terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A formatura de Michele


A formatura da primeira turma do curso de Medinica da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) acontece no próximo sábado (30). Entre as formandas está Michele Matias Bezerra de Oliveira, filha do empresário Nelson Roberto, o “Rei Nelsinho”, e de Dona Marilene. Ela foi a 21ª colocada no primeiro vestibular para Medicina da UEFS, realizado no ano de 2003.
Segundo Seus pais, desde pequena ela sempre foi inquieta. Gostava de estudar e vivia promovendo eventos, como um desfile de moda realizado em sua residência, na época, no bairro do Jardim Cruzeiro. Ela também estrelou o primeiro comercial da Kamys na televisão, quando ainda era uma garotinha de sete anos.
“Ela poderia se dedicar a qualquer ramo de atividade, que eu tenho certeza que ela se sairia bem. Eu posso mandar ela me representar em qualquer lugar, sem susto”, diz orgulhoso o pai coruja. “Michele é caprichosa em tudo que faz, e sempre toma a iniciativa”, completa Dona Marilene, não menos orgulhosa.
Para que se tenha um exemplo, quando foi inaugurado o Shopping Iguatemi, ela foi uma das primeiras a abrir uma loja de moda feminina, a S’chielle. Quando tinha 15 anos, nem o amor pelo primeiro namorado a impediu de ampliar seus horizontes, e ela embarcou para a Nova Zelândia onde estudou por seis meses. Ao final do período, juntamente com outros alunos estrangeiros, inclusive uma brasileira, ela recebeu o certificado de “Melhor Desempenho”.
“Eu sempre quis conhecer novas culturas, ver pessoas diferentes, ver como é o mundo lá fora. Nada de ficar aqui dando voltas em torno do meu próprio umbigo”, diz ela.
O curso de Medicina da UEFS aplica uma nova metodologia de ensino, que o Aprendizado Baseado em Problemas (PBL). “Para mim foi um susto na época. Porque eu passei 11 anos estudando por um método onde eu fico sentadinha, escutando o que o professor diz, e no curso de Medicina, onde o aluno é o agente principal de ensino. O professor, agora chamado tutor, apresenta um problema e os alunos estudam, discutem e buscam nos livros a solução para o problema”, lembra ela.
Além disso, pelo novo método, o aluno tem logo contado com as comunidades. Michele, oriunda de classe média alta, diz que ficou entre chocada e emocionada quando conheceu a realidade das pessoas que moram nos bairros mais pobres da cidade. “Boa parte daquela gente vive em casas cujos quintais são matagais ou lagoas. Quando chove as casas são invadidas por águas, que trazem animais e insetos nocivos, inclusive pelos caramujos transmissores da Esquistossomose”, diz.
O certo é que a Dra. Michelle e os seus colegas vão tratar de pacientes sobre os quais já conhecem a realidade. O meio onde vivem, a quais doenças estão expostos, e também o histórico familiar de doenças, pois desde que entrou no curso até o presente momento, conviveu diariamente com aquelas pessoas.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O nosso Haiti


Acredito que a moda começou lá pelos anos 70. Estrelas do cinema começaram a adotar crianças africanas. Nada mais que uma jogada de marketing, para angariar popularidade internacional, com direito a manchetes nos principais jornais do mundo. Logo socialites deslumbradas do Rio de janeiro e São Paulo começaram a imitar o gesto. E assim, a hipocrisia ganhou notoriedade.
Nada contra a adoção de crianças, e também não é problema nosso se Madonna resolveu adotar crianças africanas e amantes brasileiros. O problema é dela. Mas no caso da adoção de crianças estrangeiras por peruas deslumbradas brasileiras, eu acho que é um pouco demais. Afinal, bem ali, junto aos espigões luxuosos onde residem os ricaços do eixo Rio-São Paulo, existem crianças, negras, morenas e brancas, vivendo em favelas, em situação igual ou pior do que as africanas ou centro americanas. Por que não socorrê-las então?
Eu também sou cético quanto a esta onda de solidariedade humanitária que causa comoção no Brasil, toda vez que acontece uma tragédia. Eu duvido muito dos motivos que movem as pessoas a se organizarem em comitês para a arrecadação de donativos para as vítimas. Será que alguém aí se esqueceu do Tsunami que arrasou praias asiáticas? Lembram-se das imagens de gente saqueando os donativos? Lembram quem eram? Eu lembro: eram militares e voluntários que lá estavam para auxiliar e garantir a justa distribuição dos donativos entre as vítimas da tragédia.
Na época eu fui, a trabalho, à Secretaria Municipal de Saúde e, ainda na entrada uma jovem, trajando um avental vermelho, me abordou perguntando se eu já havia feito algum donativo. Diante da negativa, ela perguntou se eu desejava fazer naquele momento; E falou num tom peremptório, como se eu tivesse obrigação de fazê-lo
Já irritado, eu disse a ela que eu já contribuía, ao meu modo, para minorar o sofrimento de diversas pessoas. E lembrei a ela que, naquele momento, estávamos passando por uma forte estiagem, e nos campos nordestinos havia gente morrendo de fome e sede, sem que ninguém se preocupasse em socorrê-los, nem mesmo os governantes, que têm essa obrigação.
Claro que não sou contra a ajuda humanitária em momentos como esse, mas acredito que ela deve chegar por meios mais transparentes e por mãos mais honestas. Instituições como a Cruz Vermelha, por exemplo. Não é tarefa para qualquer um. Talvez fosse o caso de ser coordenada pela Maçonaria, por exemplo, ou clubes de serviço como o Rotary e Lions. Não simplesmente, aqui em Feira de Santana, interior da Bahia, algumas pessoas, sem nenhuma referencia, formar um comitê e começar a arrecadar donativos. Isso cheira mal. E muito mal.



