Meu
pai sempre me dizia uma frase: o que precisa ser feito, tem de ser feito. Os
atentados terroristas que estão colocando a Europa em pânico são um retrato do
que acontece toda vez que nos omitimos, seja qual for a razão, de fazermos o
que tem de ser feito.
O
mimimi sociológico do multiculturalismo, a culpa ancestral, a inibição
produzida pelo avanço cultural, a anorexia do exercício do poder, levou a
Europa à permissividade na sua ocupação e infiltração por indivíduos que trazem
um ódio atávico, uma intolerância cultural arrogante e bruta. Que não
admitem a convivência e sim buscam a supremacia de sua escolha religiosa e
cultural.
Agora,
paga a Europa o preço da sua incapacidade de entender que está em guerra, que é
alvo, que sua liberdade tá em jogo, que a civilização como a entendemos está
sitiada. Ou reage sem medo, sem receio dos discursinhos da academia, da
intelectualidade polifônica, mas inadequada aos tempos atuais, ou será
aniquilada nos seus fundamentos. Ou impõe seu legado cultural como elemento
aser respeitado por quem a ocupa, ou se manterá refém como está. Cada morte
nestes atentados é um diploma a ser colado na memória de seu povo pela covardia
em fazer um enfrentamento, infelizmente, necessário. Os novos bárbaros estão
chegando e vão cruzar o Rubicão.
Celso de Mello,
decano do STF
Os meios de comunicação
revelaram, ontem, que conhecida figura
política de nosso País, em diálogo telefônico com terceira pessoa, ofendeu, gravemente, a dignidade
institucional do Poder Judiciário, imputando a este Tribunal a grosseira e injusta
qualificação de ser “uma Suprema Corte totalmente acovardada“!
Esse insulto ao Poder
Judiciário, além de absolutamente
inaceitável e passível da mais veemente repulsa por parte desta Corte
Suprema, traduz, no presente contexto da profunda crise moral que
envolve os altos escalões da República, reação torpe e indigna,típica de mentes
autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder, até mesmo em razão do
primarismo de seu gesto leviano e irresponsável, o temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de Juízes livres e
independentes, que tanto honram a Magistratura brasileira e que não hesitarão,
observados os grandes princípios consagrados pelo regime democrático e
respeitada a garantia constitucional do devido processo legal, em fazer recair
sobre aqueles considerados culpados, em regular processo
judicial, todo o peso e toda a autoridade das leis criminais de nosso País!
A República, Senhor
Presidente, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores
especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou
a quem quer que seja.
isso, Senhor Presidente, cumpre não
desconhecer que o dogma da isonomia,
que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados,
sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém,
está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso País, a significar que condutas criminosas
perpetradas à sombra do Poder jamais serão toleradas, e os agentes que as
houverem praticado, posicionados, ou não, nas culminâncias
da hierarquia governamental, serão punidos por seu Juiz natural na exata medida e na justa
extensão de sua responsabilidade criminal!"
Crepúsculo
O objetivo final de um governo é
administrar o país para o povo. Toda vez que ele se desvia desta função e passa
trabalhar em função de um partido, ou de um membro de seu partido, ele perde sua
função. E toda vez que ele passa a executar esta ação com o objetivo de impedir
que este membro partidário seja preso pela Justiça, ele perde completamente sua
legitimidade, tornando-se cúmplice dos atos criminosos praticados. Além
disto, esta ação é claramente um ato de obstrução a Justiça o que é passível de
prisão e punição criminal.
Crepúsculo II
Dilma, ao nomear Lula, ameaçado pela
Lava Jato, abre mão, enfim, da sua fantasia governamental e torna-se o que
sempre foi: um enfeite fingindo ter capacidade de gerentona, mas com
performance de um pereba. Apequena a República, torna-a não apenas um
celeiro de processados, mas um reduto criminal, batendo na cara do país
decente, honesto, trabalhador que disse nas ruas, no dia 13, que não aceitava a
corrupção vigente, nem os desmandos de seu governo.
Crepúsculo
III
O que estamos vivendo é muito sério! As
estarrecedoras gravações das conversas de Lula revelam um despudor imaginado,
mas só agora comprovado, e a tentativa de influenciar instituições contra a
Lava Jato, apelando, barganhando, usando a presidente da República para isto.
Precisamos neste momento de políticos
que aproveitem a crise do poder não como oportunidades de lucro pessoal, mas
pensando que podem jogar o país, novamente, em um ciclo de horror!
Nem a vontade de tirar lula do poder,
nem a de eliminar a oposição, devem ser feitas ao arrepio da lei! É preciso que
mesmo nas provocações extremas haja sensatez jurídica, equilíbrio político
e um mínimo de compromisso com a nação!
O povo precisa ir ruas para garantir a
democracia, apoiar as investigações, coibir atitudes como a que Dilma tomou e
cobrar que o Congresso responda à Sociedade. Precisamos ir às ruas com
cuidado, pois um incidente qualquer pode resultar em um cadáver que incendeie o
país! Grandes líderes, grandeza. Pequenos líderes, mesmo a vocês há momentos
que a história pede alguma dignidade! Reflitam. E oremos brasileiros que o
caldo não desande!