sábado, 28 de novembro de 2009




Brasil, um País de tolos
“Estamos entregues às quadrilhas de safados sanguinários. Vivem falando em Democracia e a estão destruindo debaixo de nossos narizes. Os aposentados que suaram suas camisas estão morrendo à míngua, pois não tem grana para eles. Defendem Batistis, aposentam Niculaus, empregam os Sarneys e ainda sobra grana para aumentar o Bolsa Família e indenizar guerrilheiro assaltante. Só não tem grana para as coisas sérias”. (de um leitor anônimo, indignado).

O Homem Nu rides again
O jornalista e poeta Franklin Maxado, que protestou nu no Festival Vozes da Terra do ano passado, teve novamente uma música classificada para o Festival que acontece no próximo dia 09 de dezembro, no teatro Maestro Miro. A música Aboio Moderno, feita em parceria com Raimundo M. S., será apresentada por Maxado e pelo cantor Sapiranga. A composição trata dos novos modos de criação de bois no Nordeste, onde quase não existem mais caatinga e feira de gado, que agora vive confinado, comendo ração e vai de caminhão para o abatedouro frigorífico.

Segurança
Agências bancárias e instituições financeiras localizadas no município de Feira de Santana deverão instalar no espaço compreendido entre os caixas e as pessoas que estejam na fila de espera, um painel de material opaco como forma de impedir a visualização dos clientes.
Essa proposta, do vereador David Neto, foi aprovada em segunda e ultima discussão na Câmara Municipal e agora vai ser apreciada pelo prefeito Tarcízio Pimenta, a quem caberá sancionar a lei. Eu, entretanto, acredito que a coisa não vai funcionar. Acho até que os bandidos terão mais facilidade para assaltar quem está no caixa, longe dos olhos das pessoas presentes.

Cara de Pau
Três anos de governo e Wagner continua em cima do palanque. Agora que está chegando a campanha eleitoral ele quer inaugurar qualquer coisa. Os quebra faca dele vivem a telefonar para os prefeitos perguntando o que é que tem para o home inaugurar. Há poucos dias estiveram num município da região sisaleira procurando alguma coisa para inaugurar e o prefeito respondeu: inaugurar o que, se ele não nos deu nada ainda? E apresentou uma maçaroca de ofícios solicitando benfeitorias e disse: Se ele autorizar alguma obra dessas, a gente arma um palanque para ele anunciar e assinar as ordens de serviços. É muita cara de pau! Querer inaugurar o que não fez.

Irresponsabilidade
Um caminhão que presta serviço a Prefeitura Municipal de Feira de Santana, placa HPK 5603, por pouco não causou um acidente grave na saída de Salvador, sexta-feira passada (27). Havia um engarrafamento na rodovia e o motorista irresponsável fechou um veiculo da Bruno Locar onde se encontravam inclusive crianças. Cabe ao setor de transportes investigar quem estava ao volante e tomar as medidas cabíveis.

Ameaça à Imprensa
Inconformados com a liberdade de Imprensa existente no país, a maioria do PT defende a intervenção do governo Lula nas comunicações, a pretexto de aumentar a participação do Estado em setores estratégicos da economia. A verdade é que este grupo petista não aceita conviver com a independência editorial dos veículos que são líderes dos seus respectivos mercados.
Por meio de propostas de mudanças na atual legislação, que serão apresentadas durante a Conferência Nacional de Comunicação que o governo realizará em Brasília entre 1º e 3 de dezembro, os petistas tentarão dar o golpe no setor. A resolução defendendo a revisão das leis já foi aprovada pela maioria do Partido. Segundo o documento, “o arcabouço legal privilegia grupos comerciais, em detrimento dos interesses da população”. O que esta parcela significativa do PT quer é pôr canga nas emissoras de rádio e de tevês, passo decisivo para extinguir a liberdade de imprensa no país. A Oposição, no entanto, avisa: está atenta e na defesa permanente da liberdade de imprensa, esteio da Democracia.

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Por hoje é só que agora eu vou ali lutar pela liberdade de Imprensa

Artigo da Semana


Denúncias

Duas coisas são absolutamente necessárias para que se formule qualquer denúncia: provas e coragem. Provas, para não cair no ridículo da denúncia vazia e ainda responder a processos. Coragem, para sustentar o que disse. A denúncia vazia, sem provas, é prática comum entre políticos incapazes e enganadores. Levantam questões e fazem denúncias sem ter absolutamente como provar o que dizem. É o que eu chamo de jogar para a torcida.
Elegem-se e reelegem-se, sem produzir nada de útil para a sociedade, às custas de pessoas crédulas e simplórias, que não conseguem perceber a inutilidade das ações destes canalhas. Não por acaso o delegado Fábio Lordelo declarou em alto e bom som: “Não escuto discurso vazio de vereadores”. Disse isso após ser questionado sobre as denúncias de vereadores sobre a falta de segurança pública, no Município.
O delegado está certo. Se os vereadores querem questionar falta de segurança, vão questionar seus líderes, seus prefeitos, governadores e presidente. São eles que devem dotar as polícias da estrutura necessária para combater a criminalidade, e, paralelamente a isso, investir em educação e outras formas de tirar os jovens das ruas e lhes dar condições de trabalho, para que não enveredem pelos caminhos das drogas e da violência. Não é um delegado de uma cidade do interior da Bahia que vai resolver o problema. Ele faz a parte dele. Prende bandidos, mas, a Justiça solta.
Outro vereador, mais afoito, se solidarizou com “os brasileiros que ficaram indignados com a presença do presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad, na última segunda-feira, no Brasil”. É ou não é falta de assunto, falta do que fazer? É por isso que eu digo que não precisamos de vereadores, mas sim um “Conselho de Cidadãos”, eleito pelo povo, mas, reunindo-se apenas quando convocados por algum poder ou instituição, para debater um assunto específico e apontar soluções. Sem remuneração, é claro.
Esta semana a vereadora Eremita denunciou possíveis irregularidades no Programa Minha Casa Minha Vida e por isto teria sofrido constrangimento e ameaça por parte de gerentes da CEF, que alegam que a vereadora teria denunciado a existência de “tráfico de influência” na execução do Programa, beneficiando empresários. Eremita afirma que não fez esse tipo de denúncia, tampouco citou nomes de gerentes da Caixa. Ela afirma que apenas abordou alguns aspectos estranhos na execução do programa, a exemplo da cobrança de taxa de inscrição para interessados em uma unidade habitacional. Teria dito também que algumas pessoas, possivelmente empresários, estariam adquirindo vários imóveis, prejudicando famílias de baixa renda.
É por essas e outras que se tem que ter provas sobre o que se diz.

