner falou sobre a questão do número de médicos. “O Brasil tem um número de médicos para cada 100 mil habitantes muito abaixo da média mundial e mesmo de alguns países aqui da América Latina. Daí a decisão dela de contratar – emergencialmente – médicos estrangeiros”. Uma decisão que já está abalada pela voz das ruas e pelas inúmeras denuncias de médicos (guerrilheiros) cubanos que viriam para cá, não para exercer sua fraca medicina, mas para aliciamento político da população.
Na área de educação, Wagner disse que a Bahia se destaca. “Eu diria até que na área de educação é aquilo que a gente mais tem caminhado e precisa aprofundar com a melhoria da forma de gestão (se foi uma piada, foi de muito mau gosto). Então, eu considero que a reunião foi muito positiva. Agora precisamos montar os Grupos de Trabalho e começar a concretizar essas questões e discutir no Congresso Nacional ou no plebiscito, como está proposto por ela”. É aí que está a embromação. Grupos de trabalho que se reúnem, debatem e chegam a ação nenhuma. Bem ao estilo PT de governar.
O governador afirma que todos estão preocupados, querendo dialogar, de tal forma que o movimento possa ser transformador para o bem. “Eu vou manter a minha postura, garantindo o direito à manifestação e, evidentemente, o direito de ir e vir, o patrimônio público e o privado, porque eu acho que democracia se faz fundamentalmente com diálogo e com a negociação. E eu insisto aqui que vou buscar ter contato com lideranças do movimento, de tal forma que a gente possa estabelecer um canal de negociação”.

Que o governador nos permita duvidar.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Alex Ferraz

IMPORTAR?
A escassez de médicos no interior levou o governo a pensar em importá-los. E agora, com a crescente desmoralização dos políticos brasileiros, deveremos importar candidatos? Hehehe...
Não sabem que ficaram para trás
Ainda não fui às ruas, mas se o fizer certamente será para protestar contra a obtusidade de alguns governantes, políticos e marqueteiros que parecem não ter percebido que estão sendo ultrapassados pelo chamado bonde da história. Ou fingem não perceber. Digo isso a partir da fala da presidente Dilma, que foi à TV repetir os mesmos chavões “marquetistas” de sempre: “pacto pela mobilidade urbana”, “criar condições para aumentar a residência médica” e outras babaquices que ecoam em toda campanha eleitoral, ditas pelo mais modesto e semianalfabeto candidato a vereador até os candidatos a presidente.
Ora, senhores: a massa que está nas ruas, que é classe média bem informada e com rara capacidade de dedução neste país de alienados, não quer é exatamente isso: promessas emolduradas de discursos de marketing, que, sabe-se muito bem, não chegam a lugar algum e apenas adiam ad infinitum decisões sérias e palpáveis.
Seria melhor dizer: vamos criar imediatamente uma frota de ônibus públicos, de forma emergencial; vamos abrir até hospitais de campanha para atender a todos com presteza; vamos retirar a PEC 37 de tramitação; vamos mandar a cura gay para o inferno; vamos usar Força Nacional e até Exército para garantir a segurança pública; vamos construir imediatamente três mil escolas, contratar professores e aumentar os salários deles. Dinheiro para isso tem. Afinal, não tem para as Copas, pontes faustosas (e imaginárias) e muita, muita ladroagem? Atentem: o País está em estado de emergência!
Falou e disse,
Lindembergh (I)

Não sou exatamente um fã do rapaz e ele também fez carreira política baseado no que aí está, mas foi lúcido no que disse agora: “Partido político virou coisa de eleição e deixou de ser instrumento de mobilização das ruas”, constata o hoje senador pelo PT Lindbergh Farias, ex-líder dos caras-pintadas que em 1992 ajudou a pressionar pelo impeachment do então presidente Fernando Collor.
Falou e disse,
Lindembergh (II)

“Há dez anos no poder, o PT e outras siglas de esquerda experimentam um afastamento das demandas da sociedade, principalmente desse contato com a juventude”, afirmou Farias em entrevista ao “Poder e Política”, programa da Folha e do UOL. “Acho que houve um descolamento da vida das pessoas”, acrescentou.
E precisava
uma pesquisa?