Sarney, o desviado
“Auditoria da CGU aponta que a Fundação Sarney desviou R$ 129 mil da Petrobrás. Então, tá provado: Sarney é um desviado.
Se querem mudar o curso do rio São Francisco, então não precisa obra nenhuma. Chama o Sarney que ele desvia o rio sozinho. Aliás, se a sua sogra vai sempre pra sua casa, chama o Sarney que a veia desvia e vai parar em casa errada. O cara tem o poder. E o ditado preferido do Sarney é: Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho. Além do Maranhão, ainda me faltam São Paulo, Rio, Minas, Bahia. Aliás, dizem que o Papa quis dar um terço para o Sarney, mas ele não aceitou. Ele só aceitaria se fosse pra levar metade”. (Macaco Simão)

Sem Intermediários
A todos os amigos que me mandaram correntes que prometiam fortunas em 2009 comunico que: A porra não deu resultado!!!
Por isso, encarecido, peço: em 2010 mandem o dinheiro diretamente!

Coisas do PT
Três anos no poder e o PT “ainda vai estar fazendo”. Policiais civis ameaçam parar no carnaval porque querem melhores condições de trabalho, incluindo salários. O deputado Zé Neto, como sempre, sai em defesa do Governo que promete “arrumar a vida de todos” e diz que para melhorar a segurança não basta colocar polícia na rua, mas desenvolver políticas públicas nos setores de saúde e educação. Sim, concordo, mas, não ouvimos isso na campanha para governador? Será que três anos não são suficientes para, pelo menos, começar a por em pratica estas políticas?
Enquanto isso, o aeroporto de Salvador que passaria a ser administrado por Recife, continuará aqui, mas, subordinado a Brasília.

Zé Ronaldo
Ainda curtindo férias, que deverão durar até depois do Carnaval, o ex-prefeito José Ronaldo agita o noticiário político. Ganha força a opinião entre os observadores de que ele deverá se candidatar ao Senado. Pela lógica, ele deveria voltar à Câmara Federal, uma eleição tranqüila, até porque Fernando de Fabinho não está se mostrando interessado na vaga. Mas, o pensamento geral é de que Ronaldo vai se candidatar ao Senado porque Tarcízio Pimenta não vai querer ter ele por perto, ameaçando a sua candidatura à reeleição. Faz sentido.

Trânsito
Inegavelmente o trânsito melhorou na cidade, mas, ainda falta muito para ficar ideal. O fluxo de veículos, por exemplo, está melhor. Pra ficar ideal basta sincronizar os semáforos. A regulamentação da carga e descarga é uma coisa boa, e já passava da hora de executar. Contudo, os locais precisam ser melhor escolhidos. Por exemplo: Na rua Boticário Moncorvo tem uma grande loja atacadista de alimentos. Diariamente diversos caminhões param ali para descarregar. Colocaram apenas uma vaga e, ainda assim, ao lado de uma árvore. Alem de atrapalhar o serviço dos carregadores, tanto a árvore pode danificar os caminhões, como também pode ser danificada por estes.

Trânsito II
Alguém precisa avisar aos agentes de trânsito que eles não são policiais e nem estão lidando com marginais. O serviço deles é orientar o trânsito e os motoristas, aplicando penalidades (multas) quando for o caso. Esta semana presenciei a arrogância de um agente para com um motorista que havia, inadvertidamente, estacionado o seu veículo num local de carga e descarga. Ocorre que a faixa havia sido pintada naquele dia e não havia ainda a placa avisando que ali seria (ainda não era) um local de carga e descarga. Só pra lembrar: policiais lidam com marginais e andam armados. Agentes de transito não portam armas e lidam com cidadãos.