Crônica da Semana


Alcides, o quebra galho

Alcides era uma espécie de coringa. Garçon, cozinheiro, porteiro, juiz de futebol, locutor e mais um monte de coisas. Faltou alguém, chama o Alcides. Trabalhando naquele luxuoso clube de campo desde a sua fundação, conhecia todos os sócios, suas esposas, seus filhos, e a todos tratava bem e era bem tratado. Pra ele não tinha tempo ruim. Precisou ele tava lá. Mas era também muito espirituoso, discreto e apaziguador.
Certo dia ele estava na portaria quando chegou um velho associado trazendo pelo braço uma prostituta. Ciente da confusão que podia dar, Alcides tentou contornar a situação. Chamou o homem de lado e disse: “Doutor, o senhor não pode entrar no clube com uma prostituta”. O velho sócio então, radicalizou: “Não posso não, meu filho? Então você fica com esta aqui que eu vou lá dentro buscar as que já foram, as que são e as que estão pra ser prostitutas”.
Mas Alcides tinha jogo de cintura e não se deixava abater.
Num outro dia, atuando como juiz num jogo de futebol do campeonato interno do clube, apitou, marcando uma falta. Da platéia, no silêncio da noite, se ouviu uma voz protestar: “Marque esse jogo direito, seu corno preto!” Indignado, Alcides parou o jogo, botou a bola debaixo do braço e se dirigiu à platéia: “Olha vamos organizar. Ou é corno ou é preto. Os dois não, que aí também já é demais”.
Conhecendo sua boa índole, os rapazes se aproveitavam para coloca-lo em situações vexatórias. Certa vez, pediram-lhe para narrar, pela rede interna de auto falantes, um jogo de futebol, e deram-lhe a escalação do time da “casa”, onde constava um jogador chamado Jacaré. O que não lhe disseram é que o tal do Jacaré não gostava nada do apelido, e era um sujeito violento.
Bola vai e bola vem, Alcides narrava o jogo: “...lançada a bola no meio para Jacaré, Jacaré matou no peito, baixou no terreno... (!??) ...senhoras e senhores, inexplicavelmente Jacaré pegou a bola com a mão e parou o jogo (!!!???) ... e vem em nossa direção... !!!??? Socorro!”
Nas nada disso perturbava Alcides. Ele só se desesperou mesmo foi quando num dia em que ele servia de garçom em volta das piscinas, e de repente, apareceu uma mulher vestida do jeito que veio ao mundo. Tranqüilamente ela se espichou numa espreguiçadeira e chamou Alcides, pedindo que lhe trouxesse uma água de coco. Alcides trouxe, e ficou por ali, olhando pra mulher com ar intrigado. Ela então, com ar desafiador, lhe perguntou:
- Que é? Nunca viu mulher nua não?
- Já, sim senhora. O que está me intrigando é que a senhora não trouxe bolsa e eu quero ver aonde a senhora guardou o dinheiro pra pagar a conta.

Bom dia, Luiz Inácio!

Não lhe chamo de Dr. porque isso você não o é, muito menos de presidente porque não tenho obrigação nenhuma de chamar de algum título um boa-vida, cachaceiro, ignorante, amoral, ladrão e desmemoriado .
Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar, depois minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa industria em Bauru.
Estudamos em escola pública, naquele tempo nem calçado tinha, ganhava roupas usadas e me sentia uma rainha. Com muito custo estudamos, Luiz Inácio! Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, doméstica, depois metalúrgica, até que terminei meu colégio
e ingressei numa Universidade Pública.
Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às 4 e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus, caminhei muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina. Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para as minhas filhas.
Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país. Depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer. Agora, vem cá: Você é pobre e não teve condição de estudar??? Não me engana com esse rosário, mas não mesmo. Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim???
Eu engoli você esses 4 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas. Conheço o Palocci), e sempre fiquei na minha, quieta porque é um direito seu. Mas hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente chamar a todos brasileiros de burros e incompetentes, lamento, mas foi a gota d'água! Não julgue os outros por você,, não me compare a sua laia. Sou apolítica, mas sou brasileira e em momento algum você fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá.
Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito. Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância, na mesma que você julga que o povo brasileiro tem. Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está, que como eu, não agüenta mais pagar impostos para o você e sua corja gastarem com sabe-se lá o que.

Foi mal Luiz Inácio. muito mal mesmo!
Uma brasileira.
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS-CRM 77.577-SP

Assino em baixo. E quem quiser pode assinar também.

*Existem cinco estágios em uma carreira

O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá,
porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.
No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de Contas à pagar.
No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. Heitor do Banco tal.
No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, diretor do banco tal.
Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como "o meu amigo Heitor,
diretor do banco tal". Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, um amigo profissional" .
Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo
profissional. Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores. Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos *networking*, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra. Amigos profissionais são necessários. Amigos de verdade, indispensáveis. Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.

*Max Gehringer

Dois engenheiros, oito milhões

Três coisas me aborrecem muito: Um, quando se faz apologia do sucesso de quem não estuda menosprezando ou descrevendo como tolo aquele que estudou; Dois, quando uma história sem pé nem cabeça é "vendida" como verdade absoluta só porque "deu na internet"; Três, quando engenheiros ou arquitetos são ridicularizados em público por alguém que nunca sentou num banco de faculdade de Engenharia ou de Arquitetura e, portanto, não sabe do que está falando. Assim, este artigo tornou-se inevitável, por ter sido provocado por esses três componentes ao mesmo tempo.
É o seguinte: em alguns vídeos disponíveis na internet um certo palestrante conta uma historinha para ilustrar e confirmar a sua linha de argumentação.
O palestrante não é nenhum Zé Ninguém. É graduado em Filosofia, Mestre e Doutor em Educação. Professor-titular de uma importante Universidade Brasileira, membro do Conselho Técnico Científico de Educação Básica da CAPES/MEC. Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo e é autor de diversos livros.
Na história contada pelo palestrante, que, como ele faz questão de repetir, é "clássica e verdadeira" uma grande empresa multinacional (que fabricava, entre outras coisas, pasta de dentes) tinha, há 15 anos, um grande problema para ser resolvido: na esteira final de embalamento algumas caixinhas vinham vazias, sem o tubo de creme dental. Isso era um problema pois poderia causar dificuldades comerciais para a empresa.
O que fez a multinacional? Contratou dois engenheiros para resolver o problema. Os dois engenheiros trabalharam por três meses, consumindo oito milhões de reais e chegaram a uma solução "estupenda": um programa de computador, acoplado à esteira de aço com uma balança ultra sensível. Quando passava uma caixinha vazia o sistema acusava a diferença de peso, parava a máquina, travava tudo, um braço hidráulico vinha e tirava a caixa vazia.
Depois de dois, três meses de funcionamento perfeito, foram olhar os relatórios e descobriram que havia dois meses que o sistema estava desligado. Chamaram supervisor, gerente e chefe e ninguém sabia de nada. Chamaram os operários e alguém falou: "a gente desligou isso, porque dava um trabalho danado. Travava o tempo todo". Então, como é que está funcionando sem defeitos? "A gente resolveu do nosso jeito: fizemos uma vaquinha, juntamos oitenta reais e compramos um ventilador grande e colocamos na esteira. Quando passa uma caixinha vazia o vento carrega!"
Gargalhadas incontidas na platéia. Palestrante feliz! Conseguiu demonstrar o seu ponto de vista: a melhor solução está onde está o melhor estoque de conhecimento.
Bravo, Doutor!
E onde é que entra a Engenharia nesse seu exemplo? Ah, sim. O senhor está demonstrando que engenheiros são obtusos, idiotas, sem noção de custos e incapazes de encontrar uma solução minimamente razoável (Acho que é isso). Portanto, se estamos falando de "estoque de conhecimento" inútil procurar no departamento de Engenharia (é isso?).
É claro que essa história tem toda cara de ter sido inventada para ilustrar palestras de auto-ajuda e motivação, tipo de evento em que o objetivo é muito mais divertir e distrair a platéia do que ensinar coisas realmente úteis para a vida. Mas me incomodou o fato de que esse vídeo está reproduzido diversas vezes na internet, sempre seguida de comentários contra a obtusidade dos engenheiros envolvidos.
Fiz uma pequena busca. Mandei um e-mail para o palestrante, outro para a única empresa multinacional que se encaixa na descrição feita pelo palestrante e também para a Associação de Engenheiros de Valinhos. Recebi algumas respostas e, voilá... descobri o óbvio: a história é fake. Foi inventada para ilustrar alguma conversa fiada e acabou, por falta de filtro científico, chegando à palestra de um acadêmico (que deveria, por dever de ofício, ter o cuidado com todo o conteúdo de suas apresentações).
Será que esse palestrante coloca nos seus livros qualquer bobagem que ouve numa mesa de bar ou numa festa em casa de amigos? Imagino que não. Então por que incluiu essa história na sua palestra? E por que deu a ela o crédito de "clássica e verdadeira"?
Resposta: porque ele sabe que, nesse tipo de platéia ninguém desconfia do que é dito. As pessoas estão ali para se divertir, dar boas risadas e se sentirem melhor com a própria mediocridade. Se eu não sou alguém capaz de construir soluções elaboradas, científicas e tecnologicamente corretas, tudo bem. Eu posso me sentir melhor ridicularizando pessoas que fazem isso. Nesse país de analfabetos sempre foi esporte nacional menosprezar e ridicularizar as pessoas que estudam e se preparam.
Nas novelas da tv os personagens principais nunca estudam. Alguém aí se lembra de algum personagem que tenha vencido na vida ou progredido, por ter estudado, durante uma novela? Nem em "Malhação" (cujo cenário é uma escola) os personagens estudam ou têm suas vidas transformadas em função da dedicação aos livros e cadernos.
Nas novelas é muito comum o progresso (muitas vezes vertiginoso) por outras razões como beleza, simpatia, jeitinhos ou contatos com as pessoas certas. Isso alimenta nas pessoas (nos telespectadores) a crença de que o sucesso está ao alcance de qualquer um: estar melhor preparado para as oportunidades não faz diferença. É tudo uma questão de "força de vontade".
No futebol (nos esportes, em geral) essa lógica também é forte. Em outros países, um atleta que se preparou muito e por alguma razão perde a competição não é desprezado pela torcida. Ao contrário, recebe os aplausos e o reconhecimento pelo empenho e preparo. A torcida sabe que aquele atleta tem maior chance de construir uma carreira de bons resultados.
No Brasil não. O brasileiro supervaloriza as conquistas casuais, as vitórias inesperadas, o campeão que surpreendeu a todos, o atleta que vence uma grande competição quando ninguém esperava nada dele. Torcemos sempre pelo time mais fraco e pelo competidor mais despreparado. São os atletas e equipes que, no imaginário coletivo, chegam às conquistas por acaso, sem querer, sem ter planejado isto.
Pais e mães se orgulham de contar para os amigos que "meu filho passou no vestibular. E olha que ele nunca estudava para a prova". Uma pessoa conquista um bom emprego e conta pra todo mundo, cheio de orgulho: "nem me preparei para a entrevista!" O brasileiro vive procurando provas de que é possível vencer na vida sem preparo, sem investimentos e, principalmente, sem passar pelo caminho completo. Nós, brasileiros, não acreditamos no treinamento. Não acreditamos no estudo. Não acreditamos que o desempenho é o resultado de uma estrutura (física, intelectual ou psicológica) planejada.
Torcemos contra o atleta favorito (aquele que treinou mais e por mais tempo). Torcemos contra os mais fortes (que são mais preparados e estruturados). Torcemos sempre para que haja uma queima inesperada de etapas com a surpreendente vitória do novato, daquele que não estudou ou que não se preparou direito.
E a vida segue.