E a grande mídia segue tentando, de toda maneira, rotular e classificar protestos espontâneos. Uma pesquisa do Ibope foi contratada para “revelar” quem são e o que querem manifestantes. Oxente, e precisa pesquisa?
E o mensalão,
senhores (I)

A despeito do ímpeto severo de Joaquim Barbosa, que condenou exemplarmente a quadrilha do mensalão, tudo indica que estaria sendo preparada uma imensa pizza no STF.
E o mensalão,
senhores (II)

Mas os condenados que até pouco tempo atrás desfilavam cínica e nababescamente pelo País, zombando da Justiça, devem voltar a se preocupar: com a população nas ruas exigindo seriedade e decência neste País, certamente ficará difícil - ousaria dizer até impossível - transformar o julgamento histórico em pizza. Ou alguém aí acha que a população não irá em massa às ruas se essa gente for inocentada e ficar fora da cadeia?
1 HOMENAGEM - Carlos Hupsel de Oliveira, veterano da PM e especialista em combate ao fogo, acaba de receber justíssima homenagem da Polícia Militar com nome em auditório do Departamento de Apoio Logístico daquela corporação.
2 TROPICÁLIA - A Tropicália ressurge no cenário brasileiro por meio do projeto editorial “Tropicália ou Panis et Circencis”, que reúne textos de pensadores e obras de artistas plásticos, brasileiros e estrangeiros, reinterpretando as músicas do álbum homônimo de 1968. O livro, idealizado e organizado pela pesquisadora Ana de Oliveira, será lançado em Salvador, no dia 3 de julho (quarta), às 19h, na Caixa Cultural, pela editora Iyá Omin.

Bota na conta da Copa – Como os estádios privatizam dinheiro público

Maracanã
Vou propor um passatempo. Veja onde está o erro aqui, neste trecho do discurso da Dilma:
Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação.”
Encontrou o erro? O problema ali é tratar “orçamento federal” e “governos” como coisas essencialmente diferentes. Claro, elas até são diferentes. Mas para nós, aqui no chão da fábrica, é tudo a mesma coisa: não interessa se quem está gastando o dinheiro é o governo federal ou o estadual. O que interessa é que a grana saiu daqui, da fábrica de dinheiro que alimenta o Estado, via impostos. Essa fábrica onde a gente trabalha 5 meses por ano (o tempo do nosso trabalho que vai exclusivamente pro pagamento de tributos – sejam federais, estaduais, municipais ou para a Rainha de Copas do País das Maravilhas, já que imposto é sempre imposto).
Bom, os financiamentos que a Dilma falou vêm do BNDES. O banco estatal se comprometeu a emprestar até R$ 400 milhões para cada estádio – fosse para governos ou para empresas. Dos 12 estádios da Copa, só o Beira Rio foi recauchutado com dinheiro 100% privado. Em todos os outros casos, o governo emprestou para o governo. Tirou uma dívida de um bolso e colocou no outro.
Para simplificar as coisas aqui, vamos focar no caso de um estádio só: o Maracanã. O governo do Rio levantou os R$ 400 milhões que lhe cabiam com o BNDES. E vai pagar direitinho, por quea garantia do empréstimo é o dinheiro dos próprios impostos que o Rio tem a receber no futuro. Ou seja: ou o governo paga com os impostos ou, se não tiver outro jeito, paga com os impostos. E o único jeito de isso não causar prejuízos a “setores prioritários, como a saúde e a educação” é se o governo fluminense tirar esses R$ 400 milhões da verba de champagne do Palácio. E não deve tirar, porque abrir champagne é importante na hora de comemorar metas cumpridas, objetivos conquistados.
Uma dessas metas cumpridas, objetivo conquistado, foi justamente vender o Maracanã a uma empresa – no caso, o consórcio “Maracanã SA”, formado pela Odebrecht, pela promotora de eventos AEG (dona do Staples Center, o ginásio dos Lakers) e pela IMX (a empresa de eventos do Eike, sócia do Rock in Rio). Mas ok: nada contra privatizações. O problema é privatizar por pouco dinheiro.
A conta da reforma ficou em R$ 1,2 bilhão. Tudo pago, ou a ser pago, com dinheiro público. Bom, o consórcio levou o estádio por R$ 181,5 milhões. Cento e oitenta e um milhões que vão ser pagos em mais prestações do que liquidificador das Casas Bahia: 33 parcelas anuais de R$ 5,8 milhões.
Quando Eike emprestou o jatinho para o Sérgio Cabral, governador do Rio, retrucou dizendo no Twitter que “não tinha contratos com o governo”. Agora tem.
Bom, o outro lado dessa história é que o governo deixa de ter de gastar R$ 43 milhões por ano com a manutenção do estádio, mais meio bilhão nas reformas necessárias para a Olimpíada, além de não correr o risco de o Maracanã só dar prejuízo daqui para a frente. Além disso, a proposta da Maracanã SA era mais alta que a do consórcio que concorria com ela (OAS + Stadion Amsterdam N.V. + Lagardère Unlimited). Mas nada disso cobre os 1,2 bilhão que já foram embora.
Num mundo perfeito, privatizariam o estádio antes da reforma. E quem esperasse lucrar com ele século 21 afora que pagasse a conta. Mas não. Você pagou a conta. E se você não mora no Rio, pagou alguma conta também. Basta que more em qualquer Estado com estádio para a Copa – mesmo no Rio Grande do Sul, já que a empresa que assumiu a reforma lá não vai precisar pagar os impostos federais da obra. Impostos que, num mundo perfeito, poderiam ter ido para “setores prioritários, como a saúde e a educação”. As áreas que a presidente “jamais permitiria” tocar.

