“A
verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo”. Palavras de Maomé, profeta fundador do islamismo, uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão,
um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus (em árabe: Allah), e pelos
ensinamentos e exemplos normativos de Maomé,
considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que a fé primordial que foi revelada em muitas
épocas e lugares anteriores, por meio de Abraão, Moisés e Jesus, teve as mensagens e revelações parcialmente alteradas ou
corrompidas ao longo do
tempo, mas consideram o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final da Deus. Os conceitos e as práticas religiosas
incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e
obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da
vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como o sistema bancário, o bem-estar, a guerra e o meio ambiente. O islã
é a segunda maior
religião e uma das que
mais crescem no mundo.
Extremismo e intolerância
Correntes radicais do islamismo frequentemente são acusadas de atos terroristas, como os atentados às Torres Gêmeas, a defesa intolerante da extinção do Estado
de Israel defendida pelos grupos terroristas Hamas e Fatah. Em sua carta de fundação, por exemplo, o Hamas é claro na defesa da destruição do Estado
Sionista, sendo apoiado pela
maioria do povo palestino.
Fundamentalistas também defendem a submissão da mulher, a
perseguição a cristãos e o assassinato de dissidentes em países islâmicos.
Estima-se que aproximadamente quatro milhões de cristãos libaneses emigraram de
seu país em consequência das pressões impostas pelos muçulmanos.
A condição de vida das mulheres também é precária em países
fundamentalistas islâmicos, como a Arábia
Saudita: Para o pensamento
ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem. Assim sendo, violências
físicas e tratamentos desumanos, como o apedrejamento, são constantes entre os
países fundamentalistas. Segundo a lei islâmica denominada Sharia, uma mulher
considerada adúltera deve ser enterrada até o pescoço (ou as axilas) e
apedrejada até a morte.
A intolerância a críticas também é alvo constante de respostas por parte
da imprensa às vertentes radicais do Islã. Recentemente,
cartunistas dinamarqueses foram ameaçados de morte por publicarem charges consideradas
insultuosas para alguns muçulmanos, algo comum no Ocidente e sua contraparte
cristã. O Papa também foi ameaçado de morte por considerar o
Islã uma religião violenta.
Há uma cadeia histórica de reações radicais a críticas e atos humorísticos
por parte de extremistas islâmicos, que vão de ameaças a mortes de dezenas de
pessoas. Porém, o islamismo moderado mostra-se como vertente desejosa da paz,
tanto quanto o budismo, o cristianismo, o judaísmo ou qualquer outra grande religião.
Isto posto, percebemos que grande parte dos muçulmanos não entendeu o
que disse Maomé sobre “fazer o bem”. Talvez até queiram fazer o bem, de uma
forma que seja bom para eles, somente para eles. E o resto do mundo que se
dane.
Volta Maomé, urgente.
Por Cristóvam Aguiar