Propaganda enganosa
Está sendo veiculada nos meios de comunicação da cidade propaganda da Embasa dizendo que está preparada para atender a população no verão. Ao contrário da publicidade, o que ouvimos diariamente nos programas de rádio é a população pedindo até pelo amor de Deus que esta “senhora” mande água que não tem caído nas torneiras de milhares de casas, em alguns locais, há vários dias. Procon nela.

Trilogia do Reggae
Feira de Santana marcará presença no Carnaval de Salvador. O show Trilogia do Reggae, reunindo os cantores Dionorina, Gilsam e Jorge de Angélica, está entre os dez grupos selecionados pela Comissão de Habilitação do Projeto Carnaval Pipoca que participaram do edital lançado pela Secretaria de Cultura do Estado.

Trilogia do Reggae I
O show Trilogia do Reggae estreou no dia 14 de novembro do ano passado no Cuca, numa realização da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). No dia 19 de dezembro foi apresentado no bairro Rua Nova. Dionorina considera uma vitória dos artistas feirenses a presença no maior Carnaval de participação popular do mundo e promete corresponder à animação dos foliões.

Versão adocicada
"(Lula) é bom demais para ser verdade: estudante perfeito, marido perfeito e um político moderado que repudia a violência", diz artigo publicado na revista britânica The Economis sobre o filme Lula, o Filho do Brasil. O artigo que leva o titulo “Lula, Higienizado” considera "uma pena”, pois, “uma versão com mais nuances não diminuiria a formidável trajetória e as conquistas de Lula. É uma versão adocicada”.

Philosopher
Quando não se pode falar bem de uma pessoa, o melhor é não dizer nada. A atenção que se dedica para criticar os defeitos alheios deve ser dada aos nossos próprios defeitos. (autor desconhecido)

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Por hoje é só que agora eu vou ali no ‘wiskritorio’ me concentrar em mais um final de semana

Itajaí em dose dupla

Sou uma pessoa muito emotiva e bairrista. Fico muito orgulhosa quando um conterrâneo, seja de minha terra natal (Riachão do Jacuipe) ou da que adotei (Feira de Santana), se destaca em alguma atividade. Quando isso ocorre dentro da nossa profissão este orgulho dobra. Recentemente meu conterrâneo e colega José Raimundo Carneiro de Oliveira foi homenageado como personalidade da comunicação 2009. Fiquei super feliz porque sei das suas qualidades como profissional e pessoa humana.
No domingo (17) liguei o rádio para ouvir o jogo do Fluminense X Bahia de Feira, sintonizei na rádio Sociedade e lá estava o decano Itajaí Pedra Branca narrando o jogo. Mudei para a Subaé e para minha surpresa lá estava Itajaí Pedra Branca, o Junior, narrando o mesmo jogo. Confesso que me emocionei e senti orgulho de ouvir aquele jovem seguindo os mesmos caminhos do pai e fazendo um trabalho com a mesma competência daquele que tem na bagagem a experiência de longos anos de profissão. Acho que o que senti foi a mesma emoção e o mesmo orgulho que sinto quando alguém elogia um texto de minha filha Lia Sérgia que, segundo alguns, como o colega Anchieta Neri, escreve melhor do que o pai (Cristóvam Aguiar) e a mãe juntos.
Num campo onde a concorrência é imensa, onde muitos tentam puxar o tapete do outro para ocupar o lugar, pai e filho disputando audiência em duas emissoras diferentes, fazendo o mesmo trabalho. Itajaí, o pai, cheio de experiência e Itajaí Junior cheio de garra, fizeram um belo espetáculo. Parabéns aos dois. Vida longa e sucesso sempre!