sábado, 22 de junho de 2013



Calada ainda está errada

Em seu pronunciamento à Nação a presidente Dilma perdeu uma boa oportunidade de ficar calada. É hora de agir e não de falar. Tentar recuperar o tempo perdido por ela nos últimos dois anos e meio. Como sempre acontece em tempos de crise, ela disse que vai se “esforçar para incentivar uma ampla reforma política”. Essa conversa é antiga, e desaparece como fumaça no ar assim que a crise arrefece. Igual às promessas dos políticos em tempos de estiagem ou inundações. Chega!

Direito do consumidor
Um homem foi repreendido pela polícia britânica após ligar para o serviço de emergência para reclamar da feiura de uma prostituta. A polícia do condado de West Midlands, no centro da Inglaterra, informou ter recebido a ligação de um homem, na noite de terça-feira, querendo denunciar a mulher por ter feito propaganda enganosa a respeito de sua aparência. Ele teria dito aos policiais que a prostituta, com quem se encontrou no estacionamento de um hotel, não era tão atraente como havia dito no telefone e que deveria ser investigada por quebrar o "Sale of Goods Act" (Lei de Venda de Bens, em tradução livre), que dá ao consumidor direitos legais, estipulando que bens vendidos devem ser de boa qualidade e se encaixar na descrição dos vendedores. "Quando ele reclamou com a mulher, ela teria pego as chaves do carro, saído correndo e depois jogado as chaves em cima dele", disse a polícia, que escreveu uma carta de advertência ao homem dizendo que ele não deveria desperdiçar o tempo da força policial.

Fazendo contas
Continha simples publicada no Blog de Fernando Rodrigues: Esse tipo de reunião é tão improdutiva como a do ministério de Dilma –que com 39 integrantes precisaria de mais de um dia de reunião se todos falassem por meia hora.

Sem “lideranças”
De um modo geral as multidões precisam e procuram alguém para lhes guiar. Mas as tais “lideranças” estão tão desmoralizadas que o povo brasileiro resolveu que não precisa delas e se reúne sem ter líderes a motivá-lo. Repudia inclusive bandeiras de partidos políticos em suas manifestações. Essa sim, é uma revolta emanada do povo e realizada pelo povo e para o povo. Xô! Oportunistas!

Não mesmo
Apesar de não figurar na lista de pré-candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, aparece como o preferido dos manifestantes para suceder Dilma Rousseff, segundo pesquisa do Datafolha. De acordo com o instituto, Barbosa foi mencionado por 30% dos entrevistados, contra 22% da ex-senadora Marina Silva, que tenta montar a Rede Sustentabilidade para concorrer ao Planalto em 2014. Dilma aparece em terceiro na lista, com 10% das menções. Brasileiro é assim. Encanta-se com facilidade. Nós precisamos de Barbosa onde ele está, e de uma liderança séria e competente no palácio do Planalto.

Jovens e velhos
O envelhecimento da população deverá fazer o rombo nas contas da Previdência Social aumentar mais de 20 vezes até 2050, diz governo. A causa, de acordo com o Ministério da Previdência, é que o país irá envelhecer e terá mais gente apta para a aposentadoria, sem ter jovens suficientes para sustentar o sistema previdenciário. São os trabalhadores da ativa que sustentam o benefício daqueles que estão aposentados. Sem ensino público de qualidade e curso médio profissionalizante, os jovens começam a trabalhar mais tarde. Quando começam. E só os que entram no mercado formal contribuem para a previdência. Por isso as contas não batem.