Ênio Padilha
www.eniopadilha.com.br

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Já começou o Hiper Natal do Hiper Lojão Kamy’s



O Natal já começou em Feira de Santana com o lançamento da Campanha de Natal do Papai Noelsinho. Com café da manhã, distribuição de brindes e muita música, reunindo amigos, clientes e Imprensa, o empresário Nelson Roberto lançou a campanha mais esperada desta época do ano, o Hiper Natal do Papai Noelsinho.
Várias semanas o empresário passou viajando para São Paulo, buscando o que há de melhor para oferecer aos seus clientes nas promoções do Hiper Natal do Papai Noelsinho. Desde a semana passada milhares de pessoas estão se dirigindo ao Hiper Lojão Kamy’s aproveitando as promoções.
Além dos preços baixos os clientes encontram muita variedade em moda, com os mais recentes lançamentos do Sul do País. É só ir lá para conferir.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009




Fabinho em cena
Quem já estava dando como certa a saída do deputado federal Fernando de Fabinho da política pode quebrar a cara. Ele declarou esta semana que ainda não sabe se será candidato a reeleição que a decisão é do seu grupo político.

Ponto para Tarcízio

Consciente de que sozinho ninguém administra um município, o prefeito Tarcízio Pimenta foi a Brasília e se reuniu com os parlamentares de Feira de Santana, independente de cor partidária, que assumiram um compromisso de juntos destinarem R$ 10 milhões visando o desenvolvimento do município. De parabéns o prefeito e os deputados e senador de Feira de Santana.

Merenda escolar I
O vereador Frei Cal declarou na Câmara Municipal que não acredita na sindicância que apura um suposto desvio de merenda escolar da Secretaria Municipal de Educação. Sexta-feira passada (13), a polícia aprendeu um caminhão baú carregado de 500 quilos de merenda, sem guia de remessa. Segundo Frei Cal, desde a gestão do ex-prefeito José Ronaldo existem casos de extravio de merenda escolar no município.

Merenda Escolar II

O vereador Ângelo Almeida afirmou que “é lamentável que não se tenha aguardado o caminhão chegar ao destino, antes de ser interceptado. Seria possível, se tivesse sido adotada essa estratégia, chegar ao receptador. O motorista que transportava a carga, provavelmente, a levaria para outro criminoso. Lembremos que por quatro ou cinco meses, faltou merenda nas escolas”.

Ponto facultativo
O expediente nas repartições públicas do Poder Executivo Municipal, nos dias 24 e 31 de dezembro, será cumprido por compensação mediante acréscimo de uma hora diária na jornada normal de trabalho. A compensação vai ser efetuada no período de 30 de novembro a 21 de dezembro. Os serviços públicos essenciais cuja prestação não admita interrupções não fazem parte da medida. O decreto n° 7.873, de 16 de novembro de 2009, foi publicado em jornal de edição local na terça-feira (17).

Brasil corrupto

O Brasil está em 75º lugar no ranking anual de corrupção divulgado pela ONG Transparência Internacional, na terça-feira passada (17), em Berlim. Isto significa que o país está abaixo da média: recebeu 3,7 pontos em uma escala de 0 a 10. A pesquisa relacionou 180 países. O Brasil continua no pelotão dos piores, ou seja, entre os países com índice altíssimo de percepção da corrupção.

Sincol

O Sincol ingressou na Justiça com mais um pedido de antecipação de tutela com o objetivo de impedir que seja colocada em prática a lei que garante a gratuidade aos oficiais de justiça, no transporte coletivo urbano de Feira de Santana. A informação foi dada na Câmara pelo vereador Roberto Tourinho. Segundo ele, a entidade apresenta argumentos semelhantes à ação que foi impetrada contra a lei que reduz de 65 para 60 anos a idade mínima para o idoso ser beneficiado com o passe-livre nos ônibus coletivos.

Futebol I

Toda vez que o talento se sobrepõe à violência, ao roubo, à esperteza, eu vibro. Foi bom demais ver o Fluminense do Rio vencer o Cerro Portenho, de virada, a dois minutos do final do jogo. O Flu não derrotou apenas um time paraguaio recheado de argentinos. Derrotou a truculência dos jogadores, a conivência do juiz, e mais uma vez mostrou para o mundo a raça e o talento do melhor futebol do planeta. Alguém duvida?


Futebol II

Maradona fez escola e a França derrotou a Irlanda, na prorrogação, com um gol vergonhoso, onde o atacante não apenas tocou a mão na bola, mas conduziu e ajeitou como quis até tocar para o parceiro fazer o gol. Eu gostaria de ver como fica a cara dos velhinhos da FIFA que resistem ao uso da tecnologia para dirimir dúvidas em lances assim no futebol. E quero ver também com que cara a França vai jogar a Copa do Mundo. Será que Francês tem vergonha na cara?


Transito

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quinta-feira (19) o Projeto de Lei 7233/06, que obriga os pedestres a sinalizar com a mão antes de atravessar a faixa em ruas que não tenham semáforos e guardas de trânsito. Muito pertinente a matéria. Porém, antes de qualquer coisa é preciso educar os motoristas que não respeitam as faixas e muito menos os pedestres que tentarem atravessar uma rua sinalizando com a mão.

Feriados
Tem coleguinha por aí precisando se informar melhor. Esta semana tinha um questionando no rádio porque é feriado em diversos estados e municípios pelo Dia da Consciência Negra, e na Bahia e em Feira de Santana não é. O Estado, assim como o município, já esgotou sua cota de feriados prevista pela Constituição. Teria que tirar um para colocar outro. Qual?

Aliás...
Eu acho uma frescura esse negócio de consciência negra, branca, amarela, vermelha ou azul. Consciência já o é, por si mesma. Quem tem, tem. Quem não tem, não tem. Vamos parar com o preconceito e a hipocrisia.