Maura Sérgia

Inversão de valores


Em meio a tantas catástrofes acontecendo no mundo inteiro e aqui mesmo embaixo do nosso nariz, pessoas morrendo em consequência da reação da natureza aos desmandos do ser humano. Enchentes de um lado, seca de outro, terremotos, pessoas morrendo de fome, de bala perdida, enfim, a miséria e a violência tomando conta do mundo e a imprensa ocupando espaços valiosos para falar do comportamento de uma policial militar da Bahia que resolveu participar do BBB. Aliás, este tipo de programa nada acrescenta, a não ser na conta bancaria dos sortudos e corajosos que decidem se expor e se deixar explorar pela toda poderosa Rede Globo de Televisão.
Como bem disse a professora e doutora em ciências sociais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Petilda Serva Vazquez, a exposição em realitys shows representa uma exploração dos participantes. “Esse tipo de programação televisiva banaliza o assédio moral e a degradação dos participantes”. Diz Petilda que esclarece: “a mulher, nesse tipo de exposição midiática, é a isca preferida. Lá é o território onde paira a imbecilidade e degradação dos seres humanos. A mulher é desvalorizada enquanto ser humano”.
Tudo bem, se as pessoas querem assistir, dar ibope e rechear a conta bancária da Globo, que o faça. Mas, a chamada grande imprensa entrar nessa de divulgar as opiniões a favor e contra de colegas da PM, do próprio povo, artistas famosos e outras pessoas formadoras de opinião, é um pouco demais. Será que não é muito mais proveitoso ocupar estes espaços falando de temas educativos, mostrando, por exemplo, a necessidade de se manter a batalha para exterminar o mosquito transmissor da dengue? Mostrando aos jovens que a leitura é importante para o seu desenvolvimento, crescimento, que eles precisam se profissionalizar, se qualificar para entrar no mercado de trabalho e poder ter um salário digno?
Existe um adágio popular que diz: “Dinheiro fácil vai fácil”. Portanto, vamos mostrar aos nossos jovens e crianças que ganhar a Mega Sena ou o premio do Big Broder, não deve ser a meta para se dar bem na vida. Que viver bem é muito mais do que aparecer na televisão e ter uma alta conta bancária.
Vamos mostrar para os nossos jovens e crianças a necessidade de se preservar a natureza, de cuidar do meio ambiente, de acabar com o desperdício e dar mais valor as coisas que realmente são importantes como a saúde, a educação, a solidariedade, o amor ao próximo e o respeito, especialmente aos mais velhos. Do contrário vamos ver, num futuro bem próximo, nossos filhos e netos nas esquinas disputando um copo d’água a tapa ou à bala.

Crônica da Semana


A casa de Dona Julinha

Dona Julinha, já falecida, mãe dos meus amigos Paulo Norberto, Jorge, e também de Gudelha e Edna (Mariá), residia numa casa na rua Boticário Moncorvo, em Feira de Santana, no bairro da Kalilândia. Como a maioria das casas da rua, não era nenhuma mansão, mas era confortável, sobretudo, pelo calor humano que dali emanava. Ela era simpática ao extremo, alegre, festeira, e tratava todos os amigos dos filhos como se fossem seus. Seo Toninho, sempre circunspecto, não era menos receptivo. E assim, a casa de Dona Julinha era como uma extensão da casa de nós todos.
Família oriunda de Santo Amaro da Purificação, gozava (e ainda goza) da intimidade do clã dos Veloso. Paulo Norberto volta e meia está por lá, rendendo homenagens à matriarca D. Canô e cultivando a amizade que tem com os filhos dela. Voltando à casa de Dona Julinha, se não tinha festa na casa, era ali que se programava os finais de semana. Aliás, festa em Feira de Santana era o que não faltava naquela época.
Antes de sair para as boates do Cajueiro ou do Tênis, era lá que a moçada se reunia. E pra já sair “calibrado”, algumas doses de uísque, Cuba Libre (rum com coca cola) ou Gin Tônica. Em tempos de Micareta a casa ficava cheia, porque vinham amigos de Salvador, Santo Amaro e outras cidades, todos acolhidos e hospedados na casa de Dona Julinha, que não escondia a sua satisfação.
Aliás, era uma característica das mães daquela época, querer ter sempre os seus filhos e os amigos destes por perto, conhecendo-os melhor e com eles participando e compartilhando das suas alegrias e tristezas. Quando, em casa, a coisa não ia bem, os pais dos amigos tinham sempre uma palavra amiga para aconselhar. E quando tudo estava bem, festejos também não faltavam. Era só alegria.
A “fauna” que pululava na Casa de Dona Julinha tinha tipos como Jorge Defunto, Edmundo Carôso, Lessão, Pita (não o cantor), Carlos Pita (o cantor), Jorge Doido, Chimbinha, Teresão, Márcio Nunchaku, Zé Macaco, Cal Dentista, César Cão, César Ubaldo, Rejane, Gilson Orangotango, Beto Folha, entre outros. Nos finais de semana, boa parte dessa galera ia dormir na casa de Dona Julinha, pois a resenha continuava madrugada a dentro.
Numa dessas ocasiões, Pita, filho de Dona Isa, vizinha e amiga de Dona Julinha, não chegou em casa. Dona Isa foi ver na casa da amiga e, chegando lá, foi informada que havia um bom número de rapazes dormindo lá. Ela foi até o quarto, abriu a porta, viu aquele amontoado de bebuns, mas não viu Pita. Procura daqui, pergunta dali, encontraram Pita dormindo em baixo da cama de Paulo tendo como “travesseiro” o sapato do amigo.
Além das boates dos clubes sociais, animadas pelos “Trogloditas”, “K Samba” e “Lordão”, entre outras bandas, os finais de semana tinham, além dos barzinhos, bailes nos colégios, animados pelos “Leopardos”, “Israelstones”, “The Angels”, “Bat Boys” e demais bandas da cidade. Além do Iê, Iê, Iê, predominava também o “Sambão”. Não havia bairro da cidade que não tivesse um ou mais grupos de samba. E foi justamente na casa de Dona Julinha que nasceu o grupo de samba “Assafrô, assim denominado por Paulo Norberto.
Como disse antes, não havia fim de semana que não tivesse alguém hospedado na casa de Dona Julinha. Numa desta ocasiões, Edmundo Carôso estava lá e saiu para tomar umas e outras e comer alguma coisa. Encontrou com Lessão e foram juntos comer um ensopado de carneiro numa bodega localizada atrás do Feira Tênis Clube. A princípio, Carôso estranhou o gosto do ensopado, mas Lessão argumentou que ele é que era abusado, pois o ensopado estava bom.
Tão logo acabaram de comer as barrigas começaram a reclamar, fazendo barulhos estranhos (e vocês não imaginam o que é um barulho estranho numa barriga como a de Lessão). A bodega, pra variar, não tinha sanitário. O local mais perto que Carôso lembrou foi da casa de Dona Julinha. Correram para lá, onde já chegaram com as calças na mão. Porém, o banheiro estava fechado. Carôso, intimo da casa, bateu na porta. Quem estava lá era seu Toninho, que respondeu: “Meu filho, eu acabei de entrar no chuveiro”.
Porém, nos fundos da casa havia um tanque elevado e, em baixo dele, um pequeno sanitário com um único vaso. Não dava pros dois, mas, o desespero era grande. Aperta daqui, aperta dali, sentaram os dois, de banda, um de costas pro outro. Mesmo assim, principalmente pelo tamanho de Lessão, o fi-o-fó não ficava bem alinhado, e um empurrava o outro toda vez que vinha uma contração. “Êpa! Agora é minha vez, chega pra lá” – dizia um. “Ôpa! Agora sou eu”. - dizia outro.
E assim, empurra dali, empurra daqui, foram conseguido aliviar a cólica e se safaram sem maiores constrangimentos. À exceção da gozação dos amigos, pois a casa estava cheia deles. E lá sempre cabia mais um, por mais apertada que fosse a casa. Ou o banheiro.