Legitimando invasões
O secretário do Meio Ambiente, Roberto Tourinho, revelou esta semana que as ocupações de áreas de proteção ambiental ocorrem na calada da noite, em finais de semana e feriados, o que dificulta a fiscalização. Mas, segundo ele, são as concessionárias públicas de energia, COELBA e de água, EMBASA, que legitimam estas ocupações provendo os imóveis nelas construídos com ligações de água e energia. Ou seja, estas empresas estão patrocinando o crime ambiental em Feira de Santana.

Prefeito em Brasília
O prefeito José Ronaldo de Carvalho esteve em Brasília na quarta-feira passada (19), para tratar sobre novos projetos do Programa Minha Casa Minha Vida. O chefe do Executivo cumpriu agenda na Secretaria Nacional de Habitação, a convite do Ministério das Cidades. O encontro contou com a participação de técnicos da Caixa Econômica Federal. Também presentes o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Sandro Ricardo Espírito Santo e o técnico Amarildo Gomes.

Se a moda pega...
Os nove vereadores do município de Jericó, localizado no Sertão da Paraíba, aprovaram uma resolução que prevê a realização de apenas duas sessões ordinárias por ano. O projeto foi assinado por todos os vereadores da cidade. O município tem 6.326 eleitores e o vereador mais votado nas eleições do ano passado foi Antonio Marciones de Sousa e Silva, eleito com 536 votos. O município de Jericó fica encravado na microrregião de Catolé do Rocha e tem uma população estimada em 7.538 habitantes.

Philosopher
Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito. (Sêneca)

Frase
Religiões estão promovendo caça às bruxas” (Marília Gabriela, ao lançar programa sobre sexo).

Para-choque de Caminhão
“Na subida você me aperta. Na descida nois acerta” (Coletado pela professora Lélia Vitor)

Latim de botequim
“Nostro saccus plenus est” (Cristóvam Aguiar)

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 Por hoje é só que agora eu vou ali passear!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Muito além dos centavos



           As vaias que a presidente Dilma recebeu na abertura da Copa das Confederações vieram das classes média e alta, e não dos seus eleitores das camadas mais baixas da sociedade, porque Copa das Confederações e Copa do Mundo, assim como Olimpíadas, são mega eventos feitos para quem tem dinheiro e não para quem vive de bolsa esmola.
            As camadas da sociedade formadas pelas classes média e média alta estão tensas com a pressão da sobrevivência, do cotidiano, as pessoas estão a beira de um ataque de nervos. Aquelas vaias foram um reflexo do que agora se vê nas ruas. Foi lançada na fagulha que está dando início a um incêndio.
            Como era de se esperar os governadores endureceram o discurso e lançaram tropas de choque para intimidar pacíficos estudantes e trabalhadores que exerciam o direito constitucional de livre expressão para protestar contra um aumento de tarifa no transporte público de São Paulo. A repressão, feita nos melhores moldes da ditadura militar, foi um tiro pela culatra. Indignada, a sociedade reagiu e foi para as ruas engrossar as fileiras de estudantes e reivindicar muito mais do que redução de tarifas.
            Apanhada no contrapé, com os olhos do mundo voltados para o País por conta da Copa das Confederações, a presidente assimilou o golpe e amaciou o discurso, dizendo que “as manifestações pacíficas serão toleradas”. Assim, levou consigo os governadores que por todo o país já percebiam o céu a desabar sobre suas cabeças, induzindo-os a mudar de tática.
Em São Paulo o governador anunciou que a tarifa voltará aos R$ 3,00 na segunda-feira (24). No Rio de Janeiro, onde a passagem havia aumentado de R$ 2,75 para R$ 2,95, também voltará ao valor anterior.
E assim foi se sucedendo em todas as capitais e grandes cidades do país, com os prefeitos e governadores revogando aumentos em alguns centavos para acalmar os manifestantes.
O prefeito do Rio alegou que para reduzir a tarifa do transporte coletivo, cerca de R$ 200 milhões\ano deixarão de ser aplicados em outras áreas como Saúde, Educação, etc. Pois que seja, já não temos nada disso mesmo. Pelo menos no ônibus ou no trem o dinheiro é desembolsado por um serviço que utilizamos imediatamente, e não temos que ficar esperando que retorne em obras e serviços que nunca chegam, pois o dinheiro que pagamos em impostos para este fim, em grande parte se perde na corrupção e no roubo dos políticos.
Mas eu creio que os governantes não vão ter a resposta que esperam da população. O clamor popular que se levantou já está muito além de alguns centavos. O povo, de quem se diz que todo poder emana e em seu nome deve ser exercido, quer mudanças muito mais profundas do que uma simples redução de tarifas no transporte.
Duvido muito que se tenha chegado até aqui para recuar por tão pouco. Aguardemos pois.