Cristo Redentor

Continua até domingo (22) a festa em louvor a Cristo Rei na paróquia do Cristo Redentor – Jomafa. As celebrações acontecem sempre às 19:30 e em seguida acontece quermesse, atrações artísticas e culturais. No domingo acontece procissão às 16:30 e às 17 horas missa festiva celebrada pelo arcebispo metropolitano, Dom Itamar Vian.

Uma viagem ao passado
Nesta sexta-feira, 20, às 19h30, no Foyer do Museu Parque do Saber, abertura da exposição fotográfica "Feira de Santana: Uma Viagem ao Passado", promovida pelo Clube de Fotografia Gerson Bullos, com apoio da Prefeitura de Feira de Santana, por meio do Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, e da Fundação Senhor dos Passos, como parte das comemorações do centenário do jornal "Folha do Norte".

Poetando
“Por mais que eu fuja da poesia
ela continua querendo putaria”

(Edmundo Carôso in “Um Elefante no Telhado”.

Philosopher

“O dinheiro é a mais volátil das virtudes”
(Edmundo Carôso, idem)


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Por hoje é só que agora eu vou ali continuar lendo o livro de Edmundo Carôso

Artigo da Semana




Planejamento. Sem ele o progresso é um caos

Depois que o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Alfredo Falcão, chamou a atenção para o gargalo de trânsito que está se formando em algumas localidades da cidade, por conta do crescente número de condomínios, o prefeito Tarcízio Pimenta se apressou em dizer que está tudo sob controle e que estudos estão sendo feitos para a construção de vias alternativas que venham a proporcionar um bom fluxo de veículos naquelas localidades.
O problema é justamente este. Permite-se que as coisas aconteçam, sem prestar atenção nas conseqüências, e, depois, se corre para tentar emendar ou remediar o mal feito. E o pior é que autoridades, dentro do próprio governo, fecham os olhos a problemas eminentes, numa conivência muito suspeita.
Não estou aqui me colocando contra o progresso. O déficit habitacional de Feira de Santana ainda é muito grande, e vai aumentar muito, caso seja implantado o Pólo de Logística. É incalculável o número de famílias que virão para Feira de Santana por conta desta grande obra que, aliás, só depende de uma canetada do governador para ser iniciada. Seguramente, com o Pólo, a população da cidade irá beirar a casa de um milhão.
Então, onde colocar tanta gente? Contudo, volto a insistir, há que se ter um mínimo de planejamento. Não há motivo para se permitir, por conta do progresso, que se construam condomínios aleatoriamente, em áreas industriais, dentro de lagoas e Deus sabe lá onde mais.
Quando se constrói um condomínio, que abrigará centenas de famílias, existe toda uma gama de questões a serem observadas. O fluxo de veículos é apenas uma delas. Há ainda a avaliação do impacto ambiental, afinal, onde serão jogados os dejetos que o condomínio irá gerar? Qual o efeito que os moradores irão sofrer na área em que estão instalados? Isso tudo sem se falar nas questões de urbanização, como rede elétrica, água, esgotos, pavimentação, segurança, e tudo o mais.
Há alguns anos um grupo educacional adquiriu o prédio onde funcionou por muitos anos a empresa Phebo. Queria construir ali mais uma unidade de ensino superior. O departamento de engenharia da Secretaria de Planejamento embargou a obra, pois ali é uma área industrial, e não se pode instalar nada ali que não seja do setor industrial ou a ele inerente. Confesso que não sei se, depois, a obra foi liberada, mas essas coisas acontecem por aqui.
Recentemente, uma construtora escolheu uma área para construir mais um condomínio do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Contudo, um zeloso funcionário da Prefeitura, vetou a área, justamente por estar ela sob os efeitos da poluição do Centro Industrial, o que fatalmente iria afetar os moradores, trazendo conseqüências posteriores. Certíssimo o funcionário.
Porém, o todo poderoso procurador geral do Município, que, que eu saiba, não é engenheiro nem técnico ambiental, deu parecer favorável liberando a obra, e o funcionário foi exonerado. Assim acontecem as coisas em Feira de Santana.

Crônica da semana



A vez dos cornos

O novo Código Civil Brasileiro prevê o pagamento de indenização à parte do casal que se sentir traída. Isto é: o homem ou mulher que provar que houve infidelidade conjugal por parte da sua outra banda da maçã, pode requerer na justiça um ressarcimento em dinheiro. O jornalista Edson Borges, ao saber da notícia, levantou uma questão importante.
É que nas classes média e baixa, onde a Confraria de São Cornélio tem um maior número de adeptos, a turma anda tão sem dinheiro que já incluiu no cardápio “canja de pardal”, como complemento alimentar. Então, como poderão pagar indenização?
É o próprio Borges quem sugere uma solução: Os nobres deputados poderiam instituir uma espécie de “Bolsa Chifre”, pra ajudar os cornos a pagarem suas dívidas. Aí eu fiquei imaginando algumas situações. Por exemplo: O cara no escritório pergunta pro outro se ele já conseguiu trocar de moto. “Ainda não, rapaz. Tô esperando o meu “vale chifre” que este mês ainda não saiu...” .
E como criatividade é o que não falta ao brasileiro, principalmente na hora de fazer armação pra tomar dinheiro do governo, eu imaginei o diálogo entre um casal de espertinhos armando um golpe.
- Escuta minha filha. Já conversei com compadre Chico e ele concordou em armar um “flagra” de adultério pra gente poder requerer uma “Bolsa Chifre” do governo.
- Tudo bem, mas quem vai ser o corno? Eu, você, ele ou comadre Maria?
- Já tá tudo acertado. Eu vou ser o corno. Eu vou fingir que viajo, ele vem aqui transar com você. Eu volto de surpresa e... tchan! É batata! Flagrante de adultério.
- Tudo bem. Agora era bom trazer comadre Maria pra ser testemunha do flagra, porque assim ela também pode requerer a Bolsa Chifre.
- Boa idéia. Vou já, já, telefonar pro compadre Chico pra acertar os detalhes.
É sempre assim. O governo cria um benefício e logo alguém encontra um meio de fraudá-lo. Pelo sim ou pelo não, eu vou fazer uma consulta ao setor jurídico aqui do jornal, pra saber quantas vezes a gente pode requerer o benefício. Vai que a coisa aperta mais ainda (se é que isso é possível) e a gente sempre pode descolar uma graninha extra.

sábado, 14 de novembro de 2009


Jornal Ultima Hora
Estreou segunda-feira passada (09), na Rádio Subaé 1080 AM, no horário das 22:30, o Jornal Última Hora, com proposta de notícia transmitida de um jeito diferente, particular e inovador. O jornal é apresentado por Ferreira Júnior, Jota Cardoso e Madalena Braga, e tem como diferencial o novo horário, o cuidado com a produção da notícia e a interatividade entre a equipe de repórteres e o ouvinte, que no programa será o construtor da notícia.

Jornal Ultima Hora I
O programa marca o retorno da jornalista e apresentadora da TV Subaé, Madalena Braga, ao rádio. Ela iniciou a sua carreira neste veículo em Itabuna, sua cidade natal. Agora volta para o radiojornalismo, com o compromisso de levar o melhor da informação para o ouvinte. As reportagens são feitas pelo radialista Jota Cardoso, que também apresenta o programa, e pelo repórter Daniel de Oliveira. A produção fica por conta de Vivian Rodrigues e a edição de Robson Peixoto. O programa vai ao ar de segunda a sábado, das 22:30 à 00:00. Sucesso!

Qual é a Boa?
A jornalista, professora e agora radialista, Madalena de Jesus, realmente está reforçando a equipe do programa Acorda Cidade, comandada por Dilton Coutinho. Desde a semana passada ela apresenta o quadro “Qual é a Boa”, que era apresentado pela versátil Linéia Fernandes e mais recentemente por Taíne Rodrigues, com muita categoria. Na sexta-feira (13), alem de informar a agenda cultural do final de semana, ela entrevistou o trio Dionorina, Gilsam e Jorge de Angélica, que fazem o show “Trilogia do Reggae” neste sábado, no Cuca, a partir das 20, com entrada franca. Vai fundo Madá! Sucesso sempre!