Praça monitorada


A praça de alimentação Professor Acioly da Silva Araújo, na avenida Maria Quitéria, em frente ao Colégio Estadual de Feira de Santana, inaugurada pelo prefeito Tarcízio Pimenta, na noite de quinta-feira (21). É a primeira na Bahia a oferecer segurança através do monitoramento realizado com câmeras. São 16 lentes captando e transmitindo imagens em tempo real, via Internet, através do programa Feira Cidade Digital.

Água contaminada por radioatividade em Caetité (BA)

A Secretaria da Saúde da Bahia e o Inga (Instituto de Gestão das Águas e Clima) notificaram nesta quinta-feira (21) a Prefeitura de Caetité e a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) para suspenderem imediatamente o consumo de água em três pontos onde foi detectada a presença de radioatividade acima do permitido pelo Ministério da Saúde. Dos três locais contaminados, um é utilizado para abastecimento de moradores: um poço no povoado de Barreiro abastece cerca de 15 famílias desde 2007.
O índice de radioatividade alfa encontrado foi 0,3 bq/litro, quando o padrão é 0,1 bq/litro, de acordo com a portaria 518 do Ministério da Saúde. Segundo os dois órgãos, a prefeitura deve garantir o abastecimento alternativo de água para as famílias. A suspensão foi determinada pelo diretor geral do Inga, Julio Rocha, logo após o recebimento dos resultados da última análise de coleta de amostra de água realizada pelo órgão na região de Caetité, que fica no sudoeste da Bahia, no início de dezembro do ano passado.
De acordo com Rocha, os outros dois pontos onde foram encontrados índices elevados de radioatividade estão localizados na área interna da INB e a água é utilizada para fins industriais: o poço 1, com índice de 4,07 de radioatividade alfa e de 4,05 para radioatividade beta (o padrão para radioatividade beta é 1,0 bq/l); e o tanque de acumulação Joaquim Ramiro, com 0,23 alfa.
A radioatividade alfa é "menos agressiva" do que a beta. Em geral, as partículas alfa não conseguem ultrapassar as camadas externas das células mortas, mas podem provocar lesões graves caso entrem no organismo através de ferimentos, por exemplo. A beta é capaz de ingressar nos tecidos, ocasionando danos à pele. A longo prazo, as pessoas que ingeriram água contaminada podem desenvolver câncer.
O diretor de regulação do Inga, Luiz Henrique Pinheiro, disse que o poço 1 não terá a sua autorização para uso da água renovada por causa do resultado dos testes. "O que preocupa é que este poço usado pela indústria contamina o aquífero", afirmou.

