quinta-feira, 30 de abril de 2015

ÁGUA


Em todas as reportagens de TV sobre falta d’água gerada por manobras das distribuidoras a fim de reduzir o consumo, seja em Belo Horizonte, São Paulo etc., a periferia é sempre quem sofre. Em Salvador a situação é a mesma. Por que será que nunca falta água, por exemplo, na Pituba, Itaigara e outros bairros classe A? Fica no ar a perguntinha socrática...


Uma carga muito perigosa

Dantes levantando a bandeira contra o transporte perigoso de botijões de gás, as próprias grandes distribuidoras do produto, hoje, utilizam motos para tal, algumas carregando até quatro ou mais recipientes e pilotadas em alta velocidade por entre os outros veículos do trânsito.
Especialista em combate ao fogo e sinistros semelhantes, meu amigo Carlos Hupsel faz uma advertência: “Além das motos, há uma outra grande imprudência: são pequenos caminhões lotados de botijões que circulam pela cidade. A questão, é que as
laterais desses veículos vão só até um pouco acima da metade dos botijões. Dizem que são construídos assim para facilitar a retirada pelo entregador. Ora, num solavanco maior (lombada, depressão, buraco, etc.), um botijão assim transportado poderá ser arremessado em cima de um carro, ou até mesmo de uma pessoa. 
No caso de uma batida com outro veículo, nem é bom pensar no que poderia acontecer, com botijões ‘voando’ pra todos os lados.” Pois é: trata-se de uma situação que merece séria fiscalização. Ou vamos esperar uma tragédia?


Maconha em casa
A imensa dificuldade para a importação do canabiol, remédio produzido a partir da maconha e que literalmente acaba com  as crises convulsivas de quem sofre de epilepsia e outras doenças do tipo, tem levado à produção semi-artesanal da substância no Brasil.
Hoje, são muitos os pequenos laboratórios, inclusive caseiros, que fabricam o canabiol no País, o que é ilegal, inclusive porque, claro, tem que haver a manipulação da maconha para essa produção.

Conder esclarece

Sobre nota desta coluna a respeito da situação da Baixa dos Sapateiros, recebemos dca Conder os seguintes esclarecimentos:     
"A Diretoria do Centro Antigo de Salvador (Dircas), da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), responsável pelo projeto de Requalificação Urbana da Baixa dos Sapateiros, esclarece que o asfalto em alguns pontos da avenida J.J. Seabra vem cedendo em função da fuga de material (areia, terra, aterro) da galeria de drenagem pluvial – de responsabilidade do município, o que vem provocando também a abertura de buracos na pista. A Dircas/Conder já enviou ofícios à Prefeitura de Salvador solicitando a limpeza e reparação das galerias. Em decorrência das fortes chuvas, neste mês de abril, a equipe técnica da Dircas/Conder está em alerta para realizar o levantamento da área, avaliar os estragos e providenciar a recuperação dos locais que foram afetados."


E por falar em tragédia...

Logo após o incêndio da boate Kiss, em 2013, na cidade de Santa Maria (RS), matando 242 pessoas, houve uma comoção nacional e muito se falou em fiscalizar boates e outras casas noturnas para forçar que seguissem as normas básicas de segurança.
No entanto, como costuma acontecer, o assunto esfriou e, hoje, não se sabe exatamente qual é a situação. Pelo que consta, ainda há muitos estabelecimentos que relaxam nesta segurança. Em Salvador tem sido feita alguma fiscalização? Hum...
 
Não dá trégua 

Dos freqüentadores do Teatro Castro Alves aos fieis que vão ao Bonfim, as queixas são idênticas: na sua sanha avassaladora e engordar os caixas da prefeitura, a Transalvador vem multando carros à noite e aos domingos, esvaziando o TCA e reduzindo a quantidade de fieis nas missas do Bonfim. Quanta maldade!

Desculpas patéticas 
Dezenas de bilhões de reais foram pelo ralo do petrolão, praticamente destruíram a Petrobras, e agora vêm com pedidos de desculpas. Ah, batam um abacate! O que se quer ver mesmo é o dinheiro de volta aos cofres públicos e punição exemplar para TODOS os envolvidos, inclusive políticos. Ora, ora...


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