Pegou fogo na dor de dente

É o que diria o radialista Erivaldo Cerqueira, se vivo fosse, sobre discurso do vereador Marialvo Barreto, com críticas ao ministro da Integração e pré-candidato peemedebista ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima. “Não se escreve o que diz essa turma que segue o ministro”, disse o petista. A afirmativa fez até mesmo os oposicionistas saírem em defesa do deputado Colbert Martins Filho, que é do PMDB.

Marialvo
O vereador confirmou que, em seu entendimento, o ministro da Integração e parte do grupo que o acompanha não merece credibilidade. “Se alguém desejar, posso dar nome e endereço de alguns integrantes da turma de Geddel que não merece credibilidade, a exemplo do irmão do prefeito de Seabra. Basta ver a sua ficha policial”.

Frei Cal
Carlos Alberto da Rocha, o Frei Cal, que representa o PMDB na Câmara Municipal, afirmou: “Marialvo não pode falar pelo PMDB. Acho que devemos mesmo ter cuidado e inteligência. As coisas não devem ser generalizadas”.

Gente Boa
Do vereador Getúlio Barbosa: O problema do PT é o “ranço” de boa parte de seus militantes. “Gente boa, para o PT, são figuras como Sarney, Jader Barbalho, entre outros, desde que sejam aliados do governo”.

Ricardo Boechat
Eu não morro de amores pelo falecido senador ACM nem pelos seus parentes. Mas, que moral tem Ricardo Boechat para falar mal de ninguém? Justo ele, que foi demitido da revista em que trabalhava porque foi flagrado recebendo propina para falar mal de políticos.

Caetano Veloso
Ele é um tremendo mau caráter. Um verdadeiro cavalo batizado. Boçal e arrogante. Mas é um artista incomparável. O que ele disse sobre Lula é o que todo mundo diz. E é verdade. Só discorda quem faz parte da quadrilha de Lula, os que recebem Bolsa Esmola e os inocentes úteis. Não é o meu caso.

Professor Almeri
O ex-candidato a prefeito morreu esta semana. O prefeito Tarcízio Pimenta deve estar morrendo de saudades das bicudas que ele lhe dava nas canelas, nos babas do colégio Estadual.

Tragédia em alto mar
Embarcam em breves dias para um cruzeiro pela costa brasileira o fotojornalista Reginaldo Tracajá e o cantor Cescé. Eu contratei uma dupla de Paparazzi para acompanhar a viagem dos dois nos mínimos detalhes. Dá filme e livro dos bons. Imperdível.

Apagão
Por que o governo não admite logo que foi o Fernandinho Beira Mar quem comandou o Blackout?

Esperança
Do radialista Reginaldo Lima, falando em relação ao Bahia, que luta contra o rebaixamento para a série C do Campeonato Brasileiro: “A esperança é a ultima que morre. Mas, morre”.

Verde
Estou escrevendo da região do sisal, onde estou realizando um trabalho. Apesar do forte calor, o cenário ainda é verde. Mas, até cerca de um mês, de verde por aqui só pano de mesa de sinuca e periquito. Os criadores da região tiveram que colocar óculos Rayban no gado para que eles comessem o capim pensando que estava verde. Agora mesmo passou um urubu por aqui voando com uma asa e se abanando com a outra.

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Por hoje é só que agora eu vou ali tomar uma geladinha para combater o calor

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Festa do Cristo Rei


Começa neste domingo (15) a festa em louvor a Cristo Rei, na paróquia Cristo Redentor – Jomafa, as 19h30min. O tema é “Edificar a Igreja: missão de todos nós!” As celebrações se estenderão até o dia 21. Alem de liturgia festiva, terá também quermesse, atrações artísticas e culturais.
Os festejos serão encerrados no domingo, 22, com procissão as 16h30min, seguida de missa festiva, Às 17hs, celebrada pelo arcebispo metropolitano, Dom Itamar Vian.

Crônica da Semana


Cescé

O cantor Cescé é o sujeito mais desligado deste mundo. Certo dia ele e o compositor e músico Alcivando Luz, que era tão desligado quanto ele, acertaram um show numa cidade. Saíram de Feira para fazer o show e encontraram o clube fechado. Procuraram o diretor social que os contratou e foram reclamar com cara de poucos amigos. “Pô! Como é que você cancela o show e não avisa nada pra gente”? Calmo e irônico, o diretor esclareceu: “Não cancelei o show não amigos, vocês e que chegaram com um dia de atraso”.
Já em outra oportunidade, ele havia montado uma banda e acertou um show, também para uma cidade vizinha a Feira. Quando chegou lá tava tudo fechado. Ele desceu do ônibus e foi procurar o contratante. Encontrou o cara num bar, bebendo com amigos e este, quando o viu, ficou surpreso: “Ué! Você por aqui?” É que Cescé chegou com a banda uma semana adiantado.
Mas ele é assim mesmo. Calmo e desligado. Uma vez, na praia, ele se meteu a surfar. Só que quando ele levou a prancha para pegar uma onda, em vez de seguir em direção à praia, as ondas o levavam cada vez mais para alto mar. Ele tentava remar com as mãos, mas as ondas o puxavam de volta. Os amigos, percebendo o que acontecia, gritaram pra ele: “Tenha calma, Cescé!”. E ele, tranqüilo: “Eu tô calmo, o mar é que está nervoso”.
Mas o seu talento lhe valeu um convite para uma temporada na Itália, com a cantora Rosa Baiana. No dia da partida, Caguto foi leva-lo ao aeroporto. Já saíram daqui atrasados, é claro. E quando chegaram, o avião já estava se dirigindo à pista. Foi um sufoco pra conseguir embarcar Cescé no vôo internacional. E nessa lida, ele acabou fazendo amizade com um co-piloto e, numa escala em São Paulo, ele foi ao bar tomar chopp com o co-piloto. Conversa vai, conversa vem, ele disse que estava indo para a Itália. Surpreso o rapaz lhe avisou que o avião já estava saindo. Cescé, surpreso e assustado, ainda questionou: “Ué! Mas você não é piloto, não vai junto?” O rapaz explicou que ali começava sua folga, que outro assumira o seu lugar, e justamente por isso estava bebendo, o que não faria se fosse pilotar. Foi outra zorra pra embarcar Cescé.
O avião fez outra escala na Alemanha, onde haveria baldeação. Césce, que saiu daqui vestindo uma camiseta, um bermudão e sandálias, enfrentou um frio de quatro graus abaixo de zero. Tiritando, tentava encontrar o portão de embarque. Sem entender patavina de Alemão ou Inglês, ele tentava se comunicar e não conseguia. Até que descobriu uma moça atrás de um balcão onde se lia: “Informations”. Aí ele perguntou:
- “Moça, onde é que eu embarco no avião que vai pra Itália?”
- Do you speak English?
- Ô, moça. Eu só sei falar nordestino.
Depois de muita confusão, na base do “Portunhol” ele se fez entender e conseguiu embarcar. Chegando na Itália, o pessoal do aeroporto o pegou pelo braço e conduziu até uma seleta, onde lhe serviram água, cafezinho e até um lanche, enquanto conferiam seus documentos. A cantora Rosa Baiana, que deveria pegá-lo no aeroporto, estava atrasada e Cescé não entendia nada do que o pessoal lhe perguntava.
Quando finalmente a cantora chegou, conversou com o pessoal do aeroporto e, depois, levou Cescé pra casa. No caminho, Cescé comentou:
- Simpático esse pessoal daqui. Nem me conheciam e me trataram tão bem, até lanche me deram. Gostei.
- É Cescé, só que aquele pessoal é do serviço de emigração, e já estavam providenciando deportar você de volta para o Brasil.