Relatório vai apontar responsável
Na próxima semana, o Inga deve receber o segundo resultado das análises, que vão indicar qual o elemento responsável pela radiação. "Estas análises irão identificar se a radiação é natural, já que o solo da região é rico em urânio, ou se as atividades da INB podem estar contaminando as águas dos poços e mananciais. Os resultados avaliam de forma precisa a qualidade das águas que estão na unidade e no entorno da INB, e quais são os elementos radioativos nas águas coletadas. O Ibama será comunicado destes resultados para que tome providências em relação ao licenciamento ambiental da INB, que poderá ser suspenso", acrescentou Julio Rocha.
Nesta quinta-feira, técnicos da Cerb (Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia) iniciaram em Caetité o cadastro de moradores de diversos povoados que não utilizam a água tratada pela Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento).
Esta não foi a primeira vez que análises constataram radioatividade na água de Caetité. Em novembro do ano passado, o Inga determinou a suspensão do consumo de água em seis pontos analisados no município e em outras duas cidades: Lagoa Real e Livramento de Nossa Senhora.
A Prefeitura de Caetité informou que vai fornecer água às famílias do povoado de Barreiro e a INB aguarda a notificação para se pronunciar. No final do ano passado, a empresa encaminhou ao Inga um relatório informando que tinha adotado "ações corretivas e medidas preventivas" para evitar novas contaminações

Fonte: UOL Notícias

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Coluna da Semana




Sobre o Haiti
O país mais pobre das Américas foi vitima desde o final dos anos 50 até meados dos anos 80 da tirania de François Duvalier (Papa Doc) e, depois, do seu filho, Jean Claude Duvalier (Baby Doc), que mantiveram-se no poder graças à ignorância da população e à violência e do medo impostos pelos seus soldados e os temidos Tontons Macoute (Bichos-Papões), os principais membros da repressão, que torturavam e matavam os opositores do regime. A maioria da população é formada por gente ignorante e supersticiosa, que ainda pratica magia Vodu, que permite sacrifícios humanos. E, pelo andar da carruagem as Américas do Sul e Central, vão passar novamente por um período de trevas, justamente porque as populações não estão reagindo aos desmandos e tiranias dos governantes.

Ajuda

O presidente Lula está liberando alguns milhões para ONGs, todas ligadas ao PT, para ajuda às vítimas do terremoto no Haiti. E para as vítimas das chuvas e enchentes no Brasil, quanto ele já liberou?

Deu no rádio
Esta foi num programa de rádio, bem cedinho. O âncora comentava a falta de união entre alguns radialistas nos seguintes termos: “Muitos colegas deveriam ser o mesmo, tanto na ausência quanto na presência”? (Sandro Penelu in “Caneta Afiada”.

“Metralhadora”

O noticiário policial desta semana dava conta de que um bandido foi preso portando uma metralhadora calibre 40 e dois cartuchos. Me fez lembrar uma pistola de dois canos, calibre 22, que ganhei de presente no início da década de 70. Era uma arma bastante popular na época, conhecida como “dois tiros e uma carreira”.

Formadores

A líder sindical Conceição Borges disse esta semana no programa de Gilvan Franklin que está sendo ministrado para o pessoal da zona rural um curso de “formação de formadores”. Mas, formadores de que?

Pensamento

“É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.” (Adrian Rogers, 1931)

Finalmente
A formatura da primeira turma do curso de Medicina da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) acontece, finalmente, no dia 30 deste mês, a partir das 20 horas, com solenidade de Colação de Grau no campus. O médico César Oliveira será o paraninfo da turma, enquanto que o patrono será o também médico Renato Pires. 22 estudantes concluíram o curso após muitos percalços enfrentados, como falta de professores e greves, entre outras coisas que atrasaram a histórica formatura da primeira turma.

Jaques Wagareza

As oito viaturas equipadas pelo Governo Municipal para servir aos oito distritos de Feira de Santana, através de parceria com a Polícia Militar, estão à espera de convênio com o Governo da Bahia para entrarem em operação. Os veículos foram preparados pela Prefeitura para reforçar a segurança pública, atendendo exclusivamente à zona rural. Já estão totalmente equipadas com giroflex, sirene, rádio e toda a estrutura necessária para funcionar como viatura policial. Entretanto, para entrar em operação é necessária a autorização do Governo da Bahia, cuja solicitação já vem sendo feita pelo prefeito Tarcízio Pimenta desde o ano passado. Enquanto isso, a média de homicídios este ano é de mais de um por dia.

