Comida e remédios racionados, filas imensas nos supermercados,
inflação galopante, assassinatos e prisões políticas, corrupção
escancarada. Eis a Venezuela de hoje. Mesmo assim o governo brasileiro
segue sendo o grande parceiro daquele país, onde já injetou bilhões de
reais dos nossos impostos. E fica caladinho diante da ditadura criminosa
do senhor Maduro. Um escândalo!
A família do jovem negro assassinado por policial em Chicago receberá US$ 4 milhões
EUA indenizam família de vítima da polícia
Informações da Human Rights Watch dão conta de que as polícias
brasileiras são as que mais matam no mundo, na maioria das vezes
vitimando pessoas já rendidas. Dados de recente reportagem da Folha
informam que em 2014, 3.022 pessoas foram assassinadas pela polícia no
Brasil.
No entanto, mesmo diante da grandeza assustadora desses números, os
resultados das ditas apurações são sempre pífios e, claro, ninguém
recebe um centavo de indenização em função desses crimes.
Totalmente diferente do que acontece, por exemplo, nos Estados
Unidos, onde, na semana passada, a família de um jovem negro assassinado
por um policial em Chicago (o rapaz já estava rendido, no chão, e foi
perversamente alvejado várias vezes) foi indenizada em US$ 4 milhões, o
que equivale a cerca de R$ 16 milhões.
Nada paga uma vida, é bem sabido, mas atitudes como essa da justiça
americana demonstram, no mínimo, a preocupação em dar algum tipo de
satisfação à família da vítima. No Brasil, a vida não vale nada, mesmo.
Nem uma indenização.
Escorcha nos shoppings (I)
No Shopping da Bahia (antigo Iguatemi), uma loja que presta serviços de informática assalta a clientela.
Cobra R$ 1 por Xerox (e não permite que dois documentos sejam
copiados na mesma folha) e R$ 15 por, pasmem, 15 minutos de acesso à
internet!
Quem vai lá jamais volta. Pudera!
Escorcha nos shoppings (II)
Aliás, isso me lembra uma denúncia que fiz aqui sobre a cobrança de
R$ 24 por uma hora de internet, no Cyber Café do Shopping Barra.
Senhores, na maioria absoluta das copiadoras, uma Xerox não custa
mais que 20 centavos, enquanto nas lan houses honestas, a hora de acesso
varia entre R$ 2 e R$ 5, e olhe lá...
Os bandidos do Rio (I)
Quando se fala em bandidos no Rio de Janeiro, a primeira imagem que
nos vem é das favelas dominadas pelo tráfico. Real. Porém, se desviarmos
a atenção para o que vem sendo denunciado ultimamente em relação aos
governos estadual e municipal do Rio e sua capital, veremos que a
bandidagem oficial e tão grave quanto à do crime organizado.
Os bandidos do Rio (II)
A Rede Record tem exibido uma série d matérias mostrando as tremendas
negociatas envolvendo o atual governador, Pezão, seu antecessor, Sérgio
(argh!) Cabral.
São terrenos vendidos a preço de banana para grandes construtoras,
inclusive investigadas na operação Lava Jato, para a construção da Vila
Olímpica e onde, depois de desmontada a vila, serão erguidos prédios
bilionários.
Para não falar em negociatas com o senador Romário acordos obscuros
até mesmo com o crime organizado etc. A cidade até pode ser mesmo
maravilhosa, mas seus governos, tenham dó!
Os bandidos do Rio (III)
A propósito, o país precisa aproveitar este momento de seriedade de
alguns setores que têm levado a fundo a investigação e punição pela
esbórnia com o dinheiro público e tomar um rumo.
Está na hora de expulsar a gentalha da política e dos governos e
colocar em seu lugar gente que tenha a consciência de que lida com o
dinheiro PÚBLICO e respeite isso.
Mas no atual quadro, entre situação e oposição, está difícil achar alguém promissor.