Homossexualismo


O tema é delicado, mas, eu preciso me manifestar. O crescente número de ‘Paradas Gays’, bem como o número sempre maior de participantes, me fez refletir sobre o assunto. Tenho muitos amigos e amigas gays, e todos eles me respeitam, e eu os respeito, e rodos se dão muito bem comigo. Contudo, eu não posso considerar que uma pessoa que nasceu com um sexo, manifeste comportamento do seu oposto.
No meu modo de entender a ciência já poderia ter resolvido o caso, não fosse o preconceito, o deboche, a ironia e o descaso com que as pessoas, inclusive cientistas, tratam do assunto. Não é prioridade de nenhum governo, até porque os governantes, com sua hipocrisia e mesquinhez, investem pouco ou nada em saúde pública.
Os cientistas alardeiam os grandes avanços da Medicina. Já se faz cirurgias e tratamentos em crianças ainda na barriga da mãe. Tem teste do pezinho, pra se saber se o bebê tem tendências a doenças mentais, tem teste da orelhinha, para saber se o sangue dos pais é compatível, para se evitar o bebê venha a ter sérias doenças. Porque então ninguém faz teste para saber se o bebê nasceu com mais ou menos hormônios que deveria ter, de acordo com o seu sexo?
Estou falando como leigo, mas, meu argumento é plausível. Se for detectado que um bebê masculino nasceu com pouca Testosterona, ou se o bebê feminino nasceu com menos Progesterona, creio que a aplicação destes hormônios no bebê evitaria tais distorções. Conheço homens que tomam Testosterona para se tornarem mais másculos, aumentando os pelos e a musculatura. Outros porem, tomam progesterona, para caírem os pelos, e crescer os seios e as nádegas.
É claro que não estou me referindo aqui a pessoas que sofreram desvios comportamentais devido a traumas adquiridos ainda na infância ou adolescência. Isso é um caso à parte. Estou me prendendo unicamente ao campo da ciência médica.
Reconheço também que os homossexuais podem ser felizes como são, desde que se elimine o preconceito do seio da sociedade. Curiosamente, homossexuais, em sua maioria, são pessoas inteligentes, amáveis, sensíveis e dedicados às artes. Tudo que fazem, procuram colocar perfeição. Porém, a sociedade hipócrita, finge que os aceita, mas no fundo os rejeita.
De toda sorte, creio que o mundo estaria melhor se os seres humanos fossem todos hemarfroditas. Manifestaríamos, oportunamente, o sexo que desejássemos, sem ativos nem passivos, sem sentimentos de posse ou submissão, sentindo apenas o prazer desejado. Não entendo porque Deus nos dividiu em Adão e Eva, se tecnicamente, poderíamos ser ambos.
Mas, vejam bem. Se homossexualismo fosse tão “normal” quanto apregoam, Deus nos teria dividido entre Adão e Ivo. Ou Evo e Eva, sei lá.

A leveza do elefante no livro de Edmundo Carôso


O título não poderia ser mais sugestivo. “Um Elefante no Telhado,” publicação que reúne poemas de Edmundo Carôso, será lançada na próxima terça-feira (17), às 20 horas, no foyer do teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). O livro começou a tomar forma em março deste ano. Durante quinze dias, o poeta escreveu compulsivamente. “Eram poemas rápidos que flertavam com a minha vida, com os meus questionamentos”, revela Edmundo, acentuando que nem ele mesmo sabia que estava escrevendo um livro.
Roubado do verso de um dos poemas, o título ilustra muito bem, segundo o autor ”a delicada operação de se colocar, em cima da cabeça com cuidado, o peso de refletir sem disfarces sobre a própria existência, sem que a casa desmorone”.
Há sete anos sem publicar e vivendo um momento bastante conturbado, Edmundo entende que o livro, com o selo da editora Tulle, é uma volta ao começo, sem nenhuma dúvida. E o começo está aqui em Feira de Santana. Daí a idéia de editar e lançar a publicação nesta cidade “junto às pessoas que me acolheram como poeta, no primeiro número da revista Hera dedicado a poesia”, ressalta.
Baiano de Cachoeira, Edmundo é escritor, letrista e blogueiro. Ele diz que duas cidades são fundamentais na sua vida: Feira de Santana, onde passou os anos mais importantes de formação como artista, e Santo Amaro. A partir daí passou por várias cidades do Brasil e fora do país como Madrid e Bilbao. Atualmente, reside em Salvador, onde colabora com o Jornal A Tarde.
A capa do seu novo livro traz ilustração do artista plástico e também poeta Antonio Brasileiro, que para Edmundo, “será sempre o primeiro dentre aqueles que lhe mostraram como lidar com a verdadeira poesia.
O prefácio é do cantor e compositor Carlos Pitta, que o autor considera como parceiro de vida, amigo, estreando com ele na revista Hera, em 1973. “Esse livro é prá ser lido como uma surpresa prá lá de agradável. Afinal, se você se descuidar o elefante tá no telhado, e prá que você nunca engula sapo, ele está lhe dando a rosa por inteira”, diz Carlos Pitta, numa alusão ao poema “Alaúde”.

Alaúde

Uma flor só é uma flor
porque não pode ser um sapo azul.

Tudo que o sapo pode e tem
a flor inveja
(já que nada fora de ser ela mesma
lhe é permitido).

E, pra piorar,
agora deu pra viver
querendo ser
um elefante no telhado.

Helena Conserva, a “Domadora de Câncer”, volta para sua terra


Natural de Serra Talhada, sertão de Pernambuco, distante 400 quilômetros da capital, Recife, Helena Conserva chegou a Feira de Santana em 1991, após o fim do seu primeiro casamento. Segundo ela, a maioria das cidades do interior no Estado de Pernambuco, ainda hoje convive com ranços culturais que determina a trajetória da mulher. O casamento deve ser pra sempre. A mulher deve manter esse casamento acima de qualquer coisa.
“Nunca aceitei esse projeto de vida definido para a mulher sertaneja. Separei-me e fui o pivô da separação. Violentei a minha cultura nordestina, quebrei um código de ética e de princípios e ainda fugi pra cá, porque aqui havia uns parentes distantes que me receberam. Minha tia Nina foi muito corajosa me acolhendo. Vim buscar o meu espaço e encontrei muito mais. Casei novamente, tive duas filhas baianas, me separei novamente. Aqui encontrei oportunidades de escrever e ter meu leitor”, revela ela.
“O estado da Bahia pagou meus estudos, hoje sou professora de redação proprietária do meu estabelecimento de ensino. Aqui escrevi e publiquei minhas pesquisas, minhas verdades e minhas invenções que viraram literatura. Ajudei a criar a Academia de Letras e Artes, ajudei na fundação da Biblioteca Espírita Joanna de Ângeles, fundei o SOS MAMA, que fabrica e doa próteses a mulheres mastectomizadas. Interagi com o movimento literário e jornalístico”, conta Helena Conserva.
“Não posso sair de Feira, da Bahia, apenas dizendo obrigada. Também não posso sair à francesa, ou antes, à pernambucana. Vou embora porque fui acometida por câncer em 2006 e agora ele retorna com metástase óssea na coluna cervical e torácica. Da primeira vez enfrentei tudo sozinha, mas agora decidi que quero estar perto de meus familiares e eles estão me aguardando desde julho. Desde julho que digo que vou e não vou. Mas agora não tem mais como protelar, o tempo urge. É com uma tristeza sem tamanho, maior que o câncer, que eu vou embora da minha terra adotiva, Feira de Santana. Mas, antes de partir, dia 22 deste mês, às 19:30, eu pretendo reunir meus amigos no Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), para uma despedida com coquetel de lançamento de um livro: “Domadora de Câncer, Uma Carta Para Os Feirenses”, onde está escrita toda a minha experiência com uma doença que não é ruim, não o bicho, não é o fim. Uma doença abençoada, pelo menos para mim. Pois estou bem melhor agora, em todos os sentidos. O câncer não mata, porém a falta de informação para lidar com ele sim. É câncer que se alastra e mata. Convido todos para minha despedida”, finaliza.