115 voltas na Terra
Deu no Congresso em Foco: “Eles deram 115 voltas na Terra. E você pagou. Os senadores botaram o pé na estrada e pisaram fundo nos gastos com o dinheiro público no ano passado. Somente a despesa dos dez parlamentares que mais gastaram com combustível nos últimos nove meses de 2009 daria para bancar 291 viagens de carro (com a gasolina a R$ 2,80) entre as duas capitais mais distantes do país, Porto Alegre (RS) e Boa Vista (RR), separadas por 5.348 km. Ou percorrer 343 vezes a rodovia mais extensa do Brasil, a BR-101, com seus 4.551 km, que ligam o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Daria também para inspecionar as condições de toda a malha rodoviária asfaltada do território nacional nove vezes. Para gastar o que gastaram com combustível, os dez senadores teriam que rodar 1,5 milhão de quilômetros. Daria para dar 115 voltas em torno da Terra (o diâmetro da Terra é de 13 mil quilômetros). Sem comentários.

E os Baianos?
Os nossos representantes no senado gastaram quase R$ 500 mil. O feirense João Durval (PDT/BA) gastou 146.048,94; ACM Junior (DEM/BA) 164.844,09; e o recordista foi César Borges (PR/BA) que gastou a bagatela de 179.682,01.

Estudos
A todo momento alguém publica que um estudo realizado (nem sempre se sabe por quem, por que, onde, nem pra que) aponta que isto ou aquilo pode fazer mal ou bem à saúde. A verdade é que algum “Zé Ruela” se dá ares de cientista e toca a publicar em Blogs, Tweeters e outros bichos, como se fossem verdadeiras seus “estudos” e “experimentos” científicos (?) e as suas jumentalescas conclusões. E ainda tem que dê ouvidos a tais jumentalidades.

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Por hoje é só que agora eu vou ali fazer um estudo sobre a atividade dos jumentos nos canais marcianos e sua influência sobre as bestas quadradas da Terra.

Crônica da Semana


A natureza reage

“Buliram muito com o praneta/
O praneta como um cachorro eu vejo/
Se ele já num guenta mais as pulga/
Se livra delas num sacolejo” (Raul Seixas)


A natureza é uma constante. Embora composta por seres vivos e inanimados, ela não tem atributos humanos, como a emoção que gera amor ou ódio. Numa comparação simples, eu posso dizer que a natureza é como um dos seus mais temidos seres, a cobra cascavel, que apenas segue seus instintos. Se tem fome, vai em busca de alimento. Se tem sede, vai em busca de água. Acasala-se sem paixão, apenas para perpetuação da espécie. Como a maioria dos animais, foge do ser humano. Se agredida, reage. E sua reação pode ser fatal.
Assim é a natureza. Ela está lá, à espera que o ser humano desvende os seus segredos e entre em harmonia com ela sem, contudo, se agredirem. Apenas seguindo a ordem natural das coisas. Mas, quando agredida, reage, e sua reação é sempre mortal.
O que está acontecendo com o planeta terra é a reação da natureza às agressões humanas. E aí vêm as pragas, furacões, tsunamis, terremotos e tantos outros desastres naturais que ceifam centenas e milhares de vidas, na maioria, inocentes. Mas, a natureza não distingue entre inocentes e culpados. E, a bem da verdade, todos são culpados, a partir do momento em que não se mobilizaram para impedir as agressões à natureza, promovidas por gente ignorante e sem escrúpulos. Todos pagam o preço.
Desde jovem ouço os alertas dos cientistas para os perigos da agressão à natureza. Mas, os governantes não lhes dão ouvidos. E não poderiam dar. São pessoas desprovidas de conhecimento e escrúpulos, incapazes de reconhecer seus erros, preocupados apenas com seus cargos, seus rendimentos financeiros, suas posições políticas e sociais. Mas, quem os elege somos nós, os trabalhadores, contribuintes, que pagam seus altos salários para que cuidem da infra estrutura das nossas comunidades, enquanto trabalhamos para garantir o suprimento das nossas necessidades elementares.
Eu sei que estou sendo chato repisando essa conversa, fazendo chover no molhado. O diabo é que todo mundo sabe que tudo isso é verdade, mas, ninguém faz nada, ninguém reage. Eu luto com as armas que tenho. A sociedade tem mecanismos para mobilizar seus membros, suas instituições, e reagir. E essa reação não pode mais esperar, pois pode ser tarde demais.