“Trilogia do Reggae” volta a cartaz no Cuca neste sábado

O show “Trilogia do Reggae”, interrompido no dia 23 de outubro passado devido a problemas de ordem técnica, será reeditado neste sábado, 14 de novembro, às 20 horas, no teatro de arena do Cuca, com entrada franca. O show reúne os cantores e compositores Dionorina, Gilsam e Jorge de Angélica, consagrados nomes do reggae feirense.
A direção do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), instituição da Universidade Estadual de Feira de Santana que promove o evento, resolveu em comum acordo com os artistas pelo cancelamento do show, prejudicado por problemas verificados no som e que não foram solucionados em tempo hábil.
“Em respeito ao público e ao trabalho dos artistas, decidimos pelo adiamento do show, definindo uma nova data”, explica Selma Soares de Oliveira. A diretora mantém o compromisso de realizar o show, valorizando o trabalho de três artistas de reconhecido talento, mas que encontram muitas dificuldades para divulgar a sua arte.
Neste show, o três reggaemans cantam sucessos, músicas novas e contam a trajetória que percorrem desde que se conheceram no afoxé Pomba de Malê, no bairro Rua Nova.
A Trilogia do Reggae faz um registro musical dessa trajetória. Os artistas serão acompanhados por uma banda formada por Wagner (back vocal), Leo (guitarra), Derivaldo (baixo), Tito Pereira e Mariano (teclados), Haroldo, Soró e Jonas (naipes), Pi (bateria), Veno e Wanderson (percussão).

sábado, 7 de novembro de 2009




Não é favor
Recentemente o Plano de Saúde dos Servidores do Estado (Planserv) renovou o convênio com o serviço de cardiologia do Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA). É bom que se esclareça que o HDPA é o único hospital da cidade que oferece esse serviço, e também que não é nenhum favor ou benesse do governo do Estado para com o servidor público, pois os valores do plano de saúde são descontados do seu salário. Não é assim que pensa o deputado estadual Zé Neto, pois, em seu discurso inoportuno durante as festividades da Santa Casa, no dia 05 de novembro, no auditório do HDPA, fez colocações como se tal renovação fosse um “favor” seu e do governo, tanto à Santa Casa e ao HDPA, quanto aos servidores públicos do estado da Bahia. Convém os sindicatos, principalmente a APLB, ficarem atentos, para que seu plano de saúde não seja usado como moeda política.


Mais Zé Neto

Ainda na solenidade dos 150 anos da Santa Casa, eu vi/ouvi o que não acreditava pudesse acontecer. O deputado Zé Neto, na presença do ex-prefeito José Ronaldo, e de centenas de pessoas, reconheceu o bom trabalho de Ronaldo na recuperação do HDPA, enquanto provedor interventor.

Centro de Convenções

O governo Jaques Wagner fechou o Centro de convenções da Bahia, em Salvador. O de Feira de Santana, então, cujas obras foram paralisadas desde o início do governo Wagner, nem pensar. O que o governo quer mesmo é que a iniciativa privadas construa centros de convenções pela Bahia afora, para o próprio governo usar quando precisar. Fazer festa com o dinheiro alheio é ótimo.

Funeral
Agora você já tem onde cair morto. O governo federal está lançando o “Bolsa Funeral”. O pobre paga R$ 1,00 por mês ao governo, e quando morrer o enterro está garantido.

E por falar em funeral
E por falar em funeral, eu me divirto com os comentários das viúvas do “Urubu Rei” do jornalismo feirense. Recentemente uma delas disse que eu puxo o saco de Outran Borges para ele pagar minha conta nos bares. É um pobre infeliz, que não deve ter sequer um amigo para lhe pagar uma pinga. Coitado. E olha só o que eu descobri. O Ububu Rei tá querendo se apoderar de um túmulo alheio no Cemitério Piedade. Coitado, não tem onde cair morto.

Acredite se quiser
Feira de Santana recebeu do programa Proágua Infraestrutura, uma verba de R$ 15,00. A verba foi liberada em 16/06/2009, através da ordem bancária 805.285. É capaz até que eles queiram que o prefeito Tarcízio Pimenta preste contas desta dinheirama.

Sexo
A Igreja Católica não admite sexo antes do casamento. Mas, uma jovem americana, depois que casou, descobriu que era alérgica ao sêmen do marido. E agora? Não é melhor fazer um teste driver antes de casar? Até porque pode-se avaliar outras questões que podem influenciar na felicidade do futuro casal. O desempenho de cada um na cama, por exemplo.

Cidadão Feirense
O cantor e compositor Del Feliz receberá o título de Cidadão Feirense. O projeto, de autoria do vereador José Sebastião, o Bastinho da Queimadinha, e foi aprovado na sessão de terça-feira passada (03). Ao apresentar as justificativas do seu projeto, o vereador lembrou que Del Feliz tem divulgado o nome de Feira de Santana pelo Brasil afora, com sua arte, tendo inclusive gravado uma música com o nome de Feira de Santana.

CMDI
O Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem (CMDI) está realizando cerca de 7 mil exames por mês. Num passado recente, estavam sobrando exames naquela unidade de saúde, por falta de pacientes. Bastou uma denúncia da Imprensa, de que funcionários das unidades de saúde do município estariam direcionando os pacientes para clínicas particulares, que o CMDI ficou lotado. O detalhe é que o CMDI faz, pelo SUS, os mesmos exames que são feitos em clínicas particulares. Resta saber se foi apurado quem estava se beneficiando com o direcionamento dos pacientes para as clínicas particulares.

Mototaxistas
O juiz Roque Ruy Barbosa de Araújo, titular da Vara da Fazenda Pública, decidiu pelo indeferimento da concessão de liminar na Ação Civil Pública, movida pela Associação dos Mototaxistas contra a Prefeitura de Feira de Santana. Na decisão, o juiz verificou que não estavam presentes os requisitos para a concessão de liminar. Conforme o juiz, “os contratos que envolvem responsabilidade do erário público, necessitam de adotar licitação, sob pena de invalidade, ou seja, devem obedecê-la com rigorosa formalística como precedente necessário a todos os contratos da administração, visando proporcionar-lhe a proposta mais vantajosa e dar oportunidade a todos oferecerem seus serviços ou mercadorias aos órgãos estatais, assegurando, assim, sua licitude”.


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Por hoje é só que agora eu vou ali beber com os amigos. Graças a Deus, tenho muitos. E verdadeiros.

Acredite se quiser


Este é um momento único, inédito. Caguto bebendo água de coco. Alguns maldosos até desconfiaram que havia algo mais na água do coco.
Na oportunidade, lhe foi oferecido um Biri-biri em conserva. Ao provar, ele se levantou e saiu, dizendo. Vou embora daqui, que este negócio é muito bom mas não combina com água de coco.

Leis e mais leis. Pra que?


Fico sabendo que a Câmara Municipal promulgou, de uma só vez, diversas leis aprovadas pelo Legislativo, mas não sancionadas ou vetadas pelo Executivo. Legisladores de um modo geral, sejam eles vereadores, deputados ou senadores, na ânsia de mostrar serviços vivem a elaborar leis mirabolantes que, creio eu, até eles mesmos sabem que não serão cumpridas.
Em alguns casos as leis são até bem intencionadas, porém, inexeqüíveis, por falta de regulamentação e/ou fiscalização. Outras são inócuas mesmo. Uma das leis promulgadas esta semana propõe que os passageiros do transporte urbano em Feira de Santana devem entrar pela porta traseira e sair pela dianteira. Também foi promulgada lei de iniciativa da vereadora Gerusa Sampaio que classifica como deficiência visual a visão monocular (que enxerguem apenas através de um dos olhos). As empresas privadas e órgãos públicos da administração direta e indireta que admitirem pessoas portadoras de necessidades especiais devem incluir em seus quadros os monoculares como pessoas deficientes físicas. Torna-se obrigatório ainda, quando da realização de concurso público, que os deficientes visuais monoculares participem do certame na condição de portador de necessidade especial, disputando, portanto as vagas previstas em cotas.
De autoria da vereadora Eremita Mota de Araújo, foi promulgada a lei que determina que as novas unidades habitacionais a serem construídas em Feira de Santana devem ter reservados no mínimo 20% de cada empreendimento em benefício da mulher trabalhadora no mercado formal ou informal.
Já foram aprovadas no passado leis que versam sobre coisas esdrúxulas, tais como: Cada árvore da cidade deve ter afixada no seu tronco uma placa contendo o nome popular e científico. Como se nota, esta lei vem sendo cumprida à risca, com sérias conseqüências para os infratores. Uma outra lei prevê que a grade curricular das escolas do ensino público municipal devem incluir a “Paxiologia”, ou seja, uma disciplina voltada para o “ensino da Paz”.
Já teve vereador convocando a cidade para debater o tal do “pré-sal”, este engodo eleitoreiro do governo Lula, similar ao projeto do Biodiesel com óleo de mamona, que todo mundo já esqueceu.
E por aí seguem os nossos nobres edis, a discutir sobre o sexo dos anjos, a influencia dos canais marcianos nas marés, ou a influencia psicossocial do pedacinho de azeitona nas empadinhas dos buffets. Objetividade e praticidade que é bom, nada.
Mas nós, arquibaldos ou geraldinos, ocupamos as galerias, aplaudimos e pedimos bis. Afinal, a galera só deseja ser feliz.

A “Levada do Burro”


Tudo começou com um burro que César Cão ganhou de presente, de Wilson Cabeleira. Só que o presente só chegou até a metade do caminho e empacou. Ficou num terreno de Louro, dono de um bar lá no Magalhães, no mui formoso município de São Gonçalo dos Campos, no interior da Bahia. E César Cão estava procurando um reboque pra levar o bicho até a sua “Granja do Torto” (nome mais apropriado nunca vi), um lugar belo e aprazível, localizado às margens do lago de Pedra do Cavalo.
Foi então que César Cão caiu na besteira de perguntar ao seu amigo, Caguto, se ele conhecia alguém que teria um reboque para lhe emprestar. Sabedor da finalidade, Caguto questionou: “Conheço sim. Mas você vai levar esse burro assim, impunemente”?
César entendeu logo o que se passava pela cabeça do amigo e, como também gosta da gandaia, completou: “É mesmo, né? Tem que fazer alguma coisa”.
E foi assim que surgiu a “Levada do Burro Elétrico”. Para os não iniciados nos mistérios dessa terra, na Bahia tudo é motivo para festa. Reuniões foram feitas (no Boteco do Vital, é claro), uma comissão organizadora foi formada, cada um com suas atribuições e, no dia marcado, todos nós estávamos lá, a postos.
O burro, carinhosamente batizado de “Luneta”, estava todo empertigado. Arreios novos, flor atrás da orelha, carroça novinha em folha, uma graça.
Zé de Bola, um anão, que era um gigante no cavaquinho, com sua banda animava a festa no bar de Louro, ponto de partida da “Levada”.
Foi então que Dito me pediu pra dar uma carona pra sua namorada, porque ele tinha que ir mais cedo para fazer uns preparativos (tempero é com ele mesmo). Cheguei cedo no Boteco do Vital e a loura já estava me esperando, com uma prima, mais loura ainda. Resolvemos tomar uma cerveja antes de ir para o bar de Louro. Foi aí que Wilson Cabeleira apareceu, todo troncho, segundo ele, atacado de terrível dor na coluna.
Porém, ele reconheceu, na prima da loura, uma antiga amiga. Sentou, começou a conversar, dizendo que não poderia ir à Granja do Torto, pois sentia muitas dores, e por aí foi, jogando conversa fora. Chegada a hora de partir, ele sentiu uma súbita melhora, foi em casa, vestiu a camisa (ah! Esqueci de dizer. Foram confeccionadas camisas com desenho do burro e tudo mais, como manda o figurino), e lá veio o Cabeleira pronto para a festa.
No Magalhães a concentração já era grande, apesar da chuva fina que caía. Zé de Bola mandava ver no cavaquinho e a galera se animava. Chegada a hora, partimos para a Granja do Torto, em comitiva. A estas alturas, Cabeleira já tomava umas e outras e a coluna melhorava a olhos vistos. O percurso transcorreu sem incidentes e, na Granja do Torto, nos aguardava uma lauta feijoada.
Foi uma grande festa. César Cão, como sempre, um perfeito anfitrião. Feijoada deliciosa, cachacinha do alambique (reserva pessoal e especial), música boa no ar. “Luneta”, o dono da festa, se refestelava na grama verdinha, em placas, que César havia mandado plantar só pra aquela ocasião. Foi um dia, digamos assim, perfeito. Mas, quando a tarde já caía feito um viaduto e eu já me preparava para voltar pra casa, comecei a me despedir do povo e, quando já ia saindo, vi uma cabeça se destacar na multidão que dançava.
A banda estava tocando, num ritmo frenético, e no salão muitos casais dançavam. Parei um pouco pra observar aquela cabeça que subia e descia no meio do povo, quase batendo na cumeeira. Percebi então que era o meu amigo Wilson Cabeleira, que dançava e pulava ao redor da prima da loura, completamente restabelecido da dor cervical.
Fiquei feliz por saber que ele estava bem, e mostrei pra Caguto, como ele já estava melhor. Ele se limitou a comentar:
“É, o que uma xereca não fizer, nada mais faz”.

Comercio vive expectativa do Mega Natal Papai Noelsinho


O comercio de Feira de Santana está vivendo a expectativa do lançamento da campanha “Mega Natal Papai Noelsinho”, promovida pelo empresário Nelson Roberto, o Rei Nelsinho, da Kamy’s Modas. Há cerca de três semanas o empresário está indo toda segunda e quinta-feira para São Paulo, comprando as mercadorias que serão lançadas em promoção na Campanha do Mega Natal.
Além das promoções, o Mega Natal do Papai Noelsinho tem ainda café da manhã e shows musicais.
Em Feira de Santana o Natal só começa quando começa o Mega Natal do Papai Noelsinho.
É só esperar para conferir.

Timbaúba em Sampa


Na próxima segunda-feira (09) o cantor e compositor Timbaúba, pernambucano, radicado em Feira de Santana, estará se apresentando no City Bank Hall, em São Paulo, no projeto Banco de Talentos, produzido pela Febraban. Esta é a oitava vez que Timbauba é selecionado para participar do evento que teve início em 1998 com apresentação no Tom Brasil, em São Paulo.
Timbaúba apresentará a composição de sua autoria "Chave dos Segredos". Este ano mais de 1.500 artistas se inscreveram em todo o Brasil e apenas onze foram selecionados para o evento que terá como abertura um show com a dupla Sá e Guarabyra. No ano passado esta tarefa coube aos baianos Moraes Moreira e Armandinho.
O show com os onze finalistas será gravado ao vivo, assim como nos anos anteriores, para posterior lançamento de um CD e um DVD que terão uma tiragem inicial de três mil cópias cada para distribuição à nível nacional.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sesquicentenário da Santa Casa de Misericórdia

A Santa Casa de Misericórdia esta completando 150 anos de fundada. Para marcar a data, a mesa administrativa da irmandade preparou alguns eventos e esta convidando a comunidade, especialmente os irmãos, para as comemorações nesta quinta-feira (5). Também esta sendo lembrado o sesquicentenário da visita de D. Pedro de Alcântara a Feira de Santana.

Consta da programação Missa Solene celebrada pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Itamar Vian, na Capela de Nossa Senhora da Piedade, situada ao lado do Hospital Dom Pedro de Alcântara, às 19 horas. Às 20 horas esta programado descerramento das placas comemorativas dos 150 anos de fundação da Santa Casa e 50 anos de inauguração da atual sede do Hospitala D. Pedro de Alcântara. As 20:15, inauguração da Galeria dos Provedores no auditório do hospital; lançamento do CD comemorativo do sesquicentenário de fundação da Irmandade e do livro Memorial Histórico da Santa Casa de Misericórdia, editado por Maria Lucia de Cerqueira Souza e Dr. João Batista de Cerqueira.