Crônica da Semana


Caguto

Caguto é a simpatia em pessoa. “Bon Vivent”, alegre e amigo de todo mundo. Sua única preocupação é quando quebra a corda do violão. É o tipo do cara que desde o dia que nasceu já entrou em férias. “Quem? Eu, me preocupar”? – diz sempre. Tendo um violão à mão, uma garrafa de pinga da boa e uma mulher bonita ao lado, tudo mais se ajeita. Afora estas três coisas citadas, a sua maior paixão é a pesca. Falou que tem pescaria, não importa a distância ou o dia, ele está lá.
Certa vez, em época de Natal, ele viajou com o amigo Mané Kaçola pra uma pescaria numa vila de pescadores do recôncavo. O lugar era tão isolado que nem carro entrava. Um verdadeiro paraíso. Por lá eles ficaram no Natal e Reveillon, comendo, bebendo, tocando violão, dormindo e... pescando, que ninguém é de ferro.
Depois da virada do ano, dia 02 de janeiro, Mané Kaçola voltou pra cidade e passou no Boteco do Vital, onde os amigos comuns se reuniam nos finais de tardes. A turma logo quis saber como é que foi a viagem. Ele contou que foi tudo uma maravilha, que tinha muito peixe e pinga da boa, que o lugar era um paraíso e tudo o mais. Aí alguém resolveu perguntar: “E o Caguto, não veio?”
“Não ele ainda está por lá. E disse que esse ‘restinho’ de ano ele não volta mais não”.
Caguto tem uma chácara na beira do lago de Pedra do Cavalo. Durante o verão ele, praticamente, mora lá. Só sai pra visitar os amigos. Um dia ele me disse, animado: “Comprei um banco”. (!!) Ante a minha perplexidade, ele explicou que se tratava de um banquinho de madeira, destes que se usa para sentar. Eu questionei: E daí? “Daí que, às vezes, lá chácara, me dá uma vontade danada de trabalhar. Aí eu pego o banquinho, sento, me ponho de frente pro lago, e fico lá olhando, quietinho, esperando a vontade passar”.
E assim Caguto vai levando a vida. Certo dia, no boteco, num final de tarde, ele estava lá, em pé na beira do balcão, saboreando uma “envelhecida”, com tira-gosto de caju, quando dois sujeitos começaram a discutir política em voz alta. Caguto estava de costas pros caras e nem deu atenção, que esse negócio de discussão não é com ele, mas ouvia a conversa.
A certa altura, um dos sujeitos, oposicionista que praguejava contra o governo, resolveu matar a questão:
- Olha rapaz, você quer saber o que é que eu quero mesmo? Eu quero é que esse País acabe...
Foi demais pra Caguto. Ele arregalou os olhos, virou-se rapidamente e gritou pro sujeito:
- Faça isso não, desgraçado! Onde é que eu vou pescar?

PT, quem te viu quem te vê!

Mais uma vez, a militância do Partido dos Trabalhadores (PT) e os Movimentos Sociais são fritos para favorecer a direita “ficha suja” nas arrumações para a reeleição do governador Jaques Wagner em 2010. Foram duas décadas de luta para derrubar o grupo carlista do poder e hoje para atender aos caprichos de um componente da cúpula do governo, a banda questionável do PT resgata velhas figuras do cenário podre da política baiana e submete militantes de tendências minoritárias do partido a situações vexatórias.
A mais nova vítima foi a petista Kalipsia Kardinali Brito, ex-diretora da Direc 18, sediada em Itaberaba. Comenta-se no município que o cargo de Kalipsia foi dado, da noite para o dia, ao prefeito cassado Jadiel Mascarenhas (ex-DEM, hoje PRB), um dos políticos do município que representa tudo de ruim que o PT combateu ao longo da sua existência. À boca miúda, me veio a informação de que a “negociata” foi do secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, em troca da promessa de 10 mil votos para Deputado Federal, nas próximas eleições.
Essa é uma estratégia muito cara ao partido. Expurgar uma correligionária de um “posto” estratégico que conseguiria somar muito mais votos, não só de Itaberaba como de todo o território do Piemonte do Paraguaçu e Chapada Diamantina, em troca de alianças com carlistas, é dar “um tiro no próprio pé”.
O fato causou indignação aos membros dos diretórios dos partidos que ainda formam a base de sustentação da eleição de Wagner na região, tendo os “independentes” já afirmado que vão cruzar os braços durante a campanha de 2010.
Vale lembrar que o apoio de Jadiel Mascarenhas à reeleição de Wagner será um prato cheio para a oposição no município. Recentemente, Jadiel foi denunciado pelo Ministério Público Federal por desvio de verbas federais durante sua desastrosa administração.

Deninha Fernandes
Jornal da Chapada